1. Objetivo
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1. Objetivo
Familiarizar o estudante com alguns instrumentos e procedimentos por meio de medidas de
massa, volume e temperatura. Empregar o conceito de densidade para avaliar a exatidão e precisão
de algumas vidrarias de laboratório.
3. Introdução
3.1. Densidade
A razão entre a massa (m) de um material homogêneo (substância pura ou solução) e o
volume (V) ocupado por este material é uma importante propriedade física denominada densidade.
É comum, na literatura química, representar esta propriedade pela letra grega “Rô” (ρ). Assim,
algebricamente, a densidade é definida conforme a equação 1:
ρ = m/V (1)
É evidente que as unidades da densidade serão unidades de massa por unidades de volume,
sendo as unidades mais comuns: g mL-1 ou g cm-3. A densidade é uma propriedade intensiva, isto é,
não depende da quantidade de substância. Por outro lado, a massa e o volume são propriedades que
dependem da quantidade de substância, sendo denominadas propriedades extensivas. Substâncias
puras apresentam densidades que lhe são características e que, portanto, podem servir para a
identificação das mesmas. Algo muito importante e que não está explícito na equação 1 é a
dependência da densidade com a temperatura. O volume das substâncias se altera com a variação da
temperatura, pois as substâncias se expandem quando aquecidas, porém, a massa não sofre qualquer
variação com a temperatura, o que resulta obrigatoriamente na variação da densidade com a
variação da temperatura (a densidade aumenta ou diminui com o aumento da temperatura?). Desta
maneira, quando valores de densidade são medidos ou fornecidos, deve-se sempre informar a
temperatura na qual os valores foram determinados. A Tabela 1 apresenta valores de densidade da
água em diferentes temperaturas, o que lhe dará uma idéia da magnitude da influência da
temperatura sobre a densidade.
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Tabela 1 – Densidade da água em diferentes temperaturas
T/oC ρ/g cm-3 T/oC ρ/g cm-3
0 0,99984 26 0,99678
4 0,99997 28 0,99623
8 0,99985 30 0,99565
12 0,99950 32 0,99503
16 0,99894 36 0,99369
20 0,99820 40 0,99222
24 0,99730 44 0,99063
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Nos casos em que a secagem da vidraria for necessária, lembre-se que o material
volumétrico não deve ser fortemente aquecido, pois perderia sua aferição. Admite-se, porém, um
aquecimento suave, como em estufa a no máximo 50 °C, ou com um secador de cabelos. É
preferível, porém, secar o material volumétrico à temperatura ambiente, mas para isso é necessário
tempo (geralmente de um dia para o outro). Caso você tenha que secar um material volumétrico em
pouco tempo enxágüe-o com etanol ou acetona, escorra-o bem e promova um aquecimento brando
em estufa ou com um secador de cabelos. Este procedimento garantirá uma secagem satisfatória em
aproximadamente 30 minutos e deverá ser adotado apenas em casos de extrema urgência.
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comuns são do tipo eletrônica digital, podendo estas ser semi-analítica (precisão de 0,01 g) ou
analítica (precisão de 0,0001 g). Balanças eletrônicas são, em geral, muito fáceis de operar. Você
praticamente só tem que se lembrar de coisas bem básicas, como ligar a balança e verificar o zero
(ou zerar) antes de colocar o objeto a ser pesado no prato. É possível, também, fazer a operação de
tarar um recipiente: compostos químicos não podem ser colocados diretamente no prato da
balança, mas devem ser pesados sobre um pedaço de papel manteiga (sólidos, apenas!) ou no
interior de um frasco de vidro, como um pesa-filtros ou um béquer, etc. Supondo que você usará um
pedaço de papel: é claro que seria necessário, antes, pesar o papel, para depois subtrair essa massa
do total e obter a massa do produto químico que foi colocado sobre o papel. Nas balanças
eletrônicas, você pode colocar o papel sobre o prato e zerar a balança com o papel em cima,
operação chamada de “tarar”; fazendo isso, a massa do que estiver sobre o prato será
“automaticamente descontada”. Após tarar a balança com o papel no prato, pode-se colocar o
produto químico sobre o papel e o mostrador digital já dará a massa do produto químico, não sendo
mais necessário subtrair a massa do papel.
Apesar da simplicidade das medidas de massa, alguns cuidados devem ser tomados: 1)
Antes de iniciar uma pesagem verifique sempre se o prato da balança está limpo. Caso existam
resíduos sólidos no prato da balança, limpe-o com um pincel. Caso existam líquidos, desligue a
balança remova o prato e seque-o com papel absorvente. 2) Jamais coloque reagentes químicos
diretamente sobe o prato da balança. 3) Verifique se a balança está nivelada antes de iniciar a
pesagem. Estando nivelada não a remova do lugar nem mesmo arraste “um pouquinho que seja”. 4)
Jamais pese objetos que estejam molhados pelo lado de fora. 5) Os objetos a serem pesados deverão
estar SEMPRE à temperatura ambiente.
Balanças analíticas, aquelas cuja precisão é de 0,1 mg, são especialmente sensíveis e exigem
outros tantos cuidados: seu prato fica encerrado dentro de uma caixa com portas de vidro, para
evitar correntes de ar. Não é possível realizar uma medida de massa em uma balança analítica com
as portas abertas, pois as correntes de ar fazem com que o prato da balança oscile impedindo, assim,
que se obtenha uma leitura estável. Os objetos a serem pesados em uma balança analítica não
podem ser manuseados diretamente com a mão, pois a gordura deixada pelos dedos altera o
resultado das últimas casas. Desta forma, objetos a serem pesados em balanças analíticas devem ser
manuseados com pinças ou com um pedaço de papel.
