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HORTA VERTICAL® ORGÂNICA

(www.hortavertical.com.br)

PIMENTÃO
CENOURA ALFACE E RÚCULA

ALFACE AMERICANA

TOMATE

CEBOLINHA
SALSÃO

COUVE

SALSINHA
INTRODUÇÃO

Muitas pessoas desejam ter uma horta mas não imaginam como fazê-la
pois o espaço que possuem em suas casas ou em empresas normalmente
tem piso de concreto ou revestidos com outros materiais e, para aqueles que
moram em apartamentos, a dificuldade é maior pois o espaço é restrito e a
insolação é prejudicada.
Certamente é possível plantar hortaliças em vasos cerâmicos ou potes
de plástico, mas estes tem vários inconvenientes pois ocupam muito espaço,
tem pouca profundidade e, no caso dos vasos feitos de barro, são pesados,
trincam e quebram com facilidade ou, no caso dos vasos de plástico preto,
esquentam demais, além de serem relativamente caros.
Colocamos nossa imaginação para funcionar e chegamos a conclusão
que poderíamos formar uma horta usando um sistema inédito: plantando em
vários níveis usando o espaço vertical através de bombonas (tambores) ou
outros recipientes de plástico reaproveitáveis que permitem ocupar qualquer
cantinho disponível e assim, com base neste princípio, desenvolvemos esta
técnica que nos permitiu montar uma bela horta em um espaço de apenas 16
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m2 (4x4m) sobre um piso de concreto e produzir o suficiente para satisfazer o
consumo diário de hortaliças por seis pessoas. Foram muitas as incertezas,
mas no decorrer de algum tempo, fazendo várias experiências, aprendemos
a ter sucesso.
Ao divulgarmos os resultados percebemos que o número de pessoas
que compartilham o desejo de cultivar uma horta era muito maior do que
supúnhamos, mas esbarravam sempre nas mesmas dificuldades: não tinham
espaços com terra para fazer uma horta tradicional e não imaginavam outra
forma de fazê-lo.
Hoje sabemos que, mais importante do que a satisfação de um desejo,
o sistema da Horta Vertical® Orgânica veio trazer uma solução para um dos
grandes problemas contemporâneos que é a incerteza da procedência e da
qualidade dos vegetais adquiridos no mercado pois possibilita que qualquer
pessoa cultive sua própria horta em um pequeno espaço mesmo que
revestido de concreto, ou seja, até na sacada de um apartamento,
permitindo-lhe produzir e consumir suas próprias hortaliças.
Atualmente muitas pessoas que aprenderam o sistema estão se
abastecendo com legumes, verduras e temperos tenros e saborosos, livres
de qualquer agrotóxico, composto químico ou de bactérias nocivas.
É importante ressaltar que os benefícios desta técnica não se
restringem apenas aos frutos de uma alimentação mais saudável mas
também aos benefícios de uma terapia extremamente agradável com a lida
da terra e a colheita de seus frutos.
É esta experiência gratificante que pretendemos divulgar através deste
manual e desejamos sinceramente que Deus ajude a todos aqueles que
tenham a intenção de ter uma vida melhor com paz, harmonia e saúde.

N P K

A sigla NPK representa as iniciais de Nitrogênio, Fósforo (Phosphorus)


e Potássio (Kalium), estes três elementos foram reconhecidos como
fundamentais na alimentação de qualquer planta:
A falta de Nitrogênio irá prejudicar a formação das folhas.
A falta de Fósforo irá prejudicar a formação de grãos e frutos.
A falta de Potássio irá prejudicar a formação do talo e da raiz.

Infelizmente a sistematização deste importante conceito aliado à falta


de conhecimento permitiu o desenvolvimento de uma indústria bilionária de
fertilizantes agrícolas destinados ao fornecimento “daquilo que as plantas
precisam para parecerem bonitas e obterem maior preço de mercado”.

