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Aprender e ensinar Educação Física na Educação

Infantil e no Ciclo I do Ensino Fundamental

 Prof. Ms Almir de Oliveira Ferreira

 Email: al_rjferreira@uenp.edu.br

 UENP -2011

Embora numa aula de Educação Física os aspectos


corporais sejam mais evidentes – facilmente observáveis, e a
aprendizagem esteja vinculada à experiência prática, o aluno
precisa ser considerado como um todo no qual os aspectos
cognitivos, afetivos e corporais estão inter-relacionados em todas
as situações. O processo de ensino e aprendizagem em Educação
Física, não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e
destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas
possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira
social e culturalmente significativa e adequada.

Ex. : o chutar...

 É necessário que o indivíduo conheça a natureza e as


características de cada situação de ação corporal;

 Por isso é fundamental a participação em atividades de caráter


recreativo, cooperativo, competitivo, entre outros, para
aprender a diferenciá-las;

 Automatismo e Atenção

Quanto mais uma criança tiver oportunidade de saltar,


girar ou dançar, mais esses movimentos tendem a ser realizados de
forma automática/habitual (fenomenologia). Menos atenção é
necessária no controle de sua execução e essa demanda atencional
pode dirigir-se para o aperfeiçoamento desses movimentos e no
enfrentamento de outros desafios. Ex. bater a bola no basquetebol.
A repetição pura e simples, realizada de forma mecânica e
desatenta, além de ser desagradável, pode resultar num
automatismo. Destarte, é necessário que o professor interfira,
criando situações onde os automatismos sejam insuficientes para a
realização dos movimentos e a atenção seja necessária para o seu
aperfeiçoamento. Em relação à atenção, estão envolvidos
complexos processos de ajuste neuromuscular e de equilíbrio,
regulações de tônus muscular, interpretação de informações
perceptivas, que são postos em ação sempre que os automatismos
já construídos forem insuficientes para a execução de determinado
movimento ou seqüência deles.

O processo de ensino e aprendizagem deve, portanto,


contemplar essas duas variáveis simultaneamente, permitindo que
o aluno possa executar cada movimento ou conjunto de
movimentos o maior número de vezes e criando solicitações
adequadas para que essa realização ocorra da forma mais atenta
possível. Ex. jogo da amarelinha, andar de bicicleta
(complementaridade).

 Afetividade e Estilo Pessoal

Alguns fatores que serão considerados nessa reflexão:

 Os riscos de segurança física;

 O grau de excitação somática;

 As características individuais e vivências anteriores do aluno;

 A exposição do individuo num contexto social.

Quanto mais domínio sobre os movimentos o indivíduo


conquistar, quanto mais conhecimentos construir sobre a
especificidade gestual de determinada modalidade esportiva, de
dança ou de luta que exerce, mais pode se utilizar dessa mesma
linguagem para expressar seus sentimentos, suas emoções e o seu
estilo pessoal de forma intencional e espontânea.

 Portadores de deficiências físicas

A participação nas aulas pode trazer muitos benefícios a


essas crianças, particularmente no que diz respeito ao
desenvolvimento das capacidade afetivas, de integração e inserção
social. É fundamental que alguns cuidados sejam tomados. Primeiro
deve-se analisar o tipo de necessidade especial que esse aluno
tem, pois existem diferentes tipos e graus de limitações, que
requerem procedimentos específicos. Garantidas as condições de
segurança, o professor pode fazer adaptações, criar situações de
modo a possibilitar a participação dos alunos especiais. A aula não
precisa se estruturar em função desses alunos, mas o professor
pode ser flexível, fazendo as adequações necessárias. Em relação
a situações de vergonha e exposição nas aulas de Educação Física.
A maioria das pessoas portadoras de deficiências apresenta traços
fisionômicos, alterações morfológicas ou problemas de coordenação
que as destacam das demais. A aula de Educação Física pode
favorecer a construção de uma atitude digna e de respeito próprio
por parte do deficiente e a convivência com ele pode possibilitar a
construção de atitudes de solidariedade, de respeito, de aceitação,
sem preconceitos.

 Princípios da Educação Física

 Inclusão

* Incluir o aluno na cultura corporal do movimento.

 Diversidade

* Visa a ampliar as relações entre os


conhecimentos da cultura corporal de movimento e os sujeitos da
aprendizagem

 Objetivos da Educação Física

 Participar de atividades corporais,

respeitando seus limites e dos outros.

