Anda di halaman 1dari 11

SUINOCULTURA

Evolução do suíno:
Originários dos javalis. Eram ágeis, de corpo curto com tórax avantajado e pouca carne nobre.
Em seguida veio o animal tipo banha, pequeno, de formas arredondadas, cabeça grande em
relação ao corpo e grande papada. Seu crescimento era lento e tardio (atingia 90kg aos 12
meses). Apresentam 45 a 46% de carne magra, e seu toucinho tem espessura de 5 a 6 cm.
O suíno moderno, tipo carne, é selecionado e melhorado para maior rendimento de carne
magra. São mais precoces, tem maior produtividade e maior eficiência alimentar. Alcança com
facilidade 100kg aos 6 meses. Apresenta 58 a 60% de carne magra e toucinho com espessura
de 1 a 1,5 cm. O rendimento da carcaça é de 75 a 83%.

Raças: conjunto de animais de mesma origem com características semelhantes transmitidas


geneticamente. Classificadas de acordo com perfil cefálico e dimensões e orientações das
orelhas e pelagem.

As pelagens podem ser: branca, vermelha, preta, malhada de preta e branca, preta com cinta
branca e preta com pontos brancos.

Perfil cefálico
- retilíneo – sem qualquer depressão e focinho reto (Landrace)
- sub-concavilineo – ligeira depressão na linha frontal e nasal, face comprida e afilada e focinho
estreito e inclinado (Duroc, Hampshire, Wessex, Piau)
- concavilineo – depressão mais acentuada na linha frontal e nasal, cabeça forte e larga e
focinho grosso (Large White)
- ultra-concavilineo – depressão bem acentuada na linha frontal e nasal e cabeça larga e curta
(Berkshire)

Tamanho e posição das orelhas


- Asiática – orelhas curtas, pontiagudas, rígidas, levantadas e a concavidade levantada para
cima (Hampshire, Berkshire, Large White)
- Ibérica ou mediterrânea – orelhas medianas, implantadas horizontalmente, dirigidas para
frente protegendo os olhos (Duroc, Piau)
- céltica – orelhas longas ou mais ou menos largas, cobrindo os olhos, e freqüentemente
dificultando a visão (Landrace, Wessex)

Principais raças
Duroc – perfil sub-concavilineo, orelhas ibéricas, pelagem vermelha, aptidão paterna.
Landrace – perfil retilíneo, orelhas célticas, pelagem branca, grande velocidade de ganho de
peso (excelente para produção de carne), aptidão paterna e materna
Large White – perfil sub-concavilineo, orelhas asiáticas, pelagem branca, aptidão paterna e
materna.
O Brasil é o 4o exportador mundial de carne suína e a produção nacional se concentra no sul
do pais.
65% da carne suína consumida no Brasil é industrializada e 35%, in natura.

Curiosidades:
Da suinocultura se extraem fontes para drogas e produtos farmacêuticos.
A pele é utilizada em queimaduras e os pelos, em pinceis e tapeçaria. As valvas cardíacas são
implantadas em seres humanos. Os ossos e pele geram colas, gelatina, roupas, luvas, sapatos
e bolas. São utilizados para pesquisas medicas e os porcos são um dos animais mais
inteligentes que existe.

Mercado para o medico veterinário:


Empresas – genética, nutrição, produtos farmacêuticos.
Cooperativas de produtores ou produtores individuais.
Fabricantes de instalações e equipamentos
Inseminação artificial
Serviços laboratoriais
Capacitar profissionais recém formados, administradores, funcionários de SPS, alunos de
veterinária.
Órgãos oficiais
Pesquisa e desenvolvimento
Abatedouros

Sistema de criação ao ar livre (siscal)

Características: Criação em piquetes – poucas edificações. Bom desempenho técnico. Baixo


custo. Facilidade na implantação e aplicação da produção. Redução nos custos com
medicamentos.

