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Ano IV / No 15 - 1o de junho de 2002

EDITORIAL
Profundas vêm sendo as transformações ocorridas no Corpo de Fuzileiros no inicio do novo milênio, tanto
no que concerne à tecnologia dos meios quanto à estrutura organizacional. Contudo, continua impávido o nosso
espírito de corpo, símbolo, sustentação e razão de ser para tantas gerações.
Buscando o constante aperfeiçoamento do combatente anfíbio, aqui vai mais um “Âncoras e Fuzis”
tratando de temas de nossa lide, abordando aspectos de engenharia, guerra química, guerra de manobra e novas
aquisições para o CFN.
Aproveitamos para parabenizar a CiaPol do Batalhão Naval e o 2º TEN FELIX do 1º BtlInfFuzNav, que
alcançaram o primeiro lugar no prêmio “Âncoras e Fuzis” nas modalidades OM e individual, respectivamente, e
que sejam exemplo e motivação para a sua participação.
Envie sua contribuição diretamente ao Departamento de Estudos e Pesquisa do Comando-Geral do Corpo
de Fuzileiros Navais pelo MBMail (30@comcfn), Internet (30@cgcfn.mar.mil.br) ou pelo Serviço Postal da
Marinha.

ADSUMUS

Trator Caterpillar D-6M


A mais nova aquisição para o Batalhão de Engenharia de FN
O Comando de Material de Fuzileiros Navais concluiu, em dezembro de 2001, o processo de aquisição de um
trator Caterpillar D-6M, incorporado à dotação de equipamentos do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais já
no dia 9 daquele mês. Tal equipamento vem reforçar a capacidade operativa da Unidade e suas possibilidades no
desempenho de missões e tare-
fas administrativas de apoio, par-
ticularmente as que requeiram
máquinas de alta potência, o que
justifica seu custo aproximado de
R$ 400.000,00.
O trator D-6M é propulsado
por um motor Caterpillar 3116,
diesel, de 140 Hp, turboali-
mentado e associado à servo-
transmissão planetária “Power
Shift”, que lhe confere grande ha-
bilidade em executar os mais va-
riados trabalhos com lâmina sem
dificuldades. Tal motor pode ser
retificado para uma segunda vida
útil e é de fácil manutenção.
O controle do trator é feito
através do sistema FTC (“Finger Touch Control” - controle com o toque dos dedos), o que facilita sobremaneira a
sua operação e reduz a fadiga do operador, aumentando a eficiência dos trabalhos.
O D-6M adquirido tem como implementos uma lâmina VPAT hidraulicamente angulável e inclinável com ajuste
manual do ângulo de corte, e um guincho PA55 com corrente, que será utilizado para trabalhos de tração de alta
potência.
O trator Caterpillar D-6M amplia, tendo em vista todas as suas características, a capacidade de Engenharia do
Corpo de Fuzileiros Navais de cumprir as diversas tarefas que lhe são atribuídas.

1
Nova viatura leve para o CFN
Com a recente descontinuidade na fabricação dos veículos utilitários BANDEIRANTE, anunciada em 2001 pela
TOYOTA DO BRASIL , o Comando de Material do Corpo de Fuzileiros Navais constatou a necessidade de iniciar
estudos que viabilizem a padronização de uma nova viatura leve para o Corpo de Fuzileiros Navais.
Para tanto, estão sendo definidos requisitos essenciais e desejáveis, que servirão como base para a adoção de um
novo modelo. Ainda no corrente ano , serão realizados testes de avaliação com os veículos MERCEDES BENZ G-
270 CDI, LAND ROVER DEFENDER e AM GENERAL CORPORATION M1097A2 (HAMMER) dentre outros.

