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ESTUDO DO IMPACTO DA

IMPLANTAÇÃO DE USINAS EÓLICAS


NA OFERTA DE ENERGIA DO
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

PREPARADO POR
LEONTINA PINTO

FEVEREIRO DE 2008
Í NDICE

Sumário Executivo..................................................................................................................................... 3
Introdução ............................................................................................................................................. 3
O Momento Atual ................................................................................................................................. 4
Uma Nova Proposta .............................................................................................................................. 5
Os Benefícios Oferecidos ...................................................................................................................... 6
CONCLUSÕES ......................................................................................................................................... 8
O Estudo Detalhado .................................................................................................................................. 9
A Formação do Parque Gerador Brasileiro ........................................................................................... 9
O Estado Atual do Sistema .................................................................................................................. 10
A Energia Eólica: Uma Alternativa Efetiva .......................................................................................... 11
O Estudo Realizado ............................................................................................................................. 16
Objetivos ......................................................................................................................................... 16
Metodologia .................................................................................................................................... 17
A Inclusão da Energia Eólica ............................................................................................................ 17
Resultados Obtidos ......................................................................................................................... 18
Análise dos Resultados.................................................................................................................... 56
Conclusões .......................................................................................................................................... 59

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
S UMÁRIO E XECUTIVO

I NTRODUÇÃO
Não há produção ou crescimento sem energia. Este é o insumo básico de um país que quer
crescer. Vale notar que não basta a disponibilidade energética pontual: é necessária uma
disponibilidade constante e segura. Nenhum país pode se dar ao luxo de sofrer períodos de
escassez (os temidos racionamentos) que se traduzem não apenas por um desconforto do
usuário, mas por uma perda de produção que pode levar a sérios golpes em sua economia,
refletindo-se em perdas severas para toda a sociedade.

Em princípio, a natureza foi generosa com o Brasil. A geração de energia no sistema brasileiro
caracteriza-se pela forte predominância da energia renovável e limpa: a hidrelétrica. A
hidroeletricidade, incluindo as usinas de grande porte, as Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs) e a importação de Itaipu, responde por aproximadamente 85% da capacidade
instalada.

Em épocas hidraulicamente desfavoráveis (as “secas”), as disponibilidades hidroelétricas


podem ser insuficientes para o atendimento da demanda. Nestes momentos, é necessário
complementar as necessidades energéticas com a geração de usinas térmicas
(aproximadamente 15% de nossa capacidade instalada) – que são utilizadas, no Brasil, como
geradores “reserva” para situações de hidraulicidade críticas, como a que vivenciamos durante
a crise energética de 2001 e o racionamento de 2002.

Normalmente, o planejamento da operação do sistema energético busca minimizar os riscos


de escassez de energia: quando os estoques de água nos reservatórios atingem níveis
considerados críticos, inicia-se a geração térmica preventiva, de modo a preservar a segurança
energética do país. Quanto mais severo é o cenário crítico maior será a quantidade de energia
“suplementar” necessária para suprir a carga. Nosso sistema é cuidadosamente planejado

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para dispor de um conjunto de usinas “complementares”, como as térmicas, que possam ser
utilizadas sempre que necessário.

O M OMENTO A TUAL

Após o último racionamento, houve uma forte retração da demanda brasileira – que levou à
redução do risco de desabastecimento, já que nossas necessidades energéticas foram
(compulsoriamente) reduzidas. Esta situação, que poderia parecer confortável é, entretanto,
passada e superada. O país cresceu e necessita de mais energia, porém o sistema não
acompanhou seu crescimento. O retorno ao nível de consumo pré-racionamento, que agora
experimentamos, aproxima-nos cada vez mais da situação de risco quanto à possibilidade de
uma possível seca.

Em princípio, as secas deveriam fazer parte de nosso cotidiano. Elas ocorrem periodicamente
(a cada cinco ou seis anos) e o sistema é, em princípio, planejado para suportá-las. No
entanto, nem sempre isso ocorre. Uma parte significativa de nossa capacidade de geração
térmica baseia-se em um combustível inicialmente farto e barato, mas atualmente escasso ou
mesmo inexistente: o gás natural. Em outras palavras, nossa capacidade de geração, em
momentos de escassez hidráulica, pode estar seriamente comprometida. Muitas destas usinas
a gás natural, quando acionadas, vêm queimando na realidade óleo combustível ou Diesel,
muito mais poluente e caro, levando a um aumento bastante forte nos preços da energia
brasileira.

Esgotada a capacidade térmica, não há muitas outras opções realmente significativas. A


possibilidade concreta de uma seca no verão de 2007/8 traz de volta o fantasma do
racionamento, cada vez mais delineado. No momento em que este texto é escrito, o sistema
Nordeste encontra-se em uma situação bastante crítica: enfrenta o período mais seco desde
2001, tornando necessário acionar a plena capacidade todas as plantas geradoras (a Diesel,
inclusive), já que seus reservatórios encontram-se praticamente vazios (abaixo mesmo de seus
níveis mínimos de segurança). As térmicas do Sistema Sudeste estão sendo igualmente
despachadas. Os preços da energia passaram, em um ano (janeiro de 2006 a janeiro de 2007),

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de R$ 22 a R$ 470 (2136%). Em apenas um mês (dezembro de 2006 a janeiro de 2007),
subiram de 204 a 470 (230%).

Apenas para que se tenha idéia do tamanho do risco, o preço associado ao primeiro nível de
racionamento é aproximadamente R$ 600. A proximidade assusta, e sinaliza um risco concreto
e real. Mais assustador que a proximidade do racionamento é saber que as secas são cíclicas e
repetem-se a aproximadamente cada cinco ou seis anos – em outras palavras, lembrando que
os grandes projetos de geração só serão concluídos a partir de 2012, a falta de oferta de
energia coloca-nos, até lá, na rota de uma inevitável escassez. A pergunta não é mais “se”,
mas “quando”, e “com qual profundidade”.

Imaginando-se, entretanto, que a natureza não nos negue a sua generosidade, as chuvas
finalmente cheguem e tragam-nos um pouco mais de tranquilidade (ainda que momentânea),
é inegável a necessidade de uma oferta de geração capaz de reduzir a tremenda volatilidade
de preços que constantemente experimentamos, trazendo a todos os agentes – reguladores,
investidores, consumidores, e principalmente, poder concedente – a necessária garantia de
um funcionamento estável do mercado capaz de oferecer ao país as bases mínimas de um
planejamento sustentável de crescimento.

U MA N OVA P ROPOSTA
Neste momento, vale a reflexão: existirá alguma alternativa às caríssimas térmicas a óleo ou à
impagável energia que deixará de ser gerada para impulsionar o desenvolvimento do Brasil? O
ideal seria a busca de uma fonte renovável, abundante e bem localizada – possivelmente nas
regiões mais carentes de energia ou mais vulneráveis às secas. Neste contexto, a energia
eólica reúne qualidades capazes de reverter em curtíssimo prazo um possível cenário de
escassez de eletricidade, a custos aceitáveis pela sociedade brasileira.

