desfribadora de sisal e do
trator agrícola, é
uma das
máquinas
utilizadas na
zona rural das
mais perigosas.
A motosserra é uma máquina muito perigosa e só deve ser operada por pessoas
treinadas no seu uso. Cerca de 85% dos acidentes com motosserra são
provocados pela corrente (elemento cortante) em movimento. Os casos fatais, por
outro lado, em sua maioria, devem-se à queda de árvores, derrubadas sem a
devida técnica.
1 - Checagem inicial
capacete
protetor de ouvidos do tipo concha
óculos (de preferência viseira, como a da foto)
luvas de couro
macacão e
botas
3 - Técnica de Derrubada
3.1 - Aprenda a avaliar a árvore que vai ser abatida: observe o seu tamanho,
diâmetro, estado, posição em relação às vizinhas, etc. Assim, por exemplo, se o
seu diâmetro for cerca de duas vezes maior do que o tamanho da lâmina da
motosserra, isto irá requerer uma técnica especial de corte.
inclinação do tronco
distribuição da copa
limpeza em redor da árvore (área de trabalho)
escolha da direção de tombamento
escola da rota para uma possível fuga
localização do companheiro de trabalho
posição do veículo ou de benfeitorias
presença de linhas de energia próximas
uso da técnica de corte apropriada
a presença de áreas podres ou ocas no tronco
velocidade e direção do vento, e
observar quaisquer objetos (frutos, galhos,
etc.) que possam vir de cima.
O milho é considerado um dos grãos mais voláteis e perigosos, embora toda poeira de
grãos possa ser tida como MUITO PERIGOSA. Na Agricultura, existem ainda os
chamados espaços confinados móveis: os tanques que são levados para o campo, onde
são armazenados os agrotóxicos usados na lavoura; e os caminhões-tanque
transportadores de combustível ou de água (carros-pipa).
Exemplos de espaços confinados que podem ser encontrados nas diversas atividades
ligadas à agroindústria são: tonéis (de vinho/aguardente, p.ex.), reatores, colunas de
destilação, vasos, cubas, tinas, misturadores, secadores, moinhos, depósitos e outros.
Um espaço confinado apresenta sérios riscos com danos à saúde, sequelas e morte. São
riscos físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e mecânicos e são uma triste realidade
no Brasil inteiro.
1 - explosões;
2 - problemas ergonômicos;
3 - lesões do trato respiratório (poeiras) e do globo ocular;
4 - riscos físicos (ruído, iluminação, umidade, vibrações, etc.); e
5 - acidentes em geral (quedas, sufocamento, etc.).
Riscos de explosões
Nos Estados Unidos, que estudam as explosões de poeira de grãos há mais tempo,
recomenda-se que a concentração máxima de poeira de grãos no ambiente de trabalho
seja de 4 g/m3 de ar. A faixa mais perigosa para gerar uma explosão, varia entre 20 e
4.000 g/m3 de ar. Se uma lâmpada de bulbo (incandescente) de 25 watts pode ser vista a
2 m de distância num ambiente empoeirado, isso significa que a concentração de poeira é
inferior a 40 g/m3 de ar mas, mesmo assim, dentro do limite da explosividade. Foi criado
nos Estados Unidos um equipamento experimental para testar peiras explosivas, com
sensores diversos que permitem conhecer as características das peiras explosivas. Nesta
página há, inclusive, uma simulação de explosão (clipe) com o dispositivo mostrado
acima.
Há umas poucas REGRAS BÁSICAS a observar para ver se uma determinada poeira
apresenta RISCO DE EXPLOSÃO:
> a poeira deve ser combustível;
> ela deve ser capaz de permanecer em suspensão no ar;
> deve ter um arranjo e tamanho passível de propagar a chama;
> a concentração da poeira deve estar dentro da faixa explosiva;
> uma fonte de ignição com energia suficiente deve estar presente; e
> a atmosfera deve conter oxigênio suficiente para suportar e sustentar a combustão.
Se todas essas condições estiverem presentes, pode ocorrer a explosão da poeira. A
melhor maneira de evitá-la é anular a maior parte dessas pré-condições.
A maior parte dos acidentes ocorre nas regiões em que a umidade relativa do ar atinge
valores inferiores a 50%, e onde se armazenam produtos de risco como: trigo, milho e
soja, ricos em óleos inflamáveis.
Problemas ergonômicos
1. portinhola de acesso;
2. agressões à coluna vertebral;
3. lombalgias;
4. torções; e
5. esmagamento de discos da vértebra.
A figura ao lado mostra um operário entrando num espaço confinado. A seção transversal,
normalmente, é circular mas a da foto é quadrada. Observe que ele leva, pendurado no
pescoço, um instrumento para verificar a existência e a concentração de gases perigosos
no interior do recinto. O aparelhinho é mostrado em detalhes, à direita. Porta, também, o
indispensável capacete e luvas.
A figura esquemática abaixo mostra a forma errada (ou não ergonômica) de levantar
peso, à esquerda e a forma correta, à direita.
Da mesma forma, para transportar sacos...
Alguns grãos armazenados, como o arroz em casca, desprendem uma poeira que pode
causar lesão aos olhos ou dificuldades respiratórias.