Naturalmente não são apenas esses cuidados que irão garantir uma boa pesagem. Você tem
que usar o bom senso em tudo que faz para obter resultados de qualidade. No caso específico
deste experimento, por exemplo, é claro que quando você for pesar seu balão volumétrico vazio ele
tem que estar bem seco; você não pode se esquecer de incluir a tampa do balão na pesagem; você
não pode trocar a tampa do balão quando for pesá-lo cheio de líquido; depois de pesar o balão
vazio, você não pode mais pegá-lo com a mão até pesá-lo cheio, se estiver usando balança analítica.
Você não pode colocar o balão num lugar sujo de sua bancada, porque a sujeira pode aderir ao
balão e alterar a massa e assim por diante.
4. Procedimento experimental
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Atenção! Toda vidraria que você recebeu já está devidamente limpa e seca, não a molhe!
Haverá um termômetro no laboratório monitorando a temperatura ambiente. Anote a
temperatura antes de iniciar seu experimento. Verifique a temperatura em intervalos de meia hora.
Você deverá pesar um béquer de 50 mL, uma proveta de 25 mL e um balão volumétrico de
25 mL (com a tampa). Após pesá-los, use um papel para manuseá-los (Por quê?). Anote a massa de
cada um.
Adicione 10 mL de água destilada ao béquer de 50 mL. Use a escala do próprio béquer e
tome muito cuidado para não molhá-lo por fora, caso isto aconteça, seque-o com papel absorvente.
Pese o conjunto béquer + água e anote a massa. Descarte a água contida no béquer. Repita este
procedimento por mais duas vezes.
Adicione 10 mL de água à proveta de 25 mL, tomando cuidado para não molhá-la por fora,
caso isto aconteça, seque-a com papel absorvente. Pese o conjunto proveta + água e anote a massa.
Despeje a água contida na proveta. Repita este procedimento por mais duas vezes.
Complete o balão volumétrico até a marca com água. Para acertar rigorosamente o menisco,
utilize uma pipeta conta gotas. Atenção! Não introduza a pipeta conta gotas diretamente na pisseta!
Transfira um pouco de água para um béquer de 10 mL e utilize desta água para acertar o menisco!
Pese o balão volumétrico cheio e anote a massa. Coloque um béquer de 100 mL na balança e tare-a.
Transfira a água do balão volumétrico para este béquer sem retirá-lo da balança. Atenção! Esta
operação será realizada dentro da balança. Muito cuidado para que não espirre água para
fora do béquer! Isto estragaria sua medida e a balança! Repita este procedimento por mais duas
vezes.
Coloque o béquer de 50 mL na balança e tare-a. Pegue 10 mL de água com uma pipeta
graduada. Transfira os 10 mL para o béquer dentro da balança. Atenção! Esta operação será
realizada dentro da balança. Muito cuidado para que não espirre água para fora do béquer!
Isto estragaria sua medida e a balança! Anote a massa da água transferida para o béquer. Tare a
balança novamente e repita este procedimento por mais duas vezes. Repita todo este procedimento
usando agora uma pipeta volumétrica.
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4) As vidrarias volumétricas costumam ser dividas em vidrarias de transferência, aquelas capazes de
transferir volumes com grande exatidão e precisão e vidrarias “para conter” aquelas que conseguem
armazenar volumes com grande exatidão e precisão, mas não conseguem transferi-lo com exatidão.
Com base em seus resultados apresentados na tabela da questão 2, o balão volumétrico seria uma
vidraria de transferência ou “para conter”? Justifique.
5) Qual a importância de se conhecer a temperatura ambiente neste experimento?
6) Neste experimento poderia ser utilizada água da torneira ao invés de água destilada? Justifique.
7) Explique o que aconteceria com a densidade de uma solução ao se aumentar a quantidade de
soluto, considerando que a adição de soluto não altere o volume da solução. Justifique.
8) Qual seria a razão entre os volumes de dois objetos A e B, que apresentam a mesma massa,
sabendo-se que a densidade de A é três vezes a de B.
9) Um béquer contendo 4,00 × 102 cm3 de um líquido com uma densidade de 1,85 g cm-3
apresentou uma massa igual a 884 g. Qual é a massa do béquer vazio?
10) Um colecionador adquiriu uma estatueta supostamente de ouro. Desconfiado, ele solicitou a um
químico que realizasse alguma análise para confirmar se o artefato era realmente de ouro puro.
Obviamente, a análise não poderia causar nenhum dano à valiosa estatueta. O químico realizou,
então, o seguinte procedimento: pesou a estatueta, obtendo uma massa de 57,90 g. Preencheu uma
proveta de 100 mL com 50 mL de água e imergiu a estatueta nesta proveta. Após a completa
imersão da estatueta, o químico verificou que o nível da água encontrava-se em 53 mL. Sabendo
que a densidade do ouro é de 19,3 g cm-3, diga se você daria uma boa ou má notícia ao
colecionador. Justifique, considerando que o colecionador não possui nenhum conhecimento
técnico.
6. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. DA SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
- J.W. ZUBRIK, Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
- P. ATKINS, L. JONES. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
- T.L. BROWN, H.E. LeMAY, B.E. BURSTEN, J.R. BURDGE Química a Ciência Central, 9ª
Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
- J. B. RUSSEL, Química Geral. 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1994. Vol. 1 e 2.
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1. OBJETIVOS
a) manusear corretamente o bico de Bunsen; estudar o comportamento de da água quando
submetida a aquecimento. b) identificação de alguns metais alcalinos e alcalinos terrosos pela cor
emitida na chama de um bico de gás.
