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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE GOIATUBA - GO

Daniel Marques de Almeida

REDES
CONCEITOS E ESTRUTURAS

Goiatuba – Goiás - Junho/2010

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Daniel Marques de Almeida

REDES
CONCEITOS E ESTRUTURAS

TCC apresentado no curso de Manutenção e


Suporte em informática,
Orientadores: Professora Cristiane

Goiatuba – Goiás - Junho/2010

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo servir como fonte de pesquisa e informação a todos
os profissionais da área técnica, ou aos que se interessarem, e queiram incrementar seus
conhecimentos com relação à redes de computadores.
Esse trabalho tem o intuito de englobar todos os aspectos teóricos e técnicos tendo
como referência principal à rede de computadores em geral, com seus objetivos, classificação
e estruturação.
Abordaremos os tipos de topologia de redes utilizadas com maior freqüência, as
configurações de cabos existentes, o que vem a ser cabeamento estruturado seguindo das
vantagens e desvantagens de se ter uma rede
Finalizando o trabalho irei falar sobre trabalho feito pelos alunos do CEP na mudança
da estruturação da rede do CEP, cuja idéia partiu do debate dos alunos com o professor de
redes com relação à péssima estruturação do prédio.

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SUMÁRIO

Resumo......................................................................................................................03
Introdução..................................................................................................................05
Tipos básicos de rede.................................................................................................07
Vantagens e desvantagens de se ter uma rede...........................................................08
Meios de transmissão de dados nas redes..................................................................10
Topologias de rede.....................................................................................................12
Cabeamento estruturado.............................................................................................14
Configurações de cabos de rede.................................................................................16
Reestruturação de rede no CEP..................................................................................20
Conclusão...................................................................................................................21

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INTRODUÇÃO

Inicialmente, os computadores eram máquinas muito caras que centralizavam em um


único ponto o processamento das aplicações de vários usuários, e muitas vezes de toda uma
organização. Com a redução de custos tanto de hadware e softwares dos microcomputadores
no cenário da informática, a estrutura centralizada mudou para uma estrutura totalmente
distribuída. Nessa estrutura diversos equipamentos dos mais variados portes processam
informações de formas isoladas, o que acarreta uma serie de problemas.
Dentre os problemas apresentados, destaca-se a duplicação desnecessária de recursos
de hardware (impressoras, discos, etc.) e de software (programas, arquivos de dados etc.)
Nesse cenário surgiram as redes de computadores, onde um sistema de comunicação
foi introduzido para interligar os equipamentos de processamentos de dados (estações de
trabalhos), antes operando isoladamente com o objetivo de permitir o compartilhamento de
recursos.

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CONCEITO - ESTRUTURA EM REDE

A Estrutura em Rede, ou Organização em Rede, é um tipo de macro-estrutura


organizacional que funciona segundo uma lógica de organograma circular ou em forma de
estrela, no centro da qual está a organização principal. Em torno desta organização principal
estão diversas outras entidades que prestam serviços à primeira: por exemplo, determinadas
fases da produção, distribuição, sistemas de informação, etc.). O funcionamento deste tipo de
organização assente geralmente em modernos sistemas informáticos e de telecomunicações
que permitem a centralização da gestão e do controlo de todos os processos.

O que é uma Rede de Computadores?

A primeira coisa que devemos entender ao começar a estudar redes é entender o que é
uma rede. Quando falamos em redes de computadores, a maioria das pessoas pensa em uma
série de computadores ligados entre si por meio de cabos para trocarem dados ou então pensa
em grandes redes como a internet. A disciplina de Redes de Computadores de fato estuda
estas coisas, mas ela também estuda muito mais coisas, pois o assunto de redes de
computadores é algo bastante amplo e possui uma quantidade enorme de aplicações.
Uma boa definição de Rede de Computadores é: Uma rede de computadores é um
conjunto de dois ou mais dispositivos (também chamados de nós) que usam um conjunto de
regras (protocolo) em comum para compartilhar recursos (hardware, dados, troca de
mensagens) entre si, através de uma rede.
Perceba que qualquer tipo de dispositivo capaz de enviar ou receber dados pode ajudar
a compor uma rede, não apenas um computador. Por essa razão, quando falamos em
componentes de rede, nos referimos à eles como nós, e não computadores.

