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Processo autônomo e execução imediata.

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’ finalidade da execução é a realização da sanção. Desta forma, o Estado utiliza- se de dois
mecanismos para concretizar a sanção:      e os    

Sanção consiste ³em toda e qualquer medida estabelecida pelo ordenamento jurídico, para
reforçar a observância de suas normas ou remediar os efeitos de inobservância´ (Eduardo
Talamini).
             
  constituídos de providências
aptas a, independentemente da participação e vontade do devedor, atingir o resultado
determinado na sanção. Podem ser materiais (ex: penhora e busca e apreensão) ou ideais
(substituição de declaração de vontade e impedimento de contratar). Meio de execução
direta.
              
  destinados a
influenciar psicologicamente o devedor para que ele mesmo cumpra a obrigação (multa
diária e prisão).
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Desde de que hajam 2 condições:
a)Ê Inadimplemento do devedor, podendo ser parcial ou total;
b)Ê Existência de título executivo.

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$( ! ) toda execução é real, ou seja, a atividade jurisdicional executiva
incide, direta e exclusivamente, sobre o patrimônio do devedor e não sobre a sua pessoa.
Exceção: devedor de alimentos e depositário infiel (art 5º, LXVII, CF) onde é cabível
prisão civil.

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$*  ) a execução tende apenas à satisfação do direito do credor.
Este princípio é um limitador à atividade jurisdicional executiva, na medida que só devem
ser atingidos os bens do devedor suficientes para satisfazer a obrigação e não todos os seus
bens. Ver art 659 - ³tantos bens quanto bastem...´ ± e art 692, parágrafo único, do CPC.

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$+! % ) a execução deve ser útil ao credor (materialmente),
ou seja, não é permitida sua transformação em instrumento de simples castigo ou sacrifício
do devedor, ou mesmo vingança. Ver art 659, § 2º, CPC. Ex: proibição de arrematação por
preço vil (art. 692).

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$  %   % ) art 620, CPC ± a execução deve se realizar da
forma menos gravosa ao devedor, desde que satisfaça o direito do credor, principal
objetivo.

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$%   % ) a execução deve ser específica no sentido de
propiciar ao credor, na medida do possível precisamente aquilo que obteria, se a obrigação
fosse cumprida pessoalmente pelo devedor. ’ conversão em perdas e danos somente se
dará quando requerida pelo próprio credor, ou quando se tornar impossível a tutela
específica da obrigação (art 461§ 1º, 461-’ § 3º).
'
$,% ) o processamento de uma ação de execução importa em
custas, despesas e honorários advocatícios. ’ssim, cabe ao devedor o pagamento destas
despesas e outras que se fizerem necessárias.
’ lei 11.382/06 acrescentou ao Código de Processo Civil o art. 652-’, que reza em seu 2 
que     2
  2            
          
    2 .
Como o executado tem o prazo de 03 (três) dias a partir da intimação para pagar o que deve,
se efetuar o pagamento dentro deste prazo, os honorários do advogado do credor (fixados de
plano no despacho da inicial pelo juiz) serão reduzidos pela metade.
Esta é uma forma de compelir o executado a pagar o que deve e ter as despesas com
honorários reduzidas de maneira considerável.
Destarte, através deste princípio, a responsabilidade pelo ônus da execução é do devedor.
Mesmo se houver desistência da execução, tal ônus é do devedor.

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$(  -. / ) ³a execução não deve levar o executado a
uma situação incompatível com a dignidade humana´. ’ execução não pode levar o
devedor a ruína, a fome, ao desabrigo, razão pela qual há previsão no código de
impenhorabilidade de certos bens como salário, instrumentos de trabalho, etc. (art 649,
CPC).

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$  .!   % ) o credor tem a faculdade de desistir da
execução ou de apenas algumas medidas executivas (art 569, CPC) como a penhora de
determinado bem ou a alienação de outro.

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1
 - a execução parte sempre de uma certeza. No entanto, o juiz
profere diversas decisões no curso do processo de execução e às partes deve sempre ser
assegurada manifestação. ’demais, a CR/88 garante a existência do contraditório nos
processos judiciais sem fazer distinção. Por isso, o princípio do contraditório está também
presente no processo de execução.

2 Ê  3   
1) Execução para a entrega de coisa certa ou incerta;
2) Execução das obrigações de fazer ou não fazer;
3) Execução por quantia certa contra devedor solvente ou
insolvente.