2. MATERIAIS E REAGENTES
Materiais Reagentes
Bico de Bunsen suporte universal Água
béquer de 250 mL Fósforo Soluções aquosas de: LiF, NaCl, KCl,
termômetro (-10 a 110 Cronômetro CaCl2, SrCl2, BaCl2 e CuSO4
o
C) Fio de Níquel – Cromo
Tripé HCl Concentrado
tela de amianto
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
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entrada de ar. Nota: quando ajustar a entrada de ar, tome cuidado para não extinguir a chama
ou desrosquear completamente o tubo do bico.
3. Gire o anel inferior para um lado e para o outro. Observe a chama com o anel. Com o anel
fechado a chama se assemelha com uma lamparina, já com o anel aberto se parece com a
chama de um fogão a gás.
Responda as questões abaixo:
Qual a função do anel? Em que situação o combustível é queimado totalmente?
c. Apagando a Chama
Apague a chama na ordem inversa na qual ela foi acesa.
1. Feche a válvula de controle do bico de Bunsen.
2. Feche a válvula do distribuidor. Desligue o gás no distribuidor.
Certifique-se de fechar completamente o fornecedor de gás para prevenir o acúmulo de metano
no laboratório - uma faísca e há uma explosão perigosa.
d. Aquecimento da água
1. Monte o sistema conforme as instruções.
2. Coloque a tela de amianto sobre o tripé. Sobre a tela de amianto coloque o béquer de 250
mL contendo 150 mL de água.
3. Você vai agora aquecer a água contida no béquer e fazer observações a cerca de como
variará a temperatura da água com o tempo.
4. Adaptar uma garra à base de ferro e fixar o termômetro. Mergulhe o termômetro na água
mantendo uma distância entre o bulbo do termômetro e o fundo do béquer de
aproximadamente 1 cm.
5. Acenda o bico de Bunsen e ajuste de forma a obter a chama azul.
6. Use um cronômetro para medir o tempo. A primeira leitura da temperatura será registrada
como tempo zero.
7. De 2 em 2 minutos, leia as temperaturas indicadas no termômetro.
8. Determine a temperatura na qual a água entrará em ebulição.
9. Construa uma tabela, como a descrita abaixo:
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a) Mergulhe o fio de níquel-cromo no ácido clorídrico concentrado e a seguir leve-o a zona redutora
da chama, que pode ser observada na Figura 1. Repita esta operação até que o fio, perfeitamente
limpo, não mais transmita coloração à chama.
b) Mergulhe o fio de níquel-cromo em uma das soluções saturadas, e leve-o à zona oxidante da
chama. Observe a cor da chama e anote no quadro de resultados. Repita o procedimento anterior até
que você tenha utilizado todas as soluções propostas neste experimento.
Intervalo de comprimento de
Cor observada
onda / nm
400 – 465 Violeta
465 – 482 Azul
482 – 487 Azul – esverdeado
487 – 493 Turqueza
493 – 498 Verde – azulado
498 – 530 Verde
530 – 559 Verde – amarelado
559 – 571 Amarelo – verde
571 – 576 Amarelo – esverdeado
576 – 580 Amarelo
580 – 587 Laranja – amarelado
587 – 597 Alaranjado
597 – 617 Laranja – Avermelhado
617 – 780 Vermelho
-9 -7
Lembrete: 1 nm = 10 m = 10 cm = 10 Å
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Soluções Átomo que se Cor da chama λ Estimado do fóton ∆E aproximado da
excita (nm) transição
BIBLIOGRAFIA
SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C., Introdução à Química Experimental. São
Paulo, McGraw-Hill, 1990.
VOGEL, A. I., Química Qualitativa. Trad. De Antonio Gimeno. 5 ed, São Paulo, Mestre Jou, 1981.
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1. Objetivo
Separar os componentes de uma mistura, empregando métodos físicos de separação.
3. Introdução
Misturas são muito comuns, sendo usadas e consumidas pela sociedade em geral. Exemplos
de misturas comuns ao cotidiano incluem o café, leite ou suco ingerido nas refeições matinais, o
combustível empregado nos veículos automotores, os perfumes, cremes dentais e até mesmo o chão
que você pisa. Na verdade, pouquíssimos materiais empregados no dia a dia são substâncias puras.
Qualquer material contendo duas ou mais substâncias que não estejam combinadas
quimicamente é uma mistura. Os químicos desenvolveram uma série de técnicas para separar os
componentes de misturas, tais técnicas são baseadas nas diferenças das propriedades físicas
apresentadas pelos diversos componentes de uma mistura. Alguns exemplos de técnicas físicas de
separação são apresentados a seguir:
Sublimação: processo pelo qual um sólido é convertido diretamente ao estado gasoso. Exemplos de
sólidos que sublimam incluem iodo, cafeína, naftalina, etc. Este processo pode ser empregado para
separar sólidos que sublimam de sólidos que não sofrem sublimação.
Evaporação: neste processo a mistura é aquecida de modo que o componente mais volátil é
separado na forma de vapor. Este processo é bastante apropriado para separar sólidos de líquidos.
Extração: nesta técnica um solvente que seletivamente dissolve um componente é empregado para
separá-lo dos demais componentes da mistura. Esta técnica pode ser empregada, por exemplo, para
separar sólidos solúveis em água de sólidos insolúveis neste solvente.
Filtração: nesta técnica um sólido é separado de um líquido pelo uso de um material poroso como
filtro. Os materiais mais comuns utilizados como filtros em laboratórios químicos incluem papel e
carvão ativado. O filtro deve permitir que o líquido passe pelos seus poros e que nenhum sólido o
faça. Quanto mais eficientemente o filtro for capaz de fazer isto melhor será a eficiência da
separação.
