ações
Resumo:
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Área temática: Análise de investimentos
Sumário
1 – Introdução .................................................................................. 03
2 – Objetivo .......................................................... ....................... 03
3 – Definição de uma política de dividendos ................................. 04
4 – Teoria sobre políticas de dividendos ....................................... 05
5 – Fatores que afetam a política de dividendos ............................ 07
6 – Problema de pesquisa e planejamento ...................................... 09
7 – Metodologia de pesquisa, seleção e tratamento de dados ........ 09
8 – Conclusão ................................................................................. 14
9 – Referências Bibliográficas ........................................................ 15
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1 - Introdução
2 - Objetivo
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acionistas que focam em retorno. A indefinição do montante que será distribuído ou a
redução em relação ao passado pode trazer uma avaliação de descontentamento pelo
mercado. Assim como a clareza quanto aos dividendos distribuídos será um chamativo
para determinado papel.
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parte da administração/controlador que não sejam maximizadoras da riqueza dos
acionistas como um todo, mas sim maximizadoras dos interesses do controlador”.
O fato de Brasil possuir uma grande quantidade de empresas familiares com
influência do controlador é relatado por Loss (2004 p. 40). A presença do controlador
na administração aliado a escassez de recursos de longo prazo para investimentos
facilita a interferência desses gestores levando-os a reterem o lucro com base nos seus
próprios interesses. Procianoy (1994 p. 8-20) apud Loss (2004 p. 20) também relata que
as empresas brasileiras tendem a reter grande parcela do lucro pela escassez de recursos
disponíveis no longo prazo.
Esse conflito de interesse é citado em La Porta et al. (2000 p.3) apud Hahn
(2005 p.2), “o conflito de interesse entre gestores e acionistas minoritários é o centro de
análise das modernas empresas, pois a distribuição de dividendos ou sua retenção, pode
não estar de acordo com o interesse de todos os envolvidos. Os controladores podem
usar os ativos para uma gama de propósitos em beneficio próprio em detrimento aos
interesses dos investidores externos”.
A lei das S&As faz-se importante por servir como um instrumento de proteção
contra as práticas abusivas dos controladores. Ao estabelecer um dividendo mínimo
obrigatório de 25% sobre o lucro das empresas a legislação brasileira trouxe uma
proteção aos acionistas.
Com base nessas considerações pode-se destacar que estratégia de investimento
em ações envolve o conhecimento da política de dividendos adotada pela empresa.
Segundo González (1998, p. 71) “pode-se afirmar que existem posições a favor e contra
o pagamento de dividendos. Além disso, existe uma falta de consenso (quando os
gerentes tomam decisões sobre dividendos) em relação ao efeito dos dividendos sobre o
valor da empresa”.
Diversas teorias e estudos sobre efeitos da política de dividendos no valor da
empresa foram elaborados, sendo duas correntes de pensamento clássicas: a teoria da
relevância e a teoria da irrelevância da política dos dividendos. Além dessas, cabe
lembrar a teoria da sinalização, efeito clientela e preferência fiscal.
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proprietários ou o preço das ações. Segundo MM apud Assaf Neto (p.437) isso “torna
as opções de reter ou distribuir lucros irrelevantes para o objetivo de maximização do
patrimônio dos acionistas. Os adeptos dessa corrente propõem, ainda, que a riqueza da
empresa seja função de seu potencial econômico de gerar lucros (decisões de
investimento em ativos) e não que os resultados sejam divididos entre dividendos em
dinheiro e lucros retidos”.
