Anda di halaman 1dari 3

10 Encontro Feminista Latino Americano e Do Caribe

ANDALUZIA – OFICINA
Relato Científico

NOELIZA LIMA *1

A oficina Andaluzia é uma apresentação de um método a ser desenvolvido em


cursos para Multiplicadoras, Educadoras e mulheres líderes. Embora haja este trabalho para
homens, este projeto refere-se somente a mulheres, devido ao fato de ter sido executado
como parte de minha formação.
As mulheres são celebradoras da vida, responsáveis nas culturas mais primitivas
pelos rituais da natureza, necessitando exercitar isto em seus espaços. Se não o fazem
estagnam, e perdem a paixão inerente à sua condição. Esta paixão é de caráter psíquico.
Imobilizada a mulher, imobiliza-se a família e a sociedade. De quando em quando
necessitam encontrar-se com outras mulheres, desenvolver a cumplicidade, tendo este
encontro um caráter de renovação da alma feminina. As técnicas de sensibilização por
movimento como forma de linguagem nasceram no LABAN Institute, Inglaterra e desde
então tem sido utilizado como método de consciência corporal e, portanto emocional.
A atualização cognitiva e o sentimento de pertinência em relação à instituição a qual
pertencem já é comumente desenvolvido no Brasil pelas entidades de mulheres, com
sucesso (LIMA, 2000)*2. Este trabalho é a apresentação de um projeto de empoderamento
de mulheres por meio de dança, informações e reflexão e fruto da dissertação de mestrado
da autora, ainda não publicada na íntegra (ver nota 2). Verificou-se que a mulher ‘tarefeira e
cuidadora’ por excelência*3 observa e pratica os princípios de negação de estímulos
necessários a sobrevivência, constituindo-se sujeitos inconscientes de proibições que
impedem o contato espontâneo com prazer e alegria. O excessivo altruísmo*4 pode levar a
somatizações e doenças, e no caso das mulheres estudadas, de comunidades de base e/ou
acadêmicas, ocorreram episódios de doenças crônicas e depressão. No campo das relações
dentro da sociedade, muitas mulheres no processo de empoderamento alcançam um
trabalho gratificante, e/ou efetuam mudanças afetivas no lar sem o respaldo emocional
necessário. Ficou claro que empoderar mulheres significa também propiciar um espaço para
reflexão em que se desenvolva um ego coeso e forte.
Este projeto prevê encontros mensais de 3 horas em que se o desenvolvimento da
auto estima, da assertividade, do posicionamento flexível e raciocínio lógico acompanham
a formação comum já efetuada nos espaços de mulheres.
O primeiro módulo apresentado no 10 Encontro constituiu-se de cerca de 25
participantes, e envolveu em linhas gerais um contato com as principais permissões e
proibições culturais em relação a uma melhor qualidade de vida com que nos defrontamos
no dia a dia (relacionados a crenças preconceituosas ligadas a humildade, modéstia,
desconfiança, e rivalidade) * 5
1. Não peça o que necessita
2. Não aceite o que necessita (idem)
3. Não rejeite observações negativas
4. Não sinta o que sente
5. Não pense seus próprios pensamentos
6. Não se expresse
Buscou-se conscientizar as participantes do preconceito existente nestas questões
por meio de uma breve exposição, seguida de diálogo acerca de emoções autenticas
e mascarada e exercícios vivenciais de alegria e prazer, em um continuum
harmônico crescente de afeto e alegria. O conteúdo é resultado de pesquisa tipo
‘bricolage’, retalhos efetivos de psicologia clínica, análise transacional, oficinas de
movimento e dança, voluntariado, de experiência da facilitadora.