A mistura que será separa neste experimento possui três componentes: naftaleno (C10H8), sal
de cozinha (NaCl) e areia (SiO2). A separação será realizada de acordo com o esquema apresentado
na Figura 1.
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Mistura: Areia + Naftaleno + NaCl
Aquecimento
a 250 oC
Sublimação do naftaleno
Adição de
H2O
Dissolução do NaCl
Filtração
Solução Areia
de NaCl úmida
Aquecimento
Aquecimento
Evaporação Evaporação
da água da água
NaCl Areia
4. Procedimento experimental
1) Pese um béquer de 100 mL limpo e seco com precisão de 0,001g e anote a massa (béquer 1).
Sem retirar o béquer da balança, transfira com o auxílio de uma espátula aproximadamente 1,5 g da
mistura fornecida (anote ambas as massas com precisão de 0,001 g). Determine a massa exata da
mistura por subtração.
2) Aqueça a mistura contida no béquer 1 empregando a montagem experimental apresentada na
Figura 2. Deve-se tomar cuidado para que a água proveniente do derretimento do gelo não caia no
interior do béquer. (Cuidado! Ao final das etapas envolvendo aquecimento no bico de bunsen, o
béquer estará muito quente! Espere que o mesmo se resfrie antes de manuseá-lo!)
Gelo
Mistura
3) Aqueça a mistura até que seja observada a formação de vapores no interior do béquer. Um sólido
deve ser formado na parte inferior da cápsula de porcelana colocada sobre o béquer. A mistura deve
permanecer sob aquecimento por cerca de 10 minutos após a observação do início da formação de
dos vapores. Pese um vidro de relógio (φφ= 8 cm) com precisão de 0,001 g e anote a massa. Após os
10 minutos de aquecimento, desligue o bico de bunsen, retire a cápsula de porcelana tomando
cuidado para não perder o sólido aderido. Raspe com uma espátula o sólido aderido transferindo-o
para o vidro de relógio previamente pesado. Determine a massa de naftaleno. Com o auxílio de um
bastão de vidro revolva exaustivamente a mistura contida no béquer 1. Monte novamente o sistema
apresentado na Figura 2 e ligue o bico de bunsen. Aqueça por mais 5 minutos. Caso continue a
ocorrer formação de sólido na cápsula de porcelana continue aquecendo por mais 10 minutos e
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repita o procedimento anterior. (Atenção! Descartar o naftaleno no recipiente indicado pelo
técnico do laboratório. Não descartar na pia!)
4) Após ter se certificado que todo o naftaleno foi removido por sublimação, espere até que o
béquer 1 retorne à temperatura ambiente e pese-o. Determine a massa de naftaleno sublimado por
subtração.
5) Adicione cerca de 10 mL de água destilada ao béquer 1. Agite vigorosamente o conteúdo do
béquer com auxílio de um bastão de vidro por cerca de 5 minutos.
6) Pese um segundo béquer de 100 mL e um papel de filtro, ambos com precisão de 0,001g. (Não se
esqueça de anotar as massas!)
7) Monte o sistema de filtração conforme apresentado na Figura 3A. Dobre o papel de filtro
conforme ilustrado na Figura 3B.
A B
Dobra
Dobra
Resíduo
sólido Cortar
(opcional)
Filtrado
Figura 3 – A) Ilustração de um sistema de filtração por gravidade. B) Etapas para a dobra do papel
de filtro.
8) Filtre a mistura contida no béquer 1. Caso seja necessário, utilize um bastão de vidro para
transferir o sólido restante. Após a remoção da máxima quantidade possível de sólido do béquer 1,
adicione a este 5 mL de água destilada para lavá-lo. Transfira também esta água para o funil de
filtração. Repita este procedimento com mais 5 mL de água destilada. (Atenção para não perder
parte do resíduo sólido no bastão de vidro).
9) Após a filtração, coloque o papel de filtro “aberto” sobre um vidro de relógio e o leve à estufa a
cerca de 120 oC, deixando-o lá por cerca de 20 minutos. Após isto, verifique se o resíduo sólido está
completamente seco. Caso não esteja, deixe-o na estufa por mais 10 minutos. Após a secagem
completa do resíduo sólido, retire-o da estufa, espere até que retorne à temperatura ambiente e pese
novamente. Determine a massa de areia por subtração.
10) Evapore a água do béquer 2 empregando a montagem experimental apresentada na Figura 4.
Aqueça cuidadosamente para evitar que a solução “espirre” para fora do béquer. Quando quase toda
a água tiver sido evaporada diminua a intensidade da chama para evitar que o sólido “espirre” para
fora do béquer. Após a evaporação de toda a água, mantenha o aquecimento em chama branda por
mais 5 minutos. Caso o resíduo sólido obtido ainda esteja úmido, continue o aquecimento em
chama branda por mais 5 minutos ou o leve a estufa a cerca de 120 oC por mais 15 minutos. Após a
secagem completa do resíduo sólido, espere até que o béquer 2 retorne a temperatura ambiente.
Pese-o e determine a massa de NaCl por subtração.
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Solução de
NaCl
6. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. DA SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
- J.W. ZUBRIK, Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
- C.C. ANDREI, D.T. FERREIRA, M. FACCIONE, T.J. FARIA, Da Química Medicinal a Química
Combinatória e Modelagem Molecular. Barueri: Manole.
- P. ATKINS, L. JONES. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
- T.L. BROWN, H.E. LeMAY, B.E. BURSTEN, J.R. BURDGE Química a Ciência Central, 9ª
Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
- J. B. RUSSEL, Química Geral. 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1994. Vol. 1 e 2.
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1. Objetivo
Usar a técnica de destilação para separar os componentes de uma mistura binária.