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POR QUE HORTA ORGÂNICA

A natureza de um solo rico não se restringe apenas aos três elementos


(NPK) e, uma planta para ser sadia e resistir à pragas, doenças e variações
climáticas, precisa de muitos outros microelementos cuja formação e fixação
ao solo depende de milhões de microorganismos tais como bactérias, fungos,
besouros, minhocas, etc. que dão vida ao solo através de processos que
estão longe de serem compreendidos inteiramente.
É certo, no entanto, que um solo rico apenas em NPK produz plantas
de boa aparência que conseguem bons preços em feiras livres e
supermercados, mas também é certo que estas plantas são deficientes em
microelementos e extremamente sensíveis a muitas doenças e pragas,
forçando o agricultor a recorrer à defensivos agrícolas que contaminam a
planta, seu fruto e o meio ambiente.
O consumidor, por sua vez, alimentando-se predominantemente destes
produtos será duplamente prejudicado. Primeiro por estarem contaminados
por agrotóxicos e fertilizantes químicos, segundo porque tais produtos,
deficientes em microelementos essenciais, tornará seu consumidor
igualmente deficiente e sensível à doenças e a outros desequilíbrios embora
esteja “aparentemente” se alimentando de acordo com o recomendável.
Mesmo os produtos cultivados através da hidroponia, que é o cultivo de
hortaliças sem terra mas tão somente em água enriquecida com elementos
químicos básicos, são deficientes em microelementos essenciais e não são a
melhor opção para sua saúde.
O único método de cultivo atualmente conhecido que supre todas as
necessidades da planta através de um solo rico em elementos básicos e
microorganismos essenciais é a agricultura orgânica.
O conceito ocidental de agricultura orgânica surgiu com o inglês Sir.
Albert Howard na década de 20 do século XX, ele trabalhou e pesquisou
durante muitos anos na Índia. Howard percebeu a importância da utilização
da matéria orgânica e da manutenção da vida microbiológica do solo.
A agricultura orgânica é um sistema de produção que exclui o uso de
fertilizantes sintetizados, de alta solubilidade (adubos químicos), agrotóxicos,
reguladores de crescimento e aditivos compostos sinteticamente para a
alimentação animal. Baseia-se no uso de estercos animais, rotação de
culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e
doenças. Busca manter a estrutura e produtividade do solo, trabalhando em
harmonia com a natureza.
Além dos motivos descritos anteriormente, gostaria de registrar alguns
outros colhidos no decorrer de nossa vivência:

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1- Um dos princípios básicos da Macrobiótica é de que o homem só é
saudável e forte quando vive de produtos da estação produzidos nas
redondezas onde vive, que ele próprio cultiva num raio de 50 Km,
livres de produtos químicos ou sintéticos. Este princípio baseia-se na
convicção de que a energia do solo da região onde se vive e a
energia de nosso corpo devem estar intimamente relacionadas
devendo harmonizar-se.
2- Para a Homeopatia, a causa das doenças encontra-se no
desequilíbrio da energia vital, que pode ser deflagrada com a
ingestão de alimentos contaminados.
3- Também é notório que os alimentos oferecidos no mercado em
grande escala estão repletos de produtos químicos, vários são
modificados geneticamente para os tornarem grandes, bonitos e
coloridos, mas são pobres em micro elementos. Muitos carregam a
semente do câncer e de muitas outras patologias.
4- Muitos de nossos antepassados viveram mais de noventa anos,
tiveram dezenas de filhos que raramente ficavam doentes. No
entanto, durante a maior parte de suas vidas, tiveram uma
alimentação rica em gorduras, leite puro de vaca ou cabra, pães,
massas, ovos, cereais, legumes, verduras e frutas, ou seja um
cardápio que hoje em dia seria abolido pela maioria dos médicos ou
nutricionistas.
A verdade é que eles residiam no campo ou moravam na cidade em
casas que tinham grandes espaços onde produziam boa parte de
seus alimentos, criavam porcos, cabras e galinhas, tinham horta e
pomar, usavam a rapadura para adoçar, mais jamais usavam
produtos sintéticos ou agrotóxicos na criação ou no cultivo, na pior
das hipóteses a alimentação era complementada por produtos da
região (normalmente em um raio menor que 50 Km) fornecidos por
outros agricultores que também não usavam produtos sintéticos ou
agrotóxicos.

®
POR QUE HORTA VERTICAL

Hoje em dia o preço do metro quadrado de terreno urbano está cada


vez mais alto, são raros aqueles que possuem espaço onde pode esparramar
hortas e criações, como fizeram nossos avós no passado, a maioria das
pessoas mora em prédios de apartamento ou em casas com pequenos
quintais, quase sempre revestidos de concreto.
Desenvolvemos o método da Horta Vertical® Orgânica como alternativa a
ser utilizada por aqueles que tiverem condições mínimas de aproveitamento
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do espaço de sua residência ou de seu local de trabalho, normalmente em
região urbana.
Neste projeto evitaremos os métodos usados em uma horta
convencional, vamos cultivar em recipientes adequados mantendo as
características principais do cultivo orgânico e aproveitando melhor o espaço
®
aéreo, daí Horta Vertical .

