U n i v e r si d a d e F e d e r a l d e O u r o P r e t o
Departamento de Física
Física I
P rof. Dr. E v e ra ld o A ra s h iro
1
Objetivos
O objetivo do PHY
ensaio 130 General
é tomar Physics
nota de como a conservação da energia
Fall 2003 e quantidade de movimento ocorrem numa colisão unidimensional
cinética Professor Griffin
entre
Laboratory
dois corpos #6 – Collisions in One Dimension
de massas distintas.
I. LEARNING OBJECTIVES
From this laboratory project, you should see how the conservation of momentum and
Metodologia
energy can be employed to make predictions regarding the final velocities of two
objects undergoing a head-on elastic collision.
No ensaio de colisão foi utilizado um trilho de ar, dois carrinhos deslizantes,
II. dois contadores de tempo com detecção fotoelétrica e um conjunto de massas
INTRODUCTION
adicionais. Tais materiais
In this laboratory, we willforam
study montados da seguinte
one-dimensional elasticforma:
collisions in which both kinetic
energy and momentum are conserved. The experimental setup is shown below:
Contadores Fotoelétricos
Carrinhos deslizantes
Photogate #1 Photogate #2
Glider #1 Glider #2
Trilho de ar
m1 m2
V 1i !
Glider #1 with a mass m1 and an initial velocity vx1i collides with glider #2 with a mass
m2, which is initially at rest. After the collision, glider #1 has a velocity vi f and glider #2
moves off to the right with a velocity v2f. If the air track is level, if there is no friction
Para
between theagliders
primeiraandparte
the airdotrack,
ensaio
and desejou-se
if we assume tomar nota
that the sobre iscolisões
collision elastic,
then kinetic
elásticas. Para energy
isto, and
m1 momentum
deve ter uma will be conserved.
massa maior que m2. Tomou-se nota dos
tempos decorridos, e nessa etapa ambos os carrinhos passaram pela segunda
From conservation
barreira fotoelétrica. of
Namomentum and energy
segunda etapa show that
da primeira parte, m1 possuía uma massa
menor que (m1 -m2;
m2 ) tomou-se nota dos tempos em que os carrinhos deslizantes
v 1f = v1i (1)
passaram (mpelas barreiras
1 + m2 )
fotoelétricas, e nesse caso m1 não passou pela segunda
barreira.
and
Na segunda parte do ensaio, desejou-se estudar a colisão totalmente
inelástica, 2m
onde os
v 2f = 1
v1i .carrinhos deslizantes, ao se chocarem, se (2) unem e se
movimentam(m + m
1 como2 ) um corpo. Anotou-se os tempos em que cruzaram as barreiras
fotoelétricas.
III. Procedure
A. Qualitative Observations
First level the air track. In this part of the experiment do not include the photogate
timers in your setup. For all your observations, it is important that glider #2 is
initially at rest, since that is what we assumed in deriving Eqs. (1) and (2). Without
any extra masses on the two gliders (case of equal masses), gently push glider#1
toward glider#2. Observe what happens and record it in your laboratory
notebook. Explain your observation in terms of Eqs. (1) and (2).