 Adotar atitudes de respeito mútuo e

repúdio à violência .

 Conhecer e valorizar a pluralidade da

cultura corporal .

 Adotar hábitos saudáveis de higiene,

alimentação e atividades corporais.

 Conhecer e desenvolver suas


competências corporais.

 Reconhecer condições de trabalho que

comprometam seu desenvolvimento.

 Analisar criticamente os padrões de

saúde e estética divulgados pela mídia.

 Reivindicar o direito à prática de

atividade física e esporte.

 Educação Física e a cultura corporal de movimento

O ser humano, desde suas origens, produziu cultura. Sua


história é uma história de cultura na medida em que tudo o que faz
é parte de um contexto em que se produzem e reproduzem
conhecimentos. O conceito de cultura é aqui entendido,
simultaneamente, como produto da sociedade e como processo
dinâmico que vai constituindo e transformando a coletividade à
qual os indivíduos pertencem, antecedendo-os e transcendendo-os.

 No sentido antropológico do termo, afirma-se que todo e


qualquer indivíduo nasce no contexto de uma cultura.

 Pode-se dizer que o homem é biologicamente incompleto; não


sobreviveria sozinho sem a participação das pessoas e do
grupo que o geraram.

 A cultura é o conjunto de códigos simbólicos reconhecíveis


pelo grupo, e é por intermédio desses códigos que o indivíduo
é formado desde o nascimento.

A fragilidade de recursos biológicos fez com que os seres


humanos buscassem suprir as insuficiências com criações que
tornassem os movimentos mais eficientes e satisfatórios,
procurando desenvolver diversas possibilidades de uso do corpo
com o intuito de solucionar as mais variadas necessidades.

 Entre essas possibilidades e necessidades podem-se incluir:

• Motivos militares;

• Motivos econômicos;

• Motivos de saúde;

• Motivos religiosos;

• Motivos artísticos;

• Motivos lúdicos.

Algumas práticas com motivos de caráter utilitário


relacionam-se mais diretamente à realidade objetiva com suas
exigências de sobrevivência, adaptação ao meio, produção de bens,
resolução de problemas e, nesse sentido, são conceitualmente mais
próximas do trabalho. Outras, com motivos de caráter
eminentemente subjetivo e simbólico, são realizadas com fim em si
mesmas, por prazer e divertimento. Estão mais próximas do lazer e
da fantasia, embora suas origens, em muitos casos, estejam em
práticas utilitárias. Por exemplo, a prática do remo, da caça e da
pesca por lazer e não por sobrevivência, o caminhar como
passeio e o correr como competição e não como forma de
locomoção. Assim, às atividades desse segundo agrupamento pode-
se atribuir o conceito de atividade lúdica, de certo modo
diferenciada do trabalho. Com um caráter predominantemente
utilitário ou lúdico, todas visam, a seu modo, a combinar o aumento
da eficiência dos movimentos corporais com a busca da satisfação
e do prazer na sua execução. A rigor, o que define o caráter lúdico
ou utilitário não é a atividade em si, mas a intenção do praticante;
por exemplo, um esporte pode ser praticado com fins utilitários, no
caso do esportista profissional, e pode ser praticado numa
perspectiva de prazer e divertimento, pelo cidadão comum.
Derivaram daí conhecimentos e representações que se
transformam ao longo do tempo. Ressignificadas, suas
intencionalidades, formas de expressão e sistematização
constituem o que se pode chamar de cultura corporal de
movimento. A Educação Física tem uma história de pelo menos um
século e meio no mundo ocidental moderno. Possui uma tradição e
um saber-fazer ligados ao jogo, ao esporte, à luta, à dança e à
ginástica, e, a partir deles, tem buscado a formulação de um
recorte epistemológico próprio.

 Educação Física e a cultura corporal de movimento

O trabalho na área da Educação Física tem seus


fundamentos nas concepções socioculturais de corpo e movimento,
e a natureza do trabalho desenvolvido nessa área se relaciona
intimamente com a compreensão que se tem desses dois conceitos.
Historicamente, suas origens militares e médicas e seu atrelamento
quase servil aos mecanismos de manutenção do status quo vigente
na sociedade brasileira contribuíram para que tanto a prática como
a reflexão teórica no campo da Educação Física restringissem os
conceitos de corpo e movimento – fundamentos de seu trabalho –
aos seus aspectos fisiológicos e técnicos. Atualmente, a análise
crítica e a busca de superação dessa concepção apontam a
necessidade de que se considerem também as dimensões cultural,
social, política e afetiva, presentes no corpo vivo, isto é, no corpo
das pessoas, que interagem e se movimentam como sujeitos
sociais e como cidadãos.

