Possível resposta: O erro foi do paciente, que deveria ter procurado um médico
imediatamente ao não constatar melhora com o tratamento.
Ou
O erro foi do fisioterapeuta, que ao perceber que o paciente não tinha melhora,
deveria tê-lo encaminhado para um médico.
Depois de 03 dias, a família resolve levá-la no psicólogo, que manda voltar com o
remédio. Como ele não prescreve, a paciente vai no Psiquiatra, que é médico. O
psiquiatra manda internar - diagnóstico: pneumonia. Desfecho: com a demora do
tratamento, houve sepse e a paciente morreu. De quem foi o erro?
Réplica: O erro foi da família da paciente, que deveria ter procurado um médico
anteriormente, mas confiou no serviço do psicólogo. O psicólogo não estudou
para aquilo, ele desconhece que pneumonia pode alterar o estado mental em
idosos. Às vezes problemas aparentemente comportamentais podem ser
problemas graves de saúde, como no caso citado anteriormente. Nesse caso, só
passando por um aval médico antes para detectar, que é o que o ato médico
promove. Não a desvalorização da profissão, mas um diagnóstico mais apurado
do problema apresentado pelo paciente, no caso citado, detectar primeiro se é
um problema físico antes de julgá-lo mental.
4. Na sua opinião, a lei do ato médico desvaloriza as outras profissões? Por quê?
Possível Resposta: Sim, pois vai dar aos médicos exclusividade para realizar
atividades que podem ser realizadas pelos outros profissionais, além de
monopolizar o mercado de trabalho.
5. De acordo com o texo do Projeto de Lei, é previsto no artigo 4°, onde são
citadas as atividades privativa dos médicos, no inciso III, a indicação da execução
de procedimentos invasivos, diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, inclusos
acessos vasculares profundos, biópsias e endoscopias. Dependendo da
interpretação sobre o conceito de procedimento invasivo, pode-se, relacionar a
atividade dos tatuadores e acupunturistas, que serão obrigados a só atuarem
após uma autorização médica.
Réplica: Só na capital de São Paulo, são mais de 140 mil pessoas infectadas pelo
vírus da hepatite C. Estima-se que o número chegue a 3 milhões de infectados em
todo o Brasil. É claro o risco que se corre ao ir a esses estabelecimentos, já que, o
vírus sobrevive até 72 horas fora do organismo. Tornando o fato de uma visita
médica obrigatória antes do procedimento invasivo, seria um bem para toda a
população, visto que, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da
Saúde, 80% dos infectados não sabem da infecção.
Possível Resposta: Sim, o texto é claro no que diz, não tiro e nem coloca um
ponto ou uma vírgula.
Réplica: Errado, fica muito fácil compreender, para quem lê o PL inteiro e não
apenas "selecionando" alguns de seus arigos para reforçar suas argumentações.
Não existe nenhuma referência que permita este tipo de interpretação, a não ser
que seja um distorção proposital. Sugerimos a releitura do Projeto de Lei, em
especial o artigo 3°, parágrafos 2, 5, 6 e, principalmente o parágrafo 7 do artigo
4°.
10. 62% da população apoiam Ato Médico (de acordo com a enqueteda Agência
Senado, em dezembro. Essa fator seria algo influenciável na decisão da
aprovação do Projeto de Lei?