RECIPIENTES ADEQUADOS

Certamente o plástico é um dos produtos mais anti-ecológicos já


inventados pelo homem, sua decomposição demora milhares de anos, porém
quase todo plástico pode ser reciclado, neste projeto não vamos reciclá-lo
mas reutilizá-lo para um fim útil sem riscos de contaminação.
Portanto, para implantar sua Horta Vertical® Orgânica, será necessário
conseguir os recipientes plásticos adequados, o principal deles é a bombona
(tambor) pois é através deste que será possível aproveitar o espaço vertical,
o tamanho ideal é a de 100 litros, cada bombona permitirá o cultivo de até 25
pés de hortaliças o que suprirá as necessidades de uma pessoa adulta por
um mês, portanto deve-se adquirir tantas bombonas quanto forem
necessárias à razão mínima de uma por pessoa que usufruirá da horta.
Pode-se também utilizar a bombona de 200 litros, cada uma permitirá o
cultivo de até 41 pés de hortaliças e será suficiente para duas pessoas,
entraremos em mais detalhes no capítulo “Preparando os recipientes”.
Algumas culturas se dão bem em garrafas de refrigerantes (pet) de 1,5
ou 2 litros, nestes recipientes pode-se cultivar Cebolinha, Alecrim, Sálvia,
Cenoura, Rabanete, etc., à razão de um pé em cada garrafa, aproveitando-se
qualquer cantinho disponível.
Salsinha, Coentro, Hortelã, Poejo, Orégano, Tomilho, Mangerona,
Espinafre e afins podem ser cultivados em recipientes tais como caixas
plásticas, fundos de bombonas de 200 litros ou qualquer outro recipiente que
tenha pelo menos 25 cm de altura e cerca de 0,16 m2 de área (40x40 cm) .
Para a compostagem o recipiente ideal é o balde de 20 litros, de
preferência com tampa e alça para transporte.
Você poderá encontrar tais recipientes em comércios de ferro-velho ou
até mesmo em estabelecimentos especializados em venda de tambores
usados. É muito importante que não sejam utilizados recipientes que
tenham servido para transporte de produtos químicos nocivos, escolha
aqueles que foram usados no transporte de produtos alimentícios (sucos,
azeitonas, estrato de tomate, etc) ou no transporte de produtos solúveis em
água (sabão, detergente, etc.).

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Os recipientes escolhidos devem ser bem lavados certificando-se que
foram retirados quaisquer resíduos de produtos que tenham sido neles
armazenados.

COMPOSTAGEM

Há várias formas de compostagem, neste trabalho vamos nos


concentrar naquela que desenvolvemos para adaptar-se à uma região urbana
com aproveitamento de restos de cozinha.
Basicamente uma boa compostagem será fruto da decomposição da
mistura de elementos verdes e castanhos sob boa oxigenação.
Os elementos verdes são ricos em Azoto (Nitrogênio) e são de rápida
decomposição, já os castanhos são ricos em Carbono e são de difícil
decomposição, a mistura equilibrada de ambos à razão de 1 volume de
elementos verdes para 2 volumes de elementos castanhos sob boa
oxigenação, fará com que os verdes tenham sua decomposição retardada e
os castanhos se decomponham mais rapidamente, porém, e isto é o mais
importante, o Nitrogênio, que normalmente se volatilizaria no apodrecimento
rápido dos elementos verdes, vai se combinar, neste processo, com o
Carbono dos elementos castanhos e se fixar no húmus resultante da
compostagem sendo posteriormente aproveitado pelas plantas conforme
suas necessidades, nem mais nem menos.
Aproveite os restos de sua cozinha incluindo os seguintes elementos
verdes em sua compostagem:
1- Restos de talos, cascas ou polpa de frutas, hortaliças ou
legumes, crus ou cozidos.
2- Restos de grãos ou farinhas crus ou cozidos.
3- Borra de café, inclusive o coador de papel.
4- Saquinhos de chá.
5- Restos ou migalhas de pães ou bolachas.

Utilize os seguintes elementos castanhos em sua compostagem:


1- Serragem de madeira.
2- Folhas secas.
3- Aparas de gramas, ervas, raízes ou capim secos.

Complemente sua compostagem com os seguintes elementos:


1- Esterco curtido de galinha, gado, cavalo ou caprino (500 ml =
½ litro para cada balde de 20 litros).
2- Cinza de madeira – fonte de Potássio (100 ml = ½ copo para
cada balde de 20 litros).

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3- Cascas de ovos – fonte de Cálcio (todas aquelas usadas na
sua cozinha).
4- Um pouco de terra comum – fonte de Microorganismos (500 ml
= ½ litro para cada balde de 20 litros).
5- Farinha de ossos ou de espinhas de peixe ou Fosfato em rocha
(ossos pré históricos) - fontes de Fósforo (P) (100 ml = ½ copo
para cada balde de 20 litros).
6- Carvão vegetal moído ou em pó (100 ml = ½ copo para cada
balde de 20 litros).