CARGA INDIVIDUAL DO COMBATENTE ANFÍBIO


Em continuação a divulgação do esforço que vem sendo realizado no Setor Comando-Geral do CFN para dotar o
combatente anfíbio com equipagens que proporcionem maior conforto e funcionalidade no seu uso, nesta edição de
Âncoras e Fuzis estaremos noticiando o andamento dos testes com duas novas equipagens: a bandoleira para o fuzil
M16A2 e a calça camuflada.
O setor operativo constatou que a BANDOLEIRA atualmente em uso no fuzil M16A2 apresentava restrições à
sua utilização pelo combatente anfíbio, notadamente na posição de assalto, por ser curta e apresentar presilhas que
dificultavam seu manuseio, assim como, causava desconforto, por demorar a secar após exposição a água.
Em decorrência, foram iniciados estudos a fim de aumentar o cumprimento da referida bandoleira, dotá-la de
presilhas de mais fácil manuseio e confeccioná-la em tecido sintético, visando a sanar as deficiências observadas.
As novas bandoleiras foram enviadas ao 2o BtlInfFuzNav para testes e, após a sua utilização, permaneceram
dificuldades, particularmente em relação às presilhas, as quais sofreram novas adaptações. Atualmente, os novos
protótipos foram reenviados para a tropa, a fim de que sejam, novamente, avaliados e aprovados.
Os estudos e testes, em andamento, para a obtenção de uma nova CALÇA CAMUFLADA, têm a finalidade de
incorporar um modelo de calça que proporcione maior conforto ao combatente anfíbio, em função de novos padrões de
modelo, costuras e reforços, além de dispensa do uso do cinto e da liga elástica na bainha das pernas.
Após a confecção dos novos modelos, os mesmos foram distribuídos para o 2o BtlInfFuzNav, o BtlOpEspFuzNav
e GptFNMa, a fim de que fossem feitas avaliações para verificar o atendimento das especificações acima descritas.
O protótipo foi reprovado pela tropa, principalmente devido ao desconforto causado pela partes metálicas para a
fixação da calça à cintura e ao fechamento das bainhas, que não contribuem para uma boa aparência do militar, em
função da variação de altura dos combatentes.
Enquanto as apreciações sobre o protótipo davam ensejo a novos estudos visando ao seu aperfeiçoamento, parale-
lamente, foi distribuído ao setor operativo um novo uniforme, incluindo calça camuflada, desta vez enfocando o tecido,
semelhante ao “goretex”, o qual proporciona proteção contra a chuva e a umidade, ao mesmo tempo em que permite
a transpiração.
Assim sendo, o resultado dos estudos deverá contemplar uma solução que incorpore as duas apreciações, tanto em
relação ao modelo quanto ao tecido.

SISTEMA DE DETECÇÃO BIOLÓGICA INTEGRADO


A Agência Britânica de Obtenção anunciou os preparativos para teste do Sistema de Detecção Biológica Integrado (IBDS).
O IBDS substituirá o Sistema de Detecção Biológica Preliminar (PBDS), que foi encomendado como um “requisito
operacional” urgente, no final da década de 1990.
Embora o IBDS tenha sido conce-
bido em 6 meses para substituir o
PBDS, constitui-se no mais sofistica-
do sistema especificamente designado
para tais tarefas.
O novo sistema, montado em um
caminhão 4x4, foi encomendado em
março de 1999, ao valor de 71 milhões
de dólares.
De acordo com a equipe que coor-
dena o projeto, o novo sistema será
mais robusto e atualizado, com capa-
cidade para desdobrar-se no terreno.
O IBDS será mais automatizado que
o seu predecessor, sendo mais prático.
Possuirá também equipamentos de se-
gurança, tais como ambiente hermeticamente fechado e uma câmara de descontaminação.
Após completar a fase inicial, o IBDS será intensamente testado por dois meses e, se tudo acontecer conforme o
planejado, espera-se o início de sua produção no final de 2003.
2
Defesa QBN
Guerra de Os vários ataques
Manobra terroristas com armas
biológicas, ocorridos
Dando continuidade à série de artigos nos EUA a partir do
sobre este tema, e tendo sido apresenta- trágico atentado de
dos os principais atributos da natureza da 11 de setembro, acen-
guerra, passaremos agora a comentar a deram, em todo o
principal base teórica empregada na guer- mundo, a luz verme-
ra de manobra. Trata-se do chamado “Ci-
lha acerca da neces-
clo de Boyd”, idealizado por John Boyd,
Coronel da USAF que estudou o assunto. sidade de conheci-
Segundo este o processo pelo qual são de- mento e prevenção
senvolvidas as ações no combate desen- do uso de armas de
cadeia-se seguindo a seqüência OBSER- destruição em massa – as armas QBN (Químicas, Bacteriológicas
VAÇÃO – ORIENTAÇÃO – DECISÃO e Nucleares).
– AÇÃO (OODA), de uma forma cíclica O CGCFN criou um Grupo de Trabalho (GT), composto por ofici-
conforme mostra a figura abaixo. ais especialistas no assunto e representantes dos setores de material
Na pri- e pessoal do Corpo de Fuzileiros Navais, para implantar uma estrutu-
meira etapa é ra de defesa QBN no âmbito do CFN. Em decorrência dos trabalhos
percebida desenvolvidos por este GT, o material específico de defesa QBN do
uma mudan- CFN sofrerá um grande salto tecnológico, pois foram sugeridas as
ça não espe- aquisições de vários itens de material, a saber: roupas de proteção
rada no cur- especial, estojos para detecção de agentes químicos (com tubos
so dos acon- reagentes, papéis detectores e bombas manuais), dosímetros, apare-
tecimentos, lhos de descontaminação portáteis e um reboque de descontaminação
na segunda é de terreno, roupas e equipamentos, que será o “coração” de uma
esclarecida e
futura estação de descontaminação de campanha.
estudada a
nova situação, na terceira etapa chega-se Foi proposto, ainda, que todo este material fique sob a responsabili-
à decisão da conduta a ser desenvolvida dade do futuro PelDefQBN, a ser organizado no BtlLogFuzNav, que
face a nova situação e na última são seria o núcleo do sistema de defesa QBN a ser implementado, favore-
implementadas as ações decorrentes da cendo ainda o desenvolvimento da doutrina QBN no âmbito do CFN.
decisão tomada, voltando-se à etapa da
observação para um novo ciclo. PENSE
Observa-se, assim, que a realização de
um ciclo de menor duração por nossas for- “O Espírito de Corpo floresce não somente no sucesso, mas
ças, sempre comparativamente ao inimi- em meio ao sofrimento e adversidades, compartilhadas com
go, fará com que este não consiga “fe- coragem e destemor.” - Major General Orlando Ward, USA -
char” o seu ciclo, vindo a tornar difícil a
percepção de mudanças e a sua orienta-
maio 1965.
ção, e/ou fazendo com que sua conduta
se torne inoportuna ou imprópria devido a Resposta do “Pense” Anterior -“Âncoras e Fuzis nº 14”
alteração daquela situação para qual esta Abaixo publicamos a interpretação do PENSE do último nú-
foi inicialmente idealizada. Com o passar mero, enviada pelo SEGUNDO-TENENTE (FN) FÁBIO FELIX
do tempo e tendo sido o inimigo sucessi- RIBEIRO, do 1º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (Ba-
vamente sobrepujado pelo rítmo superior talhão Riachuelo):
do ciclo executado por nossas forças, este
tenderá a ter a sua coesão mental deteri- De acordo com Sun Tzu, a guerra não pode ser considerada como
orada, o que redundará em um sentimen- algo desprezível, repentino ou momentâneo. A possibilidade de guerra
to de incapacidade de lidar com a situa- deve ser sempre observada pelos dirigentes nacionais, levando-se
ção em tela, deixando-o, deste modo, em
desvantagem. em consideração a real situação da política externa e riquezas natu-
Baseando-se nesta teoria, será desen- rais, que poderão despertar a cobiça do inimigo .
volvida a dita guerra de manobra, sendo Se o Estado preocupar-se constantemente e se preparar para um
apresentadas, nos próximos números, al- possível conflito armado, poderá sobreviver e manter seu pavilhão
gumas “ferramentas básicas” para a
implementação deste estilo de combater, hasteado, o que representará a continuidade do sentimento de sobe-
ou filosofia de emprego do poder militar, rania e integridade territorial. Para isso, todos os segmentos de sua
as quais, sem necessariamente represen- sociedade e Forças Armadas precisam conhecer a guerra, sua histó-
tar novidades doutrinárias, mostrarão ou- ria, características, causas e conseqüências. Ela deve ser tratada com
tras formas de condução das operações máxima prioridade na perpetuação do Estado. Caso contrário, o
militares.
Estado decretará sua ruína em conflitos nos quais for envolvido.
3
DECIDA
V.Sª é o Cmt do 1º PelFuzNav
(Ref) da 2ª CiaFuzNav (Ref) e
encontra-se na situação represen-
tada no croqui, com o inimigo
desdobrado no terreno, defen-
dendo fracamente e ainda desor-
ganizado. Sua Cia precisará fa-
zer a transposição do Rio das
LAMENTAÇÕES, obstáculo a
tropa de qualquer natureza.
Seu Pelotão aguarda suas
instruções e para melhor orientá-
lo responda às perguntas abaixo:
1) Como poderá ser denomi-
nada a transposição a ser feita,
visando não perder a impulsão da
tropa?
2) Quais os meios que pode-
rão ser empregados?
3) Caso o curso d’água não
estivesse defendido, como pode-
ríamos chamar a transposição?
4) Como a artilharia poderia
apoiar esta manobra?

