AULAS DE BATISMO
ÍNDICE
1ª AULA BATISMO (significado, trindade e tipos de batismo)
“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem alguma
semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não
te encurvarás a elas nem as servirás: porque EU, o Senhor teu DEUS, sou DEUS zeloso” (Ex 20:3-5).
“Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortaram do bosque um madeiro, obra das mãos do
artífice, com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para
que não se mova. São como a palmeira, obra torneada, mas não podem falar; necessitam de quem os
leve, porquanto não podem andar. Não tenhas receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco
têm poder de fazer bem” (Jr 10:3-5).
“Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm
olhos, e não vêem; tem ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. Semelhantes a
eles se tornem os que os fazem, e todos os que confiam neles” (Sl. 135:15-18)
“Portanto meus amados, fugi da idolatria. Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o
sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam
aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber
o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa dos demônios.” (I Co
10:14, 19-21).
“E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas
mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de pedra, e de madeira, que
nem podem ver, nem ouvir, nem andar” (Ap 9:20).
III EXEMPLOS DE IDOLATRIA
a) SIMPATIAS
Receita para se ganhar mais dinheiro.
b) SUPERSTIÇÃO
Não passar debaixo de escadas; medo de gato preto, horóscopo (prática pagã antiga e muito arraigada
ao homem – Is 47:13).
c) AMULETOS OU TALISMÃS
Fitinhas, terços, pé de coelho, ferradura, trevo de quatro pontas, cristais energéticos, pirâmides, baralho,
instrumentos de ler a sorte, leitura de mãos, presépio.
d) FESTAS IDÓLATRAS
Quaisquer eventos em templos onde haja imagens (casamentos, batizados etc.), cultos a padroeiros,
festividades marianas, dia de Cosme e Damião, festas juninas.
IV JESUS CRISTO, O ÚNICO INTERCESSOR E MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo céu nenhum outro nome há, dado entre os
homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4:12)
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (I Tm 2:5)
V ANJOS NÃO RECEBEM ADORAÇÃO
“E eu, João, sou aquele que vi e ouvi ESTAS COISAS. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos
pés do Anjo que mas mostrava para o adorar. E disse-me: Olha não faças tal; porque eu sou conservo
teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”. (Ap 22:8,
9).
OBSERVAÇÃO: Quando a Escritura mostra um servo se prostrando diante do anjo, é porque este é o
próprio Jesus no Velho Testamento. (Js 5:13-15)
VI O QUE A PALAVRA DIZ A RESPEITO DE MARIA
“E, falando ele (Jesus) ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe (Maria) e seus irmãos,
pretendendo falar-lhe. E disse alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te.
Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E
estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; porque
qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe”. (Mt
12:46-50)
“E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse:
Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-
aventurados os que ouvem a palavra de Deus e as guardam”. (Lc 11:27, 28)
OBSERVAÇÃO: Não se nega que Maria era uma serva agraciada por Deus (Lc 1:28), mas não há
fundamentação bíblica para lhe atribuir a condição de intercessora. Mesmo porque ela própria
reconhecia que necessitava de salvação: Disse então Maria: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o
meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque atentou na baixeza de sua serva”. (Lc 1:46-48a).
VII MATERIALISMO
Hoje há uma tendência de se representar Jesus e as coisas espirituais com objetos. Este tipo de
comportamento está presente em algumas igrejas ditas evangélicas. Lenços ungidos, o copo santo da
água abençoada, a rosa ungida, a bala ungida, e até mesmo o lápis com o qual se faz prova para passar
em qualquer concurso.
VIII IMPORTANTE
“Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro,
ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em
conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que
destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17:29-31)
“Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência. Porque
a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. E, se algum dos infiéis vos convidar e quiserdes ir, comei de
tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência. Mas, se alguém
vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa
da consciência; porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude” (I Co 10:25-28).
IX CONCLUSÃO
O servo do Senhor deve fugir da idolatria, porque esta é uma verdadeira obra da carne (Gl 5:20).
Quando ceamos, também celebramos a libertação, não do Egito, mas da escravidão do pecado. Os
elementos nos trazem à memória o Corpo de Jesus como alimento vivo para a vida da igreja e o seu
Sangue, Seu Espírito que nos foi dado sem medida. O Cordeiro? Está na comunhão entre os irmãos
(“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” – Mt 18:20).
2. PARTES — A Bíblia se divide em Velho e Novo Testamentos. Testamento é aliança (de DEUS com
os homens). O velho testamento (VT) mostra a criação do mundo, do homem, a história de Israel e as
profecias sobre a vinda do Senhor Jesus. O novo testamento (NT) narra o nascimento de Jesus, Seu
ministério, o início da Igreja, a expansão do Evangelho, as doutrinas e as revelações do Apocalipse.
