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A Web semântica é uma extensão da Web actual, que permitirá aos computadores e

humanos trabalharem em cooperação.[1]. A Web semântica interliga significados de


palavras e, neste âmbito, tem como finalidade conseguir atribuir um significado
(sentido) aos conteúdos publicados na Internet de modo que seja perceptível tanto pelo
humano como pelo computador.

Através de Ontologias a Web fica mais inteligente e interativa!

O que é uma ontologia?

Uma ontologia define os termos utilizados para descrever e representar uma área de
conhecimento. Ontologias são utilizadas por pessoas, bases de dados e aplicações que
necessitam de partilhar informação sobre um domínio (um domínio específico é apenas
uma área temática ou área do conhecimento, como medicina, construção, fabricação de
ferramenta, bens imobiliários, reparação automóvel, gestão financeira, etc.).

Ontologias incluem definições de conceitos básicos no domínio e relacionamentos entre


eles (notemos que, aqui e em todo o documento, a definição não é utilizada no sentido
técnico entendida pelos especialistas da lógica). As ontologias codificam o
conhecimento sobre um domínio e conhecimento que cobre mais do que um domínio.
Desta forma, elas fazem com que esse conhecimento seja reutilizável.

A palavra ontologia tem sido usada para descrever artefactos com diferentes graus de
estrutura. Estas vão desde simples taxonomias (como hierarquia Yahoo), esquemas de
metadados (como o Dublin Core), até às teorias lógicas. A Web Semântica precisa de
ontologias com um grau significativo de estrutura. É necessário especificar descrições
para os seguintes tipos de conceitos:

● Classes (aspectos gerais) em muitos domínios de interesse

● Relações que podem existir entre coisas

● Propriedades (ou atributos) que essas coisas podem ter

As ontologias são habitualmente expressas numa linguagem baseada na lógica,


detalhadas, exactas, consistentes, de modo que possam ser feitas distinções
significativas entre as classes, propriedades, e as relações. Algumas ferramentas usadas
em ontologia podem executar raciocínio automatizado com o recurso a ontologias, e,
assim, prestar serviços avançados para aplicações ditas inteligentes, tais como: pesquisa
conceitual/semântica, desempenho de ‘software agents’, de apoio à decisão,
compreensão da fala e linguagem natural, do conhecimento sobre gestão, bases de dados
inteligentes, e comércio electrónico…

As ontologias são figura proeminente na Web Semântica emergente como uma forma de
representar a semântica dos documentos, permitindo que a semântica possa ser utilizada
por aplicações web e agentes inteligentes. Ontologias podem revelar-se muito úteis para
a comunidade como uma forma de estruturar e definir o significado de termos, os
metadados, que são actualmente recolhidos e padronizados. Usando ontologias, as
aplicações futuras podem vir a ser “inteligentes”, no sentido de que se possa trabalhar
com mais precisão a um nível conceitual humano.

As ontologias são peças críticas para aplicações que pretendem pesquisar através de ou
proceder à fusão de informações provenientes de diversas comunidades. Embora XML
DTDs e esquemas XML sejam suficientes para a troca de dados entre as partes que
tenham acordado previamente as definições, a sua falta de fiabilidade semântica impede
as máquinas de realizar essa tarefa quando aparecem novos vocabulários XML. O
mesmo termo pode ser usado com (por vezes subtil) significado diferente em contextos
diferentes, e os diferentes termos podem ser utilizados para itens que têm o mesmo
significado. RDF e RDF Schema têm vindo a começar uma abordagem a este problema,
permitindo a uma semântica simples, ser associada com identificadores. Com RDF
Schema, pode ser definida uma classe que pode ter várias subclasses e super classes,
podendo ser definidas propriedades, que podem ter sub propriedades, domínios, e
intervalos. Neste sentido, RDF Schema é uma simples linguagem ontologica. No
entanto, para atingir interoperacionalidade entre numerosos, autonomamente
desenvolvidos e geridos esquemas, são necessárias semânticas mais ricas. Por exemplo,
RDF Schema não pode especificar que as classes Pessoa e Carro são disjuntas, ou que
um quarteto de cordas tenha exactamente quatro músicos como membros.

A idéia da Web Semântica surgiu em 2001, quando Tim Berners-Lee, James Hendler e
Ora Lassila publicaram um artigo na revista Scientific American, intitulado: “Web
Semântica: um novo formato de conteúdo para a Web que tem significado para
computadores vai iniciar uma revolução de novas possibilidades.”