2
Resultados
As seguintes tabelas relata os resultados obtidos no ensaio:
Colisão Elástica
1a Tentativa Colisão Totalmente Inelástica
m1>m2 m1<m2
Comprimento
100,1 ≥ 0,5 mm
Carrinho
m1 (g) ≥ 10% 402,9 201,2 201,2
m2 (g) ≥ 10% 200,5 402,3 200,1
∆t1i (s) ≥ 0,005% 0,2150 0,1243 0,1287
∆t2i (s) ≥ 0,005% - - -
∆t1f (s) ≥ 0,005% 0,8243 0,0475
0,6576
∆t2f (s) ≥ 0,005% 0,0396 0,4304
v1i (m/s) 0,4656 ≥ 0,02% 0,8053 ≥ 0,04% 0,778 ≥ 0,4%
v2i (m/s) 0 0 0
v1f (m/s) 0,1214 ≥ 0,06% -2,11 ≥ 1%
0,1522 ≥ 0,08%
v2f (m/s) 2.5278 ≥ 0,08% 0,233 ≥ 0,1%
Pi (kg*m/s) 0,1876 ≥ 0,04% 0,1620 ≥ 0,02% 0,1565 ≥ 0,09%
Pf (kg*m/s) 0,5553 ≥ 0,64% -0,331 ≥ 0,3% 0,0667 ≥ 0,04%
Eci (kg*m2/s2) 0,04367 ≥ 0,03% 0,0652 ≥ 0,01% 0,0609 ≥ 0,0007%
Ecf (kg*m2/s/2) 0,6435 ≥ 0,98% 0,459 ≥ 0,9% 0,00465 ≥ 0,005%
Colisão Elástica
2a Tentativa Colisão Totalmente Inelástica
m1>m2 m1<m2
Comprimento
100,01 ≥ 0,5 mm
Carrinho
m1 (g) ≥ 10% 402,9 201,2 201,2
m2 (g) ≥ 10% 200,5 402,3 200,1
∆t1i (s) ≥ 0,005% 0,1799 0,1461 0,1238
∆t2i (s) ≥ 0,005% - - -
∆t1f (s) ≥ 0,005% 0,6650 0,4304
0,6576
∆t2f (s) ≥ 0,005% 0,0337 0,0475
v1i (m/s) 0,556 ≥ 0,3% 0,6851 ≥ 0,09% 0,809 ≥ 0,4%
v2i (m/s) 0 0 0
v1f (m/s) 0,1505 ≥ 0,08% -0,233 ≥ 0,1%
0,1522 ≥ 0,07%
v2f (m/s) 2,97 ≥ 2% 2,11 ≥ 1%
Pi (kg*m/s) 0,224 ≥ 0,1% 0,1378 ≥ 0,02% 0,1628 ≥ 0,09%
Pf (kg*m/s) 0,656 ≥ 0,4% 0,802 ≥ 0,4% 0,0611 ≥ 0,03%
Eci (kg*m2/s2) 0,0623 ≥ 0,04% 0,0472 ≥ 0,01% 0,0658 ≥ 0,07%
Ecf (kg*m2/s/2) 0,89 ≥ 2% 0,90 ≥ 2% 0,0093 ≥ 0,02%
3
Os resultados explicitados nas tabelas foram obtidos da seguinte forma:
• As velocidades:
d d ∆d ∆tn,k
vn,k = [+−] ∗( + )
∆tn,k ∆tn,k d tn,k
Onde n refere-se ao número do carrinho, 1 ou 2; e k, ao instante final, f, ou inicial i.
• As Quantidades de Movimento:
Pk = m1 v1,k + m2 v2,k
• As energias cinéticas:
m1 ∗ v1,k m2 ∗ v2,k
Ec,k = +
2 2
Para enfatizar o quê foi feito, na primeira coluna da segunda tentativa de resultados
fez-se os seguintes procedimentos:
• Para obter as velocidades:
m m
Pi = m1 v1,i + m2 v2,i = 0, 4029 ∗ 0, 556kg ± 0, 003 = 0, 224kg ± 0, 003
s s
m m
Pf = m1 v1,f + m2 v2,f = [0, 4029 ∗ 0, 1505 + 0, 2005 ∗ 2, 97]kg ± 0, 004 = 0, 656kg ± 0, 004
s s
4
Discussão
Ao analisar os resultados obtidos, pode-se concluir que não se chegou aos
resultados almejados. Primeiramente, na colisão elástica, as quantidades de
movimento iniciais e finais não se igualaram; e a energia cinética não se conservou.
Tais resultados estiveram longe de chegar ao desejado, por exemplo: no caso da
energia cinética na primeira tentativa, a energia final foi de aproximadamente 1500%
a mais que a inicial; ou seja, há um acréscimo significante de energia após a
colisão. Nota-se que tais erros são observados em todos os resultados obtidos. O
quê se pode especular sobre os erros é uma série de anotações errôneas e/ou erros
na marcação dos tempos em que as bandeiras dos carrinhos cruzavam as barreiras
fotoelétricas.
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Bibliografia
GRIFFIN, Michael. “PHYS 130 General Physics: One Dimension Collisions”
Michigan: Michigan State University, 2003.
“Collisions In One Dimension.” Pennsylvania: University of Pennsylvania, 2008.
HALLIDAY, David. “Física I.” 4a Edição. Rio de Janeiro: LTC S.A., 1996. Pág.
193-200.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. “Curso de Física Básica: Vol..1 Mecânica.” 4a Edição,
São Paulo: Blucher, 2002. Pág. 168-175.