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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Engenharia Elétrica e Informática

Probabilidade e Estatística

Arthur de Araújo Farias

23 de Fevereiro de 2011

Notas de Aula

1 Métodos de enumeração ou contagem


A denição de probabilidade atribui a um evento A composto de m eventos
m
simples, probabilidade
n , onde n é o número de eventos simples do espaço
amostral.
Nem sempre a tarefa de calcular a probabilidade de um evento aleatório
é simples. Em alguns casos é necessário obter-se o número de maneiras m,
pelas quais A pode ocorrer, bem como o númeo total de maneiras n, que o
espaço amostral S pode ocorrer. Veremos alguns métodos de contagem que nos
auxiliarão nessa tarefa.

1.1 Princípio fundamental da contagem ou regra da mul-


tiplicação

Suponha que um experimento possa ser realizado em k etapoas, de modo que,


para primeria etapa, existem n1 resultados possíveis, e para a segunda etapa
existem n2 , e assim sucessivamente até que a k-ésima etapa existem nk resul-
tados possiveis. Sendo assim, o número total de resultados possíveis é dado da
seguinte forma:

n1 × n2 × · · · × nk (1)

Observação Ao usar a regra da multiplicação é fundamental que o número


de maneiras de realizar uma determinada etapa não seja inuênciada por
nenhuma das etapas anteriores.

Exemplos

1. De quantas maneiras 2 pessoas podem estacionar carros na garagem


com 6 vagas?

Resposta: A primeira pessoa pode estacionar de 6 maneiras difer-


entes, enquanto que a segunda só pode estacionar de cinco maneiras
diferentes. Desta forma o número total de maneiras de estacionar
veículos neste estacionamento é de:

6 × 5 = 30

1
2. De quantas maneiras podemos formar placas de automóveis sabendo-
se que são formadas por 3 letras (incluindo k, y, w) seguidas de 4
algarismos?

Resposta: Tomando como referência o alfabeto brasileiro incluindo


x, y e z, existem 26 letras ignorando a caixa. A primeira le-
tra da placa do veículo possui 26 possibilidades diferentes de ser
preenchida, assim como a segunda letra e a terceira letra. Na
parte dos algarismos, existe a possibilidade de colocar 10 algar-
ismos (0 a 9) em cada uma das quatro posições, assim o número
total de possibilidades é dado por:

26 × 26 × 26 × 10 × 10 × 10 × 10 = 1, 7576 × 108

3. Quantos números naturais de 4 algarismos podem ser formados us-


ando apenas os algarismos 2, 3, 4 e 5 de forma que sejam menores do
que 5000 e divisíveis por 5?

Resposta: Utilizando o princípio fundamental da contagem:

3 × 4 × 4 × 1 = 40 maneiras

1.2 Regra da adição

Suponha que existem k procedimentos e que o i-ésimo procedimento pode ser


realizado de n maneiras, i = 1, 2, . . . , k . Então, o número de maneiras pelas
quais podemos realizar ou o procedimento 1 ou o procedimento 2, ..., ou o
procedimento k, supondo-se que dois qualquer deles não podem ser realizados
conjuntamente, é dado pela soma do número de procedimentos individuais

n1 + n2 + · · · + nk

Exemplos

1. Supondo que estamos planejando uma viagem e devemos escolher


entre o transporte por ônibus e o por metrô. Se existem 3 rodovias
e duas ferrovias, de quantas maneiras poderá ser feita a viagem?

Resposta: Podemos compreender as possibilidades de ir por uma


ferrovia elementos de um conjunto A, bem como ir por uma
rodovia elementos de umconjunto B. Ir por uma ferrovia necessári-
amente impede de irmos por uma rodovia, portanto, os conjuntos
de possibilidades são disjuntos, para obter-mos o número total de
possibilidades, devemos somar o número de elementos dos dois
conjuntos, o que recai sobre a regra da adição, onde o número
total de procedimentos é dado pela soma de elementos dos con-
juntos individuais de procedimentos. Desta forma, o número
total de viagens é dado por:

3+2=5 possibilidades

2
2. Há 12 mulheres e 10 homens em uma festa, onde 3 delas e 2 deles
são irmãos. Levando em conta que irmãos e nem pessoas do mesmo
sexo formam pares, quantos casais são possíveis nesta festa?

Resposta: Podemos compreender que 3 elementos do conjunto de


mulheres e 2 elementos do conjunto de homens possui uma re-
strição para formação de pares e todos os elementos do conjunto
universal de elementos possui uma restrição, elementos perten-
centes ao mesmo conjunto de gênero não podem formar pares.
Desta forma, restou que, 9 elementos do conjunto de mulheres po-
dem formar pares com todos os elementos do conjunto de homens
e as mulheres com restrição podem formar pares com apenas 8
representantes do conjunto de homens. assim, pelas regras de
contagem, devemos separar o conjunto de possibilidades irrestri-
tas do conjunto de possibilidades com restrição e, apenas ao nal,
somar os elementos dos dois conjuntos de possibilidades já que
eles são disjuntos, obtendo, assim, o número total de possibili-
dades de formação de pares nesta festa.