O objectivo principal da Web semântica não é, pelo menos para já, treinar as máquinas
para que se comportem como pessoas, mas sim desenvolver tecnologias e linguagens
que tornem a informação legível para as máquinas. A finalidade passa pelo
desenvolvimento de um modelo tecnológico que permita a partilha global de
conhecimento assistido por máquinas (W3C 2001). A integração das linguagens ou
tecnologias eXtensible Markup Language (XML), Resource Description Framework
(RDF), arquiteturas de metadados, ontologias, agentes computacionais, entre outras,
favorecerá o aparecimento de serviços Web que garantam a interoperabilidade e
cooperação.

Ultimamente tem-se associado Web Semântica a Web 3.0, como um próximo


movimento da Internet depois da Web 2.0 que já inicia seu crescimento.

A Web Semântica
Tim Berners-Lee inventou a World Wide Web em 1989. Ele a criou como uma interface
para a Internet e como um método de as pessoas compartilharem informações entre si.
Berners-Lee discute a existência daWeb 2.0 (em inglês), chamando-a de "nada mais do
que um jargão sem sentido" [fonte: Register (em inglês)]. Berners-Lee ainda afirma que
ele pretendia que a World Wide Web fizesse tudo o que Web 2.0 deve fazer.
A visão de Berners-Lee para a futura Web é similar ao conceito da Web 3.0. Ela é
chamada de Web Semântica. Neste momento, a estrutura da Web é ajustada para os
humanos. É fácil para nós visitarmos uma página da Web e compreendermos seu
sentido. Os computadores não conseguem fazer isso. Um site de busca pode ser capaz
de analisar palavras-chaves, mas não consegue entender como essas palavras são usadas
no contexto de uma página.
Com a Web Semântica, os computadores analisarão e interpretarão as informações das
páginas utilizando agentes de software. Esses agentes serão programas que navegarão
através da Web, procurando informações relevantes. Eles serão capazes disso porque a
Web Semântica terá conjuntos de informação chamados de ontologias. Em termos de
Internet, uma ontologia é um arquivo que define as relações entre um grupo de termos.
Por exemplo, o termo "primo" se refere à relação familiar entre duas pessoas que
compartilham um conjunto de avós. Uma ontologia da Web Semântica definiria cada
papel familiar da seguinte maneira:
• avô: um ancestral direto há duas gerações do sujeito;
• pais: um ancestral direto há uma geração do sujeito;
• irmão ou irmã: alguém que compartilha os mesmos pais do sujeito;
• sobrinho ou sobrinha: filho do irmão ou da irmã do sujeito;
• tio ou tia: irmão ou irmã de um dos pais do sujeito;
• primo: filho de uma tia ou de um tio do sujeito.
Para a Web Semântica ser eficaz, as ontologias precisam ser detalhadas e
compreensivas. No conceito de Berners-Lee, elas existiriam na forma demetadados. Os
metadados são informações incluídas nos códigos das páginas da Web e são invisíveis
aos humanos, mas perceptíveis pelos computadores.
A construção de ontologias requer muito trabalho. De fato, esse é um dos grandes
obstáculos que a Web Semântica enfrenta. As pessoas estarão dispostas a aplicar o
esforço necessário para fazer ontologias compreensivas em seus sites? Elas irão manter
essas ontologias enquanto ocorrem mudanças nos sites? Críticas sugerem que a tarefa de
criar e manter tais arquivos complexos é trabalho demais para a maioria das pessoas.
Por outro lado, algumas pessoas realmente gostam de rotular ou identificarobjetos e
informações da Web. As identificações da Web categorizam o objeto ou informação
identificados. Vários blogs incluem uma opção de identificação, tornando fácil
classificar as postagens sob tópicos específicos. Sites de compartilhamento de
fotos como o Flickr permitem que os usuários identifiquem as imagens. O Google até
mesmo transformou isso em um jogo: o Google Image Labeler coloca duas pessoas uma
contra a outra em uma disputa de identificação. Cada jogador tenta criar o maior
número de identificações relevantes para uma série de imagens. De acordo com alguns
especialistas, a Web 3.0 será capaz de pesquisar identificações e rótulos e mostrar os
resultados mais relevantes para o usuário. Talvez a Web 3.0 combine o conceito da Web
Semântica de Berners-Lee com a cultura de identificação da Web 2.0.
Embora a Web 3.0 esteja mais para teoria do que para realidade, isso não impediu que
as pessoas tentassem adivinhar o que está por vir. Continue lendo para conhecer o
extenso futuro da Web

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