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PSICOLOGIA

Inteligência
A Mente e o Significado

Jorge Barbosa, 2011


Sumário  
•  Inteligência:  
–  Definição  
–  Perspec:va  psicométrica  
–  Perspec:vas  cogni:vas  integradoras  
•  Unidade  e  Unicidade  da  Mente:  
–  Concepção  holís:ca  da  mente  
–  Imaginação  
–  Iden:dade  

2  
O  Que  É  Preciso  Saber  
•  Discu:r  diferentes  concepções  de  inteligência  
•  Problema:zar  o  papel  da  mente  na  atribuição  
de  sen:do  e  na  representação  de  si  mesmo  e  
do  mundo  
•  Defender  o  papel  da  imaginação  na  atribuição  
de  sen:do  
•  Explicar   o   papel   da   mente   como   sistema   de  
construção  do  mundo  e  de  si  mesmo  

3  
Inteligência  
Definição  de  Inteligência  
Inteligência  é  a  gestão  das  funções  
cogni5vas  e  emocionais  que  
permitem  ao  indivíduo:  
•  Adaptar-­‐se  ao  seu  meio  ambiente  
•  Enfrentar  situações  novas  e  resolver  
problemas  
•  Aprender  a  par:r  da  experiência  
•  Explorar  conhecimentos  e  raciocinar  

5  
Inteligência  

A inteligência pode ser definida de uma forma


muito geral como a capacidade que, através
diversas competências, nos permite uma
adaptação bem sucedida ao meio.
• A  Inteligência  implica  várias  
competências:  
• Resolver  problemas  prá:cos  e  
abstractos;  
• Aprender  com  a  experiência;  
• Adaptação  a  novas  situações;  
• Etc.  
Definição  de  Inteligência  
O  conceito  de  inteligência  contém  
elementos  de  rela:vidade  que  dificultam  a  
sua  medida  e  comparação:  
Para  os  habitantes  
Na  Papua  Nova  
das  ilhas  Carolinas,  a  
Guiné,  ser-­‐se  
inteligência  incorpora  
inteligente  significa  
a  capacidade  de  
conhecer  os  nomes  
navegar  sob  a  
de  mais  de  dez  mil  
orientação  das  
tribos  
estrelas  

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Medir  a  Inteligência  
Alfred  Binet  (1857-­‐1911)  e  Thedore  
Simon  (1873-­‐1961)  construíram  a  
primeira  Escala  Métrica  de  
Inteligência  (EMI):  
•  Pretendiam  definir  a  idade  mental,  isto  é,  
o  nível  de  desenvolvimento  intelectual  do  
indivíduo.  
•  O  QI  (quociente  de  inteligência)  é  a  razão  
da  idade  mental  sobre  a  idade  cronológica.  

8  
Inteligência  

A inteligência como capacidade Geral (o factor G).

Duas  Ideias  Centrais  

A  Inteligência  é   Cada  pessoa  


uma  capacidade   tende  a  
unitária   manifestar  o  
subjacente  a   mesmo  grau  de  
todas  as  nossas   inteligência  em  
capacidades   diferentes  
intelectuais   áreas.  
Inteligência  

Spearman recorreu a testes de inteligência e a cálculos


matemáticos de correlação (análise estatística que ele
próprio criou) para fundamentar a sua teoria.

Os  Testes  de  Inteligência  eram  compostos  


por  vários  subtestes,  incidindo  em  áreas  ou  
competências  diferentes.  

Spearman  verificou  que  as  pessoas  mais  


bem  sucedidas  num  subteste  ob5nham,  em  
regra,  bons  resultados  em  outros  subtestes  
(correlação  posi5va  entre  resultados  de  
subtestes).  
Inteligência  

Spearman recorreu a testes de inteligência e a cálculos


matemáticos de correlação (análise estatística que ele
próprio criou) para fundamentar a sua teoria.

A  correlação  não  era,  todavia,  perfeita.    

Por  isso,  Spearman  admi5u  a  intervenção  


de  factores  específicos  (factores  S),  mas  
com  menos  influência  do  que  o  factor  G  nos  
resultados  finais.  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Bifactorial  da  Inteligência  
(Spearman  –  1863-­‐1945):  
•  O  factor  “G”  (inteligência  geral)  –  
capacidade  para  discernir  relações  
complexas,  disponível  num  mesmo  
indivíduo  no  mesmo  grau  para  todos  os  
actos  intelectuais.  
•  O  factor  “S”  (inteligência  específica)  –  
visual,  verbal,  numérico,  etc.,  responsável  
por  ac:vidades  intelectuais  específicas.  