Estudos econômico-financeiros têm mostrado que a sabedoria popular conhece há tempos


imemoriais: a fonte eólica é competitiva no Brasil, principalmente no Nordeste, onde são
alcançados os maiores fatores de capacidade de ventos constantes, freqüentes e permanentes
na mesma direção. Os mesmos ventos que impulsionam as bucólicas jangadas constituem um
potencial energético precioso, até agora praticamente inexplorado. Partindo de um cálculo
tímido (75.000 MW brutos, com um fator de aproveitamento de 20% e fator de capacidade de

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40%) chegamos a 6.000 MW médios de energia firme: quase 70% da demanda do Nordeste
em 2007 – o suficiente não apenas para tornar a região independente em termos energéticos,
mas tornando-a possível exportadora de energia para as regiões vizinhas. Mais ainda, a
complementariedade dos regimes sazonais eólico e pluviométrico é generosa: o vento e a
água alternam-se, garantindo um suprimento contínuo e confiável, cujos benefícios
ultrapassam a região, estendendo-se a todo o país. Estas características são capazes de
minimizar, e em muito, a volatilidade que faz preços saltarem a níveis extratosféricos em dias.

Um pequeno exercício pode evidenciar a atratividade da geração eólica. Assumiremos um


preço para a comercialização igual a R$200/MWh, realista para as características do Nordeste,
seria muito inferior ao custo das térmicas a óleo agora despachadas. Representaria ainda
aproximadamente 40% do preço spot da energia no momento em que este texto é escrito
(R$470/MWh). A análise, entretanto, não pode restringir-se ao preço; afinal, qual é o preço de
uma escassez de energia, que inviabiliza o crescimento do país? Como mensurar o imenso
impacto econômico e social de um racionamento? Qual o verdadeiro benefício da auto-
suficiência?

Na impossibilidade de responder a questões tão sérias, realizamos um estudo preliminar com


bases técnicas pontuais – focalizamos aqui apenas a operação brasileira e os indicadores mais
utilizados para a avaliação do desempenho de um sistema de energia: o Custo Marginal de
Operação (CMO), que sinaliza os preços de energia, o Risco de Déficit (ou risco de
racionamento) e o Déficit Esperado (o racionamento médio esperado). Voltamos a insistir que
estes são indicadores ainda pobres para descrever toda a profundidade de um cenário de crise
energética – servem apenas como indicadores de benefícios que são infinitamente maiores, e
não podem ser capturados por números frios, saídos de estudos técnicos especializados.

O S B ENEFÍCIOS O FERECIDOS
O estudo avalia o impacto da adição de uma pequena parcela de energia eólica ao sistema
brasileiro (aproximadamente 600 Mwmédios firmes, ou 10% do potencial acima descrito), que
poderiam ser rapidamente construídas e disponibilizadas ao país. Utilizamos, para isso, os
dados oficiais do setor, que o ONS disponibiliza publicamente para o mês de Novembro de
2007.

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Calculamos inicialmente o O Custo Marginal de Operação, o Risco de Déficit e o Déficit Médio
Mensal e o Risco de Déficit foram então calculados, mês a mês, ao longo do período de
estudo, para todos os submercados brasileiros: Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul.
Complementamos ainda esta avaliação com um segundo estudo, que julgamos mais realista:
sabendo da dificuldade associada ao abastecimento de gás, avaliamos o desempenho do
sistema considerando uma redução de 20% da capacidade de geração nas térmicas a gás
durante os anos de 2008 e 2009 a um custo fixo e igual ao tomado pelo ONS em
dezembro/2007 – um cenário ainda bastante otimista, inclusive já estudado concretamente no
setor em passado recente. Consideramos aqui uma expansão concreta da energia eólica – em
outras palavras, analisamos a inclusão de plantas que realmente poderiam ser construídas e
disponibilizadas ainda em 2009.

As simulações e a análise dos casos estudados levaram às seguintes conclusões:

 Em praticamente todos os casos estudados a implantação de usinas eólicas se mostrou


significativamente benéfica para o sistema integrado. O Custo Marginal (sinalizador dos
preços de energia) baixou em todos os subsistemas (em todo o país), o Risco de Déficit
(risco de racionamento) reduz-se – muitas vezes a patamares históricos considerados
aceitáveis (cerca de 5%), e o Déficit Esperado apresenta uma significativa redução.

 Esta influência benéfica é mais sentida na região Nordeste. Entretanto, seu alcance não
se limita às regiões onde as usinas são implantadas (maciçamente no Nordeste, com
significativa parcela no Sul). Todo o país beneficia-se com a redução de custos e riscos,
inclusive a região Sudeste (onde se observa uma gande redução de custos e riscos) e a
região Norte – que apesar de não dispor, nesta configuração, de usinas eólicas, recebe
uma complementação importante vinda do Nordeste.

 A influência benéfica da implantação de usinas eólicas é mais sensível nos anos de


2008 e 2009 – exatamente os anos mais críticos, onde o risco de racionamento é
maior. Vale notar que, apesar de a entrada significativa de eólicas só ocorrer ao longo
de 2009 e 2010, seu benefício já é sentido a partir de 2008: o aumento da
disponibilidade em 2009 possibilita a redução do “estoque preventivo” de 2008. Em
outras palavras, parte da “reserva estratégica” de água que deveria ser guardada para
o futuro (à custa de uma complementação térmica mais cara) passa a ser utilizada na

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geração imediata, uma vez que a disponibilidade futura é maior. Em conseqüência, a
complementação térmica reduz-se, assim como seus custos associados.

 O custo operativo evitado total, pela implantação de usinas eólicas, no período de


2009/11 é estimado em 4 bilhões de reais, aproximadamente 20% do custo total de
operação.

CONCLUSÕES
O benefício da implantação de um parque de energia eólica no sistema brasileiro chega a
impressionar. Gera empregos, beneficia regiões energeticamente esgotadas, reduz os custos
de energia e traz os riscos do sistema a patamares tradicionalmente aceitáveis. Mitiga o efeito
das secas, reduz nossa dependência do gás natural e afasta o fantasma do racionamento.

Todos os indicadores técnicos – calculados com metodologia e dados oficiais do setor –


apontam para uma melhoria do sistema crucial no momento em que voltamos a enfrentar os
riscos de uma crise energética – cujos efeitos infelizmente sofremos em passado recente.

A implantação da energia eólica no Brasil vem já com atraso. A maior parte dos países
europeus, além dos Estados Unidos, já se beneficia desta energia limpa, renovável, fartamente
disponível e complementar ao parque já instalado. Se a decisão sobre a implantação da
geração eólica em maior escala houvesse sido tomada com antecipação suficiente para
implantá-la antes de 2008, os ganhos seriam, sem dúvida, significativamente maiores.

Quanto mais essa decisão se posterga, mais irresgatáveis se tornam os benefícios perdidos
para a sociedade.

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O E STUDO D ETALHADO

A F ORMAÇÃO DO P ARQUE G ERADOR B RASILEIRO

A geração de eletricidade no sistema brasileiro caracteriza-se pela forte predominância das


hidrelétricas com complementação de fontes térmicas. A hidroeletricidade, incluindo as usinas
de grande porte, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e a importação de grande parcela
de Itaipu somam aproximadamente 85% da capacidade instalada.

A maior parte do sistema brasileiro de geração tem, portanto, uma disponibilidade variável em
função das condições hidrológicas e das grandes incertezas de vazões. Para minimizar a
dependência da disponibilidade em função das afluências, construímos inicialmente
reservatórios que operavam em modo plurianual, capazes de regular as variações das vazões
naturais e atender ao crescimento da carga previsível à época.