Portanto, entende-se a Educação Física como uma área


de conhecimento da cultura corporal de movimento e a Educação
Física escolar como uma disciplina que introduz e integra o aluno na
cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai
produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para
usufruir dos jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das
ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da
melhoria da qualidade de vida.

 Papel do Professor

Capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades


corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e
culturalmente significativa e adequada.

 Seleção dos Conteúdos


 Relevância Social

 Práticas da cultura corporal com presença marcante na


sociedade brasileira.

 Características dos Alunos

 Considerou-se as diferenças entre regiões, cidades, etc.


bem como as possibilidades de aprendizagem dos alunos
nesta etapa escolar.

 Características da Área

 Os conhecimentos da cultura corporal que estão


incorporados pela Educação Física.

 O Que Ensinar?

 Conceitual: fatos, conceitos e Princípios.

 Procedimental: ligados ao fazer

 Atitudinal: normas, valores e atitudes

 Blocos de Conteúdos

 Conhecimentos sobre o corpo

 Noções básicas de anatomia, fisiologia, bioquímica e os


aspectos biomecânicos do corpo.

 Esportes, jogos, lutas e ginástica

 Informações históricas das origens e características das


modalidades.

 Atividades rítmicas e expressivas

 Inclui as manifestações da cultura corporal intenção de


expressões e comunicação mediante gestos e estímulos
sonoros como referência para o movimento corporal.

 Objetivos de educação Física para o primeiro e segundo


ciclos
 Conhecer seus limites e possibilidades para estabelecer suas
próprias metas;

 Compreender valorizar e saber usufruir as diferentes


manifestações culturais;

 Organizar jogos e outras atividades lúdicas;

 Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas


manifestações da cultura corporal destituído de preconceito e
discriminação por razões sociais, sexuais ou culturais.

 Conteúdos

 Participação em jogos e lutas,

respeitando as regras, sem discriminações;

 Explicação e demonstração de

brincadeiras extra-escolares;

 Resolução de situações de conflito,

mediada pelo professor;

 Discussão das regras dos jogos;

 Auto-avaliação com enfoque no

Esforço;

 Participação e criação de brincadeiras

cantadas;

 Apreciação e valorização de danças

locais;

 Desenvolvimento das capacidades

Físicas durante os jogos, lutas, brincadeiras, etc.

 Diferenciação das situações de esforço

e repouso;
 Reconhecimento de alterações corporais.

Ex. elevação dos batimentos cardíacos, etc.

 Participação em atividades competitivas, respeitando as


regras sem discriminar colegas, suportando pequenas
frustrações, evitando atitudes violentas;

 Reflexão e avaliação de seu próprio desempenho e dos demais


colegas;

 Análise de alguns movimento e posturas do cotidiano a partir


de elementos socioculturais e biomecânicos.

 Critérios de Avaliação

 Considerar a integração dos conteúdos: Procedimental,


atitudinal e conceitual.

 Enfrentar desafios corporais em diferentes contextos como


circuitos, jogos e brincadeiras.

 Se o aluno demonstra segurança para experimentar.

 Participar das atividades respeitando as regras e a


organização.

 Se o aluno participa adequadamente das atividades.

 Interagir com seus colegas sem estigmatizar por razões físicas


sociais culturais ou de gênero

 Se o aluno reconhece e respeita as diferenças

 Enfrentar os desafios em situações de jogos e competições,


respeitando as regras – postura cooperativa.

 Avaliar se o aluno aceita as limitações impostas.

 Estabelecer relações entre a prática de atividades corporais e


a melhora da saúde.

 Avaliar se o aluno reconhece os benefícios.


 Valorizar e apreciar diversas manifestações da cultura
corporal, identificando suas possibilidades de lazer e
aprendizagem.

 Avaliar se o aluno reconhece que as formas de


expressão de cada cultura são fontes de
aprendizagem.

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