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Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Bifactorial  da  Inteligência  
(Spearman  –  1863-­‐1945):  

•  O  factor  “G”  seria  uma  energia  mental  


essencialmente  inata  
•  Os  factores  “S”  dependeriam  da  
aprendizagem  e  da  ac:vação  do  factor  “G”  

13  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Mul5factorial  da  Inteligência  
(Thurstone  –  1887-­‐1955):  

•  Segundo  Thurstone,  o  cerne  da  inteligência  


(factor  “G”  de  Spearman)  não  residia  num  
único  factor  geral,  mas  na  combinação  de  
sete  ap:dões  gerais,  que  designou  de  
“ap:dões  mentais  primárias”.  

14  
Inteligência  

Concepção Multifactorial da Inteligência.

Aplicando  o  método  factorial  com  uma  maior  


variedade  de  subtestes,  Thurstone  detectou  
diferenças  de  desempenho  que  o  levaram  a  
desvalorizar  o  factor  G  e  a  destacar  a  
existência  de  7  capacidades  ou  ap5dões  
mentais  básicas.  

Segundo  esta  teoria,  seria  possível  uma  pessoa  


obter  resultados  elevados  numa  área  e  obter  
baixo  rendimento  em  outras.  
Inteligência  

Concepção Multifactorial da Inteligência.

Thurstone  cri5cou  os  testes  de  


inteligência  des5nados  a  apurar  o  QI  
(quociente  de  inteligência).  A  escala  
do  QI  depende  excessivamente  da  
sobrevalorização  do  factor  G.  
Propôs  a  subs:tuição  da  escala  de  QI  
por  um  perfil  das  capacidades  
intelectuais  que  mostrasse  os  níveis  
a:ngidos  pelos  sujeitos  em  cada  uma  
das  sete  capacidades  básicas.  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Mul5factorial  da  Inteligência  
(Thurstone  –  1887-­‐1955):  
•  Segundo  Thurstone:  
–  Existem  várias  (sete)  ap:dões  gerais  
–  As  sete  ap:dões  gerais  são  de  natureza  
diferente  
–  As  ap:dões  são  rela:vamente  independentes  
entre  si  
–  Cada  ap:dão  pode  entrar  com  pesos  diferentes  
em  diferentes  ac:vidades.  

17  
Inteligência  

APTIDÕES  MENTAIS   EXEMPLOS  


PRIMÁRIAS  
Iden:fica  sinónimos;  Compreende,  pelo  contexto,  o  significado  de  
Compreensão  Verbal  
palavras  desconhecidas  
Fala  e  escreve  de  forma  clara  e  bem  ar:culada;  domina  a  linguagem  
Fluência  Verbal  
oral  e  escrita.  

Ap:dão  Numérica   Capacidade  para  efectuar  cálculos  numéricos.  

Iden:fica  figuras  geométricas  de  diferentes  perspec:vas;  calcula  


Relações  Espaciais  
intui:vamente  dimensões  e  distâncias.  

Memória   Recorda  nomes  em  contextos  apropriados.  

Raciocínio   Deduz,  induz  e  estabelece  analogias  apropriadas.  

Rapidez  de  Percepção   Iden:fica  semelhanças  e  diferenças  entre  objectos.  


Inteligência  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  das  Inteligências  Múl5plas  
(Gardner,  1943):  

•  Gardner  define  a  inteligência  como  a  


“capacidade  de  resolver  problemas  ou  de  
criar  produtos  que  são  significa:vos  para  
um  ou  mais  grupos  culturais”.  

20  
Inteligência  

Os estudos de Gardner não se baseiam em testes de inteligência.


Pelo contrário, Gardner estuda sujeitos com características
especiais: por exemplo, crianças talentosas em raciocínio
matemático, mas com dificuldades de aprendizagem da
linguagem