Alguns estudiosos admitem, no lugar da farinha de ossos ou de


espinhas de peixe, a inclusão na compostagem do superfosfato mantendo
as características da cultura orgânica, por exemplo: "(Peixoto, 1987) -
Quando se adicionam fontes de P solúveis (superfosfatos), fosfatos
parcialmente solúveis ou termofosfatos, à pilha de compostagem, o P que
participa do processo de decomposição dos resíduos é imobilizado pelos
microorganismos, ficando, portanto, numa forma orgânica. Quando o
composto enriquecido é aplicado a um solo ácido com presença de óxidos-
hidróxidos de Fe e Al (responsáveis pela alta absorção de P dos fertilizantes),
o fósforo fica protegido de ser absorvido por estar na forma orgânica,
permitindo uma melhor absorção pelas plantas pois sua mineralização ocorre
gradativamente."
Quanto ao uso do carvão vegetal é importante lembrarmos da
misteriosa “Terra preta dos índios da Amazônia”: pesquisadores constataram
a magnífica fertilidade das roças dos índios e, após suas pesquisas,
perceberam que a grande diferença entre o procedimento deles e dos
“civilizados” em uma queimada para abrir espaço de plantações é que os
índios não retiram as árvores antes da queimada e mantém seus restos
carbonizados na área em que farão o plantio.
Também foi constatado que a terra da Amazônia, como qualquer outra
que receba restos de elementos verdes, é extremamente rica em micro
organismos cuja vida efêmera é caracterizada por um ciclo contínuo de
nascer – crescer – reproduzir – morrer.
Testes de campo indicaram que uma terra rica em elementos orgânicos
misturada com carvão tem fertilidade superior a qualquer outra mesmo que
adubada com produtos químicos. A razão disto não ficou muito clara aos
pesquisadores.
Nosso entendimento é de que, partindo do princípio que a fixação do
Nitrogênio à terra depende da presença de elementos verdes em
decomposição na presença de elementos ricos em Carbono, podemos
concluir que qualquer terra rica em carvão vegetal (Carbono) e rica em
elementos orgânicos constantemente em decomposição (Nitrogênio) será,
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sem dúvida, uma terra fértil pois estará permanentemente fixando Nitrogênio
ao solo.
Daí nossa recomendação de acrescentar, misturando bem, carvão
moído ou de preferencia, em pó, na compostagem e também na terra que
será usada para plantio. Nossa experiência neste sentido foi extremamente
satisfatória.
Finalmente recomendamos que JAMAIS se utilize na compostagem
doméstica os seguintes elementos:
1- Sal de cozinha ou restos extremamente salgados.
2- Cascas ou bagaços de frutas cítricas (laranja, limão, mexerica,
abacaxi, etc.) pois sua decomposição é extremamente lenta.
3- Doces ou alimentos açucarados.
4- Sementes ou raízes com possibilidade de germinação.
5- Carnes de animais ou peixes (cheiram mal e atraem animais).
6- Ossos e espinhas de peixes inteiros (atraem animais).
7- Gorduras, óleos ou graxa.
8- Leite, queijos e lácteos em geral.
9- Aparas ou restos de ervas daninhas, a menos que estejam
completamente secas e sem sementes.
10- Vegetais contaminados com agrotóxicos.
11- Vegetais doentes ou com parasitas.
12- Serragem de aglomerados, compensados ou de madeira
pintada, envernizada, colada ou besuntada com óleo.
13- Excrementos de gato, cachorro ou outros animais
domésticos.

O RECIPIENTE PARA A COMPOSTAGEM

Em ambiente urbano o melhor recipiente para compostagem é o balde


de 20 litros, deve-se furá-lo na parte inferior (vários furos de 1 cm cada) para
permitir o escoamento do chorume
(líquido que se forma no processo
de decomposição dos elementos
orgânicos).
Certamente o balde deverá ser
tampado desde o início da
compostagem pois se mantido
destampado atrairá moscas, ratos,
etc., também haverá penetração de
água das chuvas tornando o
composto excessivamente úmido o

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que impedirá o desenvolvimento das bactérias aeróbicas que são as
principais responsáveis pela decomposição.
Deve-se permitir a entrada de ar fazendo pequenos furos na tampa mas
deve-se inserir uma tela de proteção entre a tampa e o balde para evitar a
entrada de moscas ou saída de eventuais larvas.
Normalmente a mosca que mais se apresenta numa compostagem
doméstica é a mosca das frutas, caso haja infestação e isto se transforme em
um incômodo pode-se montar a seguinte armadilha: Corte a parte superior de
uma garrafa de refrigerante e introduza a parte cortada, que é semelhante a
um funil, no restante da garrafa, com a saída do funil para baixo, acrescente
cerca de 2 cm de vinagre no fundo da garrafa. O cheiro do vinagre atrairá as
moscas que entrarão pelo funil e não conseguirão sair afogando-se no
líquido.

O balde deve ser colocado sobre um local cuja superfície absorva o


chorume, de preferência uma camada de 5 cm de serragem fina colocada
sobre um pequeno espaço de terra ou algum recipiente (vaso ou caixa).

COMO FAZER A COMPOSTAGEM

Antes de iniciar o enchimento do balde de compostagem, coloque no


fundo uma camada com cerca de 2 cm de serragem e/ou folhas secas – o
que for mais fácil obter em sua região, depois um pouco de terra, um pouco
de esterco, um pouco de cinza de madeira, um pouco de fosfato nas
proporções indicadas no capítulo “Compostagem”.
A inclusão inicial de terra e esterco é importante para acrescentar à
compostagem microorganismos decompositores, a cinza reduz a acidez
inerente à decomposição de elementos verdes ricos em azoto e é uma boa
fonte de potássio, o fosfato supre a deficiência natural que os solos tem deste
componente (em certas regiões).