Siscal de ciclo completo – cobertura, gestação, maternidade, creche, crescimento e terminação


(Argentina)
Produção de leitões de 25kg – cobertura, gestação, maternidade e creche ao ar livre.
Crescimento e terminação em confinamento.

Siscal não deve ser instalado em terrenos com declividade superior a 15%. Solos devem ter
boa drenagem, sombreamento natural ou de edificações. Abrigos. Cercamento – cobertura,
gestação e maternidade: 2 fios de arame (35 e 60cm). Creche: tela metálica de arame
galvanizado (presa ao chão, com fio eletrificado no interior. 10 cm por 1 semana)

Sistema de criação misto ou semi-confinado

Piquetes para manutenção permanente ou intermitente para algumas categorias e


confinamento para outras.
Sistema tradicional – comum no sul do país, em queda. Fêmeas para cobertura e gestação e
machos ficam em piquetes. Da maternidade ate a terminação, ficam em confinamento.
Sistema “à solta controlado” – comum em MG, somente o parto é realizado em confinamento e
os leitões são controlados.

Sistema de criação confinado

Todas as fases da criação ocorrem sobre piso e sob cobertura. É necessária uma pequena
área, mas alto investimento pela grande variação nos tipos de edificações, e alta tecnificação
para mecanização do fornecimento de ração e da limpeza (economia de mão-de-obra).
Tem bons índices produtivos e maior concentração de animais por área.

Cama sobreposta (deep bedding)


Criação dos animais sobre um leito profundo composto de um substrato (maravalha, casca de
arroz ou palha) que absorve os dejetos dos animais, resultando na eliminação de geração de
efluentes líquido, reduzindo problemas com dejetos da produção.
Compostagem: processo de fermentação aeróbia dos dejetos promovido pela movimentação
dos animais, podendo ser destinada ao uso agronômico como composto orgânico.

Clima frio – altura mínima de 50cm. Utilização da mesma cama por cerca de 3 a 4 lotes.
Clima quente – altura de 24 a 30cm para que a temperatura da cama se mantenha baixa.
Sempre que necessário, deverá ser adicionada cama seca e, a cada saída de lote, material
novo deverá ser adicionado a fim de manter a umidade da cama adequada (50 a 60%)

Vantagens:
- menor custo de investimento em edificações
- melhor conforto das fêmeas
- aproveitamento da cama como fertilizante agrícola, devido a maior concentração de nutrientes
e redução quase total da água contida nos dejetos
- desempenho reprodutivo similar ao de fêmeas criadas no sistema convencional
- redução em mais de 50% da emissão de amônia e de odores produzidos no sistema em
comparação ao piso ripado
- maior aproveitamento de resíduos existentes nas zonas de produção
- menos tempo de mão-de-obra utilizada na limpeza e manejo
- melhor conforto térmico ambiental
- menor uso de desinfetantes nas instalações
- bem estar
desvantagens:
- maior consumo de água no verão (15%)
- maior necessidade de ventilação nas edificações
- requer bom nível sanitário dos animais do plantel
- necessidade de prever resíduos para o aproveitamento como cama nas regiões de
implantação dos sistemas de criação.
Tipos de produção:
- Produção de ciclo completo (+ usual) – abrange todas as fases da criação. Seu produto é o
suíno terminado.
- Produção de leitões (UPL) – desmamados (6kg (21dias) ou 10kg (42 dias)) ou para
terminação (18 a 25kg (50 a 70 dias))
- Produção de terminados – envolve somente a fase de terminação. Adquire leitões com 20 a
30kg.
- produção de reprodutores
tradicional (em desuso) – similar à granja de ciclo completo, mas com o objetivo de
produzir reprodutores.
Granja-núcleo – plantel fechado com animais de raças puras de alto padrão genético e
sanitário. Comercializam para as granjas multiplicadoras os reprodutores geneticamente
melhorados e para terminadores.
Granja multiplicadora – vinculada a uma granja-núcleo, seleciona reprodutores,
acasalando-os e gerando animais cruzados para comercializar com produtores e industrias.