A teoria está sustentada em três premissas principais que sugere um mercado
perfeito: i) não há incidência de impostos; ii) não há custos de transação, tanto para
negociação ou emissões de ações, iii) Os resultados não distribuídos são reinvestidos
pela empresa em projetos com retornos capazes de manter o valor da ação mesmo que
reduza (ou não pague) os dividendos.
c) Teoria da Sinalização
MM apud Gitman (1997 p. 516) argumentam que os dividendos carregam um
caráter informacional com relação aos lucros futuros e que as alterações no montante de
dividendos pagos influenciam o preço das ações. A idéia dessa teoria é que a empresa
transmite uma mensagem ao mercado quanto ao futuro dos lucros ao divulgar a sua
política de dividendos, de forma que, o aumento ou diminuição do lucro distribuído,
sinalizam o que os administradores esperam que ocorra com o lucro. O sinal positivo
seria transmitido pelas empresas ao elevar o montante de dividendos provocando uma
valorização das ações e um corte como um sinal negativo.
d) Efeito Clientela
MM apud Brigham e Houston (1999 p. 501) sugeriram que poderia haver um
efeito clientela, sendo este um fator que ajuda a explicar a mudança do preço das ações
uma vez modificada a política de dividendos. Seguindo esse argumento, a política de
distribuição de dividendos divulgada pela empresa seleciona os investidores que
buscam aquela determina distribuição, ou seja, existe uma “clientela” específica para
cada política de distribuição. Alguns exemplos ilustram a preferência dos investidores:
Os fundos de pensão de aposentados de universidades preferem rentabilidade a ganhos
de capital e, consequentemente, buscam empresas boas pagadoras de dividendos. Por
outro lado, acionistas que reinvestem seus dividendos, após pagarem impostos sobre sua
receita, almejando uma maior rentabilidade futura optariam por empresas com índice de
distribuição mais baixo.
MM apud Brigham e Houston (1999 p. 501) “concluíram que aqueles
investidores que desejassem receitas correntes de investimento iriam comprar ações de
empresas com distribuição de investimentos altos, ao passo que aqueles que não
precisassem de receitas correntes investiriam em empresas com distribuição de
dividendos baixos”. O estabelecimento de uma política de dividendos pela
administração, funciona como uma seleção de investidores já que irá atrair os acionistas
que buscam aquela determinada política de distribuição e, ao mesmo tempo, deixará
claro aos que buscam outro tipo de rentabilidade para venderem suas ações.
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Segundo Bueno (2004 p. 49) “mesmo quando as alíquotas fossem idênticas,
haveria ainda o benefício do desembolso, pois, enquanto os impostos sobre os
dividendos são pagos no momento de seu recebimento, nos ganhos de capital paga-se
apenas quando o lucro é realizado, ou seja, quando as ações são vendidas.”.
Brighan e Houston (1999 p. 496) destacam três razões de ordem fiscal que
levariam os investidores a preferir uma distribuição mais baixa de dividendos a uma
distribuição mais alta: a primeira é a diferença de alíquotas incidente nos ganhos de
capital de longo prazo e nos dividendos. Se for considerado que o crescimento dos
lucros leva ao aumento do preço das ações e que os ganhos de capital são tributados a
uma alíquota mais baixa que os dividendos esses passam a ser indesejados. A segunda
razão é que o imposto sobre ganhos de capital é pago apenas no momento em que a
ação é vendida. O dinheiro de impostos pagos no futuro tem um custo efetivo mais
baixo do que o dinheiro pago hoje. A terceira razão é que se a ação permanecer com a
pessoa até o seu falecimento não será devido impostos sobre ganhos de capital e aqueles
que a herdarem ficarão livres desse imposto.
De acordo com os autores, essas vantagens tributárias podem levar os
investidores a optarem por empresas que retenham a maior parte de seus lucros e isso
leva a uma maior valorização das ações que possuem um índice de distribuição de
lucros menor.
f) Considerações finais
Até o final dos anos 50, a idéia sobre a política dividendos era que esta
influenciava o valor das ações. Esse relato pode ser verificado em Durand (1959, p.
653), em Lintner (1962, p. 267-268) e em Gordon (1963, p. 272) apud Loss (2004 p.
32). O trabalho de MM (1961 p. 411-433) contradisse essa teoria e trouxe uma nova
discussão sobre a política de dividendos no valor da empresa.