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TIPOS BÁSICOS DE REDE

Classificação de redes pela Área Ocupada

Com relação à área que ocupa, uma rede pode ser classificada em:

Rede Local: (LAN - Local Area Network) Qualquer rede com um raio de 10 Km ou
menos. Elas são bastante usadas para conectar computadores em uma sala, prédio ou campus
universitário.

Rede de Longa Distância: (WAN - Wide Area Network) Qualquer rede que seja maior
do que uma Rede Local descrita acima. Muitas delas são usadas para conectar máquinas entre
diferentes cidades, estados ou países.
Além destas duas classificações principais, existem outras:

Rede Metropolitana: (MAN - Metropolitana Area Network) Uma rede que conecta
máquinas ao longo de uma área metropolitana. Por exemplo, considere uma empresa com
sedes em vários pontos ao longo de uma metrópole cujos computadores estejam em rede.
Rede Pessoal: (PAN - Personal Area Network) Uma rede doméstica que liga recursos
diversos ao longo de uma residência. Através da tecnologia Bluetooth obtém-se uma rede
PAN.
Rede Global: (GAN - Global Area Network) Coleções de redes de longa distância ao longo
do globo

Rede de Armazenamento de Dados (SAN - Storage Area Network) Redes destinadas


exclusivamente a armazenar dados.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DE SE TER UMA REDE

VANTAGENS

A seguir, apresentaremos de forma resumida algumas das vantagens do uso de redes,


as quais
deveriam ser implementadas na instituição comentada anteriormente.

COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS DE TRABALHO

Esse é um dos recursos mais utilizados, pois permite que os usuários acessem arquivos
armazenados em outros computadores interligados entre si, evitando o deslocamento de
pessoas portando disquetes, como foi apresentado no exemplo anterior.

COMPARTILHAMENTO DE PROGRAMAS

Os computadores podem acessar programas que ficam instalados fisicamente no disco


rígido de outros computadores, evitando o desperdício de espaço local, e padronizando a
versão do programa em uso. Além disto, pode-se economizar no custo dos programas, pois o
custo de um software para operar em rede é menor se comparado à compra de uma licença
para cada computador da rede.

COMPARTILHAMENTO DE PERIFÉRICOS

Com a grande diversidade de mídias existentes, é inviável ter-se em cada computador


um leitor de CD-RW, um ZIP Drive, um leitor de DVD ou um scanner. Quando os
computadores estão ligados em rede, o próprio sistema operacional permite, de forma
simples, o compartilhamento de periféricos, garantindo maior produtividade dentro da
empresa.

COMPARTILHAMENTO DE IMPRESSORAS

O compartilhamento de impressoras é um dos mais utilizados pelos usuários de rede,


pois permite que todos na rede imprimam em qualquer impressora, desde que compartilhada,
assim pode-se otimizar os investimentos futuros. O sistema operacional oferece um caminho
muito simples para o compartilhamento de impressoras.

COMPARTILHAMENTO DE ACESSO À INTERNET

Mesmo quando se tem apenas um modem para acesso à Internet é possível


compartilhar esta conexão na rede, assim, vários usuários estarão habilitados a realizar o
acesso por meio de uma única conexão. Quando a conexão com a Internet for do tipo
dedicada utilizando um serviço ADSL ou cable TV, o compartilhamento dessa conexão é
praticamente obrigatório, pois o custo desse link só se justifica quando mais de um
equipamento o utiliza. O uso da Internet, principalmente dos serviços de www e e-mail,
tornaram-se indispensáveis pela rapidez e facilidade de uso. É possível comunicar-se com
pessoas do outro lado do mundo em questões de segundos, a um custo muito baixo. Depois do
aparecimento da Internet, a comunicação entre duas pessoas que era baseada em ligações
telefônicas ou troca de cartas, é realizada gastando-se pouco dinheiro e sem perda de tempo.