Estrutura de produção
Especializada: fornecedores de insumos, assistência e industrias são especializadas em suas
funções especificas. Criação de médio e grande porte. Livros compradores de insumos
(fornecedores especializados), contratadores de assistência técnica freqüente e comercializam
seus animais diretamente (ou quase) com abatedouros, obtendo melhor preço.

Verticalizada: empresa única que desempenha a maioria das funções na cadeia suinicola
(desde a genética ate a comercialização do produto final)

Integração vertical: composta por integrador e integrados.


Integrador – produção e fornecimento parcial ou total
Integrados – terra, mão-de-obra, edificações, equipamentos e produção de leitões ou
terminados
Ex.: Sadia

Integração horizontal: cooperativa ou associação de pequenos criadores.

Organização da produção
Obtenção de animais e volume de produção uniformes
Mensal – granjas de pequeno porte (desmamados 28 a 35d)
Quinzenal – granjas de médio porte
Semanal – granjas de grande porte (alta tecnificação)

Suinocultura intensiva:
Sistema intensivo de produção de suínos (SIPS ou SPS)
Modernas praticas de produção
Alto nível sanitário
Alta produtividade – tecnificação
Respeito ao bem estar animal
Respeito ao meio ambiente

Manejo reprodutivo

Órgãos reprodutivos do macho


Testículos – alocados na bolsa escrotal, fazem termorregulação, produção de espermatozóides
e testosterona.
Epidídimo – passagem dos espermatozóides, maturação, armazenamento
Ducto deferente – passagem de espermatozóides do epidídimo para uretra (ejaculação)
Glândula vesicular – secreta meio tampão: substrato de energia e fluido de transporte
Próstata – produz secreções para neutralizar a acidez da vagina
Glândula bulbouretral – produz a fração gelatinosa do sêmen
Uretra, pênis, glande – passagem do sêmen e urina. Copulação (forma de parafuso)

Órgãos reprodutivos da fêmea


Ovários – par suspenso na cavidade abdominal. Produz estrogênio para liberação de óvulos.
Corpo lúteo (gestacionario ou não) – progesterona.
Ovidutos – ovários, cornos uterinos.
Útero – par de cornos. Fixação e desenvolvimento dos embriões.
Cervix – parede grossa e com pregas com 15cm de comprimento para prevenir a contaminação
uterina. Sêmen é depositado na cervix. Dilata ao nascimento.
Vagina e vulva – proteção contra contaminação (bioquímica da vagina). Passagem do feto.
Função na detecção do cio (apresenta inchaço e vermelhidão).

MACHOS
Características importantes para seleção de machos para reprodução:
- bons aprumos, livros de defeitos fisicos
- tamanho da bolsa escrotal e testículos proporcionais à idade
- bom desempenho (100kg antes dos 150d de idade)
- boa conversão alimentar ( < 2,4)
- bom rendimento de carne magra (> 60%)
- ser adquirido de GRSC

inicio da puberdade: 120 a 150 dias. Machos híbridos tem maior numero de espermatozóides.
Com 7 meses o crescimento é estabilizado.
Aumenta o volume, fração gelatinosa, concentração de espermatozóides e total de
espermatozóides do ejaculado. Diminuem as células espermáticas com alterações
morfológicas.
Deve ter pelo menos 150kg. Inicio do treinamento visa aumentar a intensidade do uso
(IA/MN) aos poucos.

Palpação e medições detectam ate 90% das alterações reprodutivas.