3. LÍNGUA, ÉPOCAS E ESCRITORES — O VT foi escrito em cerca de 1500 anos, quase todo em
hebraico. Algumas partes, porém, foram escritas em aramaico. O NT foi escrito em grego durante o 1º
século D.C. Entre o VT e NT, houve o período interbíblico, um espaço de 400 anos chamado de “ SILÊNCIO
PROFÉTICO”. Ambos os testamentos foram escritos por homens de épocas, níveis sociais, profissões e
culturas diversas. Salomão e Davi1, por exemplo, eram reis, Amós2, boiadeiro, Pedro3, pescador,
Paulo4, fabricante de tendas e Lucas5, médico. Apesar disso, todos foram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO.
Daí, a bênção de sua impressionante unidade6.
1. (Pv 1:11 e Ec 6. (Gl 1:11, 12 e II Pe 1:19-
2. (Am 7:14) 3. (Mc 1:16) 4. (At 18:3) 5. (Cl 4:14)
4. LIVROS — A Bíblia contém 66 livros considerados canônicos, ou “inspirados por Deus”. São 39 livros
no VT e 27 no NT (veja tabela).
5. LEITURA DIÁRIA — “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica, pois receberam
a Palavra com toda a avidez, examinando as escrituras todos os dias para ver se as coisas eram de fato
assim” (At 17:11).
LIVROS DA LEI
VEL 5 Gênesis (GN), Êxodo (EX), Levítico (LV), Números (NM), Deuteronômio (DT)
(PENTATEUCO)
HO
Josué (JS), Juizes (JZ), Rute (RT), 1º Samuel (1SM), 2º Samuel (2SM), 1º Reis (1RS),
TES
LIVROS HISTÓRICOS 12 2º Reis (2RS),
TAM
1º Crônicas (1CR), 2º Crônicas (2CR), Esdras (ED), Neemias (NE), Ester (ET)
ENT
Jó, Salmos (SL), Provérbios (PV), Eclesiastes (EC) (ou O Pregador), Cantares (CT)
O LIVROS PROFÉTICOS 5
(ou Cântico dos Cânticos)
PROFETAS MAIORES 5 Isaías (IS), Jeremias (JR), Lamentações (LM), Ezequiel (EZ), Daniel (DN)
Oséias (OS), Joel (JL), Amós (AM), Obadias (OB), Jonas (JN), Miquéias (MQ), Naum
PROFETAS MENORES 12 (NA),
Habacuque (HC), Sofonias (SF), Ageu (AG), Zacarias (ZC), Malaquias (ML)
N EVANGELHOS
4 Mateus (MT), Marcos (MC), Lucas (LC), João (JO)
O (BIOGRAFIA DE JESUS)
V LIVRO HISTÓRICO 1 Atos (AT)
O Romanos (RM), I Coríntios (1CO), II Coríntios (2CO), Gálatas (GL), Efésios (EF),
T EPÍSTOLAS (CARTAS) Filipenses (FP), Colossenses (CL), I Tessalonicenses (1TS), II Tessalonicenses (2TS), I
14
E PAULINAS Timóteo (1TM),
S II Timóteo (2TM), Tito (TT), Filemom (FM), Hebreus (HB)
T EPÍSTOLAS (CARTAS) Tiago (TG), I Pedro (1PE), II Pedro (2PE), I João (1JO), II João (2JO), III João (3JO),
7
A GERAIS OU UNIVERSAIS Judas (JD)
M
E
N LIVRO PROFÉTICO 1 Apocalipse (AP) (ou Revelação)
T
O
(A) As cartas de Paulo foram escritas a povos ou pessoas. Já as gerais não possuíam destino
específico, mas orientações para o povo de Deus. Por exemplo, Pedro escreveu 2ª Pedro, mas Paulo
escreveu 2ª Timóteo.
(B) Das 14 cartas “Paulinas”, Paulo comprovadamente escreveu 13. A exceção é a carta aos Hebreus
(escritor anônimo).
(C) Os Profetas Maiores têm tal denominação pela maior repercussão de seus ministérios diante do
povo e seus governantes. Os livros em geral têm um número maior de capítulos.
Os Profetas Menores possuem quantidade menor de capítulos (para os judeus são uma única obra).
Os livros de Oséias e Zacarias (profetas menores), porém, têm mais capítulos (14) que o livro de Daniel
(12).
(D) Sinais convencionais usados
: — separam capítulo de versículo.
- — seqüência de capítulos ou de versículos.
, — separa versículos de um mesmo capítulo.
; — separa capítulos do mesmo livro ou de livros diferentes.
a, b, c — acompanham o versículo, aludindo à uma parte do versículo.