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DESVANTAGENS

Como nem tudo é facilidade e felicidade, as redes também trazem junto com inúmeras
vantagens algumas desvantagens. A seguir iremos descrevê-las.

ATAQUE DE VÍRUS

Talvez esse seja um piores problemas encontrados nas redes locais, pois pode
danificar os softwares instalados e até o hardware, em alguns casos. Um arquivo infectado por
vírus pode se espalhar pela rede em questão de minutos, fazendo todo o sistema parar e
necessitar de uma manutenção global. Além da interrupção dos sistemas de redes esse
também pode roubar informações sigilosas de uma empresa, ocasionando perdas financeiras e
sociais.

PROBLEMAS GENERALIZADOS

Além dos danos que os vírus causam ao computador, também podemos ter problemas
com os equipamentos que centralizam as informações, tais como o HUB, switch ou os
servidores de rede. Problemas ocorridos nos equipamentos que centralizam os cabos das redes
(patch pannel) podem gerar muitos problemas conhecidos e desconhecidos, tais como lentidão
da rede, lentidão de uma parte da rede ou até a sua parada definitiva independente da
topologia utilizada. Os servidores de rede quando param comprometem os usuários de seus
programas, os usuários das impressoras ou os periféricos compartilhados por ele.

INVASÃO DE HACKERS INTERNOS E EXTERNOS

Esses ataques estão mais presentes em redes que estejam conectadas com a Internet 24
horas por dia por meio de ADSL ou cable TV. Essa conexão facilita ao hacker a sua procura
por portas (TCP ou UDP) de acesso à rede local, monitorando o tráfego da rede ou instalando
programas do tipo cavalo de tróia, enviados por e-mail.
Nesse tipo de conexão, o endereço IP do computador ligado à Internet é fixo por um
grande período de tempo, logo o intruso pode ficar tentando a invasão durante horas. Quando
se acessa a Internet por meio de linhas discadas, o endereço IP muda a cada acesso,
dificultando os ataques de um hacker. Entretanto, esta forma de conexão não é válida quando
muitos usuários compartilham o acesso em virtude da sua lentidão. É muito importante
observar que muitos dos ataques ocorridos em uma rede são originados pelos próprios
funcionários ou prestadores de serviço.
Logo, tenha sempre o controle de senhas como prioridade dentro da sua empresa. A
seguir, apresentaremos os componentes mínimos utilizados para que uma rede de
computadores possa funcionar adequadamente.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO DE DADOS NAS REDES

Computadores em rede ficam interligados por meio de fios elétricos, fibras ópticas ou
ondas de rádio ou raios de luz.Nas redes com fio, pode-se utilizar o par trançado ou UTP
(Unshielded Twisted Pair) ou o cabo coaxial.Cabis USB, teoricamente também poderiam ser
utilizados, mas a distância máxima é uma barreira, além do elevado custo.

CABO DE PARES TRANÇADOS: O tipo mais usado de cabo trançado é o chamado


UTP ou cabo sem blindagem e há um segundo tipo, o STP, que possui uma malha de
revestimento para proteger os condutores contra interferências eletromagnética vindas do
exterior.

O STP é bem mais caro e só se justifica se existirem motores, cabos de alta tensão,
alto-falantes ou outras fontes de ruído nas proximidades. O cabo de pares comumente
utilizado contém 4 pares de fio (8 fios) sendo que as redes de até 100Mbps utilizam apenas
dois dos pares e outros dois pares ficam sobrando. Para chegar a 1Gbps todos os pares são
utilizados.

Um par trançado pode transportar a comunicação até 100 metros de distância e


distâncias maiores exigem repetidores. Redes com mais de dois computadores, usando par
UTP, necessitam de um Hub para fazer as interligações.

(Par trançado)

CABO COAXIAL: Uma rede via cabo coaxial dispensa Hub mas fica mais vulnerável
pois se uma das ligações cair, toda a rede para de funcionar. A resistência característica do
cabo mais utilizado é de 50 ohms e a linha precisa estar corretamente casada ou as reflexões
destruirão os sinais. Equipamentos localizados nas extremidades dos cabos utilizam um
conector em forma de "T" no qual deve ser utilizado o terminador para garantir o casamento
mesmo se desconectado o equipamento. O cabo coaxial pode transportar os sinais por até 300
metros.