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Providencie um recipiente adequado para guardar os restos de sua
cozinha, ele pode ficar em cima da pia ou no chão da cozinha, desde que
fique tampado. A cada dois ou três dias ou conforme a quantidade
acumulada deve-se transferir o conteúdo para o balde de compostagem.
Cada vez que acrescentar os restos de cozinha (elementos verdes), no
balde de compostagem, junte o dobro do volume de serragem e/ou folhas
secas (elementos castanhos), faça isto sucessivamente até encher o balde.
O chorume, que é o líquido formado no processo de compostagem, é
muito rico em nitrogênio e é melhor que possa ser aproveitado, caso você
tenha colocado o balde sobre uma camada de serragem, esta deve ser
acrescentada à compostagem quando for trocada por outra nova.
O conteúdo do balde deve ser revirado a cada incremento ou pelo
menos uma vez por semana, isto é importante para que a compostagem
receba a quantidade correta de oxigênio.
Caso perceba-se cheiro forte durante o processo é porque está faltando
oxigênio e/ou elementos castanhos, resolva o problema revirando o conteúdo
com mais freqüência e/ou acrescentando mais elementos castanhos (ricos
em carbono) para restaurar o equilíbrio com os elementos verdes (ricos em
nitrogênio) e o oxigênio.
Caso a matéria esteja muito seca acrescente um pouco de água mas
normalmente isto não é necessário.
Com certeza você lerá artigos informando que uma compostagem deve
gerar calor, de fato isto deve ocorrer em diversos tipos de compostagem, mas
neste nosso caso em que estamos fazendo compostagem com restos de
cozinha e em pequenas quantidades não se preocupe com isto, pode confiar
e seguir as instruções que o resultado será excelente, mesmo que não haja
aquecimento.
O processo estará concluído quando não se puder mais reconhecer
qualquer um dos restos de cozinha que foram acrescentados e o húmus
resultante tiver a aparência de uma terra escura com exceção de um ou outro
pedacinho de folha ou serragem.
Normalmente o tempo necessário para a conclusão do processo é de
90 dias, mas pode variar dependendo do local e suas condições específicas
e se isto lhe parece muito tempo é importante nos determos neste ponto
fundamental pois é preciso ter paciência e seguir os procedimentos corretos
para se obter um ótimo resultado, jamais tente plantar em uma terra
“adubada” com uma compostagem incompleta. O resultado é desastroso !
Quando se sentir ansioso por resultados rápidos lembre-se da seguinte
estória:

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A VIDEIRA

“Certo homem plantou uma videira conhecida por pertencer a uma


espécie que produzia uvas comestíveis somente depois de trinta anos.
Aconteceu que, enquanto plantava, o rei passou por ali e lhe disse:
--- És um notável otimista, se esperas viver até que esta espécie de
videira dê frutos.
--- Talvez não seja assim --- disse o homem --- mas ao menos meus
sucessores viverão para beneficiar-se de meu trabalho, como nós nos
beneficiamos do trabalho de nossos antecessores.
--- De qualquer modo --- disse o monarca --- sempre e quando se
produzirem uvas, trazei-me algumas. Isto é, se ambos tivermos escapado da
espada da morte que está constantemente suspensa sobre nós. --- E o rei
seguiu seu caminho...
Alguns anos depois, a videira começou a produzir uvas deliciosas. O
homem encheu uma grande cesto com os melhores cachos e foi ao palácio.
O rei o recebeu e lhe deu um formoso presente de ouro.
Correu a notícia: A um insignificante camponês foi dado ouro, uma
enorme soma, em troca de um simples cesto de uvas.
Uma mulher ignorante, ao ouvir isto, imediatamente encheu um cesto
com suas próprias uvas e se apresentou à guarda do palácio dizendo:
--- Exijo a mesma recompensa que deram ao homem esta manhã. Aqui
estão minhas frutas. Se o rei dá dinheiro em troca de fruta, aqui há fruta.
Assim disseram ao rei, que respondeu:
--- Àqueles que agem por imitação e com arrogância, que é a razão
pela qual não investigam cuidadosamente as circunstâncias que tratam de
imitar, expulsem-nos.
A mulher foi expulsa, mas estava tão aborrecida que não se deu ao
trabalho de perguntar ao vinhadeiro o que realmente havia acontecido”

Assim, siga corretamente as orientações, tenha paciência e logo estará


colhendo belos frutos materiais e espirituais.
Quando o composto tiver curtido misture-o com terra à razão de 1/3 de
composto para 2/3 de terra. Caso a terra disponível seja muito argilosa,
misture 1/3 de composto, 1/3 de terra e 1/3 de areia, ou combine visando
obter uma mistura nem argilosa nem arenosa.
Havendo disponibilidade de esterco de gado, cavalo, galinha ou caprino
já curtidos e ainda de húmus de minhoca estes poderão ser adicionados a
razão de 1/6 (esterco + húmus de minhoca).
Armazene a terra preparada em algum lugar até que sua quantidade
seja suficiente para encher os recipientes e iniciar o transplante das mudas.