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a)Ê Inadimplemento do devedor, que constitui requisito material, regulado nos arts. 580 e
seguintes, do CPC, e;
b)Ê O título executivo, judicial ou extrajudicial, requisito formal, regulado pelos arts. 475-N e
585.

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I - a sentença proferida no processo civil que reconheça a existência de obrigação de fazer,
não fazer, entregar coisa ou pagar quantia;
II - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
III - a sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que inclua matéria não
posta em juízo;
V - a sentença arbitral;
V - o acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente;
VI - a sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
VII - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos
herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos II, IV e VI, o mandado inicial (art. 475-J) incluirá a
ordem de citação do devedor, no juízo cível, para liquidação ou execução, conforme o caso.

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I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento
particular
assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo
Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores;
III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro
de
vida;
IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de
encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; VI - o crédito de
serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas,
emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial;
VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da
lei;
VIII- todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.

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’rt.475-P,CPC determina que a execução do título porventura formado no processo, deverá
ser processada no próprio Tribunal onde a causa tramitou originariamente. ’ competência
esta atrelada ao juizo e não a pessoa do juiz. Exceção: Quando se tratar de execução de
sentença penal condenatória, sentença arbitral ou sentença estrangeira, deverão ser
observadas as regras gerais do CPC, relativas à competência. Não havendo processo de
conhecimento, a execução será processada como uma ação autônoma.

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± o documento ou ato documentado que consagra obrigação certa e que permite a utilização
da via executiva (Vicente Grecco Filho).

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± a concretização do direito reconhecido ou restaurado em favor do credor, seja decorrente
da sentença ou do título extrajudicial.

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Criação legal.

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Sim. O inadimplemento do devedor pode ser total ou parcial.

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=$&) diz respeito ao valor do pagamento, o título deve ter um valor definido;
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 >) diz respeito à qualidade e o quantum do direito, quanto à obrigação.
% ! ) título extrajudicial vencido ou judicial com sentença transitado em julgado.

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Nesta questão cabe o '
$ *  : a execução tende apenas à satisfação
do direito do credor. Este princípio é um limitador à atividade jurisdicional executiva, na
medida que só devem ser atingidos os bens do devedor suficientes para satisfazer a
obrigação e não todos os seus bens. Ver art 659 - ³tantos bens quanto bastem...´ ± e art 692,
parágrafo único, do CPC.

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$  .!   % ) o credor ou exeqüente tem a faculdade de
desistir da execução ou de apenas algumas medidas executivas (art 569, CPC) como a
penhora de determinado bem ou a alienação de outro.
Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:
  serão extintos os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando
o credor as custas e os honorários advocatícios;
 nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do embargante.


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$   ) ’ssim como na ação de conhecimento, na execução
também é necessário que a pretensão do autor não contrarie o ordenamento jurídico. Não é
possível, por exemplo, que se ajuíze execução por quantia certa, postulando penhora e
expropriação de bens, tendo por ré a Fazenda Pública; ou que se ajuíze ação que tenha por
objeto obrigação de fazer ilícita, como matar alguém ou comercializar substância
entorpecente. 
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) ± formado pelo binômio necessidade e adequação. Para que o credor de
uma obrigação possa valer-se da execução, é preciso que ela seja indispensável para
satisfazer seus interesses. Não haverá, portanto, interesse se o devedor satisfizer
espontaneamente a obrigação; é preciso que haja o inadimplemento. Daí resultam
fundamentais as regras de direito material, a respeito do termo de cumprimento das
obrigações. Para aquelas que têm data certa de vencimento, o devedor estará inadimplente
automaticamente, tanto que seja ultrapassada a data indicada, sem que ele tenha cumprido a
sua obrigação. Quando a obrigação não tem termo certo de vencimento, é preciso constituir
o devedor em mora, notificando-o para que a cumpra. ’demais, quando a obrigação for
sujeita a condição, há necessidade que a condição tenha ocorrido para que o credor possa
pleitear sua execução (art. 572).
=      ) Tal como no processo de conhecimento, só pode ir a juízo
solicitar o provimento jurisdicional aquele que tenha legitimidade. Os art. 566 a 568 do CPC
estabelecem quais são os legitimados para promover a execução, e em face de quem ela
deve ser ajuizada.
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 2AA - Podem promover a execução forçada:
@ - o credor a quem a lei confere título executivo;
@@ - o Ministério Público, nos casos prescritos em lei.
5
 2Aƒ - Podem também promover a execução, ou nela prosseguir:
@ - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for
transmitido o direito resultante do título executivo;
@@ - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe foi transferido por ato
entre vivos;
@@@ - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.