(Cabo Coaxial)

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FIBRA ÓPTICA: O inventor da fibra óptica foi um indiano chamado Narinder Singh.
Na década de 60 as fibras ópticas tiveram aplicação prática devido ao aparecimento dos
LEDs, fontes de luz de estado sólido - inclusive a luz do tipo laser. As fibras ópticas
começaram a ser fabricadas comercialmente em 1978 e nos anos 80 elas foram substituindo
os cabos coaxiais. No Brasil o uso da fibra óptica foi iniciado com a implantação dos
backbones (conexão de grande porte, espinha dorsal na qual se ligam diversas redes) das
operadoras de redes metropolitanas na segunda metade dos anos 90. Antes da fibra óptica, o
melhor meio de transmissão era o cabo coaxial que permitia velocidades superiores a 100
Mbps e com a chegada da fibra óptica a velocidade foi aumentada de forma incomparável:
tudo ficou um milhão de vezes mais rápido.

ONDAS DE LUZ X ONDAS DE RÁDIO: Redes sem fio (Wireless) podem utilizar as
ondas de rádio que se propagam até no vácuo. Redes sem fibra (Fiberless Optics), como a
radiação infra-vermelha, já são usadas por modelos wireless de mouse e teclado. Raios laser
também já são estão sendo usados, mas até agora somente para as ligações das redes ao
backbone da Internet. O laser usado é pouco penetrante: é o chamado laser classe I, na faixa
de 1550 nanômetros, que não afeta a retina mas é perigoso para a córnea. Para ter uma idéia, o
laser dos apontadores vendidos por camelôs nos grandes centros comerciais pertencem à
classe III e exige cuidados e advertência nas embalagens.

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TOPOLOGIAS DE REDE

ESTRELA

Numa topologia em estrela, os computadores da rede estão ligados a um sistema


material central chamado hub ou concentrador. Trata-se de uma caixa que compreende
diversas junções às quais se podem conectar os cabos provenientes dos computadores. Este
tem como papel assegurar a comunicação entre as diferentes junções.

Contrariamente às redes construídas numa topologia em bus, as redes de acordo com


uma topologia em estrela são muito menos vulneráveis porque pode-se facilmente retirar uma
das conexões que a desligam do concentrador sem, no entanto, paralisar o resto da rede. O
ponto nevrálgico desta rede é o hub, porque sem ele mais nenhuma comunicação entre os
computadores da rede é possível.
Em contrapartida, uma rede de topologia em estrela é mais cara que uma rede de topologia em
bus porque um material suplementar é necessário (o hub).

ANEL

Na topologia em anel os dispositivos são conectados em série, formando um circuito


fechado (anel). Os dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu
destino. Uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações, através das
retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou pela estação fonte.

Os sinais sofrem menos distorção e atenuação no enlace entre as estações, pois há um


repetidor em cada estação. Há um atraso de um ou mais bits em cada estação para
processamento de dados. Há uma queda na confiabilidade para um grande número de
estações. A cada estação inserida, há um aumento de retardo na rede. É possível usar anéis
múltiplos para aumentar a confiabilidade e o desempenho.

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BARRAMENTO

Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são


ligados em um mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não passarem por
dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado
momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando
um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador
tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a
transmissão.
Essa topologia utiliza cabos coaxiais. Para cada barramento existe um único cabo, que
vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um micro será inserido na
rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe um
conector BNC. No micro é colocado um "T" conectado à placa que junta as duas pontas.
Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma
tecnologia obsoleta. Existe uma forma um pouco mais complexa dessa topologia, denominada
barramento distruibuido, no qual o mesmo começa em um local chamado raiz e se espande
aos demais ramos (Ligados a um conector). A diferença entre este tipo de barramento e o
barramento simples é que, neste caso a rede pode ter mais de dois pontos terminais.