(E) Versículo é diminutivo de verso. Um conjunto de versículos forma um capítulo. Um conjunto de
capítulos, um livro. Os versículos e capítulos da Bíblia são numerados. Observe os seguintes exemplos:
Gn 5:4-7 e 17; 8:2; Mt 3:4 — Lê-se: “Gênesis, capítulo 5, versículos 4 a 7 e 17, capítulo 8, versículo 2 e
Mateus capítulo 3, versículo 4”.
Sl. 119:105a — Lê-se Salmo 119, versículo 105, parte inicial (Lâmpada para os meus pés é a tua
Palavra). Como o livro dos salmos é uma coletânea de hinos, sua divisão não se dá em capítulos
formais. Por isso, fazemos referência ao salmo individualmente (no singular), identificando-o pelo seu
número.
Sl. 119:105b — Lê-se Salmo 119, versículo 105, segunda parte (E luz para o meu caminho).
(F) Há livros precedidos por ordinais arábicos (1º) ou romanos (I):
II Cr. — Lê-se, segundo livro das crônicas (ou segundo crônicas). O numeral está no masculino em
virtude de concordar com livro, e não com crônicas.
2ª Co. — Lê-se, segunda carta/ epístola aos coríntios (ou segunda coríntios). O numeral está no
feminino por concordar com carta e não com coríntios.
OBS — Os livros do VT precedidos por numerais (Sm, Rs e Cr) em princípio não eram divididos. O
foram por adaptação a um novo idioma. Os do NT (Co, Ts, Tm, Pe e Jo) não são divididos. São mais de
uma carta com mesmo destinatário ou escritor.
(G) As versões bíblicas em geral trazem títulos que resumem trechos do texto sagrado. Tais títulos não
são revelados, não fazem parte do original. Na versão revista e corrigida (IBB), por exemplo, após Gn
29:31 lê-se O nascimento a Jacó de DOZE filhos e uma FILHA. Encontramos, porém, onze
descendentes. O 12º (Benjamim) terá seu nascimento narrado no cap. 35.
(H) Versões Não Utilizadas
a) Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (Sociedade Torre de Vigia para Bíblias e
Tradutores)
Essa versão foi elaborada pelas Testemunhas de Jeová. Entre outras heresias, eles não aceitam a
divindade de Cristo. Sua Bíblia, principalmente o novo testamento, é uma versão espúria e deturpada.
Em: Jo 1:1 eles registram: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus” (“D”) e o Verbo era
deus (“d”)”. Ou seja, eles consideram Jesus um deus menor, doutrina absolutamente descabida.
b) Tradução na Linguagem de Hoje (Sociedade Bíblica do Brasil)
Essa é uma versão ecumênica elaborada por católicos e protestantes. Foram feitas concessões, cuja
conseqüência foi o distanciamento da pura verdade bíblica. À guisa de ilustração, pode-se verificar que
o texto substituiu a palavra SANTO (designação daquele que é servo, separado) pelo vocábulo POVO,
termo mais aceito pelos católicos. Para eles, Santo é sinônimo de Padroeiro ou Canonizado.
c) Versões Católicas (Edições Brasil e Paulinas)
Versões exclusivamente católicas contêm 73 livros. 7 livros APÓCRIFOS foram somados ao texto original:
Tobias Judite I Macabeus II Macabeus Sabedoria Eclesiástico Baruque
Em abril de 1546, no Concílio de Trento (Itália), a igreja Romana incluiu 7 livros à edição da bíblia. São
livros chamados apócrifos por terem sido escritos após encerrado o cânon sagrado. Não foram
inspirados por Deus, nem têm aprovação divina. Contêm práticas pagãs, ensinos de feitiçaria (Tobias 6
e 8), louvor ao suicídio (2º Macabeus 14) e até pedidos de desculpas aos leitores, prova evidente da
ausência de inspiração divina. São obras humanas, novelas e romances sem qualquer edificação,
blasfêmia às escrituras sagradas.
Nas versões católicas também há trechos apócrifos em livros autênticos, como o episódio de BEL e o
DRAGÃO, no livro de Daniel.
I ASPECTOS PRÁTICOS
A oração é uma conversa com Deus. Por essa “troca de idéias” com Deus, o servo confessa suas
mágoas, expõe as suas dores e alegrias, explica-Lhe suas necessidades, dá-Lhe sua gratidão, pede-
Lhe conselhos e expõe seu coração. Isso agrada muito ao Senhor, que tem prazer em ouvir a nossa
oração.
I CLASSIFICAÇÃO
A) Intercessão
B) Glorificação
C) Clamor [pelo (poder do) Sangue de Jesus]
II CARACTERÍSTICAS
Fé (Hb 10:22), Perseverança (Lc 18:1-8), Sabedoria (Mt 6:7), Constância (I Ts, 5:17), Ao Pai, em
nome de JESUS (Jo 15:16b).