Com o passar dos anos, a instalação de grandes reservatórios foi ficando cada vez mais difícil,
tanto pelas restrições ambientais quanto pelas contestações econômicas e sociais. Novos
reservatórios não conseguiram ser implantados com a velocidade necessária para
atendimento da carga em crescimento. A dificuldade em construir uma grande barragem,
atualmente, é extrema – o que dificulta enormemente planejar um parque gerador
hidroelétrico que acompanhe o ritmo do crescimento da demanda.

Vieram então as usinas térmicas, em auxílio a um sistema hidrelétrico já em seu limite. Plantas
com possibilidade de queimar gás natural – inicialmente farto e barato – foram espalhadas
pelo país, na expectativa de utilização das reservas da Bolívia e da produção nacional.

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O E STADO A TUAL DO S ISTEMA

A operação hidrotérmica depende fundamentalmente das disponibilidades hidráulicas, e


conseqüentemente das afluências hidrológicas aos reservatórios. Aleatórias por natureza, as
afluências podem ser extremamente generosas ou escassas em nosso país – o que torna a
decisão de operação tremendamente sujeita a incertezas. A Figura 1 apresenta o gráfico das
energias afluentes à região Sudeste/Centro Oeste no período 1931/2003. Pode-se ver os
momentos de escassez (quando os volumes baixam a praticamente zero) e de excessos
(quanto os volumes ultrapassam a capacidade máxima, ocasionando vertimentos).

F IGURA 1 – A LEATORIEDADE H IDROLÓGICA

Sabe-se que os períodos de escassez hidrológica (as secas) ocorrem periodicamente


(grosseiramente a cada cinco ou seis anos) e requerem a complementação energética de

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outras fontes. O Planejamento energético brasileiro baseia esta complementação em geração
térmica – principalmente no combustível que se acreditava farto e barato: o gás natural.

No momento de necessidade, entretanto, a esperada fartura não se confirmou. A hidrologia


atual – até agora desfavorável – requer uma complementação térmica que não pode ser
suprida pelas térmicas a gás natural. Apenas para mencionar um exemplo, o sistema Nordeste
encontra-se no segundo pior período seco dos últimos seis anos (confirmamdo a periodicidade
típica de recorrência das secas, a cada cinco ou seis anos). Os reservatórios da região
Nordeste registram níveis de armazenamento alarmantemente baixos, praticamente atingindo
os níveis de segurança ditados pela curva de aversão ao risco. O reservatório de Sobradinho
dispõe de apenas 14,72% da capacidade.

Para enfrentar a escassez, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) iniciou a


adoção de medidas para preservar o abastacimento da região. A partir de 19/12/2007 plantas
a óleo combustível localizadas no submercado Nordeste estão sendo despachadas e gerando a
plena capacidade.

No momento em que este texto é escrito (10 de janeiro de 2008), os preços de energia
atingem o patamar de R$ 470/MW med – perigosamente perto dos R$ 600 que caracterizam o
racionamento. Térmicas a óleo combustível já estão sendo despachadas em todo o Sudeste, e
o ONS (Operador Nacional do Sistema) busca, de todas as formas, otimizar a oferta de energia.

Os profissionais que viveram a crise energética de 2001/2002 reconhecem os ingredientes


principais do cenário. A demanda de energia atinge novamente os patamares daquela época, e
nossa capacidade de geração não evoluiu significativamente; os grandes aproveitamentos
hidráulicos ainda não foram construídos, as térmicas a gás natural não são capazes de oferecer
a prometida complemetação e as energias alternativas não atingiram um nível
suficientemente alto para aportar o necessário alívio ao sistema.

A E NERGIA E ÓLICA : U MA A LTERNATIVA E FETIVA

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Neste contexto, torna-se mais que importante – crucial – a busca por novas alternativas
capazes de trazer não apenas um alívio aos riscos que vivemos, mas também uma estabilidade
que nos permita o planejamento, a operação e a comercialização da energia em termos
confiáveis e sustentáveis. O aproveitamento de outras fontes primárias renováveis disponíveis
em abundância no país pode surgir como solução em substituição ao gás natural que não
existe, às caríssimas térmicas a óleo combustível ou diesel, ou à impagável energia que deixará
de ser gerada para impulsionar o desenvolvimento do Brasil.

Das demais fontes renováveis, a eólica é aquela que reúne qualidades capazes de reverter em
curtíssimo prazo um possível cenário de escassez de energia, a custos aceitáveis pela
sociedade brasileira.

A Figura 2 mostra o potencial eólico brasileiro por regiões. Pode-se observar que justamente
o Nordeste, mais vulnerável em termos de recursos hidrológicos e que enfrenta atualmente
uma severa escassez, possui o maior potencial eólico do País. A região é dona de
aproximadamente metade do potencial do Brasil, avaliado em 143 GW,

Vale notar que este potencial pode ser imensamente maior. Os números aqui apresentados
referem-se ao potencial bruto estimado em 2001, aplicando-se dados de ventos mapeados e
disponíveis à época com equipamentos aerogeradores com a tecnologia da época. Atualmente
os aerogeradores possuem potências unitárias de cerca de 4 vezes maiores que as
considerados na concepção do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro [1] e as estruturas que os
sustentam praticamente dobraram de tamanho, permitindo um melhor aproveitamento do
vento e otimização de projetos de parques eólicos. Com as tecnologias atuais de geração,
poderíamos considerar um potencial de 150.000 MW, apenas no Nordeste.

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F IGURA 2 – P OTENCIAL E ÓLICO B RASILEIRO

Tomando apenas 20% do potencial considerado no Atlas do Potencial Eólico Brasileiro [1]
(75000MW) com fator de capacidade igual a 40%, chega-se a um valor de 6.000 Mwmédios –
70% de toda a carga do Nordeste em 2007, montante não desprezível em qualquer cenário e
bastante relevante num cenário de escassez.

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O modo de operação de uma planta eólica é completamente diferente daquele de uma
térmica. Por se tratar de recurso não armazenável, a usina eólica tem prioridade de despacho.
Considerando-se que na Região Nordeste os fatores de capacidade de parques eólicos são
superiores a 40%, que os ventos são bem conhecidos e com comportamento bem
determinado (velocidade, direção e sazonalidade regulares) e, ainda, que essas usinas podem
estar distribuídas por uma vasta faixa litorânea, sempre haverá alguma geração, o que pode
trazer ganhos operativos relevantes para o Sistema Interligado – inestimáveis em momentos
como o que agora enfrentamos.

Estes ganhos tornam-se ainda maiores quando observamos uma importante característica
natural da região Nordeste: a complementaridade sazonal entre as fontes hídricas e eólicas,
conforme mostrado na Figura 3. As Energias Naturais Afluentes aos reservatórios e a geração
eólica típica complementam-se – as disponibilidades de uma crescem quando as da outra
declinam. A estabilização da oferta pode ser fundamental para a establização dos preços de
mercado – que exibem historicamete uma volatilidade e gera uma enorme insegurança para o
investidor e um risco econômico/financeiro significativo para todos os agentes.