HÍBRIDA OU MISTA

É a topologia mais utilizada em grandes redes. Assim, adequa-se a topologia de rede


em função do ambiente, compensando os custos, expansibilidade, flexibilidade e
funcionalidade de cada segmento de rede.
Muitas vezes acontecem demandas imediatas de conexões e a empresa não dispõe de
recursos, naquele momento, para a aquisição de produtos adequados para a montagem da
rede. Nestes casos, a administração de redes pode utilizar os equipamentos já disponíveis
considerando as vantagens e desvantagens das topologias utilizadas.
Consideremos o caso dum laboratório de testes computacionais onde o número de
equipamentos é flutuante e que não admite um layout definido. A aquisição de concentradores
ou comutadores pode não ser conveniente, pelo contrário até custosa. Talvez uma topologia
em barramento seja uma solução mais adequada para aquele segmento físico de rede.

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CABEAMENTO ESTRUTURADO

Montar uma rede doméstica é bem diferente de montar uma rede local de 100 pontos
em uma empresa de médio porte. Não apenas porque o trabalho é mais complexo, mas
também porque existem normas mais estritas a cumprir. O padrão para instalação de redes
locais em prédios é o ANSI/TIA/EIA-568-B, que especifica normas para a instalação do
cabeamento, topologia da rede e outros quesitos, que chamamos genericamente de
cabeamento estruturado. No Brasil, temos a norma NBR 14565, publicada pela ABNT em
2001.
A norma da ABNT é ligeiramente diferente da norma internacional, a começar pelos
nomes, que são modificados e traduzidos para o português, por isso vou procurar abordar os
pontos centrais para que você entenda como o sistema funciona, sem entrar em detalhes
pedanticos sobre a norma propriamente dita.
A idéia central do cabeamento estruturado é cabear todo o prédio de forma a colocar
pontos de rede em todos os pontos onde eles possam ser necessários. Todos os cabos vão para
um ponto central, onde ficam os switches e outros equipamentos de rede. Os pontos não
precisam ficar necessariamente ativados, mas a instalação fica pronta para quando precisar ser
usada. A idéia é que a longo prazo é mais barato instalar todo o cabeamento de uma vez, de
preferência antes do local ser ocupado, do que ficar fazendo modificações cada vez que for
preciso adicionar um novo ponto de rede.
Tudo começa com a sala de equipamento (equipment room), que é a área central da
rede, onde ficam os servidores, switches e os roteadores principais. A idéia é que a sala de
equipamento seja uma área de acesso restrito, onde os equipamentos fiquem fisicamente
protegidos.
Em um prédio, a sala de equipamento ficaria normalmente no andar térreo. Seria
inviável puxar um cabo separado para cada um dos pontos de rede do prédio, indo da sala de
equipamento até cada ponto de rede individual, por isso é criado um segundo nível
hierárquico, representado pelos armários de telecomunicações (telecommunications closed).
O armário de telecomunicações é um ponto de distribuição, de onde saem os cabos
que vão até os pontos individuais. Normalmente é usado um rack, contendo todos os
equipamentos, que é também instalado em uma sala ou em um armário de acesso restrito.
Além dos switches, um equipamento muito usado no armário de telecomunicações é o
patch panel, ou painel de conexão. Ele é um intermediário entre as tomadas de parede e outros
pontos de conexão e os switches da rede. Os cabos vindos dos pontos individuais são

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numerados e instalados em portas correspondentes do patch panel e as portas utilizadas são
então ligadas aos switches:

Patch panel e detalhe dos conectores

Além de melhorarem a organização dos cabos, os patch panels permitem que você
utilize um número muito maior de pontos de rede do que portas nos switches. A idéia é que
você cabearia todo o escritório, ou todo o andar do prédio, deixando todas as tomadas ligadas
ao patch-panel. Se for um escritório novo, provavelmente poucas das tomadas serão usadas de
início, permitindo que você use um único switch. Conforme mais tomadas passarem a ser
usadas, você passa a adicionar mais switches e outros componentes de rede, conforme a
necessidade.
Outra vantagem é que com os cabos concentrados no patch panel, tarefas como
desativar um ponto ou ligá-lo a outro segmento da rede (ligando-o a outro switch ou roteador)
ficam muito mais simples.
Os patch panels são apenas suportes, sem componentes eletrônicos e por isso são
relativamente baratos. Eles são normalmente instalados em racks, junto com os switches e
outros equipamentos. Os switches são ligados às portas do patch panel usando cabos de rede
curtos, chamados de "patch cords" (cabos de conexão). Os patch cords são muitas vezes feitos
com cabos stranded (os cabos de par trançado com várias fibras) de forma a serem mais
flexíveis.