A  diferença  rela5vamente  a  Thurstone  tem  a  


ver  
1.   com  o  facto  de  não  se  basear  na  análise  
factorial  (o  que  implicaria  a  u5lização  de  
testes  psicométricos);  
2.   com  o  facto  de  defender  que  as  
inteligências  múl5plas  são  5pos  de  
intelecto  separados.  
Teoria  das  Inteligências  Múl5plas  
(Gardner,  1943):  
A  teoria  das  inteligências  múl:plas  de  Gardner  
baseia-­‐se  em  estudos  sobre:  
1.  Os  efeitos  decorrentes  de  lesões  cerebrais,  
2.  Observações  antropológicas  que  reforçam  a  ideia  de  
que  diferentes  culturas  resolvem  problemas  
análogos  de  modo  dis:nto  –  o  desenvolvimento  de  
competências  cogni5vas  é  condicionado  por  
variações  culturais.    
3.  a  existência    
a)  dos  chamados  idiots  savants,    
b)  de  sobredotados  e    
c)  de  outros  indivíduos  excepcionalmente  dotados  em  áreas  
específicas  –  independência  entre  as  diferentes  
capacidades  cogni5vas.  
22  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  das  Inteligências  Múl5plas  
(Gardner,  1943):  
•  A  teoria  das  inteligências  múl:plas  de  
Gardner  baseia-­‐se  também  em  estudos  
sobre:  
•  Conhecimentos  adquiridos  através  das  
neurociências  e  da  área  de  inves:gação  
habitualmente  designada  inteligência  ar:ficial  
•  A  variabilidade  interindividual  do  rendimento  
cogni:vo  

23  
Inteligências  Múl:plas  de  Gardner  
INTELIGÊNCIAS  MÚLTIPLAS  SEGUNDO  GARDNER  
Competência  em  matérias  de  natureza  lógico-­‐
abstracta,  em  estabelecer  relações  entre  
Inteligência  Lógico-­‐ objectos  e  abstracções,  dominando  os  
Matemá:ca   princípios  em  que  se  baseiam.  Matemá:cos,  
filósofos  e  cien:stas  em  geral  ilustram  este  
:po  de  inteligência.  
Ap:dão  para  a  percepção  precisa  do  mundo  
visível,  para  modificar  e  transformar  as  
percepções,  recriando  as  experiências  visuais  
mesmo  sem  o  apoio  de  esmmulos  nsicos.  
Inteligência  Espacial   U:liza-­‐se  correntemente  quando  decidimos  
mover-­‐nos  ou  mover  algo  de  um  lugar  para  
outro.  Arquitectos,  escultores,  pintores,  
jogadores  de  xadrez  representam  este  :po  de  
inteligência  
Inteligências  Múl:plas  de  Gardner  
INTELIGÊNCIAS  MÚLTIPLAS  SEGUNDO  GARDNER  
Competência  em  matéria  de  frequência,  ritmo  
e  :mbre,  na  composição  e  execução  de  obras  
musicais,  assim  como  também  na  sua  audição.  
Inteligência  Musical   Estabelece  ligações  com  a  inteligência  
linguís:ca  e  espacial.  Compositores,  maestros,  
intérpretes  representam  este  :po  de  
inteligência.  
Competência  no  controlo  e  harmonização  dos  
movimentos  do  corpo  e  capacidade  de  
orientação  e  manipulação  de  objectos.  
Inteligência  Corporal-­‐ Bailarinos,  actores,  atletas  representam  este  
Cinestésica   :po  de  inteligência.  
Inteligências  Múl:plas  de  Gardner  
INTELIGÊNCIAS  MÚLTIPLAS  SEGUNDO  GARDNER  
Domínio  da  linguagem  e  das  palavras,  
capacidade  de  exploração  das  suas  múl:plas  
potencialidades.  Lêem  e  escrevem  bem  e  de  
Inteligência  Linguís:ca   forma  cria:va.  Poetas,  escritores  e  linguistas  
são  os  seus  representantes.  

Ap:dão  para  se  compreender  a  si  mesmo,  


para  se  observar  e  analisar  a  si  próprio,  
descrevendo  os  seus  estados  de  alma,  
determinando  com  precisão  sen:mentos  e  
Inteligência  Intrapessoal   outras  situações  mentais.  Psiquiatras  e  
homens  de  religião  são  exemplo  deste  :po  de  
inteligência.  
Inteligências  Múl:plas  de  Gardner  
INTELIGÊNCIAS  MÚLTIPLAS  SEGUNDO  GARDNER  
Capacidade  de  compreender,  de  se  iden:ficar  
com  os  outros  e  de  comunicar  com  eles.  
Inteligência  Interpessoal   Inteligência  presente  nos  polí:cos  em  geral  e  
em  pessoas  pertencentes  a  diversas  profissões  
de  relações  humanas.  
Ap:dão  para  reconhecer  e  classificar  objectos  
Inteligência  Naturalista   naturais.    

