SIMPLES
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EST. HEXAGONAL
COMPACTA
Os metais em geral não cristalizam
no sistema hexagonal simples pq o
fator de empacotamento é muito
baixo, exceto cristais com mais de
um tipo de átomo
O sistema Hexagonal Compacto é
mais comum nos metais (ex: Mg,
Zn, Be, Cd)
Na HC cada átomo de uma dada
camada está diretamente abaixo ou
acima dos interstícios formados
entre as camadas adjacentes
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EST. HEXAGONAL
COMPACTA
Cada átomo tangencia 3
átomos da camada de cima,
6 átomos no seu próprio
plano e 3 na camada de
baixo do seu plano
O número de coordenação
para a estrutura HC é 12 e,
portanto, o fator de
empacotamento é o mesmo
da cfc, ou seja, 0,74. Relação entre R e a:
a= 2R
3
EST. HEXAGONAL
COMPACTA
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SISTEMAS CRISTALINOS
6
OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
7
AS 14 REDES DE BRAVAIS
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POLIMORFISMO OU
ALOTROPIA
Alguns metais e não-metais podem ter mais
de uma estrutura cristalina dependendo da
temperatura e pressão. Esse fenômeno é
conhecido como polimorfismo.
Geralmente as transformações polimorficas
são acompanhadas de mudanças na
densidade e mudanças de outras propriedades
físicas.
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EXEMPLO DE MATERIAIS QUE
EXIBEM POLIMORFISMO
Ferro
Titânio
Carbono (grafite e diamente)
SiC (chega ter 20 modificações cristalinas)
Etc.
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ALOTROPIA DO FERRO
Na temperatura ambiente, o
Ferro têm estrutura ccc, número
de coordenação 8, fator de
empacotamento de 0,68 e um
raio atômico de 1,241Å.
A 910°C, o Ferro passa para
estrutura cfc, número de
coordenação 12, fator de
empacotamento de 0,74 e um
raio atômico de 1,292Å.
A 1390°C o ferro passa
novamente para ccc.
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ALOTROPIA DO TITÂNIO
FASE α
Existe até 883ºC
Apresenta estrutura hexagonal compacta
É mole
FASE β
Existe a partir de 883ºC
Apresenta estrutura ccc
É dura
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EXERCÍCIO
O ferro passa de ccc para cfc a 910 ºC. Nesta temperatura os raios atômicos são
respectivamente , 1,258Å e 1,292Å. Qual a percentagem de variação de volume
percentual provocada pela mudança de estrutura?
Vccc= 2a
3 Vcfc= a
3
accc= 4R/ (3)1/2 acfc = 2R (2)1/2
Vccc= 49,1 Å3 Vcfc= 48,7 Å3
Para o cálculo foi tomado como base 2 células unitárias ccc, por isso Vccc= 2a3
uma vez que na passagem do sistema ccc para cfc há uma contração de volume
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DIREÇÕES NOS CRISTAIS
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DIREÇÕES NOS CRISTAIS
São representadas
entre colchetes= [hkl]
Família de direções:
<hkl>
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DIREÇÕES NOS CRISTAIS
São representadas
entre colchetes=
[hkl]
Se a soma der
negativa, coloca-se
uma barra sobre o
número
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DIREÇÕES NOS CRISTAIS
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DIREÇÕES NOS CRISTAIS
São representadas entre
colchetes= [hkl]
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DIREÇÕES PARA O
SISTEMA CÚBICO
A simetria desta estrutura permite que as
direções equivalentes sejam agrupadas para
formar uma família de direções:
<100> para as faces
<110> para as diagonais das faces
<111> para a diagonal do cubo
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DIREÇÕES PARA O
SISTEMA CCC
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DIREÇÕES PARA O
SISTEMA CFC
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PLANOS CRISTALINOS
Por que são importantes?
· Para a determinação da estrutura cristalina Os métodos de difração medem diretamente a distância entre
planos paralelos de pontos do reticulado cristalino. Esta informação é usada para determinar os parâmetros do
reticulado de um cristal.