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CONFIGURAÇÕES DE CABOS DE REDE

A ferramenta básica para crimpar os cabos é o alicate de crimpagem. Ele "esmaga" os


contatos do conector, fazendo com que as facas-contato perfurem a cobertura plástica e façam
contato com os fios do cabo de rede:

Ao crimpar os cabos de rede, o primeiro passo é descascar os cabos, tomando cuidado


para não ferir os fios internos, que são bastante finos. Normalmente, o alicate inclui uma
saliência no canto da guilhotina, que serve bem para isso. Existem também descascadores de
cabos específicos para cabos de rede, que são sempre um item bem-vindo na caixa de
ferramentas:

O segundo passo é destrançar os cabos, deixando-os soltos. Para facilitar o trabalho,


descasque um pedaço grande do cabo, uns 5 ou 6 centímetros, para poder organizar os cabos
com mais facilidade e depois corte o excesso, deixando apenas a meia polegada de cabo (1.27
cm, ou menos) que entrará dentro do conector.

O próprio alicate de crimpagem inclui uma guilhotina para cortar os cabos, mas operá-
la exige um pouco de prática, pois você precisa segurar o cabo com uma das mãos, mantendo
os fios na ordem correta e manejar o alicate com a outra. A guilhotina faz um corte reto,

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deixando os fios prontos para serem inseridos dentro do conector, você só precisa mantê-los
firmes enquanto encaixa e crimpa o conector.

Existem dois padrões para a ordem dos fios dentro do conector, o EIA 568B (o mais
comum) e o EIA 568A. A diferença entre os dois é que a posição dos pares de cabos laranja e
verde são invertidos dentro do conector.

Existe muita discussão em relação com qual dos dois é "melhor", mas na prática não
existe diferença de conectividade entre os dois padrões. A única observação é que você deve
cabear toda a rede utilizando o mesmo padrão. Como o EIA 568B é de longe o mais comum,
recomendo que você o utilize ao crimpar seus próprios cabos.

No padrão EIA 568B, a ordem dos fios dentro do conector (em ambos os lados do
cabo) é a seguinte:
1- Branco com Laranja

2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
8- Marrom

Os cabos são encaixados nessa ordem, com a trava do conector virada para baixo,
como no diagrama:

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Ou seja, se você olhar o conector "de cima", vendo a trava, o par de fios laranja estará
à direita e, se olhar o conector "de baixo", vendo os contatos, eles estarão à esquerda. Este
outro diagrama mostra melhor como fica a posição dos cabos dentro do conector:

O cabo crimpado com a mesma disposição de fios em ambos os lados do cabo é


chamado de cabo "reto", ou straight. Este é o tipo "normal" de cabo, usado para ligar os
micros ao switch ou ao roteador da rede. Existe ainda um outro tipo de cabo, chamado de
"cross-over" (também chamado de cabo cross, ou cabo cruzado), que permite ligar
diretamente dois micros, sem precisar do hub ou switch. Ele é uma opção mais barata quando
você tem apenas dois micros.
No cabo cruzado, a posição dos fios é diferente nos dois conectores, de forma que o
par usado para enviar dados (TX) seja ligado na posição de recepção (RX) do segundo micro
e vice-versa. De um dos lados a pinagem é a mesma de um cabo de rede normal, enquanto no
outro a posição dos pares verde e laranja são trocados. Daí vem o nome cross-over, que
significa, literalmente, "cruzado na ponta":