III COMENTÁRIOS PRÁTICOS
A oração feita em cultos públicos ou em reuniões deve estar na 1a. pessoa do
plural (nós te louvamos… e não eu te louvo…), para evitar ênfase à pessoa que ora e também para que
seja fortalecida a noção de Corpo.
Durante os cultos, deve-se evitar orações de conteúdo íntimo ou pessoal.
Oração não é o mesmo que reza. Jesus proíbe as “vãs repetições” (Mt 6:7). O
tradicional PAI NOSSO foi uma oração-modelo, para servir de padrão aos discípulos, ajudando-os a
aprender o modo correto de orar. O PAI NOSSO de modo nenhum pode ser conceituado como um conjunto
de frases que devem ser literalmente repetidas, de maneira contínua (Mt 6:9-13). Note que o pedido dos
discípulos foi “SENHOR, ENSINA-NOS A ORAR” (Lc 11:1), e não “SENHOR, ENSINA-NOS UMA ORAÇÃO”.
IV CONCLUSÃO
A ORAÇÃO SE RESUME EM VERDADEIRA TRANSFERÊNCIA DE VIDA.
I
II DEFINIÇÃO
CLAMOR dá a idéia de súplica com empenho, veemência no pedir, pressa na resposta ao pedido. É
um DIREITO que o servo tem de penetrar no Santo dos Santos pelo Sangue do Cordeiro. É o único meio
capaz de nos esconder da vista do inimigo. O clamor não é só um dever de cada crente, mas também
uma grande necessidade.
III FUNÇÕES DO CLAMOR
A- Alimento, nutriente espiritual (Jo 6:53-56).
B- Proteção (Ap 12:11a).
C- Purificação (I Jo 1:7).
IV QUANDO CLAMAR
Individualmente
No “lugar secreto” da oração;
No lar, na escola, no trabalho diário;
Ao enfrentar momentos difíceis;
Nos momentos de decisões;
Antes de consulta à Palavra;
Ao deparar-se com oprimidos ou possessos;
Em ambientes desfavoráveis;
Na solidão.
Coletivamente:
No início dos cultos;
No início de reuniões de oração, do grupo de intercessão, do Presbitério, nos lares, ou em qualquer
reunião de duas ou mais pessoas em nome de JESUS;
Antes de fazer uma consulta á Palavra.
I ASPECTOS PRÁTICOS
A) Não podemos vulgarizar a oração de CLAMOR, usando-a em vão, repetindo “O Sangue de Jesus tem
poder” a qualquer momento, sem critério. Por sabedoria, não faremos o Clamor em voz audível em
muitos casos, mas só no coração, para evitar o escárnio do ímpio;
B) Clama-se pelo Sangue de Jesus sobre vidas humanas, não sobre coisas;
C) Não clamamos por sangue biológico;
D) O Clamor, como meio de graça, SÓ APROVEITA AO SERVO;
E) Clamamos para ganhar VIDA.
O jejum não significa apenas abstinência de alimentos, mas é algo profundamente espiritual que, se
observado conforme a orientação do Senhor, redundará em grandes bênçãos e experiências. Ao
mortificar a carne, o servo dá espaço para que seu espírito prevaleça e as bênçãos de Deus recaiam
sobre ele. É um ato de dedicação e separação a Deus, que sempre resulta em graça.
I EXEMPLOS
No V.T. – Dt 9:9 “Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do concerto que o
SENHOR fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água
não bebi.”
No N.T. – At 9:8,9 “E Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o
pela mão, o conduziram a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu, nem bebeu.”
II JESUS
Jesus jejuou: Mt 4:2 “Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo
diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome”.
Jesus orientou como jejuar: Mt 6:16-18 “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como
os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo
que já receberam o seu galardão. Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, para não
pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará”.
III CONDIÇÕES
A) Fé
B) Revelação
C) Sabedoria
IV ASPECTOS DE CUNHO PRÁTICO
a) Quem está em jejum, não bebe água nem qualquer outro líquido;
b) A Ceia do Senhor e remédios NÃO quebram o jejum;
c) Quem tem problema gástrico ou outro problema de saúde que imponha uma alimentação
contínua e regular não precisa e nem deve jejuar;
d) O início do jejum se chama consagração e o término, entrega;
e) Existem jejuns pessoais, jejuns da Igreja local e aquele que é de toda a Obra. (ex: o jejum do
domingo);
f) O novo convertido deve tomar cuidado com jejuns muito prolongados.
O louvor é uma das armas mais eficazes contra as lutas, o desânimo e a frieza espiritual. Pelo louvor, o
servo exalta ao Senhor sobre todas as coisas, e invoca íntima comunhão com Ele.