No exame do sêmen se observa: volume, aspecto, motilidade, concentração e morfologia.
Fases da monta natural:
Corte – presença do macho próximo à fêmea. Reflexo de tolerância ao macho (RTM).
Pressiona flancos e abdômen da fêmea, estimula vulva e urina – 5 min.
Monta – macho monta na fêmea, introduz e fixa o pênis. Movimento de saca-rolhas na
extremidade do pênis. Ejaculação de 5 a 10 min. Total de 10 a 20 min.
Descida – retração e relaxamento peniano. Macho corteja a fêmea por alguns momentos.

Treinamento
Monta natural: utilizar fêmea pluripara, dócil, com cio forte e de tamanho semelhante ao
do macho. Em baia de cobrição o na baia do macho. Auxiliar o macho na introdução do pênis.
Inseminação artificial: utilização de manequim. Colocar fêmea perto, preferencialmente
na baia do macho, recompensando-o com ração apos a coleta. Quando já tiver mais pratica,
passar para baia de coleta de sêmen.

Utilização do macho: (vida útil reprodutiva de 4 anos)


Na monta natural, 1 macho para 20 fêmeas. Com inseminação artificial, 1 macho para 100 ou
120 fêmeas.

Alimentação dos machos:


2kg de ração especifica para cachaços por dia. Dividir em 2 refeições. Quando o cachaço é
muito utilizado, deve-se aumentar a quantidade. Evitar que ele fique muito gordo ou pesado.

Vacinação: parvovirose, leptospirose e erisipela

FEMEAS
Ciclo rápido – 21 dias (curto intervalo entre partos).
Período de gestação – 114 dias (3 meses, 3 semanas e 3 dias)
Período de lactação – 21 a 35 dias
Intervalo desmama-cio – 7 dias
Mais de 2 partos por ano e alta produtividade (media de 10 leitões por gestação).

Características importantes para seleção de fêmeas para reprodução:


- bons aprumos, livres de defeitos físicos
- boa profundidade e comprimento
- tetos salientes e sem falhas (mais de 6 pares funcionais)
- tamanho de vulva proporcional à idade
- vulva sem borda inferior voltada para cima
- bom desempenho – 100kg aos 150 dias de idade
- ser filha de fêmea prolífica
- ser adquirida de GRSC

Primeiro cio fértil ocorre aos 170 dias de idade. A MN ou IA é feita geralmente no 3o cio (7
meses).
Fatores que influenciam na puberdade:
Fêmeas hibridas são mais precoces que as puras (cerca de 20 dias antes)
Restrição alimentar retarda a puberdade, portanto deve-se oferecer ração à vontade 1 a
3 semanas antes do cio (flushing), o que aumenta o numero de ovulações.
Efeito macho – indução da puberdade estimulada pela presença do macho a partir dos
150d de idade da fêmea. Fêmea na baia do macho. Fêmeas em mesma baia tem cio mais
precoce que em gaiolas. Em piquetes com macho, o cio é mais precoce ainda.

Diagnostico do cio
Diagnosticar cio 2x/dia, de 12 em 12h. Não ocorre na pratica.
Papel do cachaço: imobilização da fêmea por contato olfatório e tátil. Fazer o diagnostico
sempre com um macho.
Em gaiolas, macho fica na frente das fêmeas para contato nariz-nariz e tratador atrás para
fazer pressão lombar.

Quanto menor o intervalo desmama-cio, maior a duração do estro.


Quanto maior o intervalo desmama-cio, menor a duração do estro.

Momento ideal para MN/IA:


1. granja com diagnostico de cio 1x/dia, pela manhã à MN/IA na hora e na manhã seguinte
2. granja com diagnostico de cio 2x/dia, pela manhã e à tarde à detecção do cio pela manha –
1a MN/IA à tarde, 2a 12-18h apos.
Detecção do cio à tarde – 1a MN/IA na manhã seguinte, 2a 12-18h apos.
3. Granja com diagnostico de cio 2x/dia, de 12 em 12h à 1a MN/IA 24h apos detecção. 2a MN/IA
18-24h apos 1a.