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Energia Natural Afluente NE

25000

20000

2002
15000 2003
MWmed 2004
2005
2006
10000 2007
Ger Eolica

5000

0
1jan 2
fev 3
mar 4
abr 5
mai jun
6 jul
7 ago
8 set
9 10
out nov
11 dez
12
Meses

F IGURA 3 – E NERGIAS AFLUENTES AO N ORDESTE X GERAÇÃO EÓLICA TÍPICA

A Energia eólica nordestina oferece ainda várias outras vantagens.

 A proximidade dos sítios com bons recursos eólicos aos centros de carga permite a
economia em sistemas de transmissão de energia.
 As características específicas da região Nordeste (principalmente o alto fator de
capacidade) tornam viáveis empreendimentos com valores comercializáveis de energia
na faixa de US$ 50 a 100/MWh, valor muito menor que o de uma planta térmica a óleo
combustível/diesel, por exemplo.
 A velocidade de implantação de um empreendimento é bastante alta – pode-se
implantar uma usina (20 a 100) em apenas 6 a 12 meses..
 O parque gerador cria empregos na região e traz desenvolvimento barato, limpo e
sustentável
 A própria energia é limpa; não agride o meio ambiente, como as térmicas a óleo
combustível/diesel que apresentam altos níveis de emissões. O uso da energia eólica
estaria em plena consonância com a tradição brasileira de geração limpa e com as
crescentes exigencias globais de sustentabilidade ambiental.

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A potência mundial instalada no início de 2007 é da ordem de 75.000 MW (no final de 2007
ultrapassou os 90.000 MW). No Brasil, o PROINFA espera implantar 1.423 MW
(54 empreendimentos) até o final de 2008. Atualmente o Brasil dispõe de uma potencia eólica
instalada de 237 MW instalados, sendo que destes, 208 MW contratados pelo PROINFA.

O E STUDO R EALIZADO
O BJETIVOS
O objetivo deste estudo é a avaliação quantitativa dos benefícios da implantação de um
parque de energia eólica no Brasil. Utilizamos, para medir estes benefícios, os indicadores
mais conhecidos no setor:

 O C USTO M ARGINAL DE O PERAÇÃO (CMO) EM CADA SUBMERCADO

O CMO é o custo marginal de operação, definido como o custo de atendimento de um


acréscimo da carga no submercado. Ele depende, em cada momento, da situação
hidrológica e, por este motivo, usa-se o seu valor esperado quando se quer estudar o
equilíbrio estrutural entre oferta e demanda de energia. O CMO é tomado como
balizador para o preço “spot” da energia e é percebido, no setor, como o sinal de
preços para o estabelecimento de contratos.

 O V ALOR ESPERADO DO D ÉFICIT

É definido como a Esperança de Déficit futura, calculado sobre todos os possíveis


cenários examinados

 O R IS CO DE D ÉFICIT , ASSOCIADO AO RISCO DE RACIONAMENTO .

O Risco de Déficit é o percentual dos cenários simulados onde ocorreu algum déficit de
energia.

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M ETODOLOGIA

Reproduzimos o cálculo da operação ótima oficial do setor para o mês de dezembro de 2007.
As hipóteses, restrições, dados e condições iniciais são idênticas às utilizadas no setor e
publicamente disponíveis na página do ONS.

A única diferença repousa nas séries hidrológicas utilizadas. Sabe-se que os resultados do
programa oficial são muito variáveis, e dependem fortemente da versão utilizada e das séries
hidrológicas contempladas. Para minimizar esta variabilidade, que poderia gerar algum
desconforto quanto à confiança dos resultados, optamos por utilizar toda a série histórica
disponível (2000-2006). Assim, garantimos a coerência e a invulnerabilidade quanto a
controles ou parâmetros que possam distorcer os resultados – que desejamos precisos e fiéis
à realidade. Todos os outros dados e condições – inclusive os armazenamentos iniciais –
refletem fielmente o conhecido “PMO” (Programa Mensal de Operação) utilizado pelo ONS.
Utilizamos em nossos cálculos um programa (software) próprio, que reproduz toda a
metoologia utilizada no programa oficial – o Newave, cuja entrada de dados foi modificada
para permitir a introdução dos dados do parque eólico simulado.

Ainda reproduzindo o cálculo oficial do setor, simulamos a operação de dez/2007 a dez/2011,


com toda a previsão de demandas e expansão da oferta considerada pelo ONS.

A I NCLUSÃO DA E NERGIA E ÓLICA

A inclusão da energia eólica (capacidade máxima e fator de capacidade) é descrita através das
tabelas a seguir:

2008 2009 2010 2011 2012 2013

NE 765 1200 1700 1700 1700 1700

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SE/CO 160 160 160 160 160 160

SUL 215 300 300 300 300 300

TOTAL 1050 1500 2000 2000 2000 2000

FATOR DE CAPACIDADE
Mês NE SE/CO SUL
J 35 31 29
F 30 28 27
M 28 28 26
A 29 30 27
M 30 33 29
J 31 36 33
J 38 39 37
A 48 42 38
S 59 42 38
O 67 40 37
N 58 37 33
D 46 33 31

Tabela 1 – Inclusão do Parque Eólico

R ESULTADOS O BTIDOS

A lista de casos simulados mês a mês durante o período de estudo é mostrado na Tabela 1.

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Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas
1 Nordeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
2 Nordeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
3 Nordeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
4 Nordeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
5 Sudeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
6 Sudeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
7 Sudeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
8 Sudeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
9 Sul Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
10 Sul Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
11 Sul Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
12 Sul Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
13 Nordeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
14 Nordeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
15 Nordeste Déficit de Energia 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
16 Nordeste Déficit de Energia 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
17 Sudeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
18 Sudeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
19 Sudeste Déficit de Energia 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
20 Sudeste Déficit de Energia 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
21 Sul Déficit de Energia Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
22 Sul Déficit de Energia Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
23 Sul Déficit de Energia 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
24 Sul Déficit de Energia 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
25 Nordeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
26 Nordeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
27 Nordeste Risco do Déficit 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
28 Nordeste Risco do Déficit 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
29 Sudeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
30 Sudeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
31 Sudeste Risco do Déficit 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
32 Sudeste Risco do Déficit 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5
33 Sul Risco do Déficit Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
34 Sul Risco do Déficit Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5
Com geração a gás reduzida em
35 Sul Risco do Déficit 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
36 Sul Risco do Déficit 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
6 – Resultados das Simulações

Os resultados das simulações são apresentados na forma de gráficos comparativos, grupando-


se os casos sem e com a implantação de usinas eólicas, em que foram mantidos os demais
parâmetros. Os gráficos são traçados do início do ano de 2008 ao final de 2011/ início de 2012.

Para interpretação dos resultados a partir do ano de 2009, conforme premissa geral adotada
no estudo, basta desconsiderar os resultados do ano de 2008. Maiores esclarecimentos a este
respeito podem ser encontrados no item 7 – Análise dos Resultados.

Os resultados dos Casos 1 e 2 da Tabela 1 são plotados na Figura 6. Os gráficos mostram, para
o sub-sistema Nordeste, a influência da geração eólica no Custo Marginal de Operação ao
longo do tempo, com a geração a gás natural plena.