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Esquema dos contatos de envio e recepção em um cabo cross-over
Para fazer um cabo cross-over, você crimpa uma das pontas seguindo o padrão EIA 568B que
vimos acima e a outra utilizando o padrão EIA 568A, onde são trocadas as posições dos pares
verde e laranja:

1- Branco com Verde


2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Laranja
7- Branco com Marrom
8- Marrom

A maioria dos switches atuais são capazes de "descruzar" os cabos automaticamente


quando necessário, permitindo que você misture cabos normais e cabos cross-over dentro do
cabeamento da rede. Graças a isso, a rede vai funcionar mesmo que você use um cabo cross-
over para conectar um dos micros ao hub por engano.
Este cabo cross-over "clássico" pode ser usado para ligar placas de 10 ou 100
megabits, onde as transmissões são na realidade feitas usando apenas dois dos pares dos
cabos. Placas e switches Gigabit Ethernet utilizam os quatro pares e por isso precisam de um
cabo cross-over especial, crimpado com uma pinagem diferente. Usando um cabo cross
convencional, a rede até funciona, mas as placas são forçadas a reduzir a velocidade de
transmissão para 100 megabits, de forma a se adaptarem ao cabeamento.

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REESTRUTURAÇÃO DE REDE NO CEP

A mudança realiza no CEP teve início dentro da sala de aula a partir do debate dos
alunos do curso de Manutenção e Suporte em informática, juntamente com o professor
Rodrigo que ao analisar durante o debate que teve com os alunos viu que poderia ser possível
fazer a reestruturação da rede do prédio.
Este veio junto à diretoria fazer a o pedido para que pudesse ser feita esta
reestruturação apresentando à diretoria do CEP as grandes desvantagens que o prédio sofria
devido à péssima estruturação de rede que estava implementada no prédio:
Notava-se claramente que foi gasto uma grande quantidade de material (cabos de
rede), Canos, Guias metálicas deixando claro que quem projetou a rede não estava
preocupado com a redução de custo em material e muito mesmo a facilitação e detecção de
erros que viriam acontecer futuramente.
Todo cabeamento de rede do prédio centralizava em um único ponto e possuía
diversos cabos, o que dificultava e muito a manutenção da rede além de tornar trafego na rede
bastante lento e instável, por possuir cabos bastante extensos.
O projeto inicial visava a instalação de um switch e um patch panel em cada sala,
visando economia de cabeamento, ganho de velocidade na rede e uma facilidade muito grande
na hora de detectar problemas na rede.
Para isso foram removidos o excesso de cabos gastos na estruturação antiga, deixando
somente o necessário para realização do trabalho em cada sala.
A turma de Manutenção e Suporte em informática, foi dividida em grupos para a
realização desta tarefa, onde os alunos compraram os conectores que seriam necessários para
a crimpagem dos cabos e o CEP contribuiu com o cabeamento já existente, switchs e patch
panel que não estavam sendo utilizados.
A partir daí foi realizada o mapeamento e nomeação das máquinas para posteriormente
serem conectados ao switch e patch panel.
As vantagens adquiridas após este projeto foi bastante clara, como citei acima, houve
ganho na velocidade, organização estrutural facilitando a detecção de erros e a maior delas o
aprofundamento de conhecimento dos alunos por estar participando diretamente neste
trabalho de reestruturação de rede do CEP, participando de todas etapas com supervisão do
professor.

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CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo enriquecer o conhecimento em redes e estruturação,


onde foi mostrado os tipos de topologias mais utilizadas, os diferentes meios de transmissão
de dados em uma rede, formas de crimpagem para cabeamento par trançado.
Vimos também que a partir das muitas vantagens que uma rede oferece ao usuário,
esta sem estar configurada adequadamente, e bem protegida pode vir a causar grandes
estragos à uma empresa que se torna um alvo fácil para ataques ou infecção de vírus.
Finalizando o trabalho dissertei sobre o trabalho realizado pelos alunos do CEP na
mudança realizada na reestruturação da rede do prédio do CEP.

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BIBLIOGRAFIA

http://www.gdhpress.com.br
http://www.invasao.com.br/
http://pt.wikipedia.org
http://pt.kioskea.net
http://www.projetoderedes.com.br

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