I A GRANDIOSIDADE DE DEUS
O louvor expressa a grandiosidade de Deus sob duas circunstâncias:
a) QUANDO O HOMEM SENTE A PROFUNDIDADE DO AMOR DE DEUS (atos poéticos não expressam de modo
espiritualmente eficiente o que o homem sente diante do amor de Deus).
B) QUANDO HÁ A GRATIDÃO DA ALMA REMIDA.
Tais requisitos conjugados alcançam a eternidade. É o reconhecimento da majestade de Deus. Toda a
expressão da grandiosidade de Deus não está na OBRA CRIADORA, da qual somos parte e que passará.
Mas o reconhecimento da OBRA REDENTORA traz à tona um cântico de características eternas,
permanentes. Sentir o amor de Deus e ser grato a Ele é louvá-Lo perpetuamente. A Obra Criadora foi
para o louvor de Deus, para a Sua exaltação. Esse propósito está satisfeito. Entretanto, a alma que
alcança libertação (REMIDA), alcança o louvor eterno. Os benefícios do Senhor nesta vida passarão; a
eternidade não.
II ORIGEM NA ETERNIDADE
O cântico de adoração apresenta conteúdo, inspiração e expressão que vêm da eternidade e o
identificam como louvor verdadeiro:
A) O CONTEÚDO ESPIRITUAL DO LOUVOR
Poesia — É a participação do homem na exaltação do nome do Senhor.
Profecia — É a parte de Deus. Fala da história pregressa e futura da Igreja, proclama suas vitórias
e tem um conteúdo que se renova na alma.
Doutrina — É o conteúdo retirado da Palavra. Descreve o que lá está registrado para a nossa
edificação.
A) A INSPIRAÇÃO DO LOUVOR
Cuidado com canções que exaltam a natureza, o homem, o mundo… Nisso está declarada uma
adoração à criação, e não ao Criador; ou à Obra Criadora, e não à Obra Redentora. Essa é uma
característica Panteísta (vários deuses ou “Deus em tudo”), comum no meio cristão, mas que foge às
características de uma doutrina bíblica saudável.
O louvor que vem da eternidade se inspira em duas fontes:
A Palavra — Há três coisas fundamentais na Palavra que emolduram o louvor: a Fé, a Esperança e
o Amor. (1) A fé fala de um nobre homem que partiu para uma terra distante… da confiança nas
promessas. (2) A esperança expressa a expectativa da Igreja. (3) O amor lembra o grito de dor da
paixão do Senhor Jesus pelas suas ovelhas.
O Espírito — De maneira alguma o louvor se inspira na carne, mas no autor da Palavra.
A) A EXPRESSÃO DO LOUVOR
O louvor deve ser solene. Se não houver uma sincera comunhão com o Senhor, o cântico não irá
expressar o que Deus espera de seus remidos. Conseqüentemente, não há como “tocar” o coração dos
servos.
II A CONSOLIDAÇÃO DO PACTO
O louvor consolida o pacto libertário, e nos conduz a participar da Obra Redentora. Também nos
consolida a herança, o direito da vida eterna. A fé é o instrumento. O Espírito Santo, o agente. A
herança é a eternidade.
“Tu és a minha ovelha”, “Ele vai voltar”, “Quero que o homem conheça uma amor que nunca viu...”
III PROCLAMAÇÃO
Ao louvarmos, estamos proclamando. E proclamação é a exposição daquilo que está dentro do coração
e daquilo que vivemos. Duas coisas são fundamentais para isso:
Autenticidade — A proclamação é algo espontâneo, autêntico. Não é movido por força ou por
constrangimento, mas por comunhão, tanto com Deus quanto com os demais irmãos. Também revela a
faceta do compromisso.
O Selo — Como visto acima, a comunhão é fundamental. Por isso a importância do ato do clamor,
que nos sela e nos acessa à eternidade, nos conferindo comunhão. Só assim poderemos expressar vida
pelo louvor.
I OS ATOS LIBERTADORES
O louvor fala dos atos de libertação de Deus. Um hino revelado pelo Senhor em geral traz um histórico
maravilhoso da atuação dos anjos, umas vezes ditando o hino (Lindo! Lindo! Lindo!), outras agindo
(Castelo Forte, Cântico de Vitória).
Onde tais atos libertadores se manifestam? No Corpo, na Obra espalhada pelo mundo.A OBRA DO SENHOR
É ALGO DE MUITO SÉRIO!
15ª AULA - DÍZIMO
“O DÍZIMO SERÁ SANTO AO SENHOR” (LEVÍTICO 27:32B).