Inseminação artificial
Objetiva maximizar o uso do sêmen, mantendo ou melhorando a eficiência reprodutiva e
produtiva, comparado à MN.
O sêmen deve estar livre de patogenos, em grandes volumes e numero de espermatozóides.
Capacidade de armazenamento, de fertilização e alto valor genético.

Vantagens:
- menor numero de machos necessários
- melhor aproveitamento dos machos
- maior segurança sanitária
- eliminação de sêmen impróprio para uso
Desvantagens:
- necessidade de estrutura laboratorial
- mão-de-obra qualificada
- Curto período de armazenamento do sêmen (maximo de 72h)

CIA = Central de Inseminação Artificial


Instalações: alojamento dos machos, sala de coleta e laboratório.
Rotina: treinamento dos machos, coleta de sêmen, freqüência de coleta e exame do sêmen.
Coleta de sêmen – copo graduado para coleta, suporte de isolamento térmico (32-35o C),
gaze, luvas, higienização dos machos com água corrente e secagem com papel toalha.

Sêmen:
Fase da uretra – primeiros 10-15mL (limpar uretra)
Fase rica – leitoso, com o maior percentual de espermatozóides e plasma seminal
Fase pobre – soroso, com secreção das vesículas seminais e poucos espermatozóides
Fase gelatinosa – secreção de glândulas bulbo-uretrais

Avaliação macroscópica: volume, cor, odor, aspecto.


Avaliação microscópica: motilidade (>70%), vigor (tipo e direção do movimento), aglutinação
(<30%), concentração, morfologia espermática

Processamento e conservação do sêmen: forma liquida


Diluição – aumento do volume, ao menos 1:3 (sêmen:diluente), prolongação da vida dos
espermatozóides. Diluente sempre aquecido para preparação das doses. Cada dose = 100mL
= 3x109
Conservar por no maximo 3 dias, em refrigeração (15-18o C)

Processo de inseminação:
Limpar a vulva a seco com papel toalha
Cortar a ponta da bisnaga de sêmen
Colocar um pouco de sêmen na ponta da pipeta para lubrificação
Abrir os lábios vulvares com os dedos de uma Mao e com a outra introduzir a pipeta, girando
em sentido anti-horário ate fixar na cervix
Adaptar o frasco à pipeta e introduzir o sêmen, com leves movimentos de pressão no frasco,
durante um período de 4 minutos.

Gestação
114 dias (3 meses, 3 semanas, 3 dias)
fase embrionária: fecundação ate 35o dia. São necessários ao menos 5 embriões para
reconhecimento da gestação (produção de estrógeno), senão ha retorno ao cio.
90% das perdas embrionárias nos primeiros 30-40d resultam de: mal alojamento, meio
ambiente, alimentação e manejo inadequados.
Fase fetal: a partir do 36o dia, quando se inicia a formação do esqueleto.

Alojamento e meio ambiente:


Ate 30d de gestação – celas individuais
Depois – baias coletivas. Assegurar alimentação. Lotes homogêneos de fêmeas já
acostumadas entre si.
Cuidados com temperatura (16-24o C), ventilação e eliminação de gases e dejetos.
Exigências nutricionais são relativamente baixas. Quantidade de alimento varia de acordo com
ordem do parto, estado nutricional, período da gestação, estação do ano e origem genética. O
aumento é gradativo durante a gestação e no final da gestação a redução é gradativa ate zero
de ração no dia do parto, somente água.

O macho é utilizado para detectar retornos ao cio, que podem ocorrer por: ausência de
fecundação, morte e reabsorção embrionária ou abortamento.

Diagnostico de gestação
Métodos diretos:
Palpação retal – artéria uterina (30-60d)
Ultrassom – pulsação fetal/ líquidos e bolsas fetais (25-50d)
Sintomas de gestação avançada (8a semana)
Métodos indiretos:
Retorno ao cio – 21-25d
Determinações hormonais

Fêmeas que retornam ao cio são cobertas ou inseminadas novamente na mesma semana.
Deve ser registrado na ficha da fêmea.

