I* Orador e M:.M:. Sessão de Trabalhos aos 21 dias de Janeiro de 6008 A.D. Assembleia de Grande Loja da Grande Loja Regular de Portugal: Considerando que:
1. O Muito Respeitável Grão-Mestre liminarmente, sem fundamentação, recusou
tramitação ao documento anexo, não esclarecendo alternativa de encaminhamento ou competências para o apreciar, 2. Que se mantém em vigor, contra a Regularidade Maçónica, especificamente a violação da Regra 8, o impor de Rituais de Instalação ao Rito Escocês Rectificado, em Loja, com escrita ritualistica explícita do Rito Escocês Antigo e Aceite, 3. A Assembleia de Grande Loja é o Órgão Soberano da GLRP, sendo competente para apreciar tal Irregularidade, até porque garante da preservação dos Antigos Deveres da Ordem Maçónica, da Constituição da Grande Loja (com as 12 Regras da Maçonaria Regular) e do Regulamento Geral (Juramento do Venerável Mestre, reiterando em Loja a obrigação dos 12 pontos da Regularidade), 4. A Regularidade transmitida à GLRP, no tempo e em forma, da Grand Loge Nationale Française (GLNF) e da United Grand Lodge of England (UGLE), culminando em Distrito de Portugal da GLNF, sendo a Constituição um texto definitivo que não pode ser modificado sob pretexto algum, como ora se quer violar, por inobservância, levanta a dúvida se não deve ser, obrigatoriamente, informada a GLNF (e a UGLE) desta decisão e prática da GLRP, ou se serão Obediências para recurso porque a Regularidade é Universal e foi Transmitida, 5. É de duvidosa legitimidade a competência que a GLRP exerceu e pretende impor, dado que é Universal na Regularidade: La Grande Loge possède seule le pouvoir d’edicter, de modifier et/ou abroger les lois et règlements concernant le gouvernement de l’Ordre. E mais se acrescenta, para além da Regra Oitava, nos Princípios de Reconhecimento das Grandes Lojas Regulares de 1927, especificamente o Sétimo: Une Grande Loge Régulière doit faire strictement respecter, dans son Obédience, les Landemarks, les Anciens Règlements, Us et Coutumes de la Franc-Maçonnerie de Tradition, 6. Há já alguns anos, a ignorância das Tradições, Princípios, Regras, Códigos de Regularidades e Ritos, levou um R* Grande Secretário (I* Mário Parra da Silva) a dizer ser dever da GLRP rever os Rituais dos Ritos. Como deve constar em Acta, eu rebati, em Sessão de Grande Loja, tal disparate maçónico. Hoje, também, ainda quero lembrar o Plano Astral de alterações, onde nefastas setas são introduzidas, ao longo de anos, por medíocres Irmãos que se julgam sábios ou falsos Iluminados que se deixam levar pelo seu ego, como o fez Jean-Baptiste Willermoz «destruindo» o “seu” Rito (era o seu brinquedo, sem sucessão ou gestão), quando se esquece que uma revisão sucede a uma meditação, sintonia e apoio astral, sendo, no R.E.R., também a raiz cristã observada, e, pelo que procede, eu, João Manuel da Silva Santos Fernandes, Mestre Maçon desta Respeitável São Miguel, também na Qualidade Ritual de Irmão Orador, sua Tradição e Garante dos preceitos do R.E.R., nos termos tradicionais do Rito, alego interesse maçónico a Bem da Ordem para que seja reposta a Regularidade da já fundamentada violação à Regra Oitava, com a suspensão dos Rituais citados, pois tipifica «caso as leis e usos tradicionais da Ordem ou o Regulamento Geral da Obediência não tenham sido observados», salvo parecer inequívoco e fundamentado, em contrário, pelo que solicita tramitação em conformidade,
Entregue em Sessão da R:.L:. São Miguel,
João Manuel da Silva Santos Fernandes Mestre Maçon e Irmão Orador