CUSTO MARGINAL AO LONGO DO TEMPO (R$ / MWh):

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
FIGURA 6 -
Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas
1 Nordeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
2 Nordeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida às
eólicas ==> 295 ==> set/08 com eólicas ==> 197 eólicas ==> 98 ==> 33 eólicas ==> 98
Redução Redução percentual
Valor Tempo de Redução percentual entre os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 295 ==> set/08 com eólicas ==> 197 eólicas ==> 98 ==> 33 ==> 33
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 282 ==> out/08 com eólicas ==> 182 eólicas ==> 100 ==> 35
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida às
eólicas ==> 162 ==> jul/09 com eólicas ==> 121 eólicas ==> 41 ==> 25 eólicas ==> 41
Redução Redução percentual
Valor Tempo de Redução percentual entre os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 162 ==> jul/09 com eólicas ==> 121 eólicas ==> 41 ==> 25 ==> 25

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 162 ==> jul/09 com eólicas ==> 121 eólicas ==> 41 ==> 25
Casos 1 e 2

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 3 e 4 da Tabela 1 são plotados na Figura 7. Os gráficos mostram, para
o sub-sistema Nordeste, a influência da geração eólica no Custo Marginal de Operação ao
longo do tempo, se a capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em
2008 e 2009.

CUSTO MARGINAL AO LONGO DO TEMPO (R$ / MWh):

FIGURA 7

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


Com geração a gás reduzida em
3 Nordeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
4 Nordeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução Redução entre
Tempo de Valor Redução percentual os máximos
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas devida às
eólicas ==> 273 ==> out/08 com eólicas ==> 259 eólicas ==> 14 ==> 5 eólicas ==> 14
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às
sem eólicas ==> 273 ==> out/08 com eólicas ==> 259 eólicas ==> 14 ==> 5 eólicas ==> 5
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 250 ==> jul/08 com eólicas ==> 208 eólicas ==> 42 ==> 17
2009
Redução Redução entre
Tempo de Valor Redução percentual os máximos
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas devida às
eólicas ==> 190 ==> jun/09 com eólicas ==> 164 eólicas ==> 26 ==> 14 eólicas ==> 21
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às
sem eólicas ==> 183 ==> jul/09 com eólicas ==> 169 eólicas ==> 14 ==> 8 eólicas ==> 11

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 181 ==> set/09 com eólicas ==> 133 eólicas ==> 48 ==> 27
Casos 3 e 4

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 5 e 6 da Tabela 1 são plotados na Figura 8. Os gráficos mostram, para
o sub-sistema Sudeste, a influência da geração eólica no Custo Marginal de Operação ao longo
do tempo, com a geração a gás natural plena.

CUSTO MARGINAL AO LONGO DO TEMPO (R$ / MWh):

FIGURA 8

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


5 Sudeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
6 Sudeste Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 225 ==> abr/08 com eólicas ==> 190 eólicas ==> 35 ==> 16 às eólicas ==> 35
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 196 ==> jan/08 com eólicas ==> 190 eólicas ==> 6 ==> 3 ==> 16
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 223 ==> mai/08 com eólicas ==> 173 eólicas ==> 50 ==> 22
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 168 ==> ago/09 com eólicas ==> 135 eólicas ==> 33 ==> 19 às eólicas ==> 28
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 170 ==> jan/09 com eólicas ==> 140 eólicas ==> 30 ==> 18 ==> 16

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 167 ==> abr/09 com eólicas ==> 129 eólicas ==> 38 ==> 23
Casos 5 e 6

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 7 e 8 da Tabela 1 são plotados na Figura 9. Os gráficos mostram, para
o sub-sistema Sudeste, a influência da geração eólica no Custo Marginal de Operação ao longo
do tempo, se a capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e
2009.

CUSTO MARGINAL AO LONGO DO TEMPO (R$ / MWh):

FIGURA 9

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


Com geração a gás reduzida em
7 Sudeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
8 Sudeste Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 242 ==> ago/08 com eólicas ==> 196 eólicas ==> 46 ==> 19 às eólicas ==> 8
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 234 ==> jan/08 com eólicas ==> 234 eólicas ==> 0 ==> 0 ==> 3
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 242 ==> ago/08 com eólicas ==> 197 eólicas ==> 45 ==> 19
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 204 ==> mar/09 com eólicas ==> 173 eólicas ==> 31 ==> 15 às eólicas ==> 26
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 186 ==> jul/09 com eólicas ==> 178 eólicas ==> 8 ==> 4 ==> 13

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 191 ==> ago/09 com eólicas ==> 153 eólicas ==> 38 ==> 20
Casos 7 e 8

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 9 e 10 da Tabela 1 são plotados na Figura 10. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sul, a influência da geração eólica no Custo Marginal de Operação ao longo
do tempo, com a geração a gás natural plena.

CUSTO MARGINAL AO LONGO DO TEMPO (R$ / MWh):

FIGURA 10

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


9 Sul Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
10 Sul Custo Marginal de Operação Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 207 ==> abr/08 com eólicas ==> 181 eólicas ==> 26 ==> 13 às eólicas ==> 23
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 190 ==> fev/08 com eólicas ==> 184 eólicas ==> 6 ==> 3 ==> 11
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 201 ==> mai/08 com eólicas ==> 150 eólicas ==> 51 ==> 25
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 170 ==> jan/09 com eólicas ==> 142 eólicas ==> 28 ==> 16 às eólicas ==> 28
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 170 ==> jan/09 com eólicas ==> 142 eólicas ==> 28 ==> 16 ==> 16

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 168 ==> abr/09 com eólicas ==> 131 eólicas ==> 37 ==> 22
Casos 9 e 10

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 11 e 12 da Tabela 1 são plotados na Figura 11. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sul, a influência da geração eólica no Custo Marginal de Operação ao longo
do tempo, se a capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e
2009.

CUSTO MARGINAL AO LONGO DO TEMPO (R$ / MWh):

FIGURA 11

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


Com geração a gás reduzida em
11 Sul Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em Com geração eólica conforme
12 Sul Custo Marginal de Operação 20% apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 235 ==> fev/08 com eólicas ==> 200 eólicas ==> 35 ==> 15 às eólicas ==> 5
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 230 ==> jan/08 com eólicas ==> 230 eólicas ==> 0 ==> 0 ==> 2
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 235 ==> fev/08 com eólicas ==> 200 eólicas ==> 35 ==> 15
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 198 ==> jan/09 com eólicas ==> 173 eólicas ==> 25 ==> 13 às eólicas ==> 20
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 186 ==> abr/09 com eólicas ==> 178 eólicas ==> 8 ==> 4 ==> 10

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 173 ==> jun/09 com eólicas ==> 135 eólicas ==> 38 ==> 22
Casos 11 e 12

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 13 e 14 da Tabela 1 são plotados na Figura 12. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Nordeste, a influência da geração eólica no Déficit ao longo do tempo, com
a geração a gás natural plena.

DEFICITS AO LONGO DO TEMPO (MWmed constantes no mês):

FIGURA 12

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


13 Nordeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
14 Nordeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 26 ==> set/08 com eólicas ==> 13 eólicas ==> 12 ==> 48 às eólicas ==> 11
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 16 ==> jun/08 com eólicas ==> 15 eólicas ==> 1 ==> 6 ==> 41
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 23 ==> set/08 com eólicas ==> 11 eólicas ==> 12 ==> 53
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 12 ==> ago/09 com eólicas ==> 7 eólicas ==> 4 ==> 38 às eólicas ==> 4
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 11 ==> mai/09 com eólicas ==> 8 eólicas ==> 3 ==> 31 ==> 32

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 8 ==> mar/09 com eólicas ==> 2 eólicas ==> 6 ==> 70
Casos 13 e 14

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 15 e 16 da Tabela 1 são plotados na Figura 13. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Nordeste, a influência da geração eólica no Déficit ao longo do tempo, se a
capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e 2009.

