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Os formatos predominantes no varejo alimentar em toda a China mais tradicional, decisivamente, são as pequenas lojas, caracterizadas como “moms and pops”, mas é cada vez maior a presença dos supermercados, supercenters e hipermercados, além do “cash and carry” e dos clubes de compra e, nas grandes cidades, as lojas de conveniência. Em especial pelo aumento da presença internacional e pelos operadores locais, que, inspirados no mercado externo, têm modernizado suas operações. Por Marcos Gouvêa de Souza (mgsouza@gsmd.com.br), diretor geral da GS&MD – Gouvêa de Souza
Os formatos predominantes no varejo alimentar em toda a China mais tradicional, decisivamente, são as pequenas lojas, caracterizadas como “moms and pops”, mas é cada vez maior a presença dos supermercados, supercenters e hipermercados, além do “cash and carry” e dos clubes de compra e, nas grandes cidades, as lojas de conveniência. Em especial pelo aumento da presença internacional e pelos operadores locais, que, inspirados no mercado externo, têm modernizado suas operações. Por Marcos Gouvêa de Souza (mgsouza@gsmd.com.br), diretor geral da GS&MD – Gouvêa de Souza
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Os formatos predominantes no varejo alimentar em toda a China mais tradicional, decisivamente, são as pequenas lojas, caracterizadas como “moms and pops”, mas é cada vez maior a presença dos supermercados, supercenters e hipermercados, além do “cash and carry” e dos clubes de compra e, nas grandes cidades, as lojas de conveniência. Em especial pelo aumento da presença internacional e pelos operadores locais, que, inspirados no mercado externo, têm modernizado suas operações. Por Marcos Gouvêa de Souza (mgsouza@gsmd.com.br), diretor geral da GS&MD – Gouvêa de Souza
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Marcos Gouvêa de Souza (mgouza@gsmd.com.br), diretor geral
da GS&MD – Gouvêa de Souza
Com uma população de 1,3 bilhão de habitantes, dos quais
menos da metade urbanizada, a China é um país repleto de contrastes, destacando-se a pobreza da área rural em relação a algumas regiões urbanas, que tem merecido grandes esforços do governo para ser minorada. A previsão é que essa população continue crescendo, apesar do rígido controle de nascimentos que autoriza apenas um filho por casal, devendo chegar até 2040 a 1,54 bilhão de pessoas.
O vigoroso crescimento do varejo em todo o país, de 21,6% em
2008, 15,5% em 2009 e 18,4% em 2010, porém, é uma de suas mais importantes características, o que significa que, em breve, o pai, a segunda economia do mundo em termos de Paridade de Poder de Compra (PPP), se tornará o maior varejo.
O consumo das famílias representa 37,5% do PIB e é pouco
superior a US$ 1.600 per capita, sendo que 59% desse consumo são destinados à alimentação. Como referência, no Brasil o consumo de alimentos é próximo de 40% do total do consumo das famílias e quanto mais maduro um mercado, menor é a participação de alimentos no total do consumo.
Durante muito tempo os investimentos internacionais no varejo
foram controlados, como alternativa para a criação de um mecanismo de proteção para os operadores locais, que determinava a necessidade de prévia autorização para a instalação de novas lojas em cada mercado. O Walmart só abriu sua primeira loja em 1996, pouco depois de ter iniciado suas operações no Brasil. Os benefícios para a população das operações mais modernas de varejo, na forma de mais limpeza, melhor oferta e maior competição de preços, fizeram com que, a partir de dezembro de 2004, fosse liberalizada a expansão das redes internacionais através de expansão orgânica ou joint- ventures com empresas locais.
Mas ainda todos os segmentos de varejo são muito fragmentados.
Na área de alimentação, o cinco maiores operadores têm menos
de 4% do mercado, apesar do expressivo número de lojas e faturamento. A China Resources Entreprise, com mais de 4.500 lojas, tem faturamento superior a US$ 10 bilhões e pouco mais de 1% do mercado total de alimentos. A rede Lianhua, pertencente ao grupo Bailian, tem perto de 5.500 lojas e faturamento próximo a US$ 8 bilhões; seguido por Auchan, com pouco mais de 200 lojas; Carrefour, perto de 600 lojas; e Walmart com pouco mais de 300 lojas. O Walmart também controla a rede Trust Mart, adquirida em 2007.
Os formatos predominantes no varejo alimentar em toda a China
mais tradicional, decisivamente, são as pequenas lojas, caracterizadas como “moms and pops”, mas é cada vez maior a presença dos supermercados, supercenters e hipermercados, além do “cash and carry” e dos clubes de compra e, nas grandes cidades, as lojas de conveniência. Em especial pelo aumento da presença internacional e pelos operadores locais, que, inspirados no mercado externo, têm modernizado suas operações.
Para atender a vigorosa demanda, as operações de forma geral
são relativamente básicas em sua oferta de serviços, sendo o foco principal disponibilizar produtos, preços e muita promoção. Nas lojas mais modernas de alimentos, toda a área de perecíveis é extremamente valorizada, com ampla oferta de produtos. Os hipermercados e supercenters se localizam ainda e principalmente nos centros urbanos mais importantes, o que exigiu a criação de frotas próprias de ônibus para buscar os clientes. Por conta dessa localização, essas lojas têm que operar em vários andares e, logicamente, é nos pisos de alimentos que está o maior movimento, em especial nas áreas de perecíveis, sendo interessante a oferta até mesmo de peixes, cobras, sapos e tartarugas vivas, além de uma profusão de peixes e outros animais secos.
Essa preferência pelos produtos naturais, não embalados, pode
fazer com que em algumas lojas existam filas para compra de arroz, farinha e frutas a granel, sendo ensacados pelo próprio consumidor; ou para a escolha de ovos, também a granel, percebidos como mais frescos e preferidos aos pré-embalados localizados no mesmo espaço.
Outro fator característico é que as alternativas de crédito são
muito limitadas, basicamente através dos bancos e empresas de cartão de crédito, pois ainda existe um controle rígido do governo inibindo a expansão e o consumo, pela restrita oferta de mecanismos mais agressivos. O próprio acesso ao cartão de crédito é muito limitado e só para a população residente, sendo que em algumas lojas existe um caixa especial para os possuidores de cartões internacionais. O que faz prever que, à medida que houver uma maior liberalização do crédito, com uma ação mais decisiva do varejo nesse setor, o potencial de crescimento será explosivo, reforçando a previsão da transformação do mercado no maior varejo do mundo.
Nas próximas semanas, detalharemos um pouco mais sobre o
presente e o futuro do futuro maior varejo do mundo.