Parto
Uma das etapas mais criticas da produção de suínos.
Transferência das fêmeas para a maternidade é feita 3 a 7d antes do parto.
Apos vazio sanitário. Limpeza das fêmeas.
Horas mais frescas do dia. Tranquilamente. Ambientação.
Administração de dieta laxativa e diminuição da quantia diária ate só dieta hídrica no dia do
parto
Formação de lotes uniformes.

No parto, o ideal é a expulsão rápida e eficiente dos fetos.


Uma semana antes a fêmea apresenta edema de vulva e aumento da sensibilidade das
glândulas mamarias.
3 dias antes ela passa a ficar inquieta (começo de contrações)
6h antes a fêmea libera uma secreção leitosa em jatos, que 94% das vezes indica que o parto
é iminente.

Expulsão do ultimo feto ate expulsão das placentas – fase de livramento ou expulsão
placentária.
Duração do parto – 2 a 6h. Maior duração quanto maior o tamanho da leitergada. Quanto mais
longo for o parto, maior o numero de natimortos.

Puerperio
Inicio: expulsão das ultimas placentas
Alterações fisiológicas: regressão do aparelho reprodutor e ligamentos pélvicos
Final: restabelecimento completo e funcional do órgãos
18 a 21 dias.

1 a 3 dias – eliminação dos loquios (restos de líquidos, detritos placentários e sangue do útero)
quantidade pequena, consistência aquosa à mucosa, cor branco-acinzentada e sem odor.
Alterações indicam infecção.
3 a 4 dias pos parto – controlar temperatura, palpar aparelho mamário e controlar ingestão de
alimentos (MMA)

Indução do parto
uso de hormônios nas fêmeas.
Concentração dos partos no horário de expediente e ate em determinados dias. Resulta em
melhor utilização da maternidade, formação de lotes mais homogêneos, eliminação de partos
aos fins de semana e cria possibilidade de troca de leitões em leitergadas.
Assim sabe-se ao certo os dias prováveis de partos e evita-se abortos e partos precoces.
Aplicação de prostaglandinas ate 2d antes do parto.

Intervenção no parto
Em casos de longo intervalo entre leitões (45 a 60 min) ou fêmea com contração mas sem
expulsão de leitão.
Palpação – lavar posterior da fêmea, limpar mãos e braços, usar luvas de palpação, lubrificar
luvas com vaselina, introduzir mãos com cuidado.
Aplicação de ocitocina – fêmeas com contração mas sem obstrução nem expulsão. Fêmeas
sem contração. Ou contrações deficientes.

Infusão uterina – prática adotada em granjas com problemas de endometrites ou como


prevenção destas. Feita nas primeiras 24h pos parto.
Introduzir solução anti-séptica ou antibiótica no útero. Expulsão é feita naturalmente.
Também visa aumentar contratilidade e involução uterina.
Deve ser realizada com instrumental adequado e esterilizado. Volume de 250 a 300 ml. Deve-
se coletar previamente material para exame microbiológico.
Há duvidas sobre sua efetividade.

Lactação
Duração determinada pelo manejo da granja. Media de 21 a 35 dias.
Fêmea deve produzir leite suficiente para o peso da leitergada.
Para compensar as perdas excessivas, a alimentação deve ter 2,5 a 3,5 vezes mais energia
(não a vontade para evitar ganho de peso em excesso)
Verificar consumo diário individual.

Manejo de fêmeas pos-desmame:


Manejo apos desmame da leitergada anterior interfere no numero de leitões da leitergada
seguinte.
Nutrição – continuar com ração de lactação e suplementar com premix vitamínicos contendo
acido fólico e vit B12 (não fazer flushing, exceto se a fêmea tiver perdido muito peso durante a
lactação)

Anda mungkin juga menyukai