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Uá casos em que a conduta de terceiros, sem levá-los a assumir a posição de devedores ou
de partes na execução, torna-os sujeitos aos efeitos do processo executivo. Isto é, seus bens
particulares passam a responder pela execução, muito embora inexista assunção da dívida
constante do título executivo. O art. 592 enumera hipóteses de responsabilidade patrimonial
subsidiária de terceiros, a quem ela se estende. Só deve prevalecer se a responsabilização
do devedor for insuficiente para a satisfação do credor. Em todas elas, haverá uma
dissociação entre débito e responsabilidade. Os terceiros não são os devedores, mas
respondem com seu patrimônio, ou parte dele, pelo cumprimento da obrigação. Trata-se,
como se vê, de responsabilidade puramente processual.
’ responsabilidade patrimonial de terceiros vêm estabelecida no art. 592 do CPC, que
assim dispõe:
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 29 - Ficam sujeitos à execução os bens:
@ - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou
obrigação reipersecutória;
@@ - do sócio, nos termos da lei;
@@@ - do devedor, quando em poder de terceiros;
@A - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou de sua meação
respondem pela dívida;
A - alienados ou gravados com ônus real em fraude de execução.

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Quando a dívida é contraída por ambos os cônjuges, a responsabilidade patrimonial, não há
dúvida, será dos dois. Marido e mulher serão devedores e o patrimônio de um e outro
responderá pela dívida. Uá casos, porém, em que a dívida é contraída somente por um. ’
responsabilidade de um cônjuge pelo pagamento de dívida contraída pelo outro dependerá
de esta dívida ter sido revertida em proveito do casal ou da família. Se sim, o credor poderá
sujeitar o patrimônio de ambos, ainda que a dívida seja de apenas um deles. Se não, só
aquele que a contraiu responderá, não se podendo atingir os bens do outro. Presume-se, até
prova em contrário, que a dívida contraída por um beneficia o outro, ou a família. O ônus
da prova é do que pretende livrar sua meação, já que a presunção é do benefício comum.

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’ regra básica é de que a sociedade, como tem personalidade jurídica, responda por
suas obrigações, somente respondendo os bens particulares dos sócios nos casos expressos
em lei (art. 596). Enquanto a empresa for solvente, os bens particulares dos sócios não pode
ser atingidos, e mesmo em caso de insolvência a responsabilidade do sócio, quando existir,
será subsidiária, isto é, depende de se terem esgotados os bens da pessoa jurídica.
Em virtude da separação do patrimônio da empresa e dos sócios com freqüência as
pessoas jurídicas têm sido usadas de forma fraudulenta, para prejudicar credores. ’
finalidade delas é desvirtuada, uma vez que os sócios utilizam-se da autonomia da empresa
para obterem lucros ou vantagens pessoais. No intuito de evitar esse tipo de fraude, a
doutrina criou a  
 

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$, que foi consolidada
no Código Civil de 2002, regulada no art. 50. Feita pelo credor a prova de que a empresa foi
utilizada de forma fraudulenta, o juiz desconsiderará a pessoa jurídica e estenderá a
responsabilidade patrimonial aos sócios, permitindo que a penhora recaia sobre os bens
pessoais. Não há extinção da empresa ou dissolução. Ela continuará existindo e sendo
devedora. Mas os bens dos sócios passam a responder pelo pagamento da dívida.
Por fim, o art. 596 estabelece ainda que o sócio demandado pela dívida da sociedade
tem direito de exigir que sejam primeiro executados os bens da sociedade, cabendo a ele
indicar bens da sociedade livres e desembargados suficientes para quitar o débito, é o
chamado benefício de ordem. ’demais, se o sócio pagar a dívida da sociedade, poderá
executar a mesma nos próprios autos do processo de execução (art. 596, §§ 1º e 2º).

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Nas obrigações garantidas por fiança ocorre a dissociação entre dívida e responsabilidade:
quem deve é o obrigado principal, mas responde tanto ele como o fiador pelo não
adimplemento da obrigação. No entanto, é garantido ao fiador o benefício de ordem,
podendo nomear à penhora bens livres e desembargados do devedor, que deverão ser
executados primeiro.

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’ responsabilidade do fiador é subsidiária (posterior) à do devedor principal.

