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Novembro 2010
Não é por acaso que “aterramento elétrico” é um tema recorrente. Há alguns dias, após iniciar
um curso para aproximadamente 30 engenheiros, constatei que muitos deles continuavam a ter Outubro 2010
como referência, quase que tatuada em suas mentes, o conceito de separação dos eletrodos de Setembro 2010
aterramento das instalações de energia, de sinal e do Sistema de Proteção contra Descargas
Agosto 2010
Atmosféricas (SPDA), em uma mesma edificação.
Julho/2010
Seja por exigência absurda de um fabricante que alega não dar garantia ao equipamento
fornecido se ele não possuir o seu eletrodo exclusivo, com “x” Ohms de resistência elétrica, seja Junho/2010
por falta de acesso à informação, a ideia de que eletrodo de aterramento deve ser único para a Maio/2010
edificação e servir a todas as instalações elétricas (energia, sinal e SPDA) existentes continua
Abril/2010
obscura perante grande parte da comunidade técnica nacional.
Março/2010
O problema é tão contundente e mal interpretado que basta surgir algum evento que movimente
Fevereiro/2010
a mídia, ainda que sem relação direta com o assunto, para começarem as especulações. Com
relação ao padrão brasileiro de tomadas que consta da ABNT NBR 14136:2002 (versão corrigida Janeiro/2010
em 2008) – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente Dezembro/2009
alternada – Padronização, cheguei a ouvir o seguinte disparate: “Está vendo? Agora é
Novembro/2009
obrigatório ter um aterramento exclusivo para cada tomada”, como se todos os formatos
existentes até hoje que já possuíssem três pinos tivessem nesse terceiro pino um objeto de Outubro/2009
adorno ou um “pino guia” para facilitar o encaixe dos demais. Setembro/2009
Eletrodo de aterramento é, por definição, uma parte da instalação elétrica que fica enterrada e, Agosto/2009
portanto, não tem influência direta no terceiro pino da tomada, seja qual for o padrão utilizado. Julho/2009
As normas ABNT NBR 5410:2004, versão corrigida em 2008, a ABNT NBR 5419:2005, atualmente
em revisão, a ABNT NBR 14039:2005 e a ABNT NBR 15751:2009 definem os termos eletrodo de
aterramento, sistema de aterramento, condutor de proteção (PE), condutor e barramento de
equipotencialização, bem como a forma correta de suas aplicações.
mesma de 1 m a 1,5 m;
O segredo não está na separação dos eletrodos para o aterramento de cada componente, mas na Em ações de marketing
forma como todos os componentes devem ser conectados a esse eletrodo único. O ponto
principal de conexão deve ser, em primeira instância, o Barramento de Equipotencialização Como guia de compras
Principal (BEP), ou as demais denominações dadas a essa peça, cuja correta forma de
localização e utilização pode ser encontrada nas normas já citadas. Conhecimento do mercado e novas
parcerias
Dessa maneira, podemos afirmar que é tão absurda a separação do eletrodo de aterramento em
uma mesma edificação quanto a interligação direta entre a armadura estrutural do pilar e o Não contribuem
terceiro pino da tomada de energia, por exemplo, no décimo andar do edifício. Afinal,
acredita-se que ninguém em sã consciência queira seu equipamento energizado com correntes VOTAR RESULTADOS
impulsivas quando ocorrer uma descarga atmosférica, correto? A maior certeza nisso tudo é
que, de formas diferentes, acontecerá exatamente isso nos dois casos! O maior risco é o da
desinformação.
Veja também:
Itens relacionados:
1 de 2 23/3/2011 18:54
A eterna polêmica sobre eletrodo de aterramento: “junta, separa...” http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/322-a-eterna-...
Em pleno funcionamento
das obras
Coluna de fumaça!
Capítulo II - Definições,
princípios fundamentais e
características gerais da
instalação
Capítulo II - Projeto de
estático
supervisórios
barramentos
Fevereiro 2011
Janeiro 2011
Dezembro 2010
Novembro 2010
Outubro 2010
Em pleno funcionamento
das obras
Medições de continuidade
elétrica em descidas
estruturais de para-raios
Coluna de fumaça!
E as áreas públicas?
ou do futuro?
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