3. Introdução
A destilação é um dos métodos mais comuns para a purificação de líquidos. De modo geral,
trata-se de uma técnica bastante simples: um líquido é aquecido até ser convertido ao estado gasoso,
o gás entra em contato com uma superfície fria e se condensa, retornando ao estado líquido, o
líquido recém condensado é, então, coletado em outro recipiente. A água destilada usada nos
laboratórios é obtida por destilação da água de torneira, processo que separa a água dos vários sais,
óxidos, etc. dissolvidos ou suspensos na água de torneira. Neste exemplo, a destilação foi
empregada para separar um líquido de substâncias não voláteis. Outra aplicação muito importante
da destilação é para separação de dois líquidos. É claro que para que esta separação seja possível
deve existir uma diferença considerável entre os pontos de ebulição dos dois líquidos. Quanto maior
for esta diferença, mais eficiente será a separação. Para separar líquidos com grande diferença entre
os pontos de ebulição, ou quando não é necessária uma separação muito eficiente pode-se empregar
a destilação simples. Entretanto, quando os pontos de ebulição dos líquidos a serem separados
forem próximos ou quando uma separação muito eficiente é necessária, emprega-se outro tipo de
destilação, chamada destilação fracionada. Neste último tipo de destilação, o líquido é vaporizado
e condensado sucessivas vezes antes de ser coletado. No experimento que você realizará, será
utilizada uma destilação simples, pois o objetivo será separar água de CuSO4, um sólido não volátil.
Você ainda ouvirá falar muito e realizará mais experimentos envolvendo destilações simples e
fracionadas durante seu curso de graduação. Por enquanto, é importante que alguns termos e
conceitos fundamentais sejam apresentados.
Quando um líquido é aquecido, a energia cinética das moléculas aumenta, algumas
moléculas adquirem energia cinética suficiente para escaparem da fase líquida e passarem para a
fase vapor. O vapor acima do líquido exerce uma determinada pressão, a qual sempre aumenta com
o aumento da temperatura. Esta pressão é conhecida como pressão de vapor. Quando um líquido é
aquecido, sua pressão de vapor aumenta continuamente, no momento em que a pressão de vapor do
líquido igualar a pressão exercida sobre ele (geralmente a pressão atmosférica) o líquido entra em
ebulição. A temperatura na qual isto ocorre é chamada ponto de ebulição. Se o líquido for uma
substância pura, a temperatura não se altera durante a ebulição. Neste caso, quando o fornecimento
de calor é aumentado ocorre uma ebulição mais forte, isto é, forma-se mais vapor por unidade de
tempo, mas a temperatura permanece constante. Isto ocorre porque, durante a ebulição de uma
substância pura, a energia fornecida ao sistema na forma de calor é integralmente utilizada para
vencer as forças atrativas que mantém as moléculas na fase líquida (caso queira saber mais sobre
isto, pesquise por calor/entalpia de vaporização). É muito importante que você tenha em mente,
neste momento, que a pressão de vapor de um líquido nunca será igual a zero. Assim, quando uma
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mistura de dois líquidos, A mais volátil e B menos volátil, é destilada o vapor será mais rico em A
do que em B, porém, alguma quantidade de B estará presente. Quando se realiza uma destilação
fracionada, o vapor ficará cada vez mais rico no componente mais volátil à medida que o vapor
sobe pela coluna sendo condensado e vaporizado sucessivas vezes.
Conforme escrito anteriormente, a pressão de vapor de um líquido sempre aumenta com a
temperatura. A Figura 1 apresenta a variação da pressão de vapor da anilina (C6H5NH2), um líquido
orgânico empregado para produzir corantes sintéticos, em função da temperatura. Observe que a
anilina é destilada a 184 ºC em uma pressão de 760 mmHg, no entanto, este composto pode ser
destilado a 68 ºC em uma pressão de 10 mm Hg. Observe atentamente a Figura 1 e tenha certeza
que você visualiza estas informações.
Pressão de vapor / mm Hg
Temperatura / ºC
Figura 1 – Curva pressão de vapor vs. temperatura para anilina.
Neste experimento, uma mistura água + CuSO4 será destilada para a purificação da água. O
sistema de destilação simples que será empregado é ilustrado na Figura 2.
Cabeça de
destilação
Con
de ns a
do r Adaptador para
vácuo
Balão contendo
a mistura
Aberto para
atmosfera
Balão coletor
H2O
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Neste sistema, a mistura contida no balão é aquecida até a ebulição. O vapor atinge a
extremidade superior do tubo de vidro. O vapor, então, atravessa um tubo de vidro resfriado com
água corrente (condensador), o vapor volta ao estado líquido e é coletado em um novo recipiente.
Compostos não voláteis como sais não são vaporizados e permanecem no primeiro balão. O líquido
puro é, então, coletado no balão coletor. Para garantir maior eficiência no processo de destilação é
importante que a ebulição ocorra suavemente. Freqüentemente, a ebulição de um líquido
(principalmente quando impuro) ocorre de maneira muito tumultuosa com a formação repentina de
grandes bolhas de vapor seguida de intensa ebulição alternada com momentos nos quais o líquido
permanece sem ebulir. É impossível fazer uma boa destilação nessas condições. A principal causa
de ebulição tumultuosa é um aquecimento irregular no qual partes do balão ficam muito mais
quentes do que outras e ocorrem transferências súbitas de calor, provocando o tumulto. A melhor
maneira de reduzir esse problema é utilizar uma agitação eficiente. Quando a agitação não é
possível, pode-se também obter bons resultados juntando cacos de porcelana ao líquido: os cacos
liberam pequenas bolhas de ar que, além de agitar, facilitam a formação de vapor e evitam o
superaquecimento; os próprios cacos ajudam também a agitar. (Atenção! Nunca adicione cacos de
porcelana a um líquido quente: isto poderia provocar uma forte ebulição com conseqüências
desastrosas.)