DEFICITS AO LONGO DO TEMPO (MWmed constantes no mês):

FIGURA 13

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


Com geração a gás reduzida em 20%
15 Nordeste Déficit de Energia apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em 20% Com geração eólica conforme
16 Nordeste Déficit de Energia apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

ENGENHO Pesquisa, Desenvolvimento e Consultoria Ltda. Pag 34 / 59


Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 142 ==> ago/08 com eólicas ==> 118 eólicas ==> 24 ==> 17 às eólicas ==> 1
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 140 ==> mar/08 com eólicas ==> 140 eólicas ==> 0 ==> 0 ==> 1
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 142 ==> ago/08 com eólicas ==> 118 eólicas ==> 24 ==> 17
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 124 ==> mar/09 com eólicas ==> 99 eólicas ==> 25 ==> 20 às eólicas ==> 25
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 124 ==> mar/09 com eólicas ==> 99 eólicas ==> 25 ==> 20 ==> 20

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 118 ==> jan/09 com eólicas ==> 64 eólicas ==> 54 ==> 46
Casos 17 e 18

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 17 e 18 da Tabela 1 são plotados na Figura 14. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sudeste, a influência da geração eólica no Déficit ao longo do tempo, com
a geração a gás natural plena.

DEFICITS AO LONGO DO TEMPO (MWmed constantes no mês):

FIGURA 14

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas

17 Sudeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
18 Sudeste Déficit de Energia Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 142 ==> ago/08 com eólicas ==> 118 eólicas ==> 24 ==> 17 às eólicas ==> 1
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 140 ==> mar/08 com eólicas ==> 140 eólicas ==> 0 ==> 0 ==> 1
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 142 ==> ago/08 com eólicas ==> 118 eólicas ==> 24 ==> 17
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 124 ==> mar/09 com eólicas ==> 99 eólicas ==> 25 ==> 20 às eólicas ==> 25
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 124 ==> mar/09 com eólicas ==> 99 eólicas ==> 25 ==> 20 ==> 20

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 118 ==> jan/09 com eólicas ==> 64 eólicas ==> 54 ==> 46

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 19 e 20 da Tabela 1 são plotados na Figura 15. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sudeste, a influência da geração eólica no Déficit ao longo do tempo, se a
capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e 2009.

DEFICITS AO LONGO DO TEMPO (MWmed constantes no mês):

FIGURA 15

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


Com geração a gás reduzida em 20%
19 Sudeste Déficit de Energia apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em 20% Com geração eólica conforme
20 Sudeste Déficit de Energia apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 265 ==> mar/08 com eólicas ==> 212 eólicas ==> 53 ==> 20 às eólicas ==> 53
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 265 ==> mar/08 com eólicas ==> 212 eólicas ==> 53 ==> 20 ==> 20
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 255 ==> fev/08 com eólicas ==> 167 eólicas ==> 88 ==> 35
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 126 ==> mar/09 com eólicas ==> 126 eólicas ==> 0 ==> 0 às eólicas ==> 0
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 126 ==> mar/09 com eólicas ==> 126 eólicas ==> 0 ==> 0 ==> 0

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 100 ==> dez/08 com eólicas ==> 50 eólicas ==> 50 ==> 50
Casos 19 e 20

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 21 e 22 da Tabela 1 são plotados na Figura 16. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sul, a influência da geração eólica no Déficit ao longo do tempo, com a
geração a gás natural plena.

DEFICITS AO LONGO DO TEMPO (MWmed constantes no mês):

FIGURA 16

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas

21 Sul Déficit de Energia Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
22 Sul Déficit de Energia Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 42 ==> jan/08 com eólicas ==> 36 eólicas ==> 6 ==> 15 às eólicas ==> 6
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 42 ==> jan/08 com eólicas ==> 36 eólicas ==> 6 ==> 15 ==> 15
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 41 ==> fev/08 com eólicas ==> 30 eólicas ==> 11 ==> 27
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 32 ==> mar/09 com eólicas ==> 26 eólicas ==> 6 ==> 20 às eólicas ==> 6
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 32 ==> mar/09 com eólicas ==> 26 eólicas ==> 6 ==> 20 ==> 20

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 31 ==> jan/09 com eólicas ==> 18 eólicas ==> 13 ==> 41
Casos 21 e 22

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 23 e 24 da Tabela 1 são plotados na Figura 17. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sul, a influência da geração eólica no Déficit ao longo do tempo, se a
capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e 2009.

DEFICITS AO LONGO DO TEMPO (MWmed constantes no mês):

FIGURA 17

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


Com geração a gás reduzida em 20%
23 Sul Déficit de Energia apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.

Com geração a gás reduzida em 20% Com geração eólica conforme


24 Sul Déficit de Energia apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 74 ==> jan/08 com eólicas ==> 55 eólicas ==> 19 ==> 25 às eólicas ==> 19
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 74 ==> jan/08 com eólicas ==> 55 eólicas ==> 19 ==> 25 ==> 25
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 70 ==> mar/08 com eólicas ==> 44 eólicas ==> 26 ==> 37
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 38 ==> jan/09 com eólicas ==> 32 eólicas ==> 6 ==> 17 às eólicas ==> 5
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 34 ==> fev/09 com eólicas ==> 34 eólicas ==> 0 ==> 0 ==> 13

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 27 ==> dez/09 com eólicas ==> 13 eólicas ==> 14 ==> 51
Casos 23 e 24

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 25 e 26 da Tabela 1 são plotados na Figura 18. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Nordeste, a influência da geração eólica no Risco de Déficit ao longo do
tempo, com a geração a gás natural plena.

RISCOS DE ALGUM DEFICIT MENSAL AO LONGO DO TEMPO (%):

FIGURA 18

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas

25 Nordeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Sem geração eólica.

Com geração eólica conforme


26 Nordeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 11,4 ==> ago/08 com eólicas ==> 9,9 eólicas ==> 1,5 ==> 13 às eólicas ==> 1
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 9,9 ==> jul/08 com eólicas ==> 9,9 eólicas ==> 0,0 ==> 0 ==> 13
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 11,3 ==> out/08 com eólicas ==> 5,5 eólicas ==> 5,8 ==> 51
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 4,2 ==> jan/09 com eólicas ==> 2,8 eólicas ==> 1,4 ==> 34 às eólicas ==> 0
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 4,2 ==> abr/09 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 0,0 ==> 0 ==> 0

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 4,2 ==> abr/09 com eólicas ==> 2,8 eólicas ==> 1,4 ==> 34
Casos 25 e 26

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 27 e 28 da Tabela 1 são plotados na Figura 19. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Nordeste, a influência da geração eólica no Risco de Déficit ao longo do
tempo, se a capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e
2009.

RISCOS DE ALGUM DEFICIT MENSAL AO LONGO DO TEMPO (%):

FIGURA 19

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas


Com geração a gás reduzida em 20%
27 Nordeste Risco do Déficit apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.