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Pode-se também armazená-la nos próprios recipientes e conforme
estiverem completos estarão prontos para receberem as mudas.

PREPARANDO OS RECIPIENTES

Providencie bombonas de plástico de


100 ou 200 litros, tantas quanto forem
necessárias, e usando uma “serra copo”,
facilmente encontrada em casas de
ferramentas, faça 24 furos na bombona de
100 litros com 6 cm (seis centímetros) de
diâmetro eqüidistantes entre si e em três
níveis, ou seja, oito próximos à borda
superior, mais oito à 25 cm (vinte e cinco
centímetros) abaixo e por fim mais oito
furos distantes 25 cm abaixo dos
intermediários. Na bombona de 200 litros
faça 40 furos com 6 cm (seis centímetros)
de diâmetro eqüidistantes entre si e em
quatro níveis, ou seja, dez próximos à
borda superior, mais dez à 25 cm (vinte e
cinco centímetros) abaixo, outros 10 à 25
cm abaixo e por fim mais dez furos
distantes 25 cm abaixo. Faça também vários furos com cerca de 2 cm (dois
centímetros) de diâmetro na parte inferior de cada bombona para permitir o
escoamento do excesso de água.

No caso das bombonas de 200 litros, para reduzir seu peso bem como
a quantidade de terra necessária para enchê-la, pode-se colocar em seu

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interior um ou mais canos de PVC mantendo assim um espaço vazio no
centro da bombona.
As garrafas vazias de refrigerante também devem ter um furo em sua
parte inferior com cerca de 2 cm (dois centímetros).
As bombonas de 100/200 litros deverão ser usadas para plantio de
Tomate, Couve, Beterraba, etc. nos furos laterais superiores e Alface,
Chicória, Rabanete, Rúcula, Agrião da Terra, etc. nos furos intermediários e
inferiores. No centro da parte superior plante Beringela, Salsão, Pimentão,
etc..
Para o cultivo de Cebolinha, Alecrim, Sálvia, Cenoura, etc., o recipiente
mais adequado é a garrafa de refrigerante.
Já o Espinafre, Salsinha, Hortelã, Orégano, Poejo, Tomilho, etc. o
melhor recipiente é a caixa plástica ou os fundos de bombonas de 100 ou
200 litros.
Qualquer que seja o recipiente escolhido, deve ter o fundo furado e
uma camada de pedras ou argila expandida para o escoamento do
excesso de água.
FURO PARA
DRENAGEM

RECIPIENTE COM HORTELÃ

ENCHIMENTO DOS RECIPIENTES

Quando a quantidade de terra já preparada for suficiente você poderá


começar a encher os recipientes. É aconselhável que os recipientes de
tamanho maior, especialmente as bombonas, sejam envasados cerca de 10
dias antes do plantio e durante o processo a terra seja ligeiramente
compactada e molhada entre cada uma das camadas que forem
acrescentadas, isto serve para evitar que a acomodação natural da terra
sugue as mudas recém plantadas para o fundo do recipiente quando o nível
da terra abaixar. A compactação antecipada evita também o “descolamento”

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da terra das paredes do recipiente criando um vão de vários centímetros
entre eles.

O VIVEIRO DE MUDAS E O TRANSPLANTE

O método mais prático de montar o viveiro é utilizando a bandeja de


isopor com 288 células (mudas), que pode ser facilmente encontrada em
casas de produtos agrícolas ou lojas de artigos de isopor.
Uma boa idéia, antes de semear, é que
se numere as raias da bandeja usando-se
uma caneta atualmente encontrada nas
papelarias e vendida com a finalidade de se
escrever em CDs, ela tem a vantagem de
sua tinta não se dissolver com a água. Desta
forma você poderá registrar em uma agenda
exatamente o que está semeando em
determinada data em cada uma das raias.
Certamente estamos sugerindo que se
plante várias hortaliças diferentes em uma mesma bandeja.
É recomendável, no entanto, a confecção de um suporte para a
bandeja conforme o indicado na figura, pois facilitará o manejo sem quebrar a
bandeja, além de permitir, com muita simplicidade, a montagem de uma mini
estufa.

A vantagem de produzir mudas em bandejas de isopor sob estufa é que


estas se desenvolvem melhor sem a incidência direta do sol, exigem menos
irrigação e ao serem transplantadas sofrerão menos traumas por estarem
perfeitamente enraizadas nos cones formados pelas células da bandeja. O
resultado é uma planta saudável que atingirá um bom tamanho em menor
tempo.