4. Procedimento experimental
1) Transfira aproximadamente 25 mL de sua mistura para um balão de fundo redondo. Adicione
uma barra magnética ou cacos de porcelana.
2) Monte o sistema de destilação apresentado na Figura 2, não se esqueça de usar graxa de silicone
nas juntas esmerilhadas. (Atenção! Você provavelmente precisará de auxílio para montagem.
Solicite ajuda caso necessário. Manuseie tudo com muito cuidado! São muitas peças de vidro
que, caso se quebrem, poderão causar ferimentos.). Certifique-se que o sistema esteja aberto
para a atmosfera. Não use um fluxo muito alto de água no condensador, isto poderia
desconectar a mangueira, espalhando água pela bancada.
3) Adapte a manta de aquecimento sob o balão contendo a mistura e ligue o aquecimento.
4) Observe o sistema até que a primeira gota de líquido destilado seja coletada. Despreze o primeiro
1 mL de destilado. Tão logo 1 mL tenha sido descartado, anote a temperatura. Continue a destilação
até obter aproximadamente 10 mL de destilado.
5) Desligue o aquecimento e espere até que o sistema esfrie.
(Atenção! Não descarte soluções contendo bário diretamente na pia!).
6. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. DA SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
- J.W. ZUBRIK, Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
- C.C. ANDREI, D.T. FERREIRA, M. FACCIONE, T.J. FARIA, Da Química Medicinal a Química
Combinatória e Modelagem Molecular. Barueri: Manole.
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- P. ATKINS, L. JONES. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente, 3ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2001.
- T.L. BROWN, H.E. LeMAY, B.E. BURSTEN, J.R. BURDGE Química a Ciência Central, 9ª
Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
- J. B. RUSSEL, Química Geral. 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1994. Vol. 1 e 2.
- A.I. VOGEL, Química Analítica Qualitativa, 5ª Edição. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
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1. Objetivo
Desenvolver aspectos práticos relacionados ao preparo de soluções a partir de solutos
sólidos e de soluções mais concentradas.
2. Reagentes, vidrarias e equipamentos
Hidróxido de sódio (NaOH) 01 Pipeta graduada de 5 mL
Acetato de sódio (CH3COONa.3H2O) 01 Pró-pipeta
Ácido acético (CH3COOH) 01 Balão volumétrico de 100 mL
Ácido clorídrico (HCl) 01 Balão volumétrico de 50 mL
02 Béqueres de 50 mL 01 Pisseta com água destilada
01 Bastão de vidro
3. Introdução
3.1. Soluções
Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Pode-se ter soluções de
sólidos em líquidos, de líquidos em líquidos, de gases em líquidos, etc. As soluções mais
importantes para o químico são as de sólidos em líquidos e de líquidos em líquidos. Em uma
solução com dois componentes, um sólido e outro líquido, o líquido é chamado solvente e o sólido
soluto. Quando os dois componentes são líquidos, o que está presente em maior quantidade é
chamado de solvente. O solvente mais comum e, portanto, o mais empregado é a água, sendo as
soluções preparadas com este solvente denominadas soluções aquosas.
A descrição quantitativa da composição de uma solução é feita especificando-se sua
concentração, que nada mais é do que uma medida das quantidades relativas dos componentes de
uma solução. A concentração pode ser definida como a razão entre quantidade de soluto e
quantidade de solvente (definição 1) ou entre quantidade de soluto e quantidade de solução
(definição 2). Por exemplo, ao se dissolver 10,0 g de cloreto de sódio (NaCl) em 100 g de água, a
concentração desta solução poderá ser expressa segundo a definição 1 ou segundo a definição 2:
10,0 g de NaCl
concentração 1 = = 0,1 g/g = 10 %
100 g de H 2 O
10,0 g de NaCl
concentração 2 = = 0,0909 g/g = 9,09 %
110 g de solução
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- Massa de soluto por 100 g de solvente: g(soluto)/100 g(solvente) (útil para expressar solubilidades)
Neste momento você deve estar se perguntando: “como isto funciona?”, “Como saber qual
unidade de concentração usar?”. A boa notícia é que a escolha entre as unidades é feita
exclusivamente de acordo com a conveniência, ou seja, você usará a unidade que lhe traga
vantagens, tais como: aquela que lhe facilitar os cálculos, aquela que for independente da
temperatura, etc. Com a prática você perceberá que, dependendo da situação experimental,
determinada unidade de concentração será mais vantajosa que outra. Neste momento, o que você
deve manter em mente é que concentração é uma medida relativa entre as quantidades dos
componentes de uma solução. Assim, pode-se por exemplo, saber a massa de soluto em certo
volume de solução conhecendo a concentração da solução em g L-1 (ou mesmo em mol L-1). As
unidades de concentração podem ser interconvertidas por meio de cálculos relativamente simples,
em alguns casos serão necessárias informações adicionais, tais como: densidade, porcentagem em
massa, massa molar, etc. Para saber mais sobre conversão de unidades de concentração (e você
precisará muito disto!) consulte as páginas 51 a 53 do livro Fundamentos de Química
Experimental (primeira referência indicada na bibliografia deste roteiro).
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conteria além do soluto e do solvente todas as impurezas da água, as quais poderiam eventualmente
reagir com o soluto. Esta seria, portanto, uma solução de composição desconhecida e de pouca
serventia para os químicos.
Neste experimento, você preparará uma série de soluções que serão utilizadas em
experimentos posteriores, portanto, não descarte nenhuma das soluções preparadas.