Segundo Assaf Neto, Lambrozini e Lima (2007 p. 65) os defensores de que a
distribuição de dividendos traz efeito positivo têm argumentos a seu favor. O primeiro é
o efeito clientela, o qual tem o poder de atrair aqueles investidores que buscam
dividendos regulares. O segundo argumento é o Pássaro na Mão, que tem como base o
fato dos investidores serem avessos ao risco o que os leva a preferir dividendos ao invés
de valorização das ações. O terceiro argumento é conteúdo informacional que os
dividendos possuem, o pagamento de dividendos sinaliza a boa situação financeira da
empresa trazendo efeitos positivos para a ação. A questão tributária é a principal
argumento daqueles que defendem que os dividendos são ruins por considerarem que os
investidores tenderiam a dar mais valor aos ganhos de capital em ambientes em que os
dividendos são taxados mais pesadamente.
O pagamento de dividendos pode comprometer a situação financeira da empresa,
já que reduz-se o volume de recursos em caixa a disposição dos administradores. Além
disso, uma mudança nos índices de payout pode ser considerada positiva ou negativa
para o mercado.
Diversos autores consideram que a política de dividendos pode ser afetada por
vários fatores. Entre eles cabe destacar a legislação, característica setorial e nível de
atividade econômica, fontes de financiamento, alternativa de investimentos e situação
financeira.
Legislação: No Brasil, com exceção da reserva legal ou de prejuízos
acumulados nada pode subtraído do valor a pagar.
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Característica setorial e nível de atividade: segundo Bueno (2000 p. 32), a
retenção do lucro está relacionada ao setor de atividade e ao grau de maturidade do
negócio. Disto vem que empresas que operam em setores maduros têm maior liberdade
para direcionar recursos para pagamento de dividendos já que sua necessidade de
investimento é menor. Por outro lado, existe uma tendência de retenção nos lucros e,
consequentemente menor pagamento de dividendos, por parte das empresas que operam
em setores que apresentam sazonalidade nos seus negócios ou que reconhecem a
possibilidade de queda futura nos lucros.
Segundo Megliorini (1998 p. 39) apud Bueno (2000 p. 33) além do setor, o nível
de atividade econômica afeta a distribuição de dividendos. A distribuição de dividendos
é maior em períodos de recessão já que são poucas as oportunidades de investimento.
Em períodos de expansão ocorre o contrário, ou seja, as empresas utilizarão todos os
recursos possíveis, deixando de pagar dividendos, para aproveitar as boas oportunidades
de investimentos que surgem com o crescimento da economia.
Alternativas de investimentos: segundo Assaf Neto (2006 p.439) Se existem
alternativas de investimentos rentáveis para a empresa, com melhor remuneração
comparativamente ao que seria possível auferir de em outras aplicações, justifica-se a
retenção de lucros para reinvestimento. Se isso não for possível os recursos devem
retornar aos acionistas.
Fontes de financiamento: segundo Bueno (2000 p. 33) a capacidade da
empresa em obter recursos de terceiros é um fator de influência na política de
dividendos sendo que, quanto melhores forem as condições financeiras de acesso ao
capital maior será o potencial de distribuição. A razão disso é que a redução do valor do
ativo da empresa pode comprometer as garantias que são dadas aos credores e, uma vez
que o pagamento de dividendos é uma saída de caixa, alguns empréstimos podem conter
cláusulas que limitem a distribuição de dividendos para que a saúde financeira da
empresa não seja comprometida.
Assaf Neto (2006 p. 440) também destaca a importância do acesso a fontes
externas de financiamento. De acordo com o autor, “o potencial de uma empresa em
estabelecer determinada política de dividendos é, em grande parte, determinado também
por sua capacidade e flexibilidade em captar recursos no mercado. Esses requisitos
podem ser compreendidos pelo tempo que a empresa normalmente despende na
captação e suas condições de acesso a fontes alternativas de financiamento (empréstimo
bancário, emissões de debêntures, etc.). Quanto melhores forem essas condições para a
empresa, maior será o seu potencial em distribuir dividendos.”.
Situação financeira: é sabido que, muito embora, empresas com bom
desempenho econômico (rentáveis) podem enfrentar dificuldades financeiras para pagar
dividendos. Vários fatores podem levar a essa situação, tais como o alto grau de
imobilização de recursos ou pelo desencontro entre prazo de pagamento e recebimento.
Segundo Bueno (2000 p. 34) a distribuição de dividendos precisa considerar a
disponibilidade de recursos do caixa já que seu pagamento implica em saída de caixa. O
cálculo de dividendos é baseado no lucro auferido pela empresa, mas este pode não
significar geração efetiva de caixa pela existência do desencontro entre prazo de
pagamento e recebimento. Disto vem que algumas empresas são lucrativas, porém
apresentam baixa geração de caixa o que compromete o pagamento de dividendos.
Cabe lembrar que o caixa disponível para distribuição e obtido pela medida de
fluxo de caixa disponível ao acionista (FCFE) de acordo com a seguinte fórmula:
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Lucro líquido
(+) Depreciação
(=) Fluxo de caixa das operações
(-) Investimento de capital de giro
(-) Variação do investimento em giro
(-) Pagamento do principal da dívida
(+) Novas dívidas contraídas
(=) Fluxo de caixa disponível ao acionista
Seleção da Amostra
Os dados obtidos para análise foram coletados do banco de dados da
economática, cujas informações estão voltadas para o mercado de capitais. O estudo foi
realizado com os dados das empresas que têm, ou tiveram, ações negociadas na Bolsa
de Valores de São Paulo (Bovespa), no período de 2000 a outubro de 2007.
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Foram selecionadas empresas de todos os setores da economia que possuíam
ações e distribuíram parte do lucro. Para efeito de análise foram eliminados os outliers
da amostra, 1,15% da base de dados, por apresentarem valores muito discrepantes.
Resultados encontrados
A seguir, apresenta-se a compilação dos resultados dos testes que procuram
responder se o nível de payout influencia a valorização da ação.
Analise da regressão
Ano 2000
Nesse ano verificou-se 143 observações válidas.
Tabela 1 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação no ano 2000 com
intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,036138 0,056137 0,643746 0,520786 -0,07484 0,147118
Payout 2000 -0,05876 0,091443 -0,64257 0,521546 -0,23954 0,122018
Verifica-se que o coeficiente de inclinação para o payout de 2001 não tem significância
estatística.
150%
y = -0,0588x + 0,0361
R2 = 0,0029
100%
valorização 2001
50%
0%
0,00% 50,00% 100,00% 150,00% 200,00% 250,00%
-50%
-100%
payout 2000
10
Ano 2001
Nesse ano verificou-se 132 observações válidas.
Tabela 2 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação no ano 2001 com
intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,181533 0,069266 2,620792 0,009818 0,044498 0,318568
Payout 2001 -0,07547 0,076872 -0,98183 0,328009 -0,22756 0,076607
Verifica-se que o coeficiente de inclinação para o payout de 2001 não tem significância
estatística.
250,00%
200,00%
y = -0,0755x + 0,1815
R2 = 0,0074
150,00%
valorização 2002
100,00%
50,00%
0,00%
0,00% 50,00% 100,00% 150,00% 200,00% 250,00% 300,00% 350,00%
-50,00%
-100,00%
payout 2001
Ano 2002
Nesse ano verificou-se 120 observações válidas.
Tabela 3 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação no ano 2002 com
intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,733901 0,114483 6,410555 3,11E-09 0,507193 0,960609
Payout 2002 0,167206 0,20798 0,803952 0,423041 -0,24465 0,579064
Verifica-se que o coeficiente de inclinação para o payout de 2001 não tem significância
estatística.
300,00%
y = 0,1672x + 0,7339
250,00% R2 = 0,0054
200,00%
valorização 2003
150,00%
100,00%
50,00%
0,00%
0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 140,00%
-50,00%
-100,00%
payout 2002
11
Ano 2003
Nesse ano verificou-se 168 observações válidas.
Tabela 4 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação no ano 2003 com
intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,513643 0,054971 9,343945 6,08E-17 0,405112 0,622175
Payout 2003 -0,09724 0,060411 -1,60965 0,109375 -0,21651 0,022033
Verifica-se que o coeficiente de inclinação para o payout de 2003 não tem significância
estatística.
250,00%
y = -0,0972x + 0,5136
R2 = 0,0154
200,00%
150,00%
valorização 2004
100,00%
50,00%
0,00%
0,00% 50,00% 100,00% 150,00% 200,00% 250,00% 300,00% 350,00%
-50,00%
-100,00%
payout 2003
Ano 2004
Nesse ano verificou-se 177 observações válidas.
Tabela 5 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação no ano 2004 com
intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,367123 0,071779 5,114661 8,2E-07 0,22546 0,508786
Payout 2004 -0,116 0,096482 -1,20235 0,230854 -0,30642 0,074413
Verifica-se que o coeficiente de inclinação para o payout de 2004 não tem significância
estatística.
450,00%
y = -0,116x + 0,3671
400,00%
R2 = 0,0082
350,00%
300,00%
valorização 2005
250,00%
200,00%
150,00%
100,00%
50,00%
0,00%
0,00% 50,00% 100,00% 150,00% 200,00% 250,00%
-50,00%
-100,00%
payout 2004
12
Ano 2005
Nesse ano verificou-se 170 observações válidas.
Tabela 6 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação no ano 2005 com
intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,464081 0,063659 7,290084 1,16E-11 0,338406 0,589757
Payout 2005 -0,0247 0,100623 -0,24544 0,806416 -0,22335 0,173951
Verifica-se que o coeficiente de inclinação para o payout de 2005 não tem significância
estatística.
250,00%
y = -0,0247x + 0,4641
R2 = 0,0004
200,00%
150,00%
valorização 2006
100,00%
50,00%
0,00%
0,00% 50,00% 100,00% 150,00% 200,00% 250,00% 300,00%
-50,00%
payout 2005
Ano 2006
Nesse ano verificou-se 210 observações válidas.
Tabela 7 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação no ano 2006 com
intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,700401 0,078963 8,869937 3,37E-16 0,54473 0,856072
Payout 2006 -0,26222 0,117961 -2,2229 0,027299 -0,49477 -0,02966
400,00%
valorização 2007
300,00%
200,00%
100,00%
0,00%
0,00% 50,00% 100,00% 150,00% 200,00% 250,00%
-100,00%
payout 2006
13
Dados consolidados
1119 observações válidas
Tabela 8 - teste de regressão linear entre payout e valorização da ação com intercepto.
Erro 95% 95%
Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores
Interseção 0,457264 0,027942 16,36454 4E-54 0,402439 0,512089
Payoutt -0,11637 0,038284 -3,03957 0,002424 -0,19148 -0,04125
500,00%
y = -0,1164x + 0,4573
R2 = 0,0082
400,00%
300,00%
Valorização t+1
200,00%
100,00%
0,00%
0,00% 50,00% 100,00% 150,00% 200,00% 250,00% 300,00% 350,00%
-100,00%
-200,00%
payout t
8 - Conclusão
14
Uma possível hipótese para este resultado é que o período analisado foi marcado
pela forte expansão do mercado de capitais no Brasil o que trouxe a um forte
investimento em ações. Futuros estudos tornam-se necessários para verificar melhores
evidências, seja adotando períodos maiores de observação, estudos setoriais, ampliação
do período, dentre outros.
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15