Psicóloga, pesquisadora em gênero e inclusão social, Analista Transacional Didata – noeliza@hotmail.com

2 ‘Experiências de Um grupo de Mulheres na Luta pela Cidadania’, MS, PUC-Campinas/CAPES, orientadora


Maria Regina L.Lopes Carvalho, 2000, 194 pag., Conclusões.
3ABRAMOVAY, M.,CASTRO, M., En-gen-gran-do um Novo Feminismo - Mulheres Líderes de Base,
Brasília, UNESCO, 1998

4 FREUD, S., Conferencias Introdutórias Sobre Psicanálise - Teoria geral das


Neuroses - 11, In Pequena Coleção das Obras de Freud, Rio de Janeiro,
Imago, 1976

5 Os temas discutidos referem-se ao trabalho com Emoções, do método Análise Transacional. Aprende-se
através da cultura e sociedade o roteiro psicológico de vida, feito por volta dos 4 anos de idade e refeito em
situações importantes. Este roteiro ou ‘script’ de vida é seguido quando as pessoas não sabem como se portar.
Assim, no presente caso, em que a carga de preconceitos e de educação exclusiva diminui a mulher é mais
fácil colocar o roteiro para andar, do que se informar e mudar. As emoções disfarçadas são as emoções
permitidas socialmente que são vivenciadas no lugar das autenticas, reprimidas. Na nossa sociedade a mulher
tem permissões para ser agradável, ponderada, santa, etc. No entanto ela é proibida de sentir sua força tanto
física como emocional, e prende-se através do script e do medo e culpa em uma armadilha que nada mais é
que o script ou roteiro de vida. É então que a mulher líder em uma discussão feminista pode não dizer o que
pensa, evitar expor-se e seguir as coordenadas por dependência e medo da autoridade. Isto pode fazer com
que sua educação em gênero e cidadania fique comprometida por não saber lutar com as situações conflitantes
geradas das mensagens proibitivas. A Análise Transacional auxilia a romper as ‘cercas internas’.

Psicologia da Cidadania e Gênero – http://geocities.yahoo.com.br/gene


Revista Tesseract - http://tesseract.sites.uol.com.br
O Movimento Como Metáfora (Grupos e Psicologia) – http://geocities.yahoo.com.br/ngroupsy/academia
Análise Transacional
Geral: http://www.geocities.com/analisetransacional /. Em espanhol: http://www.elisalion.com.ar ) Elisa Lion
É psicóloga e membro didata em Análise Transacional. Vive em Buenos Aires, AR, onde realiza cursos e
oficinas nesta disciplina.
1
Psicóloga, pesquisadora em gênero e inclusão social, Analista Transacional Didata – noeliza@hotmail.com
2
‘Experiências de Um grupo de Mulheres na Luta pela Cidadania’, MS, PUC-Campinas/CAPES, orientadora Maria Regina
L.Lopes Carvalho, 2000, 194 pag., Conclusões.

3
ABRAMOVAY, M.,CASTRO, M., En-gen-gran-do um Novo Feminismo - Mulheres Líderes de Base, Brasília, UNESCO,
1998

4
FREUD, S., Conferencias Introdutórias Sobre Psicanálise - Teoria geral das
Neuroses - 11, In Pequena Coleção das Obras de Freud, Rio de Janeiro,
Imago, 1976

5
Os temas discutidos referem-se ao trabalho com Emoções, do método Análise Transacional. Aprende-se através da cultura e
sociedade o roteiro psicológico de vida, feito por volta dos 4 anos de idade e refeito em situações importantes. Este roteiro
ou ‘script’ de vida é seguido quando as pessoas não sabem como se portar. Assim, no presente caso, em que a carga de
preconceitos e de educação exclusiva diminui a mulher é mais fácil colocar o roteiro para andar, do que se informar e
mudar. As emoções disfarçadas são as emoções permitidas socialmente que são vivenciadas no lugar das autenticas,
reprimidas. Na nossa sociedade a mulher tem permissões para ser agradável, ponderada, santa, etc. No entanto ela é proibida
de sentir sua força tanto física como emocional, e prende-se através do script e do medo e culpa em uma armadilha que nada
mais é que o script ou roteiro de vida. É então que a mulher líder em uma discussão feminista pode não dizer o que pensa,
evitar expor-se e seguir as coordenadas por dependência e medo da autoridade. Isto pode fazer com que sua educação em
gênero e cidadania fique comprometida por não saber lutar com as situações conflitantes geradas das mensagens proibitivas.
A Análise Transacional auxilia a romper as ‘cercas internas’.

Anda mungkin juga menyukai