Com geração a gás reduzida em 20% Com geração eólica conforme


28 Nordeste Risco do Déficit apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 14,1 ==> out/08 com eólicas ==> 12,6 eólicas ==> 1,5 ==> 11 às eólicas ==> 1,5
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 14,1 ==> out/08 com eólicas ==> 12,6 eólicas ==> 1,5 ==> 11 ==> 11
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 14,1 ==> out/08 com eólicas ==> 12,6 eólicas ==> 1,5 ==> 10
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 4,2 ==> jan/09 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 0,0 ==> 0 às eólicas ==> 0
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 4,2 ==> jan/09 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 0,0 ==> 0 ==> 0

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 4,2 ==> abr/09 com eólicas ==> 2,7 eólicas ==> 1,5 ==> 36
Casos 27 e 28

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 29 e 30 da Tabela 1 são plotados na Figura 20. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sudeste, a influência da geração eólica no Risco de Déficit ao longo do
tempo, com a geração a gás natural plena.

RISCOS DE ALGUM DEFICIT MENSAL AO LONGO DO TEMPO (%):

FIGURA 20

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas

29 Sudeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Sem geração eólica.

Com geração eólica conforme


30 Sudeste Risco do Déficit Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 8,3 ==> fev/08 com eólicas ==> 7,0 eólicas ==> 1,3 ==> 16 às eólicas ==> 1,3
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 8,3 ==> fev/08 com eólicas ==> 7,0 eólicas ==> 1,3 ==> 16 ==> 16
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 8,3 ==> fev/08 com eólicas ==> 7,0 eólicas ==> 1,3 ==> 16
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 5,6 ==> jan/09 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 1,4 ==> 25 às eólicas ==> 0
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 5,6 ==> jan/09 com eólicas ==> 5,6 eólicas ==> 0,0 ==> 0 ==> 0

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 5,6 ==> jan/09 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 1,4 ==> 25
Casos 29 e 30

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 31 e 32 da Tabela 1 são plotados na Figura 21. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sudeste, a influência da geração eólica no Risco de Déficit ao longo do
tempo, se a capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e
2009.

RISCOS DE ALGUM DEFICIT MENSAL AO LONGO DO TEMPO (%):

FIGURA 21

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas
Com geração a gás reduzida em 20%
31 Sudeste Risco do Déficit apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.
Com geração a gás reduzida em 20% Com geração eólica conforme
32 Sudeste Risco do Déficit apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 12,6 ==> fev/08 com eólicas ==> 8,4 eólicas ==> 4,2 ==> 33 às eólicas ==> 2,8
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 12,6 ==> mar/08 com eólicas ==> 9,8 eólicas ==> 2,8 ==> 22 ==> 22
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 11,1 ==> abr/08 com eólicas ==> 7,0 eólicas ==> 4,1 ==> 37
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 7,0 ==> jan/09 com eólicas ==> 5,5 eólicas ==> 1,5 ==> 21 às eólicas ==> 1
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 7,0 ==> jan/09 com eólicas ==> 5,5 eólicas ==> 1,5 ==> 21 ==> 21

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 5,5 ==> abr/09 com eólicas ==> 4,0 eólicas ==> 1,5 ==> 28
Casos 31 e 32

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 33 e 34 da Tabela 1 são plotados na Figura 22. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sul, a influência da geração eólica no Risco de Déficit ao longo do tempo,
com a geração a gás natural plena.

RISCOS DE ALGUM DEFICIT MENSAL AO LONGO DO TEMPO (%):

FIGURA 22

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas

33 Sul Risco do Déficit Com geração a gás plena Sem geração eólica.
Com geração eólica conforme
34 Sul Risco do Déficit Com geração a gás plena Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 7,0 ==> jan/08 com eólicas ==> 7,0 eólicas ==> 0,0 ==> 0 às eólicas ==> 0,0
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 7,0 ==> jan/08 com eólicas ==> 7,0 eólicas ==> 0,0 ==> 0 ==> 0
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 7,0 ==> out/08 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 2,8 ==> 41
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 5,6 ==> jan/09 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 1,4 ==> 25 às eólicas ==> 0
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 5,6 ==> jan/09 com eólicas ==> 5,6 eólicas ==> 0,0 ==> 0 ==> 0

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 5,6 ==> jan/09 com eólicas ==> 4,2 eólicas ==> 1,4 ==> 25
Casos 33 e 34

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
Os resultados dos Casos 35 e 36 da Tabela 1 são plotados na Figura 23. Os gráficos mostram,
para o sub-sistema Sul, a influência da geração eólica no Risco de Déficit ao longo do tempo,
se a capacidade de térmicas a gás natural for reduzida em 20% apenas em 2008 e 2009.

RISCOS DE ALGUM DEFICIT MENSAL AO LONGO DO TEMPO (%):

FIGURA 22

Caso nº Sub-sistema Parâmetro Calculado Gás Eólicas

Com geração a gás reduzida em 20%


35 Sul Risco do Déficit apenas em 2008 e 2009 Sem geração eólica.

Com geração a gás reduzida em 20% Com geração eólica conforme


36 Sul Risco do Déficit apenas em 2008 e 2009 Tabelas A1.2 e A1.5

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Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
2008
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 11,4 ==> jan/08 com eólicas ==> 9,9 eólicas ==> 1,5 ==> 13 às eólicas ==> 1,5
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 11,4 ==> jan/08 com eólicas ==> 9,9 eólicas ==> 1,5 ==> 13 ==> 13
Máxima Máxima redução
Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 11,4 ==> mar/08 com eólicas ==> 7,2 eólicas ==> 4,2 ==> 37
2009
Redução
Tempo de Valor Redução percentual Redução entre os
Valor máximo sem ocorrência correspondente devida às devida às eólicas máximos devida
eólicas ==> 7,2 ==> jan/09 com eólicas ==> 5,7 eólicas ==> 1,5 ==> 20 às eólicas ==> 1
Redução
Redução percentual entre
Valor Tempo de Redução percentual os máximos
correspondente ocorrência Valor máximo devida às devida às eólicas devida às eólicas
sem eólicas ==> 7,2 ==> jan/09 com eólicas ==> 5,7 eólicas ==> 1,5 ==> 20 ==> 20

Máxima Máxima redução


Valor Tempo de Valor redução percentual
correspondente ocorrência correspondente devida às devida às eólicas
sem eólicas ==> 4,2 ==> nov/09 com eólicas ==> 2,8 eólicas ==> 1,4 ==> 33
Casos 35 e 36

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A NÁLISE DOS R ESULTADOS

Impacto no Custo Marginal de Operação - CMO

Em praticamente todos os casos estudados a implantação de usinas eólicas se mostrou


benéfica para o Custo Marginal de Operação. Essa influência benéfica, isto é, no sentido de
reduzir o CMO foi mais intensa no futuro próximo, diminuindo com o passar do tempo.

No sub-mercado Nordeste, a entrada da geração eólica chega a reduzir o CMO em R$


41/MWh, em números redondos, durante o período seco de 2009, mesmo com o despacho da
geração a gás natural, segundo o planejado pelo o operador. Essa redução representa 25% do
CMO esperado. Se considerarmos a redução de 20% no despacho da geração a gás natural, a
inserção da geração eólica passa a ser responsável por uma redução de R$ 48/MWh ou 27%
no CMO.