Ap:dão  para  compreender  as  questões  


fundamentais  da  vida.  
Inteligência  Existencial  
Teorias  da  Inteligência  
Thurstone   Gardner  
As  ap:dões  primárias  que   Cada  inteligência  é,  por  si  só,  
cons:tuem  a  inteligência  são   uma  inteligência  completa  e  
partes  de  uma  mesma   separada  
inteligência,  sendo  
independentes  apenas  na  
medida  em  que  se  aplicam  a  
problemas  diferentes  

As  ap:dões  primárias  são   Cada  :po  de  inteligência  


ap:dões  simples   contém  toda  a  complexidade  
própria  da  inteligência  
O  comportamento  inteligente   Há  múl:plas  formas  de  
implica  a  u:lização  das  ap:dões   comportamento  inteligente  
primárias  e  é  singular  

28  
Teorias  da  Inteligência  

“Nem  os  gémeos  monozigó5cos  


(nem  sequer  os  clones)  têm  a  
mesma  amálgama  de  inteligência.  
Os  indivíduos  desenvolvem,  a  par5r  
das  suas  experiências  únicas,  perfis  
de  inteligência  idiossincrá5cos,  
próprios  de  cada  pessoa”.  
(GARDNER,  1998)  

29  
Teoria  Triárquica  da  Inteligência  

Sternberg caracteriza a inteligência como uma capacidade


composta por habilidades analítico-abstractas, práticas e
criativas que nos ajudam a resolver vários problemas.
Inteligência  Triárquica  -­‐  Sternberg  
Inteligência  Triárquica  -­‐  Sternberg  

Designa a nossa capacidade para, através da lógica e do


raciocínio, resolver problemas e avaliar estratégias para resolver
problemas.

É uma inteligência de tipo analítico.


Os elementos integrantes da inteligência
componencial incluem a capacidade de
adquirir, reter, recuperar e transferir
informações, de planear acções e tomar
decisões, de resolver problemas
abstractos e concretos, baseando-se no
raciocínio lógico e analítico e de
transformar ideias em desempenhos.
Inteligência  Triárquica  -­‐  Sternberg  

Designa a nossa capacidade para resolver novos problemas


rapidamente. Refere-se àquilo a que também se chama perícia.

As pessoas que são capazes de


reconhecer os aspectos centrais de um
problema com o qual se confrontam pela
primeira vez têm intuição.
Se encontram soluções originais e
apropriadas revelam criatividade.
Encontrar soluções para problemas
novos – pensamento divergente;
Resolver problemas de modo rápido e
eficiente – pensamento convergente.
Inteligência  Triárquica  -­‐  Sternberg  

Designa a capacidade de adaptação ao contexto sociocultural, às


circunstâncias em que os indivíduos vivem.

É o tipo de inteligência próprio das


pessoas com uma assinalável dose de
senso comum e que sabem funcionar
adequadamente no interior do seu meio
habitual.
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Triárquica  da  Inteligência  
(Sternberg,  1949):  
•  Para  Sternberg,  há  três  maneiras  dis:ntas  
de  se  ser  inteligente:  
•  Inteligência  cria5va  –  capacidade  para  ir  além  
dos  dados,  planear,  criar  e  inventar  ideias  
novas  e  originais,  que  permitem  resolver  
problemas  novos  (experiencial)  
•  Inteligência  analí5ca  –  capacidade  para  
analisar,  comparar  e  avaliar  ideias,  resolver  
problemas  conhecidos  e  tomar  decisões  
(componencial)  
35  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Triárquica  da  Inteligência  
(Sternberg,  1949):  

•  Inteligência  prá5ca  –  capacidade  para  


transformar  a  teoria  em  prá:ca,  isto  é,  
capacidade  para  transformar  as  realizações  
humanas  abstractas  em  produções  prá:cas  
(contextual).  

36  
Inteligência  Triárquica  -­‐  Sternberg  

Para Sternberg, uma compreensão adequada da inteligência


implica a interacção destas três dimensões.

Sternberg não partilha da ideia de Gardner


segundo a qual há várias inteligências
separadas umas das outras.
Para Sternberg, algumas das inteligências
de Gardner são meramente talentos que as
pessoas possuem de forma diferenciada.
Considera que se deve dar importância aos
tipos de inteligência que não variam ou
variam pouco em diferentes culturas.
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Triárquica  da  Inteligência  
(Sternberg,  1949):  
•  A  teoria  triárquica  da  Inteligência  humana  
procura  explicar,  numa  perspec5va  
cogni5va  integrada,  a  relação  entre:  
•  Inteligência  e  mundo  interior  do  indivíduo  –  
mecanismos  mentais  subentendidos  no  
comportamento  inteligente.  