A soja, por ser uma planta de porte baixo, ao ser colhida com colheitadeira, leva consigo
muita terra. Assim, ao ser armazenada, ao movimentar-se, desprende essa poeira, que
pode provocar uma doença terrivel chamada silicose ou o empedramento dos pulmões.
Acidentes em geral
Vários tipos de acidente podem acontecer com os trabalhadores de silos e armazéns. Nos
silos grandes, como o do croqui abaixo, quando o operário entrar sozinho no seu interior e
tentar andar sem o cinto de segurança sobre a superfície dos grãos, aparentemente
firmes. Na figura ao lado, pode-se ver o que restou de uma bateria de silos de concreto,
após uma explosão em cadeia, que causou prejuizos de monta ao patrimônio.
Sérios acidentes também podem ocorrer no sistema transportador de grãos dos silos (a
rosca sem-fim) que, por ser um elemento girante, é muito perigoso.
Equipamentos de Proteção
A Revista Proteção (N.158, fev./05), que trás como reportagem de capa os ESPAÇOS
CONFINADOS, relaciona os equipamentos de proteção individual (EPIs), equipamentos
de proteção coletiva (EPCs) e instrumentos mais usados no Brasil para prevenir os
acidentes nesses locais. Confira a relação:
EPIs:
EPCs:
1. Ventilador/insuflador de ar
2. Rádio para comunicação
3. Tripé
4. Detector de gases e/ou poeiras
5. Lanternas apropriadas
6. Sistema autônomo com peça facial
Instrumentação:
1. Detector de gases
2. Cromatógrafo
3. Explosímetro
falta de atenção
fadiga
preocupação
falta de treinamento
incompatibilidade homem-máquina
outros
As limitações humanas que influem nos acidentes podem ser classificadas em:
Físicas
Fisiológicas e
Psicológicas.
Fatores Físicos:
Força
Algumas pessoas são mais fortes do que outras. Um
homem pode ser capaz de mover uma escada pesada
com segurança, mas isso pode ser perigoso para alguém
mais baixo ou mais fraco, com o risco de atingir uma
segunda pessoa. Conheça os seus limites de força e peça
ajuda se precisar !
Os músculos representam cerca de 45% do peso do
corpo. Quando em trabalho, eles convertem a energia
química dos alimentos em energia mecânica. A
quantidade de energia utilizada, depende do tamanho e
estado atual dos músculos, do suprimento de sangue,
temperatura, respiração e do tipo de trabalho executado.
Uma estimativa prática da habilidade humana de trabalhar
continuamente é de cerca de 1/10 a 1/5 HP (cavalos de
força = Horse Power, em Inglês). Precisa-se de 1/10 HP para acender uma lâmpada
incandescente de 75 watt.
2 - Opere dentro das suas limitações. Não exija demais dos seus músculos. As
máquinas simples, como as alavancas e chaves de boca, foram criadas justamente
para multiplicar a força do homem: use-as sempre que precisar.
4 - Faça pausas frequentes e curtas. Elas são mais eficazes na recuperação das
energias, do que as longas e raras.
Tempo de reação
O tempo de reação ou reflexo do indivíduo tem início com uma mensagem enviada ao
cérebro e termina quando o corpo executa uma resposta ou reação física. Por
exemplo, quando o tratorista avista um obstáculo (a mensagem), isso é registrado no
cérebro e resulta numa reação ao perigo: numa freiada, desvio do obstáculo ou outra
manobra apropriada. Para que o cérebro receba a mensagem e diga ao corpo para
executar uma ação leva tempo --- o tempo de reação. O melhor tempo de reação do
homem é lento, quando comparado com a alta velocidade da máquina. O tempo de
reação humana é de cerca de 1/3 de segundo, sob condições ideiais. Vide a figura
abaixo:
Da ilustração acima concluimos que:
a) a reação do tratorista sóbrio dará tempo para evitar o perigo, parando à tempo;
b)no caso do tratorista cansado, o longo tempo de reação, fará com que pare o trator
quase em cima do obstáculo; e
c)o tratorista doente, embreagado ou intoxicado, não evitará um acidente (às vezes)
grave.
Pense em como você reagiria às várias situações de emergência, antes que seja
submetido a elas. Isso pode ajudá-lo a reagir mais rápido nessa emergência. Sabendo
que o cansaço e o álcool, por exemplo, diminuem o seu tempo de reação, evite-os
quando for dirigir o trator.
Peso e tamanho
A estatura de uma pessoa geralmente determina os tipos de trabalho que ela pode
realizar com segurança. Considere as diferenças em tamanho do corpo de um jóquei e
de um jogador de basquete. Embora esses sejam os casos extremos, ninguém se
ajusta exatamente às dimensões médias.
É porisso que os assentos de muitas máquinas são ajustáveis. Esteja certo de manter
o seu ajustado --- para você. Assim você ficará mais confortável, eficiente e alerta.
Idade
Visão
Mais de 90% do nosso trabalho é controlado pelos olhos. Contudo ela tem as suas
limitações e necessita de proteção e de cuidados. A boa visão depende:
Fatores Fisiológicos:
fadiga
drogas, álcool e fumo
produtos químicos (agrotóxicos)
doenças e
condições ambientais: temperatura, umidade, vibração, ruído, poeira, etc.
Fatores Psicológicos: