Anda di halaman 1dari 4

Ano II / No 3 - 1o de março de 2000

EDITORIAL Assim, esta terceira edição do Ân- fomentarem, entre


Combatentes Anfíbios! Estar atua- coras e Fuzis pretende continuar vei- os seus comandados, a
lizado na sua profissão é obrigação de culando, para todos os Combatentes ampla divulgação do Âncoras e Fuzis.
todos aqueles que se intitulam “profis- Anfíbios, notícias que contribuam para Esse periódico é de todos nós, repro-
sionais”, em qualquer campo do co- nossa atualização acerca do que de duza-o, promova a sua distribuição in-
nhecimento humano. Nós, Fuzileiros mais moderno existe e vem acontecen- terna, incentive a sua leitura, participe!
Navais, profissionais da guerra anfí- do na nossa profissão. Para tanto, esta publicação também está
bia, não somos diferentes. Temos, por- Entretanto, todo o esforço desen- sendo distribuída às OM, por meio mag-
tanto, a obrigação de nos mantermos volvido na preparação desse periódi- nético, no formato .pdf, para ser lido
permanentemente atentos à evolução co, que não é pouco, de nada valerá com o “software”Acrobat Reader.O
da nossa instituição, bem como ao apri- sem o empenho pessoal dos Coman- Departamento de Estudos e Pesquisa do
moramento de técnicas, táticas e mei- dantes das Organizações Militares de Comando-Geral encontra-se à disposição
os empregados em Operações de De- Fuzileiros Navais. e pronto a receber sugestões e artigos.
sembarque de Fuzileiros Navais. Exortamo-os assim, mais uma vez, a ADSUMUS

SATÉLITE COMERCIAL PRODUZ


IMAGEM COM 1m DE RESOLUÇÃO
Com o lançamento, no mês de outubro do ano passado, do satélite IKONOS da empresa
norte-americana Space Imaging e o subseqüente envio das suas primeiras imagens com resolução
de 1 metro, teve início uma nova fase na comercialização de imagens satélite no mundo.
Tal resolução nesse tipo de imagens representa um significativo aumento de qualidade que,
além dos enormes avanços que proporcionará a seus utilizadores civis, também permitirá aos
países recebedores desses dados utilizá-los em proveito do levantamento de informações militares
de toda ordem.
Atualmente, a competição nesse campo tão seletivo inclui o satélite francês SPOT, com 15m de
resolução, o russo da série KATE, com 2-3m de resolução e o norte-americano LANDSAT com
30m de resolução, porém fornecendo imagens multiespectrais.
O satélite IKONOS, além da elevada resolução, realiza a sua revolução em torno da terra em aproximadamente 36 horas, constituindo-
se, assim, numa poderosa ferramenta de inteligência na busca de novos conhecimentos sobre potenciais oponentes.
(JANE’S INTELLIGENCE REVIEW, VOL 11 Nº 11)

CC SK 105 A2S SÃO SUBMETIDOS A 1o TESTE – “IN LOCO”


Foi realizado, no período de 29NOV pliação das atuais ins-
a 10DEZ99, em Viena – Áustria, o 1o talações da Compa-
Teste de Aceitação de Fábrica (TAF) nhia de Carros de
do futuro Carro de Combate do CFN. Combate.
Durante esse período foram inspe- Assim, a partir de
cionadas as instalações da STYER- 2001 os “Fuzileiros
DAIMLER-PUCH e, ainda, realizadas de Aço” poderão
reuniões conjuntas com representantes aprimorar o apoio aos
da CNBE e das firmas STYER e Grupamentos
BERMON, sendo esta última a repre- Operativos de Fuzilei-
sentante dos interesses da contratada produção, com previsão de entrega ros Navais (GptOpFuzNav), com
em nosso país. dos carros em fevereiro de 2001, após meios dotados de mais recursos em
Ainda durante a visita, ocorreram o que será atendida uma encomenda poder de fogo, mobilidade tática, blin-
a apresentação do sistema de controle de 400 unidades para o Exército Aus- dagem e ação de choque.
de tiro do CC SK 105 A2S, a demons- tríaco. Quanto ao CCL Cascavel, está
tração de tiro do canhão 105mm da- Em 2000, além de mais dois TAF, sendo avaliada sua permanência na
quele carro e, também, um teste de outras atividades serão realizadas para “ativa”, para emprego em tarefas con-
desempenho em QT. assegurar um apropriado processo de dizentes com suas possibilidades, pro-
Constatou-se que a contratada pos- obtenção deste novo meio, destacan- longando, assim, os 20 anos de exce-
sui boas instalações e capacidade de do-se a preparação de pessoal e a am- lentes serviços prestados à MB.
2o LOTE DE OBUSEIROS 105MM LIGHT GUN L118 JÁ CHEGOU
O Grupo de Fiscalização e Recebi- cos anos, os GptOpFuzNav pas-
mento (GFR) do Obuseiro 105mm Light sam a dispor de um maior
Gun L118 realizou, em Nottingham (In- apoio de fogo, facilitando a
glaterra), em NOV/DEZ99, o 2º Teste de máxima centralização de tiro
Aceitação de Fábrica (TAF) desse re- e, ainda, incrementando a
cém-adquirido meio de Fuzileiros Na- possibilidade de a Artilharia
vais. Todo o material constante desse prestar apoio de fogo cerra-
lote, que inclui doze obuseiros 105mm, do e contínuo às unidades de
sofreu testes, avaliações e inspeções, combate, devido ao maior al-
que tiveram por finalidade avaliar o real cance e à possibilidade de ser
estado em que se encontravam e, ain- helitransportado.
da, evitar que chegassem ao Brasil com Os próximos passos, na
qualquer discrepância em relação às recebimento envolvendo militares do busca das condições ótimas de empre-
especificações originais. CRepSupEspCFN, BtlArtFuzNav e go da Artilharia, serão a modernização
Diversos foram os problemas iden- BtlLogFuzNav. Logo a seguir, serão in- do Sistema de Direção de Tiro e de Co-
tificados, tendo sido sanados, em sua corporados ao BtlArtFuzNav, completan- municações e a substituição do Obuseiro
grande parte, durante aquele período. do, assim, a dotação de 18 obuseiros. 155mm por um armamento moderno e
O material já se encontra no Brasil, ten- Contando com este novo meio, que que se adeqüe às características de “tro-
do sido iniciados os procedimentos de se une aos Mrt 120mm obtidos há pou- pa leve” dos Fuzileiros Navais.

Mais vale um “MVA”na mão do que dois “VANT”voando


Os veículos aéreos não tripulados tornaram-se tão pequenos que desafiam o pensamento
convencional.
Recentemente testado e lançado nos Estados Unidos, um micro-veículo aéreo (MVA), o
“Micro Tactical Expendable” (MITE), do Laboratório de Pesquisa Naval norte-americano,
cujo projeto consiste de um quadrado de 15 cm de lado e que pesa apenas 65 g. Suas asas
contém as baterias e/ou as chamadas “células de combustível”, e comportam, ainda, os motores elétricos que o impulsionam a
velocidades de até 10 m/seg ou 36 km/h.
Uma combinação de estabilizadores verticais e horizontais propiciam o pouso e decolagem vertical dos MVA.
Mais estreito do que a palma da mão, essa nova tecnologia provê imagens e sons, em tempo real, de alvos até 10 km de alcance e a 300 m
de altitude.
Uma variante de MVA com 48 cm de distância entre as extremidades das asas, pesando cerca de 200 g, dotada de todos os sensores
disponíveis, foi testada pelo Corpo de Fuzileiros Navais norte-americano em Twentynine Palms, em JAN99.
Inicialmente, as tarefas visualizadas para os MVA consistem de reconhecimento, busca e vigilância, transmitindo os dados obtidos para
uma central terrestre, tão pequena como um computador do tipo “palm pilot”, proporcionando o conhecimento necessário em nível pelotão.
Outra importante aplicação dos MVA será para prover alertas de situação até os níveis mais baixos. Essa conexão direta tem um preço: o
soldado deve conduzir mais esse aparato tecnológico, que deve ser o mais leve possível e ser de fácil manutenção em campanha.
Dentre as tantas vantagens atribuídas aos MVA destaca-se a capacidade de operações “stealth”, particularmente quanto ao ruído, assim
como as assinaturas radar e visual.
Esse projeto está evoluindo para novas versões de MVA não-propulsados, arremessados por meio de catapultas, disparadas do interior de
assentos ejetáveis de aeronaves, quando este for acionado, de modo a facilitar a localização do piloto, ou liberadas a partir de outros veículos
aéreos não-tripulados, e até mesmo de granadas de artilharia de 120 a 155 mm.
O grande palco para os testes dos MVA está sendo o ambiente urbano. Isso deve-se à capacidade desse equipamento em realizar o vôo
“pairado” a baixa altitude, sob copas de árvores e no interior de edifícios, como, também, a inovação variante desse projeto, que permite que
os MVA possam rastejar e, até mesmo, nadar, habilidades particularmente vantajosas para operações em espaços confinados como, por
exemplo, tubulações e corredores.

USMC RECEBE O PRI- capacidade de sobrevivência em combate 24 combatentes totalmente equipados, de-
dez vezes maior do que a do CH-46, o qual senvolver a velocidade de cruzeiro de 250
MEIRO MV-22 OSPREY conta com o sistema de duplo rotor. nós, podendo atingir a velocidade máxima
A primeira aeronave MV-22 Osprey “A chance de um tiro causar uma ex- de 300 nós. Com um abastecimento em vôo,
recebida pelos Fuzileiros Navais norte- plosão nessa aeronave é muito pequena. o Osprey pode atingir distâncias de até
americanos, no final do 1 o semestre de Além disso, caso ela sofra um impacto que 1.900 km. Fruto do aumento do raio de ação
1999, possui um raio de ação cinco vezes ocasione a destruição de um sistema, mes- e da velocidade dessa aeronave, os possí-
superior ao do CH-46 Sea Knight e pode mo assim o MV-22 continuará voando”, veis adversários terão menos 2/3 do tem-
voar com o dobro da sua velocidade. A afirma o gerente desse projeto. Essa ele- po de reação em relação ao tempo que teri-
substituição desses helicópteros pelo MV- vada capacidade de sobrevivência da ae- am caso fosse empregado o CH-46. Tal ca-
22 Osprey está prevista para ocorrer a par- ronave pode ser assegurada pela existên- pacidade, inegavelmente, aumenta as pos-
tir de 2003. cia de blindagem em volta do trem de pou- sibilidades de emprego de tropas, especi-
O Osprey, produzido em conjunto pela so, três alternativas para uso dos contro- almente as de Fuzileiros Navais, bem como
Bell Helicopter Textron e pela Boeing, foi les de vôo e “auto-selamento” dos tan- as chances de surpreender o oponente e
concebido de forma a poder absorver fogo ques de combustível. garantir uma rápida vitória.
pesado e continuar operacional. O USMC O Osprey, que decola e pousa como se (JANE’S DEFENSE WEEKLY VOL 32
acredita que essa aeronave tenha a sua helicóptero fosse, é capaz de transportar Nº 24)
O Brasil participou do
conflito no Kosovo???
Pode parecer estranha e totalmen- se em 14 de abril
te equivocada a pergunta do título, e de 1999, quando
em tese realmente está. Em nenhum duas aeronaves
momento o nosso País envolveu-se AMX atacaram o
diretamente nesse conflito. Contudo, a território Iugoslavo, perto da fronteira seis antiaéreos portáteis dos iugosla-
nossa intenção foi chamar a sua aten- da Albânia, empregando bombas de 500 vos, principalmente os do tipo SA-7 e
ção para o sucesso da aeronave AMX libras com guiamento infravermelho. So- SA-14. Contudo, nenhuma aeronave
durante o desenrolar das ações aéreas mente na primeira semana de ação do sofreu danos de combate, apesar dos
no Kosovo. Como todos bem sabemos, AMX foram conduzidas 40 missões. elevados riscos envolvidos em deter-
essa aeronave foi desenvolvida em con- A partir de então, os AMX italia- minadas missões, como, por exemplo,
junto pelo Brasil e pela Itália. nos foram intensivamente emprega- na destruição da principal bateria de
Desde a entrada em operação na dos contra concentrações de tropas, artilharia que bombardeava a Albânia.
“Aeronautica Militare” da Itália (AMI), postos de comando, baterias de arti- Ao todo, os AMX italianos voaram
em 1986, os AMX vêm sendo cons- lharia de campanha, viaturas blinda- a metade das 500 missões de ataque da
tantemente modernizados. Para se das e carros de combate. Essas ae- AMI, totalizando mais de 1200 horas
aquilatar as exigências de vôo daque- ronaves decolavam em duplas, e ge- de combate sobre a Iugoslávia. Seus
la aeronave em situação de combate, ralmente permaneciam orbitando so- pilotos não pouparam elogios ao peque-
basta mencionar que na AMI são bre a Macedônia ou Albânia. Quando no avião que surpreendeu muito favo-
exigidas, no mínimo, 700 horas de vôo, um alvo era identificado, os controla- ravelmente a todos. Nenhuma dessas
uma participação em exercício inter- dores aéreos avançados (CAA) em aeronaves precisou abortar a missão
nacional e pelo menos uma passagem vôo, embarcados nos A-10 ou F-16, devido a problemas técnicos. Sua assi-
num estande de guerra eletrônica da entravam em contato com os AMX, natura radar foi elogiada até pelos ope-
RAF na Inglaterra. guiando-os no território inimigo. Uma radores de radar das aeronaves AWAC
Nos 22 primeiros dias do conflito, os vez sobre o alvo, os pilotos dessas ae- da OTAN, e os sistemas de armas fun-
AMX italianos treinaram exaustivamen- ronaves descreviam-nos para o CAA cionaram com grande precisão.
te sobre o Adriático. Nessa fase, as mis- e aguardavam a autorização para ata- Se o AMX entrou no Kosovo como
sões de apoio aéreo aproximado sobre car. Após a liberação para o ataque, no máximo um coadjuvante, saiu como
o Kosovo e a Iugoslávia foram condu- os AMX se dividiam e, enquanto um a grande estrela italiana. Hoje a AMI
zidas pelos A-10 Thunderbolt II e F-16 avião ficava alto, o outro mergulhava sabe que conta, assim como nós, com
Fighting Falcon USAF. As de reconhe- e despejava suas bombas no alvo. As uma aeronave de excepcionais quali-
cimento, outra atribuição dos AMX, aeronaves não permaneciam mais do dades e não mede esforços para maxi-
pelos U-2 e satélites norte-americanos. que um ou dois minutos na área do mizar seu potencial de combate. (RE-
O batismo de fogo dos AMX deu- alvo, tão grande era o perigo dos mís- VISTA FORÇA AÉREA Nº 17)

SIMULADOR PARA INFANTARIA


A MB pretende adquirir, no futuro, porados a esse sistema, dando origem ferentes sistemas de armas. Os comba-
modernos equipamentos que simulem, ao que resolveu-se designar como tes são registrados em detalhes, os acer-
com a maior fidelidade possível, o am- “MILES 2000”. Essa nova versão de tos e as falhas dos participantes podem
biente de combate, visando a aumentar treinamento é baseada na anterior e tam- ser identificados e discutidos imediata-
a realidade dos exercícios desenvolvidos bém utiliza o pulso laser para executar a mente após os exercícios. Os ganhos em
pelos seus Fuzileiros Navais e, conse- simulação. Contudo, permite aos Co- termos de prontificação operativa são
quentemente, elevar ainda mais o seu mandantes ter a capacidade de adminis- bastante expressivos.
aprestamento. trar a evolução dos treinamentos, já que A simulação cada vez mais permite
Atualmente, encontra-se em uso por esse novo sistema grava as informações a aproximação do virtual e da realidade.
alguns países o sistema MILES (Multiple para uma posterior análise do desempe- Assim, dentro em breve, os Fuzileiros
Integrated Laser Engagement System), nho dos soldados, armas e veículos. Navais estarão em condições de
o qual permite ao combatente simular o O MILES 2000 permite, ainda, que mensurar, com bastante precisão, os re-
efeito do disparo da sua arma sobre o os combatentes interajam entre si de sultados de, por exemplo, um ataque
oponente. Sensores sonoros são aciona- modo bem próximo da realidade, pois o noturno. Os erros ficarão evidentes, os
dos quando o combatente é “atingido” sistema simula o emprego das armas que acertos também e, fruto deles, os proce-
por um pulso laser, simulando que aque- normalmente seriam encontradas no dimentos serão continuamente aprimo-
le elemento teria sido alvejado por algum campo de batalha. Sua tecnologia digital rados com o intuito de minimizar, ao má-
armamento do inimigo. permite reproduzir, com elevada fidedig- ximo, a perda de vidas em combate.
Aprimoramentos estão sendo incor- nidade, os alcances e a letalidade dos di- (JANE’S DEFENSE WEEKLY VOL 32 Nº 24)
Uma solução para o tinuidade das ações de
manutenção da paz na re-
“decida” do Âncoras e gião.
Fuzis Nº2 Antes de iniciar a exe-
cução das ações propria-
A equipe do Âncoras e Fuzis tem a mente ditas, rapidamente
satisfação de apresentar uma solução transmiti aos meus subor-
para o desafio “decida, certo ou errado, dinados quais eram as
mas decida logo”, lançado a todos os minhas intenções. Dessa
seus leitores, na edição anterior. Den- forma, pretendia facilitar-
tre as soluções apresentadas, foi selecio- lhes a tomada de qualquer
nada a apresentada pelo CC(FN) RE- decisão individual duran-
NATO, atualmente servindo no ComTrRef. te o desenrolar do combate. Minhas in- radores inimigos vivos e aprisionados,
Vamos a ela. tenções podem assim serem resumidas recolhidos no PColPG; as baixas civis
“Tendo presenciado o incidente na - o inimigo em nossa Zona de Ação não evacuadas para o hospital da cidade; o
praça, reorganizei o restante da patru- deverá apresentar forte resistência ao contato com nosso escalão superior res-
lha em uma posição localizada a Noro- nosso ataque. Contudo, minha preocu- tabelecido e nossas baixas evacuadas.
este da macega densa. A situação na- pação maior esta relacionada à nossa Em seguida, transmiti a minha de-
quela ocasião era a seguinte: condição de Força de Manutenção de cisão: esta patrulha cruzará a LP à hora
- durante o deslocamento da patru- Paz e nossas regras de engajamento H e, seguindo na Direção de Ataque 1,
lha, tivemos um militar e dois civis atin- bastante restritivas. Alerto que não é atacará, conquistará e manterá o Obje-
gidos por um atirador localizado na igre- minha intenção destruir o inimigo, só tivo “a”. O atirador de M-203, 3ºSG-
ja. Orientei-os a permanecerem aferrados deveremos empregar força letal se nossa IF Pedro, permanecerá na orla da ma-
enquanto nós neutralizaríamos esta ação própria segurança estiver ameaçada, cega para, a partir desta posição, neu-
inimiga. Cabe ressaltar que a operação portanto, deveremos nos esforçar para tralizarmos o inimigo durante o assal-
que estamos realizando é de manutenção aprisioná-los com vida. Visualizo como to. Após a consolidação do Objetivo “a”,
da paz, o que deve balizar sempre as nos- sendo sua principal vulnerabilidade o o 3ºSG-IF Pedro assumirá uma posi-
sas ações, limitando a violência das nos- fato de seus 2 atiradores estarem ção na elevação que possa servir como
sas respostas. atuando isoladamente. O posiciona- base de fogos para o ataque ao Objetivo
As Forças Inimigas eram: uma peça mento de ambos nos permitirá abordá- “b”. O 3ºSG-IF Pedro também ficará
de MAG, guarnecida por um militar no los separadamente, utilizando-se Vias de controlando o possível prisioneiro de
alto da elevação; e um atirador localiza- Acesso bastante favoráveis aos atacan- guerra. Mediante ordem, a patrulha
do na igreja, portando fuzil. tes. Eu pretendo explorar esta vulnera- prosseguirá no ataque pela Direção de
Quanto às Forças Amigas, devido ao bilidade fazendo um ataque pelo flanco Ataque 2, para conquistar o Objetivo
fato do rádio estar inoperante, era de se Oeste da MAG. Depois de obter o con- “b”. O CB-IF João, atirador da patru-
supor que não receberíamos, de imedia- trole desta elevação, lançarei um 2º ata- lha, deverá manter este objetivo. Medi-
to, qualquer tipo de reforço ou apoio. que à igreja. Devido às características ante ordem, os PG deverão ser enca-
Assim, diante desse quadro, assu- do terreno, restringirei nossa liberdade minhados para o PColPG. Ainda medi-
mi a seguinte missão - atacar, conquis- de manobra em favor da segurança e ante ordem, o SD-FN Francisco irá ao
tar e manter o Objetivo “a” (elevação), da surpresa, estabelecendo Direções de hospital da cidade buscar socorro para
o Objetivo “b” (igreja) e neutralizar a Ataque. Após o ataque visualizo o Obj as vítimas civis da praça. O restante da
ação inimiga sobre a população civil, a “a” controlado pelo 3ºSG-IF Pedro que, patrulha iniciará o atendimento
fim de criar condições para o atendi- desta posição, terá comandamento so- emergencial aos feridos.”
mento e a evacuação dos mortos e fe- bre a igreja e sobre a praça; o Obj “b”, Parabéns Comandante RENATO, certo
ridos na praça e contribuir para a con- controlado pelo CB-IF João; os 2 ati- ou errado o senhor decidiu! BZ!

DICAS que podem fazer a diferença em campanha


þ Na subunidade onde o senhor serve, é procedimento normal o estabelecimento da condição de 100% em alerta uma
hora antes do ICMN e uma hora após o FCVN, períodos considerados propícios para a realização de ataques noturnos?
þ Sua arma está sempre manutenida? Seja sincero com você mesmo, quantas vezes limpou o seu armamento individual no
último exercício que participou? Você tem consciência que será esse armamento que garantirá a sua sobrevivência em combate?
Lembre-se que é o habito de usar o cachimbo que deixa a boca torta. Mantenha sempre em condições a sua arma, faça isso
como uma rotina normal, é a melhor forma de não esquecer e ser pego desprevenido...
þ O moral da tropa onde você serve está sempre elevado? Os Cabos e, principalmente os Sargentos, exercem uma
liderança positiva, capaz de levá-lo a estar confiante na vitória durante os combates? Não se esqueça da sua apresentação
pessoal, sempre que possível mantenha-se asseado, tanto para preservar a sua saúde como para demonstrar ao seu “campanha”
que você está firme e em condições de enfrentar qualquer situação.
þ Você se preocupa com o estabelecimento da organização no terreno? Ao assumir uma postura defensiva, as armas são
imediatamente posicionadas e iniciam-se os trabalhos de sapa e camuflagem? Patrulhas são lançadas à frente para prover
maior segurança? Lembre-se que esses procedimentos, aparentemente simples e óbvios, se não incorporados quase que
mecanicamente ao desempenho da sua profissão, podem fazer a diferença entre estar vivo ou não. Pense sobre isso!!!

Anda mungkin juga menyukai