Horta Vertical® Orgânica – Eduardo W. O. Borges 15


A mini estufa pode ser feita com um pedaço de plástico transparente
com cerca de 1,5 metros de largura e 2,0 metros de comprimento que deve
ter suas extremidades fixadas em sarrafos de madeira suficientemente
pesados para não serem movidos pelo vento.
Você pode também usar tela protetora (50%) no lugar do plástico, a
escolha do método mais adequado vai depender de fatores como
temperatura, insolação, chuva, vento e do que estiver semeando, com o
tempo você deve aprender a observar as sutilezas do processo de cultivo.
Adquira, em uma casa de produtos agrícolas, cerca de 3 kg de
substrato para sementeiras, de preferência com vermiculita (mineral formado
pela superposição de finíssimas lamínulas, que armazena água e nutrientes,
liberando-os conforme a necessidade das mudas)
Caso não encontre substrato com vermiculita, esta pode ser adquirida
separadamente e incorporada ao substrato à razão de 1/10 de vermiculita
para 9/10 de substrato.
Jamais tente semear mudas em bandejas usando terra, mesmo
enriquecida com compostagem, não dá certo.
O substrato deve ser enriquecido com compostagem ou esterco curtido
ou ainda húmus de minhoca (4 partes de substrato e 1 de adubo). A mistura
deve ser peneirada para evitar pedaços muito grandes em relação às células,
deve também ser previamente umedecida ao ponto de impedir que escoe
como areia em uma ampulheta quando for colocado na bandeja.
Preencha as células da bandeja com o substrato deixando-o à uma
profundidade de cerca de 3 mm (três milímetros) abaixo da borda, isto é
facilmente conseguido varrendo a bandeja com uma vassoura velha, semeie
com as várias espécies de sua preferencia seguindo as orientações da
embalagem da semente quando ao rendimento, época de semeadura e
validade.
Para semear, utilize uma pinça colocando as sementes em cada célula
da bandeja, ou se preferir faça um semeador de cartolina ou chapa
galvanizada para facilitar (conforme a foto).
Após a semeadura preencha os 3 mm
restantes até a borda com vermiculita ou com o
próprio substrato, irrigue abundantemente e
cubra o suporte da bandeja com a tela protetora
ou com o plástico formando uma mini estufa,
deixe o conjunto em local com boa insolação. SEMEADOR
Irrigue abundantemente, todo dia, à
tardinha e em época de muito sol e calor irrigue também pela manhã.
Caso esteja fazendo mais calor do que o normal corte a parte superior
de umas três garrafas de refrigerante vazias, encha-as com água e coloque

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junto à bandeja sob a mini estufa, isto vai fazer a umidade do ar aumentar e
diminuir a evaporação da água do substrato nas horas mais quentes do dia.
A ocasião ideal para transplante das mudas vai depender da época, do
local, do clima, da espécie, da variedade, etc., e devemos seguir as
orientações fornecidas nas embalagens das sementes, mas, via de regra, a
muda deve estar com cerca de cinco folhas, com bom aspecto e bem
enraizadas.
Antes de transplantar fure a terra com um pedaço de madeira cujo
formato coincida com o cone formado pelas raízes da muda.
Deve-se, de preferência, efetuar o transplante em dia nublado ou a
tardinha, irrigando-se abundantemente logo após o transplante.

A MANUTENÇÃO DA HORTA

Cerca de 20 minutos diários são suficientes para a manutenção da


horta, por ter sido montada em recipientes plásticos serão raras as ervas
daninhas e praticamente não haverá sujeira ao redor.
As hortaliças são exigentes em água portanto regue-as todo dia de
preferência a tarde mas, caso esteja fazendo muito calor, regue duas vezes
ao dia, uma pela manhã e outra ao entardecer.
Aprendemos que quando se planta em tambores o nível da terra vai
abaixando conforme esta se acomoda e também em função das sucessivas
colheitas de hortaliças, cuja massa é formada, em boa parte, pela própria
terra. Assim para se evitar que a água da irrigação de escoe pelos espaços
vazios é fundamental que se acrescente periodicamente mais terra nas
bombonas.
Importa ressalvar que a cultura de Alface, Chicória, Cenoura,
Beterraba, e outras próprias de climas frios não
apresentarão bons resultados nos países com
clima quente, mesmo havendo água suficiente
elas ficarão ressecadas, neste caso é
aconselhável a escolha de variedades
adaptadas ao verão local bem como uma
cobertura da horta com tela protetora que
TELA PROTETORA
reduza a insolação em 50%, o resultado é
compensador.
O suporte da tela protetora pode também ser usado no cultivo de
melão, melancia, abóbora e outros do mesmo gênero pois suas ramas,
originárias das bombonas, podem ser amarradas no suporte permitindo seu
desenvolvimento, os frutos nascerão pendurados.

