Cada um de nós desenvolve uma auto-imagem e um estilo de vida com base numa
variedade de influências internas (psicológicas e físicas) e externas (sociológicas e
demográficas). O retrato de nós próprios e o modo como actuamos no dia-a-dia
originam necessidades e desejos, que se reflectem na escolha, utilização, pensamentos
e sentimentos em relação aos produtos ou serviços que adquirimos. Podemos afirmar
que o comportamento do consumidor, normalmente é bastante complexo,
desorganizado, inconsciente, orgânico e circular.
De acordo com Giglio (2005), têm surgido estudos sobre uma outra categoria de
tipologia, denominada estilo de vida, que une as variáveis psicográficas com as rotinas
de vida das pessoas. De uma maneira mais simples, é a forma como cada um vive o seu
dia-a-dia, ou seja, a sua rotina diária e a forma como aproveita o tempo livre. Tal como
nos traços da personalidade, as críticas sobre algumas investigações e pesquisas
científicas que tentaram validar este modelo são evidentes e demonstram claramente
que não obtiveram êxito.
Sobel (1981) refere que a partir da teoria sociológica, o Estilo de Vida consiste em
comportamentos expressivos e que são observáveis. Através das citações de Engel
(1995), Lambim (1998) e Valette Florence (1988) podemos perceber que os valores são
relativamente duradouros, ao contrário do que se passa com os estilos de vida, pois
estes mudam mais rapidamente, ou seja, os gostos e preferências de um indivíduo
variam com o tempo, assim como os padrões de consumo.
Com o auxílio de uma obra elaborada por Engel, Blackwell e Miniard (2000), sobre o
Comportamento do Consumidor podemos concluir que o estudo da personalidade das
pessoas torna - se fundamental, pelo facto das atitudes dos indivíduos estarem ligadas
a valores individuais. A personalidade define-se como respostas consistentes a
estímulos ambientais dos indivíduos proporcionando - lhes sensações e experiências,
apresentadas de forma objectiva, coerente e ordenada. O padrão particular de
organização de cada pessoa torna - a única e a personalidade assume – se como factor
determinante, proporcionando consistência de respostas baseadas em características
psicológicas internas e duradouras.
Sensação
Mowen e Minor (2003) afirmam que mais importante do que revelar uma informação
aos consumidores, os marketeers devem tentar captar a atenção destes, relativamente
à mensagem. A atenção é um processo cognitivo pelo qual o intelecto evidencia e
selecciona estímulos, criando conexão entre eles. O indivíduo recebe estímulos a todo
o instante, provenientes das mais distintas fontes, porém só atende a alguns deles,
pois não seria possível e necessário responder a todos. Além da atenção concentrada,
em que se selecciona e processa apenas um estímulo, também pode existir atenção
selectiva, em que são seleccionados e processados diversos estímulos em simultâneo.
Esta selecção depende de diversos factores, tais como, a intensidade, duração,
discriminação, exposição, relevância, tamanho, cor, posição e novidade.
Percepção
Por fim, a memória permanente tem como característica uma capacidade ilimitada de
armazenar definitivamente a informação.
Motivação
Família
Cultura
Os perfis das classes indicam as diferenças sócio – económicas existentes entre elas e
isso reflecte – se através do status que os membros que a compõem exerce nas
actividades de lazer, nos hábitos de consumo e atitudes (Kanuk & Schiffman, 2000).
Grupos de Referência