Os pré-socráticos

Djeffson Vieira.

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A discordância do sentido da
Physis.

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A physis
 Os pré-socráticos além de desenvolverem
seu pensamento antes de Sócrates, foram
aqueles que possuíam uma só unidade
temática: a physis. No grego, physis significa
renascimento, características espontâneas
de um ser e a força responsável pela criação
dos seres e a transformação destes.

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A origem natural do universo.

 Os pré-socráticos buscavam a origem

natural do universo, as transformações
que ocorriam e seu destino. Para isso
utilizavam aforismos (expressão moral
que é compreendida por meio de
poucas palavras) para relatar sobre a
natureza utilizando conceitos
metafísicos e místico-religiosos.

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Lugar de Origem dos filósofos.

 Os pré-socráticos se originaram em
Mileto, Éfeso, Samos, Clazômena,
Crotona, Tarento, Eléia, Agrigento e
Trácia.

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Tales de Mileto.(624-546a.C.)
 Era monista, acreditava na origem de todas as
coisas por meio da água.
Afinal, todas as coisas precisam de água para viver, é
a chuva que faz as plantas brotarem da terra e toda
porção de terra termina na água.
 É considerado o primeiro filósofo.( O pai da filosofia).
 Atribuiu suas conclusões do universo a nada além do
que o próprio universo.(isto é,não aos deuses).

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Anaximandro de Mileto.(610-
547a.C.)
 Também monista,ele creditava não ser
possível eleger uma única substância
como o princípio de todos os seres,a
arkhé.Por isso acreditava na origem de
todas as coisas por meio do
indeterminado (ápeiron).
 Era discípulo de Tales.

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Anaxímenes de Mileto.(588-
524a.C.)
 Também monista, acreditava na origem
de todas as coisas por meio do ar. Isto
porque o ar representa um elemento
invisível e imponderável,” o ar é a
própria vida, a força vital,a divindade
que anima o mundo,aquilo que dá
testemunho à respiração.

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Pitágoras de Samos.(570-
490a.C.)
Originou o pitagorismo, escola filosófica e
seita política, religiosa e moral.
Supõe-se que ele tenha inventado o termo
"filosofia", pois se definia como um amigo
(filo) do saber (sofia). Com certeza, sabe-se
que ele relacionou a filosofia à matemática,
acreditando que a linguagem matemática
poderia expressar com maior precisão as
estruturas do universo.A essência de todas
as coisas reside nos números.Elaborou o
teorema de Pitágoras.
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Parmênides de Eleia.(510-470
a.C.)
 Escrevia em forma de versos e acreditava no
ser uno, eterno e imóvel.
discípulo de Xenófanes, desenvolveu uma
reflexão contrária à de Heráclito. Parmênides
considerou que é uma contradição afirmar
que "nada existe". Para ele, tudo sempre
existiu. O mundo, portanto, não tem princípio,
nem foi criado: ele é eterno e imperecível.
"Tudo é um", dizia Parmênides, e o que
parece mudança ocorre, na verdade, no
interior de um sistema fechado e imutável.
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Heráclito de Éfeso.(540-470a.C.)
 Também monista, acreditava na origem de
todas as coisas por meio do fogo.
Desenvolveu dois raciocínios extremamente
originais. Primeiro, a da unidade entre os
opostos. Heráclito percebeu que o caminho
para subir uma montanha é o mesmo para
descer,embora ela conduza a direções
opostas. A partir daí, o filósofo concluiu que a
realidade surge justamente da contradição.
Por isso, a realidade é instável e está em
constante movimento. "Tudo flui“,”nada é
permanente”.
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Zenão de Eleia.488-430a.C.)

 Também monista, destaca-se pelas

suas dificuldades racionais em relação
a críticas do pluralismo.Desejava
demonstrar que a própria noção de
movimento era inviável e
contraditória.Criou o argumento
conhecido como o paradoxo
de Zenão.

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Empédocles de Agrigento (490-
430 a.C.)
 Pluralista, acreditava na origem de todas as
coisas por meio dos quatro elementos: terra,
água, ar e fogo.
Essa idéia influenciou o pensamento
ocidental até o renascimento e a idéia dos
quatro elementos é bastante conhecida ainda
hoje, mesmo por quem não conhece história
da filosofia.

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Anaxágoras de Clazômenas.(500-
428a.C)
 Também pluralista, acreditava na
origem do universo pelos quatro
elementos.

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Leucipo e Demócrito de Abdera
(460-370 aC.)
 Atomistas, acreditavam na origem do
universo por meio dos átomos.

Foram eles que teorizaram que se fôssemos

reduzindo, por meio de cortes, qualquer
coisa, chegaríamos a um momento em que a
coisa estaria tão diminuta que não poderia
ser cortada. Ou seja, chegaríamos ao átomo
("a" = prefixo de negação; "tomo" = cortar).

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