HISTÓRIA MEDIEVAL
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus sem o qual fazer este trabalho não seria possível, e a
todos que me apoiaram neste trabalho: a minha namorada Tatiane sempre me apoiando e
ajudando mesmo quando parece que não vou conseguir, aos autores dos artigos que me
auxiliaram nesta obra porque ainda que nem saibam que os estou utilizando sem eles não
concluiria essa obra, e agradeço ao professor Marcos Dias, sempre compartilhando uma aula
interessante e cativante, incentivando nosso próprio censo critico e nos dando suporte quando
necessário, sendo um exemplo inspirador de professor e historiador.
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DEDICATORIA
Dedico esta obra a todos aqueles fascinados por História Medieval, um período tão
ambíguo e relevante para a Historiografia e que até hoje levanta ardorosos debates sobre sua
origem. Duração e variações.
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SUMARIO
INTRODUÇÃO
Bárbaro é um termo que determinava todo aquele que fizesse parte do mundo não
conhecido por Roma, a chamada “Barbaria” sendo assim um conceito amplo e que na verdade
tinha mas haver com etnicidade do que com hábitos culturais, porém é a própria interação
cultural que torna este termo ambíguo.
Os Germanos por muitos foram vistos como bárbaros, mas ao longo das interações
com Roma este conceito foi drasticamente modificado como analisaremos neste artigo, e o
motivo desta modificação na verdade é o simples fato de que o incomum se tornou comum, e
as culturas outrora antagônicas acabaram por se conciliar em uma nova forma cultural.
Os Hunos, porém não tiveram a mesma relação com Roma por diversos motivos dos
quais também falaremos e também não mantinham relações amigáveis com os germanos, o
que acabou fazendo com que na associação de germanos e romanos, os Hunos tomassem a
figura do Bárbaro, antes atribuída aos germanos e junto com esta todo o conceito de
selvageria e incivilidade a ela associados, logo ser bárbaro é um conceito que tem mais haver
com a intensidade ou animosidade das relações sociais do que com os próprios chamados atos
de selvageria que na verdade não eram incomuns nem aos próprios romanos.
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CAPITULO I
A partir do ano III D.C. Roma viu-se em uma grande crise que aliada às invasões
bárbaras culminaria no fim do Império Romano do Ocidente.
Não cabe aqui enumerar todos os fatores que culminaram no fim de Roma, mas os
principais foram: a própria inviabilidade de controlar um território tão grande, o esgotamento
dos metais preciosos e crise no comercio que se viu submetido a duros tributos impostos pelo
Império afim de aplacar a crise, estes fatores causaram insatisfação popular e enfraqueceram
as organizações romanas, deixando o Império totalmente desgastado.
1
PERROY, Èdouard. A Idade Média – Preeminência das Civilizações Orientais. São Paulo: Editora Bertrand Brasil,
2003, p. 14
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CAPITULO 2
Como vimos no capitulo anterior, Roma se via em grande crise e sua única instituição
com alta vitalidade estava em mãos germânicas, em meio a esse contexto caótico ocorreram
às invasões bárbaras.
Os bárbaros não eram figuras incomuns para o Império Romano, mas estava em
constante contato e interação com o mesmo nos Limes através de trocas comerciais, e no
próprio exercito obviamente, porém nos final do séc. IV os bárbaros sob efeito de uma
pressão vinda da Ásia e atraídos a muito pela riqueza material e cultural de Roma acabaram
rompendo a frágil barreira que separa o mundo romano da “barbaria”.
O que se viu então num primeiro momento foi o caos da invasão aliado a situação já
nada confortável de Roma, para muitos, punição de Deus para outros, punição dos deuses que
os romanos abandonaram ao adotar o Cristianismo, enfim a situação era caótica e ate mesmo
apocalíptica, parecia realmente ser o fim do mundo e na verdade não o deixava de ser, pelo
menos no que tange ao mundo então conhecido.
Após o caos inicial houve uma interação entre as culturas germânica e romana, Roma
já se relacionava com os bárbaros e resistir-lhes seria problemático pelo fato de que como
vimos no capitulo anterior o exercito romano era constituído predominantemente por
mercenários germanos, logo o Império articulou-se com as lideranças bárbaras no que tange
território e autoridade ainda que de forma rústica, mas através deste processo começaram a ser
lançadas as bases para uma nova ordem social era o fim do Império romano ate então
conhecido, e os primórdios do que viria a ser a Idade Média, um período baseado na mescla
entre essas duas culturas, porém esta mescla não seria possível sem um terceiro e essencial
elemento: a Igreja.
3
JÚNIOR, Hilário Franco. A Idade Média, O Nascimento do Ocidente. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986, p.
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CAPITULO 3
Os Hunos não eram germânicos nem muito menos romanos, advindos da Ásia era um
povo incomum naquela região e por isso mesmo sua presença se tornou ainda mais “hostil”.
CAPITULO 4
4
ARRUDA, José Jobson de A. História Antiga e Medieval. São Paulo: Ática, 1976, p. 288
5
Idem
6
ARRUDA, José Jobson de A. História Antiga e Medieval. São Paulo: Ática, 1976, p.288
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É preciso ter em mente que como foi dito no capitulo 2 os bárbaros admiravam a
riqueza material e cultural de Roma e não demoraram a tentar “absorve-la” e com a interação
com Roma e a Igreja aos poucos o “bárbaro” germânico foi deixando de ser bárbaro e se
tornando um “cristão romano”, agora civilizado e também “alvo da graça de Deus”, está
mudança mostra como conceitos podem ser revistos através de interações culturais, interesses
políticos e ideologias religiosas.
CONCLUSÃO:
7
PINTO, Otvio Luiz Vieira. Civilização e Barbárie como construções teóricas e definições do poder régio na
Antiguidade Tardia: Notas Iniciais in Anais do XIX Encontro Regional de História: Poder, Violência e Exclusão.
São Paulo: ANPUH/SP-USP, 2008, p. 133
8
Idem
9
PINTO, Otvio Luiz Vieira. Do flagelo à majestade: as representações de Átila
nas tradições germânicas in Atas da VII Semana de Estudos Medievais. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
10
Idem
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Referencias Bibliográficas:
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ARRUDA, José Jobson de A. História Antiga e Medieval. São Paulo: Ática, 1976.
JÚNIOR, Hilário Franco. A Idade Média, O Nascimento do Ocidente. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1986.
PINTO, Otvio Luiz Vieira. Civilização e Barbárie como construções teóricas e definições do
poder régio na Antiguidade Tardia: Notas Iniciais in Anais do XIX Encontro Regional de
História: Poder, Violência e Exclusão. São Paulo: ANPUH/SP-USP, 2008.
PERROY, Èdouard. A Idade Média – Preeminência das Civilizações Orientais. São Paulo:
Editora Bertrand Brasil, 2003.