A Requerente sofreu uma queda machucando o joelho e precisou ficar 15 dias com
a perna esquerda toda engessada. Após esses 15 dias com a perna engessada a
Requerente ainda precisou se submeter a procedimento cirúrgico para resolver seu
problema, o que não tendo o resultado esperado posteriormente precisou a se
submeter a uma segunda cirurgia, que infelizmente também não foi o suficiente para
reabilita-la.
Em outubro de 2005 há uma nova prorrogação do benefício, onde vemos mais uma
vez a previsão da alta programada indicando prazo para o benefício até 26/01/2006.
Em 03 de fevereiro de 2006 há outra prorrogação do benefício com nova previsão de
alta programada para 30/04/2006.
Em 16 de junho de 2006 foi suspenso o pagamento do benefício como comprova
carta de decisão anexa que informa que a perícia médica do Réu concluiu que não
há a incapacidade laborativa. Ora Excelência, se depois de 05 anos efetuando o
pagamento do benefício, quando já deveria inclusive ter feito a conversão do
benefício de auxílio doença para aposentadoria por invalidez, o réu resolve não
reconhecer a incapacidade laborativa de forma muito conveniente para ele.
Vale ressaltar que a autora recebe o benefício já há mais de cinco anos e meio e
sempre com o mesmo fato gerador, o que por si só lhe dá o direito à conversão do
benefício em aposentadoria por invalidez, e mais vejamos os atestados recentes que
comprovam o quadro clínico da autora. Primeiro o atestado do Médico Jony Soares
Ramos que informa o quadro da autora como cervicobraquialgia e doença discal
degenerativa com CID G54.
Nestes termos
Pede deferimento
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LUIZA DE SOUZA GONÇALVES
REQUERENTE