I PLANO PROFÉTICO
“E MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM, TROUXE PÃO E VINHO; E ESTE ERA SACERDOTE DO DEUS ALTÍSSIMO. E ABENÇOOU-O E DISSE: BENDITO SEJA ABRÃO DO
DEUS ALTÍSSIMO, O POSSUIDOR DOS CÉUS E DA TERRA; E BENDITO SEJA O DEUS ALTÍSSIMO(…). E DEU-LHE O DÍZIMO DE TUDO” (GN 14:18-20).
a) Abraão, Servo Obediente
Abraão era rico, mas sua maior riqueza foi sua fidelidade a Deus; era obediente. Seu coração se
comprazia em realizar Sua vontade. Foi, portanto, o exemplo nesse ato de fidelidade e fé: dizimar.
Neste episódio, Deus instituiu uma ordenança, que seria depois oficializada na lei mosaica. Embora
nada ainda fora registrado, Abrão (como ainda se chamava) foi levado pelo próprio Espírito Santo a dar
10% do despojo de guerra que conquistara com a direta intervenção de Deus. Não o fez distribuindo aos
pobres ou aos familiares. Mas deu-o a um sacerdote. Temos, portanto, algumas lições a tirar. O ato de
dizimar…:
… é indiferente para ricos e pobres, pois o valor é sempre 10%.
… parte da eternidade. É movido pelo Espírito de Deus.
… reflete a fidelidade do servo. É ato de obediência e fé.
… é o reconhecimento de que o que temos vem da intervenção de Deus em
nossas vidas.
…O dízimo é entregue ao sacerdote do Deus Altíssimo (à igreja). “Então,
haverá um lugar que escolherá o SENHOR, vosso Deus, para ali fazer
habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno: os vossos
ALEGRIA ADORAÇÃO holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta
(II Co 9:7) (J o 4: 23,24) alçada da vossa mão, e toda escolha dos vossos votos que votardes ao
SENHOR” (Deuteronômio 12:11).
a)Melquisedeque, rei e sacerdote
FÉ (Hb 11:6a) “Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que
saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; a
quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de
justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem
fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. Considerai, pois, quão grande
era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos” (Hebreus 7:1-4).
Consideremos agora o episódio no sentido profético. Ao dizimar, o servo deve enxergar aquilo que está
além do óbvio, deixar de lado a razão e dar lugar à revelação. Porquanto ao dar seu dízimo, cumpre a
vontade de Deus. Afinal, quem era Melquisedeque? Observemos suas características:
Era SACERDOTE, ABENÇOOU a
mas também REI. Abraão.
Salém viria a ser Serviu-lhe PÃO E
JERUSALÉM. VINHO.
Era rei DE PAZ Sem registro de
(Salém = paz) e rei DE JUSTIÇA (significado nascimento ou morte (era como que
do nome Melquisedeque). ETERNO).
Ora, quem é esse Rei e Sacerdote Eterno que em Jerusalém abençoa, dá comunhão através de seu
corpo e seu sangue (Espírito), e que oferece um reinado de justiça e paz? É o Senhor Jesus Cristo! Ao
dizimarmos, o fazemos primeiramente ao Senhor Jesus!
II ASPECTO HISTÓRICO
Jacó teve 12 filhos: RUBEM, SIMEÃO, LEVI, JUDÁ, ISSACAR, ZEBULON, DÃ, NAFTALI, GADE, ASER, JOSÉ e BENJAMIN. De seus filhos,
formaram-se as 12 tribos de Israel. São as tribos de RUBEM, SIMEÃO, JUDÁ, ISSACAR, ZEBULON, DÃ, NAFTALI, GADE, ASER,
MANASSES, EFRAIM e BENJAMIN. Levi e José não foram patriarcas, mas Manasses e Efraim, representando seu
pai José (“Porque os filhos de José foram duas tribos, Manassés e Efraim” Js 14:4a). De Levi, uma tribo
muito especial foi formada. Tiveram ao Senhor como herança (“Porquanto os levitas não têm parte no
meio de vós, porém o sacerdócio do SENHOR é a sua parte” Js 18:7a).
Por terem a responsabilidade exclusiva de ministrarem no tabernáculo e preocupação absoluta com as
coisas do Senhor (sacerdócio por herança), não poderiam gerar recursos para seu próprio sustento.
Pelo que o Senhor decretou: “E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por
herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. E (…) os levitas
administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas
vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão.
Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por
herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdareis”
(Números 18:21-24). Ainda no novo testamento está registrado: “E os que dentre os filhos de Levi
recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos,
ainda que tenham descendido de Abraão” (Hebreus 7:5).
Ora, a função levítica é hoje exercida pela Igreja do Senhor. E, portanto, a ordem do Senhor permanece.
III PROMESSA
Podemos estabelecer que o Senhor tem por conduta não cobrar, mas conceder, e sempre além do que
esperamos. Quando atendemos a voz de Deus, Ele sempre nos oferece um benefício grandioso. A
seguinte promessa nos foi feita: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (…) e depois fazei prova de
mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3:10). Observe:
Fazei prova — Deus nos lança um desafio, garantia de que o dízimo vem da eternidade,
acompanhado das bênçãos divinas.