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Pode-se também, embora não seja fundamental, usar uma alternativa
para melhorar a irrigação usando-se garrafas plásticas penduradas e ligadas
às bombonas através de mangueiras como se fossem “soro hospitalar
aplicado nas veias”.
Para tanto basta fincar um suporte na bombona e nele pendurar
garrafas previamente furadas na parte inferior as quais estarão ligadas por
uma mangueira onde uma extremidade estará inserida na garrafa através de
sua tampa e a outra introduzida na terra no meio das bombonas.

Cada garrafa deve ser enchida de água através do orifício posterior


cujo conteúdo será absorvido pela terra conforme as condições de calor e
evaporação.
A terra dos recipientes deverá ser substituída uma vez por ano, mas
não deve ser descartada apenas enriquecida (misturada) com nova
compostagem.

INSETOS E PRAGAS

Via de regra uma planta saudável resistirá às doenças e pragas mas,


caso estas venham a ocorrer o melhor método de controle de insetos, pragas
e plantas doentes é removê-las manualmente.
Os pulgões que atacam as couves, no entanto, talvez apresentem
maior dificuldade, neste caso proceda da seguinte maneira: tente reduzir a
infestação retirando-os manualmente ou espirando jatos d´água, mas se não
der certo esmague uns cinco dentes de alho e deixe-os de molho em dois
litros de água por dez dias, coe e dilua o líquido em oito litros de água,
acrescente um pouco de óleo mineral e pulverize as plantas infestadas.

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ACIDEZ DO SOLO

A acidez do solo é medida em pH (potencial de Hidrogêneo) variando


de 0 a 14 onde o índice 7 é o pH da água considerado neutro. Por uma série
de fatores a terra rica em matéria orgânica apresenta uma certa acidez que,
se não for controlada, colocará em risco todo nosso trabalho.
Um excesso de acidez permitirá o aparecimento de elementos tóxicos
para as plantas (especialmente o Alumínio), impedirá o aproveitamento de
vários elementos pelas plantas, reduzirá o número de bactérias benignas
entre outros problemas.
Ninguém precisará comprar instrumentos de leitura do pH e nem enviar
terra para análise basta seguir uma receitinha básica e fácil de fazer:
- Coloque em um galão de 5 litros cerca de 3 xícaras de chá de cinza
de madeira 6 xícaras de esterco curtido de gado e o mesmo tanto de
esterco curtido de galinha, complete com água, feche e deixe curtir
por pelo menos 2 dias. Dilua o produto em 1 parte para 10 de água,
aplique 2 litros por bombona de 100 litros ou 30 ml (meia xícara de
café) numa garrafa de refrigerante de 1,5 litros, a cada 15 dias.
Há outras formas de reduzir a acidez tais como a aplicação de calcário
ou conchas marinhas moídas mas a cinza de madeira tem a vantagem de ser
rica em Potássio mas este, por ser muito solúvel, costuma se perder com a
água da irrigação ou da chuva, daí devemos aplicar a cada 15 dias.
Também o caldo de nossa “receitinha” por conter esterco irá repor
alguns elementos que também se perderam ou já foram absorvidos pelas
plantas.

A COLHEITA

A colheita também vai depender da época, do país, do clima, da


espécie, da variedade, etc., mas, neste método de cultivo, você pode tentar
se livrar de alguns condicionamentos, por exemplo: no caso de alface,
almeirão, rúcula, chicória, salsinha, cebolinha, etc. não há necessidade de
esperar até que as mudas cresçam e fiquem parecidas com aquelas
encontradas em qualquer supermercado ou feira livre, você pode ir colhendo
as folhas mais tenras para saborear diariamente em suas refeições mantendo
o pé produzindo, pois é possível colher repetidas vezes sem prejudicar a
qualidade da verdura pois a planta vai se regenerar produzindo novas folhas.
Também aconselhamos o aproveitamento de folhas e talos pois
teremos certeza de que não utilizamos agrotóxicos ou água poluída e nem
houve contaminação no transporte ou armazenamento.

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Folhas e talos de cenoura, rabanete, mostarda, beterraba, brócolis e
outros podem ser bem aproveitados na elaboração de pratos saborosos e
nutritivos.
ENFIM

Neste texto pretendemos fornecer as bases para o desenvolvimento de


uma pequena horta orgânica urbana, suficiente para satisfazer o consumo de
uma família.
No entanto, a horticultura não é uma ciência exata, menos ainda a
horticultura orgânica, inúmeros fatores, que ainda não são compreendidos
inteiramente pelos pesquisadores, influenciam em seus resultados.
Trata-se, portanto, de um trabalho gratificante que apresenta desafios e
oportunidades de praticar e desenvolver um conhecimento obtido pela teoria,
observação, intuição e experimentação resultando em uma terapia
verdadeiramente gratificante que proporciona desenvolvimento em vários
níveis: físico, mental e espiritual.
Em caso de dúvidas ou querendo mostrar os resultados obtidos entre
em contato conosco.

Eduardo Walter de Oliveira Borges

Site: www.hortavertical.com.br
E-mail: contato@hortavertical.com.br

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