Ainda no sub-mercado Nordeste, são esperados valores elevados de CMO para o período seco
de 2008, alcançando R$ 295,00/MWh (Caso 1). Se a decisão de inclusão da geração eólica
nessa escala tivesse ocorrido com antecipação suficiente para opera-la antes de 2008, a
expectativa do CMO para este mesmo período, seria de apenas R$ 197/MWh (Caso 2), com
redução de aproximadamente 1/3 do valor inicialmente previsto. A máxima redução
instantânea do CMO, devida às eólicas foi observada em outubro de 2008, quando chegou a
atingir R$ 100,00/MWh.

No sub-mercado Sudeste, o impacto da inserção da geração eólica causa uma redução do


CMO em R$ 38/MWh, em números redondos, durante o período seco de 2009, mesmo com
atuação da geração a gás natural conforme o planejado. Essa redução significa 23% do CMO
esperado. Se houver redução de 20% na geração a gás natural, a geração eólica continua a ser
responsável por uma redução máxima de R$ 38/MWh ou 20% no CMO.

Ainda no sub-mercado Sudeste, são esperados valores de CMO para o período seco de 2008,
da ordem de R$ 225/MWh (Caso 5). Se a decisão de inclusão da geração eólica nessa escala
tivesse ocorrido com antecipação suficiente para opera-la antes de 2008, o CMO baixaria para

ENGENHO Pesquisa, Desenvolvimento e Consultoria Ltda. Pag 56 / 59


Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional
R$ 190/MWh (Caso 6), com redução de aproximadamente 16% do valor inicialmente previsto.
A máxima redução instantânea do CMO, devida à inserção eólica foi observada em maio de
2008, quando chegou a atingir R$ 50/MWh.

No sub-mercado Sul, a geração eólica reduz o CMO em R$ 28/MWh, em números redondos,


em janeiro de 2009, mesmo com atuação da geração a gás natural conforme planejado. Essa
redução significa 16% do CMO esperado. Se houver redução de 20% na geração a gás natural,
a geração eólica continua responsável por uma redução máxima de R$ 25/MWh ou 13% no
CMO.

Ainda no sub-mercado Sudeste, são esperados valores de CMO em abril de 2008, da ordem de
R$ 207/MWh (Caso 9). Se a decisão de inclusão da geração eólica nessa escala tivesse ocorrido
com antecipação suficiente para opera-la antes de 2008, o CMO baixaria para R$ 181/MWh
(Caso 10), com redução de aproximadamente 13% do valor inicialmente previsto. A máxima
redução instantânea do CMO, devida à geração eólica foi observada em maio de 2008, quando
chegou a atingir R$ 51,00/MWh.

Impacto no Déficit

A influência benéfica da implantação de usinas eólicas no Déficit se mostrou mais acentuada


no sub-mercado Nordeste, onde se apresentou sustentada durante todo o horizonte de
estudo. Nos sub-mercados Sudeste e Sul, o impacto positivo é mais sensível em 2008 e 2009.

No sub-mercado Nordeste, a inserção eólica chega a reduzir o Déficit em cerca de 6


MWmédios mensais, em números redondos, durante maio de 2009, mesmo com atuação da
geração a gás natural, conforme planejado. Essa redução significa, algo entre 50% a 70% do
Déficit mensal esperado. Se houver redução de 20% na geração a gás natural, a geração eólica
passa a ser responsável por uma redução de 5MWmédios mensais ou 44% do Déficit.

Ainda no sub-mercado Nordeste, são esperados valores de Déficit de 26 MWmédios mensais


em setembro de 2008 (Caso 13). Se a decisão de inclusão da geração eólica nessa escala
tivesse ocorrido com antecipação suficiente para opera-la antes de 2008, o Déficit seria
reduzido para 13 MWmédios mensais (Caso 14), com redução de aproximadamente 50% do
valor inicialmente previsto.

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No sub-mercado Sudeste a influência da geração eólica no déficit, se faz sentir com maior
intensidade em janeiro de 2009, quando o déficit esperado de 118 MWmédios mensais é
reduzido para 64 MWmédios mensais, representando uma melhoria de 46%. Se houver
redução de 20% na geração a gás natural, a maior redução hipotética do Déficit por influência
da geração eólica ocorreria no início de 2008, quando o déficit esperado de 255 MWmédios
mensais passaria para 167 MWmédios mensais. Neste caso com uma redução de 35%.

O sub-mercado Sul se beneficia da geração eólica para redução do déficit esperado,


hipoteticamente tanto no início de 2008, quanto no início de 2009. Não havendo redução da
geração a gás natural, a redução do Déficit situa-se na faixa de 11% a 13%. Se houver menos
20% de geração a gás natural, a geração eólica reduziria até cerca de 14 MWmédios do Déficit
em dezembro de 2009 e poderia ainda reduzir em até 26 MWmédios de um total de 70
MWmedios em março de 2008, caso a geração eólica já estivesse implantada anteriormente.

Risco de Déficit

Coerentemente, a inserção da geração eólica auxilia o sistema a reduzir o risco de déficit. Na


maioria dos casos avaliados a geração eólica garante uma redução do risco para patamares
aceitáveis históricamente (cerca de 5%). Isso ocorre principalmente no ano de 2008 (ano onde
o risco é maior).

Custos Evitados

Os custos operativos evitados pela inserção da geração eólica a partir de 2009, podem ser
estimados, para cada sub-mercado, calculando-se a diferença entre o custo de operação
(térmicas + deficits) em cada caso.

Com as térmicas a gás natural na capacidade nominal, o custo de operação é reduzido de


13.79% ou R$ 4 bilhões (de R$ 29 bulhões para R$ 25 bilhões). Considerando a redução de
20% da geração térmica a gás natural, a redução nos custos operativos seria de 15.62% ou R$
5 bulhões, (de R$ 32 bilhões para R$ 28 bilhões).

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C ONCLUSÕES

A inserção de geração eólica mostra-se benéfica para o Custo Marginal de Operação,


principalmente nos anos mais críticos – 2008 e 2009, quando ocorrem cenários de maior risco.
Vale notar que este benefício não se restringe às áreas específicas onde seriam implantados os
parques de geração eólica; mas estende-se por todo o país.

Na região Nordeste, particularmente, a influência benéfica da implantação de usinas eólicas


no Déficit apresenta-se mais acentuada, sustentando-se durante todo o horizonte de estudo.
Nos sub-mercados Sudeste e Sul, o impacto positivo é mais sensível em 2008 e 2009.

A implantação de usinas eólicas têm impacto global: reduzem significativamente o custo da


energia, o risco e o déficit esperado. Em muitos casos, é capaz de trazer o sistema a um nível
de risco aceitável historicamente contribuindo significativamente para afastar qualquer
possibilidade de racionamento.

O custo operativo evitado total com a inserção de geração eólica, no período de 2009 a 2011
foi estimado em R$ 4 bilhões, ou cerca de 253,00 R$ por MWh. O que significa que para cada
MWh gerado da fonte eólica o custo operativo do sistema deve a esta geração 253 Reais.

Se a decisão de inclusão da geração eólica nessa escala tivesse ocorrido com antecipação
suficiente para opera-la antes de, os ganhos seriam significativamente maiores. Quanto mais
essa decisão se posterga, mais irresgatáveis se tornam os benefícios perdidos para a
sociedade.

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