Número de elementos do conjunto sem restrição: 9 × 10 = 90

Número de elementos do conjunto com restrição: 3 × 8 = 24


Total de elementos do conjunto de possibilidades: 24 + 90 = 114

1.3 Permutação simples

Dado n objeto a1 , a2 , . . . , an , de quantas maneiras é possível ordená-los?


Por exemplo, para os objetos 1, 2 e 3 há 6 ordenações. 123, 132, 213, 312 e
321. No caso geral, temos n modos de escolher o objeto que ocupará o primeiro
lugar, n−1 modos de escolher o que ocupará o segundo lugar , ..., e 1 modo de
esculher o objeto que ocupará o último lugar. Portanto, o número de maneiras
de ordenar n objetos distintos é n ∗ (n − 1) ∗ ... ∗ 2 ∗ 1 = n!.
Cada ordenaçao dos n objetos é chamada de permutação simples de n objetos
e é representada por nPn . Assim,

nPn = n!

1.4 Arranjos

Consideremos novamente n objetos distintos. Agora, desejamos escolher r desses


objetos, 1 ≤ r ≤ n e permutar os r escolhidos. Denotaremos o número de
maneiras de fazer esses (arranjos) por nAr . Neste caso, temos n maneiras de
escolher o objeto que ocupará o 2◦ lugar e n-(n-1) maneiras de escolher o que
ocupará o r-ésimo lugar. Assim, pela regra da multiplicação, temos

nAr = n · (n − 1) · (n − 2) · . . . · [n · (r − 1)]

3
maneiras de escolher r objetos dentre n objetos distintos e permutá-los. Note
que:
n! = n · (n − 1) · . . . · [n · (r − 1)] · (n − r)!
| {z }
nAr

n!
nAr =
(n − r)!
Exemplos

1. Considere os digitos 1, 2, 3, 4 e 5. Quantos números de 2 algarismos


diferentes podem ser formados?

Resposta: Devemos iterar sobre o conjunto de algarismos excluindo


1 elemento do conjunto a cada passo, até que o número de al-
garismos necessários esteja completo, ou seja, devemos arranjar
(sem repetição) 5 elementos aos pares.

n!
nAr =
(n − r)!
5!
5A2 =
(5 − 2)!
5!
=
3!
= 5·4
= 20 Maneiras

2. Considere os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. Se não são permitidas repetições,


quantos números distintos, superiores a 100 e inferiores a 1000 pode-
mos formar se:

(a) O número é par.

(b) O número é impar.

(c) O número é par ou impar.

Resposta: nestes caso, devemos ltrar os elementos que satisfazem


as restrições do problema, para isso devemos inicialmente denir
quais os elementos do conjunto universo, quais os elementos da
restrição SEM REPETIÇÕES e depois da restrição dada pelo
ítem do problema (PAR, IMPAR, PAR ou IMPAR). Vale
salientar que as outras restrições fazem parte do universo de
possibilidades dadas no problema, por isso não são consideradas
individualmente, porém, poderiam ser consideradas individual-
mente e através dos pricípios de contagem chegariamos aos mes-
mos resultados que iremos chegar.

O conjunto universo: O conjunto de elementos do problema


considera a ordinalidade dos números formados por 1, 2, 3,
4 e 5. Traduz-se a restrição semântica, onde só são aceitos

4
números maiores que 100 e menores que 1000, por um uni-
verso formado por apenas elementos de três algarismos.

Restrição sobre a divisibilidade: Já que ela prevalece sobre


as demais restrições, ela deve ser considerada primeiro. Nos
casos onde os números devem ser ímpares, o último algarismo
deve ser ímpar. Quando a restrição for para números pares,
o último deve ser par.

Restrição dos elementos sem algarismos repetidos: Esta re-


strição é, na verdade, um arranjo. Neste caso, arranjo de
quatro elementos tomados dois a dois, já que um foi utilizado
no algarismo menos signicativo de acordo com a restrição
anterior.

Observação: Todas as restrições incidem sobre o universo do


problema.

Tomando como base estas proposições e por analogia ao princí-


pio fundamental da contagem, ca trivial a determinação dos
elementos pertencentes ao conjunto formado pelos elementos re-
stritos, eles são dados pelo produto do número de elementos dos
conjuntos individuais formados pelas restrições, ou seja:

(a) Para o primeiro ítem:

ne(a) = 4A2 × #{2; 4}


4!
= ×2
(4 − 2)!
4·3·2·1
= ·2
2·1
= 4·3·2
= 24 Elementos

(b) Para o segundo ítem:

ne(b) = 4A2 × #{1; 3; 5}


4!
= ×3
(4 − 2)!
4·3·2·1
= ·3
2·1
= 4·3·3
= 36 Elementos

(c) Para o terceiro ítem: ne = ne(a) + ne(b) = 60 elementos.

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