Abrir as janelas do céu — “Abrir as janelas” nos fala de um novo horizonte, uma experiência
nova com Deus.
Derramar (…) uma bênção tal — Deus não nos dá por medida, ou proporcional aos nossos
“feitos”, mas derrama sua incomparável bênção sobre nós.
A maior abastança — Riquezas espirituais, experiências com Deus.
IV SENSO PRÁTICO
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa” (Ml 3:10a).
A Igreja, sob o ponto de vista jurídico, é uma ASSOCIAÇÃO, uma instituição que agrega participantes
(membros), realiza reuniões (cultos), tem um estatuto (doutrina), uma direção regimental (presbitério) e
sedes (templos). E, como qualquer outra ASSOCIAÇÃO, tem gastos para a manutenção de suas atividades,
como: a energia usada na iluminação e no som; a água usada para beber, lavar as mãos, nas descargas
sanitárias, para regar os jardins e em eventuais banhos; os impostos pertinentes; as construções,
aluguéis e manutenção dos templos; os gastos referentes a novas frentes de trabalho, etc. Outras
sociedades civis têm seus meios de arrecadação, como a contribuição sindical, a mensalidade do clube,
a taxa de condomínio etc. Para arcar com as despesas de manutenção dos cultos, Deus nos instituiu o
dízimo.
É importante ainda dizer que a IGREJA CRISTÃ MARANATA não usa da contribuição dos dízimos para assalariar
pastores ou zeladores. O ministério e o serviço exercidos em nossas igrejas é não-profissional. Portanto,
encontraremos pastores que, para seu sustento, trabalham como professores, militares, padeiros,
comerciantes, empresários, funcionários públicos, autônomos, vendedores, bancários, mecânicos,
juízes, pedreiros, empregados em empresas particulares etc. Nada temos contra as igrejas que agem de
forma diferente. Deus, porém, nos tem levado a compreender e seguir o exemplo do apóstolo Paulo:
“Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto. E, achando (…) Áquila (…) e Priscila (…), se
ajuntou com eles, e, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício
fazer tendas” At 18:1-3.
Quando Jesus partiu o pão e deu-o a seus discípulos, simbolicamente era como se cada membro
daquele grupo tivesse uma porção do pão inteiro. Se unissem todos os pedaços, teriam ali 100% do
pão. Ao declarar-se “o pão vivo que desceu do céu”, Jesus nos explicava que juntos teríamos mais de
Jesus. Quantos mais participamos de um culto, muito mais de Jesus teremos, ou seja, mais do Seu
poder se manifestará no seio da igreja. É por isso que é tão importante que estejamos em comunhão,
que tenhamos o pedaço de pão que o Senhor pôs em nossas mãos.
V CONCLUSÃO
Assim, compreendemos que fora do Corpo não há vida. Sem comunhão (Jesus) e sem o circular de Seu
Sangue (E.S.) não conseguiremos caminhar, crescer e nos santificar.
a) Benefícios Pessoais:
1) Obediência – Vive a Obra de DAVI; 7) Fortalecimento;
2) Disciplina – Um bom soldado; 8) Alegria;
3) Corpo – Está no corpo; 9) Recompensa;
4) Crescimento Espiritual; 10) Experiência;
5) Comunhão. 11)Vida Eterna.
6) Graça – Ânimo;
b) Benefícios para o visitante:
1) Atendimento Personalizado – Foi 3) Livra-o do constrangimento e da
valorizado, inibição;
2) Ajuda espontânea – Foi colocado à 4) Salvação.
vontade;
c) Benefício para a igreja local:
1) Vigor renovado; 3) Trabalho compensado;
2) Novas experiências; 4) Edificação, alegria e ânimo.
d) Benefício para o Pastor:
1) Facilita a identificação; 5) Vê e identifica o trabalho da Igreja;
2) Facilita o diálogo; 6) Aponta os ministérios e serviços da
Igreja;
3) Poupa tempo do obreiro; 7) Recompensa do trabalho.
4) Ajuda substancial em tudo; 8) Alegria pelos resultados e crescimento do
rebanho;
e) Beneficio para a Obra:
1) Cria uma nova Igreja; 5) Um culto diferente;
2) Uma nova mentalidade; 6) Uma vida diferente;
3) Um novo ministério; 7) O culto profético;
4) Uma dinâmica de trabalho que envolve a 8) A OBRA.
todos;
III COMO AGIR EM CADA CULTO
a) Preparo individual e da Igreja
b) Assistência ao visitante, com a seguinte ação
1. Oferecendo-lhe a coletânea; 3. Identificando-se;
2. Oferecendo-lhe a Bíblia; 4. Levantando imediatamente a mão para que
se providencie atendimento.
c) Identificação do visitante
1. Entendeu a mensagem? 4. Qual o seu nome?
2. Quer uma oração? 5. É a primeira vez?
3. Tem alguma dúvida?
d) Convide-o a voltar. Ore por ele.