4. Procedimento experimental
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5. O relatório deve conter os seguintes itens na seção “Resultados e Discussão”
1) Apresente detalhada e organizadamente todos os cálculos efetuados neste experimento.
2) Qual a concentração, em g/L, da solução de CH3COONa.3H2O?
3) Qual a porcentagem em volume da solução de ácido acético?
4) Qual volume da solução de NaOH conteria 0,05 mol de NaOH. Qual volume conteria 4,0 g de
NaOH?
5) Ácido clorídrico (HCl) concentrado é uma solução aquosa de HCl cuja densidade é 1,18 g mL-1.
Esta solução apresenta porcentagem em massa de 37,2 % e a massa molar do HCl é 36,46 g mol-1.
Utilize estes dados para determinar o volume de HCl concentrado necessário para preparar 250 mL
de uma solução 0,1 mol L-1 de HCl.
6) Utilizando os dados da questão anterior, calcule a concentração em mol L-1 do ácido clorídrico
concentrado.
7) Um estudante pretendia preparar 50 mL de uma solução 0,2 mol L-1 de ácido nítrico (HNO3).
Para isto ele pipetou 6,5 mL do ácido concentrado, transferiu para um balão volumétrico e
completou o volume com água destilada. Sabendo que a densidade do HNO3 concentrado é
1,46 g mL-1, que a porcentagem em massa é 69,3 % e que a massa molar do HNO3 é 63,02 g mol-1,
responda se o estudante preparou a solução corretamente. Caso o volume não esteja correto, qual
seria o volume correto?
6. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. DA SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
- J.W. ZUBRIK, Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
- C.C. ANDREI, D.T. FERREIRA, M. FACCIONE, T.J. FARIA, Da Química Medicinal a Química
Combinatória e Modelagem Molecular. Barueri: Manole.
- P. ATKINS, L. JONES. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
- T.L. BROWN, H.E. LeMAY, B.E. BURSTEN, J.R. BURDGE Química a Ciência Central, 9ª
Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
- J. B. RUSSEL, Química Geral. 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1994. Vol. 1 e 2.
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1. Objetivo
Sintetizar e realizar a caracterização físico-química de um composto orgânico: o ácido
acetilsalicílico (a Aspirina).
3. Procedimento experimental
Pesar 2,0 g de ácido salicílico em um erlenmeyer de 50 mL. Adicionar ao frasco 5 mL de
anidrido acético e cinco gotas de ácido fosfórico a 85 % (catalisador). (CUIDADO: ANIDRIDO
ACÉTICO E ÁCIDO FOSFÓRICO CAUSAM QUEIMADURAS GRAVES!)
Aquecer o erlenmeyer por 5 (cinco) minutos em um banho-maria (~75 °C). Conectar uma
garra com mufa a um suporte para manter o erlenmeyer fixo no banho durante o período de
aquecimento, agitando a mistura reagente com o auxílio de um bastão de vidro. Remover o
erlenmeyer do banho e adicionar 20 mL de água destilada mantendo a mistura sob agitação. Deixar
o frasco em repouso por alguns minutos ao ar para que ocorra o resfriamento da mistura de reação e
a conseqüente formação dos cristais de aspirina. Caso o processo de cristalização esteja lento, atritar
as paredes internas do erlenmeyer com o bastão de vidro.
Resfriar em banho de gelo para acelerar a cristalização e aumentar o rendimento do produto.
Filtrar, sob sucção, utilizando um funil de Büchner e papel de filtro. Lavar duas vezes os cristais
com de aspirina com água fria. Conduzir esta operação COM CUIDADO, caso contrário o produto
conterá muito ácido acético, e a secagem será muito demorada. Transferir o material sólido para um
vidro de relógio e secá-lo em estufa a 80 °C. Descartar a água mãe contida no frasco kitasato.
Retirar o material seco da estufa, esperar o seu resfriamento e pesar o produto obtido.
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Tubo 2 Acetona
Tubo 3 Álcool etílico
Tubo 4 Água
Tubo 5 Solução 0,2 mol L-1 de NaOH
5. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. DA SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
- J.W. ZUBRIK, Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
- C.C. ANDREI, D.T. FERREIRA, M. FACCIONE, T.J. FARIA, Da Química Medicinal a Química
Combinatória e Modelagem Molecular. Barueri: Manole.
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Química Experimental
1. Objetivo
Sintetizar e caracterizar um sal simples: o sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O).
2. Reagentes, vidrarias e equipamentos
Óxido de cobre(II) CuO Espátula
Álcool etílico absoluto Bastão de vidro
Água destilada Proveta de 10 mL
Ácido sulfúrico 6 mol L-1 Béquer de 100 mL
NaOH 0,1 mol L-1 Erlenmeyer de 100 mL
BaCl2 0,1 mol L-1 Vidro de relógio
Balança Estante com 04 tubos de ensaio
Banho de gelo Papel de filtro qualitativo
Bico de bunsen
3. Procedimento experimental
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5) Determine a massa de KOH necessária para reagir estequiometricamente com 0,1 g do produto
de sua síntese.
6) Suponha que 0,1 g do produto de sua síntese seja dissolvido em 40 mL de água. Qual a
concentração molar de Cu2+ em solução? Qual a massa de KOH necessária para reagir
estequiometricamente com o cobre?
7) Mistura-se 0,2 g de CuO com 0,3 g de H2SO4. Qual a massa de CuSO45H2O deve ser obtida
considerando 100 % de rendimento?
8) Por que o cálculo de rendimento neste experimento é realizado considerando apenas o CuO e não
o H2SO4?
9) Por que o produto desta síntese foi lavado com etanol e não com água?
6. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. DA SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
- J.W. ZUBRIK, Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
- P. ATKINS, L. JONES. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente, 3ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2001.
- T.L. BROWN, H.E. LeMAY, B.E. BURSTEN, J.R. BURDGE Química a Ciência Central, 9ª
Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
- J. B. RUSSEL, Química Geral. 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1994. Vol. 1 e 2.
- A.I. VOGEL, Química Analítica Qualitativa, 5ª Edição. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
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1. Objetivo
Obtenção de substância anidra e determinação da % de água; obtenção da fórmula molecular
de uma substância hidratada.
3. Procedimento Experimental
Pese exatamente uma massa de CuSO4.5H20 entre 0,85 g – 1,20 g em uma cápsula de
porcelana, cuja massa deve ser previamente conhecida. Monte um sistema para aquecimento,
coloque a cápsula com o sal sobre a tela de amianto, segure-a com uma tesoura metálica, e aqueça
até o sal adquirir uma coloração branco-gelo, evitando que ela se queime (utiliza o bastão de vidro
para agitar o material durante o aquecimento). Feito isto, leve a cápsula ao dessecador até esfriar.
Leve finalmente a balança e determina a massa do sal anidro.
5. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. da SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
- P. ATKINS, L. Jones. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente.
Porto Alegre: ed. Bookman, 2001.
- J.P. BIRK, L. MCGRATH, S.K. GUNTER. A General Chemistry Experiment for Determination
of the Oxygen Content of Air. J. Chem. Ed. 58(10): 804-805, 1981.
- T.L. BROWN, H.E. LeMAY, B.E. BURSTEN, J.R. BURDGE Química a Ciência Central, 9ª
Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
- J. B. RUSSEL, Química Geral. 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1994. Vol. 1 e 2.
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3. Procedimento experimental
5. Bibliografia
- M.G. CONSTANTINO, G.V.J. DA SILVA, P.M. DONATE. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
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- P. ATKINS, L. JONES. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
- T.L. BROWN, H.E. LeMAY, B.E. BURSTEN, J.R. BURDGE Química a Ciência Central, 9ª
Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
- J. B. RUSSEL, Química Geral. 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1994. Vol. 1 e 2.
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1. Objetivos:
Observando reações químicas em soluções aquosas entre compostos inorgânicos
2. Introdução
REAÇÕES QUÍMICAS
Muitas reações que você vai encontrar no Laboratório de Química se passam em solução
aquosa. Os químicos estão interessados nessas reações, não apenas por serem o caminho de chegada
a produtos úteis, mas também porque são as reações que ocorrem nos vegetais e animais da Terra.
Vamos examinar alguns padrões comuns das reações para ver quais podem ser as respectivas
"forças motrizes"; em outras palavras, como se pode saber que, ao se misturarem duas substâncias
químicas, haverá reação entre elas e a formação de um ou mais compostos novos?
Equação geral:
Pb(NO3)2 (aq) +2 KI (aq) → PbI2 (s) + 2 KNO3 (aq)
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As reações ácido-base, são aquelas em que os íons H+ e OH- combinam-se para formar
água. Exemplo:
Equação geral:
HNO3 (aq) + KOH (aq) → KNO3 (aq) + HOH (l)
Equação geral:
NiCO3 (s) + 2 HNO3 (aq) → Ni(NO3)2 (aq) + H2CO3 (aq)
H2CO3 (aq) → CO2 (g) + H2O
Equação geral:
Cu (s) + AgNO3 (aq) → CuNO3 (aq) + 2 Ag (s)
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I ) LIBERAÇÃO OU ABSORÇÃO DE CALOR
3. Materiais e Reagentes
Uso Geral
Por Equipe
Tubos de ensaio 5
Espátula 1
Papel de filtro 1
Bico de Bunsen 1
Fio de cobre
Suporte universal 1
Funil 1
Suporte de funil de vidro (argola) 1
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4. Procedimento Experimental
Todas as reações devem ser feitas em tubos de ensaio. Quando houver a necessidade de
aquecimento utilize tubos de ensaio pirex. Observe todas as soluções dos reagentes desse
experimento, contidas em frascos conta-gotas colocadas sobre a bancada do laboratório. Leia com
atenção o rótulo de cada solução, antes de misturar os reagentes. Procure seguir as instruções abaixo
anotando as mudanças detalhadamente em seu caderno de laboratório. Para cada reação use 10
gotas de solução, exceto quando houver outra especificação. Observe o que ocorre nas reações:
precipitação, desprendimento de gás, mudança de coloração, aquecimento ou resfriamento do tubo,
etc.
1. Coloque em um tubo de ensaio, ácido clorídrico diluído (0,1 mol/L) + solução de nitrato de prata
(0,1 mol/L). Observe.
2. Filtre a mistura obtida no item 1 pela utilização de um pequeno funil de vidro contendo papel de
filtro dobrado, sobre o tubo de ensaio Nº 2; após a filtração deixe o sistema montado no mesmo
local, de modo que o resíduo obtido no papel de filtro (Cloreto de Prata) fique exposto à luz; depois
de algum tempo observe a mudança de sua coloração.
9. Com o auxilio de uma pinça metálica, queime um pedaço de magnésio metálico – CUIDADO:
AO QUEIMAR O Mg VOCÊ DEVE EVITAR OLHAR DIRETAMENTE PARA A CHAMA
BRILHANTE. Coloque o metal + o pó branco formado num tubo de ensaio e adicione algumas
gotas de água e, em seguida, duas gotas de fenolftaleína. Observe
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12. Coloque em um tubo de ensaio, um pouco de bicarbonato de sódio (ponta da espátula) sólido e
adicione gotas de acido clorídrico diluído. Observe.
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