Resposta do “Decida” Anterior -“Âncoras e Fuzis no 14”

Abaixo transcrevemos uma das Será posicionada a SecMrt81mm gando o PV inimigo.


soluções recebidas pela nossa na elevação a SE da R-69, fazendo O Pel (-) se deslocará pela Mr, vin-
redação, proposta pelo 2º TEN (FN) fogos de preparação na posição ini- do a assumir a LP na margem do Ri-
ALESSANDRO DIAS DOS SAN- miga. Mediante ordem, este apoio de beirão de Rolando. A partir deste dis-
TOS MUNIZ,do 1º Batalhão de In- fogo será cessado para que se inicie positivo, já com a formação em linha,
fantaria de Fuzileiros Navais (Bata- o assalto à posição. efetuará fogo e movimento na direção
lhão Riachuelo): A SecMAG será posicionada na S-N em sentido convergente com o
O CCL S/R Cascavel progredirá elevação a SE da R-69 apoiando o CCL S/R Cascavel e o GC da van-
fazendo apoio de fogo no mesmo eixo ataque do GC ponta de vanguarda e guarda, para a conquista do objetivo.
do GC ponta de vanguarda que está do CCL S/R Cascavel. Após a consolidação do objetivo,
engajado com o inimigo, possibilitan- A PçMrt60mm será posicionada o GpLRoj será posicionado em Coli-
do uma grande ação de choque e mo- na elevação a SW da R-69 e fará fogo na Longa para barrar a via de aces-
bilidade. contra o PV no Morro do Cão, ce- so R-69 ao Norte.

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