IV O CULTO PROFÉTICO...
… começa no momento em que o último visitante for atendido;
… não se limita aos minutos antes do culto em si. Em casa ou no trabalho, Deus pode conceder sinais;
… torna importante a busca por uma benção de aperfeiçoamento no uso dos dons espirituais (I Co
14:12);
… deve complementar-se com o atendimento feito por servos da mesma idade e sexo do visitante
(sabedoria);
… não permite atitudes mecânicas com o visitante. Atenda-o naturalmente;
… é solene. Não devemos conversar em demasia no Templo, principalmente durante a assistência ao
visitante;
… não é só para o visitante. Os sinais podem se referir a membros;
… não visa ter sinais que mostrem somente as dificuldades na vida do visitante. As visões e revelações
também podem indicar, por exemplo, que o visitante está contente por determinado motivo;
I CONCLUSÃO
Todos os grupos da Igreja deverão se adaptar a esse entendimento (à vontade do SENHOR). Deverão
se perguntar o que Ele deseja de si e de seu grupo no culto. O culto profético é unicamente a vontade
de Deus, quando a profecia sobressai. Portanto, o grande objetivo do culto profético é a consecução
da eternidade na vida do servo e a salvação do homem.
M “E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os
I decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém” (At
N 16:4).
I “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos,
S para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (At
T 20:28).
É “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas,
R e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do
ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:11,12).
“Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém,
pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto,
hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe
ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria
casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe
governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que,
ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém, também, que tenha bom
I testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo” (I Tm
O 3:1-7).
“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais
imitai, atentando para a sua maneira de viver” (Hb 13:7)
“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como
aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo,
porque isso não vos seria útil” (Hb 13:17)
“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos
gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério
cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que
nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós,
D sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais
I constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no
A ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão,
C homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e
O Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes,
N orando, lhes impuseram as mãos” (At 6:1-6).
A “Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito
T vinho, não cobiçosos de torpe ganância, guardando o mistério da fé em uma pura
O consciência. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem
irrepreensíveis. Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e
fiéis em tudo. Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e
suas próprias casas. Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma
boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus” (I Tm 3:8-13).
O pastorado é um ministério. O diaconato não: é serviço. A palavra “diakonos” vem do grego servo. O
ministério e o diaconato são exercidos apenas por HOMENS. Não há pastoras ou diaconisas na ICM por
ausência de fundamentação bíblica.
Devemos entender o seguinte: ANCIÃO = PASTOR = BISPO = PRESBÍTERO. Entre estes quatro
nomes, inexiste diferença hierárquica ou de função, pois são palavras sinônimas. ANCIÃO e PASTOR são
termos usados pelas igrejas onde judeus predominavam. BISPO foi um termo mais utilizado pelos
Romanos. E PRESBÍTERO é uma palavra de origem grega.
PASTOR
Observe essa ordem hierárquica ↑ Levantamento de Pastor
UNGIDO Ordenação
↑
Levantamento de Ungido
DIÁCON Unção
U Possui uma situação temporária, um período de provações. Caso obtenha a aprovação no exercício
N da unção, será confirmado no ministério (ordenado). Há 2 tipos de ungidos: AO MINISTÉRIO DA PALAVRA
GI
D (depois de ordenado, torna-se pastor) e AO MINISTÉRIO DE EVANGELISTA (depois de ordenado, torna- se
O evangelista). Ambos recebem o tratamento de pastor após a ordenação.
O
B Não há levantamento de obreiro. Obreiros são todos aqueles responsáveis pela Obra do Senhor,
R
EI abrangendo desde o Pastor até o Diácono, inclusive os que estão à frente de grupos de assistência,
R grupo de louvor etc.
O
DI
V
E Os Ministérios são CINCO (Ef 4:11).
R Os Dons Espirituais são NOVE (I Co 12:1, 4-11).
S
O
Os Serviços são diversificados, não possuindo número preciso.
S
Pela confusão de muitas pessoas, cabe aqui um esclarecimento, com base na análise de idéias
O errôneas:
B Não existe o MINISTÉRIO DA CURA, porque cura não é ministério, mas DOM ESPIRITUAL;.
S
Não há MINISTÉRIO COM CRIANÇAS. Ser professor não é ter um ministério, mas um SERVIÇO;
Ninguém tem o DOM DE ORAR. A oração é MEIO DE GRAÇA e não um dom espiritual.