Os métodos de difração também medem os ângulos entre os planos do reticulado. Estes são usados para
determinar os ângulos interaxiais de um cristal.
· Para a deformação plástica
A deformação plástica (permanente) dos metais ocorre pelo deslizamento dos átomos, escorregando uns sobre
os outros no cristal. Este deslizamento tende a acontecer preferencialmente ao longo de planos direções
específicos do cristal que são os de mais alta densidade atômica.
· Para as propriedades de transporte
Em certos materiais, a estrutura atômica em determinados planos causa o transporte de elétrons e/ou acelera a
condução nestes planos, e, relativamente, reduz a velocidade em planos distantes destes.
Exemplo 1: Grafita
A condução de calor é mais rápida nos planos unidos covalentemente sp2 do que nas direções perpendiculares a esses planos.
Exemplo 2: supercondutores a base de YBa2Cu3O7
Alguns planos contêm somente Cu e O. Estes planos conduzem pares de elétrons (chamados pares de cobre) que são os
responsáveis pela supercondutividade. Estes supercondutores são eletricamente isolantes em direções perpendiculares as dos
planos Cu-O.
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PLANOS CRISTALINOS
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PLANOS CRISTALINOS
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PLANOS CRISTALINOS
Planos (010)
São paralelos aos eixos x
e z (paralelo à face)
Cortam um eixo (neste
exemplo: y em 1 e os
eixos x e z em ∞)
1/ ∞, 1/1, 1/ ∞ = (010)
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PLANOS CRISTALINOS
Planos (110)
São paralelos a um eixo
(z)
Cortam dois eixos
(x e y)
1/ 1, 1/1, 1/ ∞ = (110)
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PLANOS CRISTALINOS
Planos (111)
Cortam os 3 eixos
cristalográficos
1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111)
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PLANOS CRISTALINOS
Quando as
intercessões
não são
óbvias
desloca-se o
plano até
obter as
intercessões
corretas Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de
Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio
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FAMÍLIA DE PLANOS {110}
É paralelo à um eixo
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FAMÍLIA DE PLANOS {111}
Intercepta os 3 eixos
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PLANOS NO SISTEMA
CÚBICO
A simetria do sistema cúbico faz com que a
família de planos tenham o mesmo
arranjamento e densidade
Deformação em metais envolve deslizamento
de planos atômicos. O deslizamento ocorre
mais facilmente nos planos e direções de
maior densidade atômica
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PLANOS DE MAIOR DENSIDADE
ATÔMICA NO SISTEMA CCC
A família de planos
{110} no sistema ccc é
o de maior densidade
atômica
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PLANOS DE MAIOR DENSIDADE
ATÔMICA NO SISTEMA CFC
A família de planos
{111} no sistema cfc é
o de maior densidade
atômica
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DENSIDADE ATÔMICA
LINEAR E PLANAR
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DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA
CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X
0,1nm
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DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA
CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X
O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO:
Quando um feixe de raios x é dirigido à
um material cristalino, esses raios são
difratados pelos planos dos átomos ou
íons dentro do cristal
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DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA
CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X
nλ= 2 dhkl.senθ
λ É comprimento de onda
N é um número inteiro de
ondas
Válido
dhkl= a
para d é a distância interplanar
sistema
(h2+k2+l2)1/2 cúbico θ O ângulo de incidência
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DISTÂNCIA INTERPLANAR
(dhkl)
É uma função dos índices de Miller e do
parâmetro de rede
dhkl= a
(h2+k2+l2)1/2
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TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO
Técnica do pó:
É bastante comum, o material a ser analisado
encontra-se na forma de pó (partículas finas
orientadas ao acaso) que são expostas à radiação
x monocromática. O grande número de
partículas com orientação diferente assegura que
a lei de Bragg seja satisfeita para alguns planos
cristalográficos
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O DIFRATOMÊTRO DE
RAIOS X
T= fonte de raio X
Amostra S= amostra
C= detector
O= eixo no qual a amostra e o
Fonte detector giram
Detector
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DIFRATOGRAMA
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