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Sim. Para que o fiador seja chamado a cumprir determinada obrigação, objeto do contrato, é
necessário que em primeiro lugar seja chamado o devedor principalÊ pois somente se este
não fizer jus a sua obrigação é que o fiador deve ser responsabilizado. O fiador demandado
pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam primeiro
executados os bens do devedor. Esse é o chamado benefício de ordem, pois a
responsabilidade do fiador é subsidiária (posterior) à do devedor principal. Dessa forma,
caso o fiador seja chamado em primeiro lugar, deverá indicar bens do devedor principal que
sejam capazes cobrir a dívida. Nesse caso, há necessidade de que os bens indicados estejam
todos localizados em um mesmo município, para facilitar a atividade processual.

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Considerada a natureza da ação de execução, que se caracteriza por buscar solução para crise
de cumprimento da norma concreta e não para a sua identificação, não se mostram com ela
compatíveis os institutos da intervenção de terceiros, como a oposição, a nomeação à autoria,
a denunciação da lide e o chamamento ao processo. Tais institutos são típicos do processo de
conhecimento, já que intimamente relacionados com a atividade jurisdicional destinada a
obter, por sentença, a solução para as crises de identificação do preceito normativo
concretizado. Por outro lado, a figura do assistente é conciliável com o processo de execução,
mas sendo raros os casos em que se configura o interesse jurídico ensejador da intervenção
assistencial. Configura hipótese de assistência a que decorre do art. 834 do Código Civil: a
intervenção do fiador ou do abonador, para promover o andamento do processo, retardado,
sem causa, pelo credor.

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Sim, é possível. Trata-se da '!
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execução é possível a formação de litisconsórcio ativo, passivo e misto, seja o título judicial
ou extrajudicial. 6
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   3 !, uma vez que
não são usuais as hipóteses em que a execução tenha de ser necessariamente movida em
face dos vários devedores ou requerida por todos os credores. No entanto,  


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Mas tais situações são excepcionais, 

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’ fraude contra credores é instituto de direito material e constitui uma das modalidades de
defeito dos negócios jurídicos. Vem disciplinada no Código Civil, a partir do art. 158. Têm
em comum com a fraude à execução o fato de o devedor desfazer-se de um bem, ou de parte
de seu patrimônio, em detrimento do credor. Mas na fraude contra credores ainda não há uma
ação em curso. Uaverá fraude contra credores quando houver qualquer ato capaz de diminuir
ou onerar o patrimônio do devedor, desfalcando-o ou eliminando a garantia do pagamento
das dívidas, praticado por devedor insolvente ou que, pelo ato, reduziu-se à insolvência. São
dois os elementos que caracterizam a fraude contra credores: um objetivo (o evento danoso)
e outro subjetivo (o consilium fraudis). O primeiro é o prejuízo ao credor, que decorre da
insolvência do devedor. O segundo é a necessidade da má-fé do adquirente, que depende de
prova do credor. Se o terceiro estava de boa-fé, não se reconhecerá a ineficácia do negócio. O
art. 159 do CC presume a má-fé do adquirente ³quando a insolvência (do alienante) for
notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante´. ’ ação competente para
atacar a fraude contra credores é a ação pauliana, fundada no duplo pressuposto do eventus
damni e do consulim fraudis.
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’ fraude à execução é instituto de direito processual, considerada ato atentatório à
dignidade da Justiça. Somente nesta há ofensa ao Poder Judiciário, porque existe um
processo em curso. ’mbas têm em comum o fato de o devedor desfazer-se de um bem, ou
de parte de seu patrimônio, em detrimento do credor. 
E temos ainda que a diferença básica entre a fraude à execução e a fraude contra credores é
a seguinte: a fraude contra credores pressupõe sempre um devedor em estado de insolvência
e ocorre antes que os credores tenham ingressado em juízo para cobrar seus créditos, é
causa de anulação do ato de disposição praticado pelo devedor. Já a fraude à execução não
depende, necessariamente, do estado de insolvência do devedor e só ocorre no curso de
ação judicial contra o alienante; é causa de ineficácia da alienação.
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* 5)
5
 2AA - Podem promover a execução forçada:
@ - o credor a quem a lei confere título executivo;
@@ - o Ministério Público, nos casos prescritos em lei.
5
 2Aƒ - Podem também promover a execução, ou nela prosseguir:
@ - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for
transmitido o direito resultante do título executivo;
@@ - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe foi transferido por ato
entre vivos;
@@@ - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.

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 2A8 - São sujeitos passivos na execução:
@ - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
@@ - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
@@@ - o novo devedor, que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do
título executivo;
@A - o fiador judicial;
A - o responsável tributário, assim definido na legislação própria.

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