38  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Triárquica  da  Inteligência  
(Sternberg,  1949):  
•  A  teoria  triárquica  da  Inteligência  humana  
procura  explicar,  numa  perspec5va  
cogni5va  integrada,  a  relação  entre:  
•  Inteligência  e  mundo  exterior  do  indivíduo  –  
o  emprego  dos  mecanismos  mentais  
interiores  na  vida  quo:diana  no  sen:do  do  
ajustamento  ao  meio  

39  
Teorias  da  Inteligência  
Teoria  Triárquica  da  Inteligência  
(Sternberg,  1949):  
•  A  teoria  triárquica  da  Inteligência  humana  
procura  explicar,  numa  perspec5va  
cogni5va  integrada,  a  relação  entre:  
•  Inteligência  e  experiência  –  o  papel  mediador  
da  experiência  de  vida  entre  os  mundos  
interno  e  externo  do  indivíduo.  

40  
Teorias  da  Inteligência  
INTELIGÊNCIA  E  MUNDO  INTERIOR:  
COMPONENTES  (Sternberg,  2000)  
1. Metacomponentes  –  processos  execu5vos  
(metacognição)  –  usados  para  planear,  
controlar  e  avaliar  a  resolução  de  problemas  
2. Componentes  de  desempenho  –  processos  de  
ordem  inferior  usados  para  implementar  os  
comandos  das  metacomponentes  
3. Componentes  de  aquisição  de  conhecimento  –  
processos  usados  para  a  prender  a  resolver  
problemas  pela  primeira  vez.  

41  
Teorias  da  Inteligência  
INTELIGÊNCIA  E  MUNDO  EXTERNO:  FUNÇÕES  
DAS  COMPONENTES  (Sternberg,  2000)  
1. Adaptarmo-­‐nos  aos  nossos  ambientes  
par5culares  

2. Moldar  os  ambientes  existentes,  


transformando  e  criando  ambientes  
3. Seleccionar  novos  ambientes  

42  
Teorias  da  Inteligência  
INTELIGÊNCIA  E  EXPERIÊNCIA  PESSOAL  
(Sternberg,  2000)  
1. A  experiência  anterior  interage  com  os  três  
5pos  de  componentes  do  processamento  da  
informação  
2. À  medida  que  uma  tarefa  se  torna  cada  vez  
mais  conhecida,  muitos  dos  seus  aspectos  
podem  tornar-­‐se  automá5cos  
3. Uma  tarefa  inédita  faz  exigências  à  inteligência  
muito  superiores  às  que  são  exigidas  por  
tarefas  para  as  quais  desenvolvemos  
procedimentos  automá5cos  
43  
Teorias  da  Inteligência  

PRÁTICO  -­‐  Aplicar,   CRIATIVO  –  Criar,  


Usar,  U:lizar   Inventar,  Planear  

ANALÍTICO      
Analisar,  Comparar,  
Avaliar  

Teoria  triárquica  da  


Inteligência  de  Sternberg  

44  
Teorias  da  Inteligência  
Os  modelos  Teóricos  de  Gardner  e  
Sternberg,  embora  diferentes,  
pressupõem  ambos  inter-­‐relação  
entre:  
•  Processos  cogni5vos  
•  Processos  emocionais  
•  Processos  cona5vos  

45  
Teorias  da  Inteligência  
PERSPECTIVA  TEÓRICA   AUTOR  
Valoriza  a  cria:vidade,  Resumo:  
considerando-­‐a  como  um  processo  que  
exige  o  equilíbrio  e  a  aplicação  dos  três  aspectos  essenciais  da  
STERNBERG  
inteligência  –  cria:va,  analí:ca  e  prá:ca  

O  Seu  modelo  revolucionário  estabelece  pontes  entre  a  cognição  e  


outros  processos  mentais,  na  medida  em  que  inclui  entre  outras  as  
GARDNER  
inteligências  inter  e  intrapessoal  

Concluiu  que  o  cerne  da  inteligência  não  residia  num  único  factor  
geral,  mas  na  combinação  de  sete  ap:dões  gerais,  que  seriam  
THURSTONE  
factores  comuns  ao  desempenho  de  determinado  grupo  de  tarefas  

Todo  o  comportamento  humano  inteligente  tem  por  base  um  único  


factor  geral,  comum  a  todas  as  ac:vidades  inteligentes   SPEARMAN  
46  
Inteligência  

Jorge  Barbosa,  2011  

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