Ferramentas, reflexões, propostas, novidades são criadas para que nossa prática na educação
sempre e sempre melhore. A criação do Mapa Conceitual é uma delas. Segundo Grillo & Lima a
criação dos mapas conceituais se deve a David Ausubel, apesar do mesmo não tê-los citado em sua
obra. John Novak, que trabalhou com Ausubel, a ele se deve ao fato da utilização dos mapas.
Pelo que compreendemos, seria mais um caderno de campo com uma espécie de desenho
que se facilitasse a visualização logo de imediato. Sua flexibilidade nos permite entender que seria
uma evolução diante dos vários cadernos que nos são sugeridos que tenhamos durante nossa prática
abaixo, definições de conceitos e suas ligações com o eixo principal dos conceitos.
Vemos então conceitos ligados a frases explicativas, parece não haver uma hierarquia de
importância às frases, todavia há uma identificação precisa dos principais eixos do mapa.
Um exemplo mais simplificado de mapa conceitual vemos ainda em Grillo & Lima:
Poder-se-ia dizer que o mapa acima possui alguma hierarquia. O conceito A, no topo é o
possuir a particularidade de explicar algo que os conceitos mais acima não explicam, por serem
mais específicos, assim sendo, excludentes. Excludentes de explicações, ainda que incluindo todos
Em todo caso, uma visualização rápida assim como uma compreensão imediata é mais
Interessantemente seria pedir pra que cada estudante fizesse seu mapa conceitual, visto que
isso é algo possível e deverá estar dentro do plano de um educador o diálogo com os estudantes.
onde não há uma autoria específica, todavia resolvemos citá-los por vermos uma lógica útil na
interessante em sequência:
Nossa conclusão é que os mapas conceituais são inovações na nossa forma de pensar a nossa
prática. Todavia, pode-se inventar o que for, se não há diálogo de educador e clientela, não há
evolução. Hoje em dia ainda vemos o professor que tenta explicar algo, ser interrompido por
perguntas do tipo “isso vai valer pra prova?”, ou seja, passa-se gerações e a escola continua sempre
reproduzindo defeitos de gerações anteriores. O professor que perde tempo explicando ainda é tido
como um professor que “não passa a matéria”. Ensinar, ainda é sinônimo de escrever o conteúdo no
quadro. Isso demonstra o quanto de diálogo é necessário com a comunidade escolar e estudantil.
Até agora não vimos uma iniciativa (a não ser através do famoso “sabão”) de diretores de
Os mapas conceituais também não são ferramentas perfeitas. Um bom relatório ainda é algo
que diagnostica um problema com boa precisão. Uma simples revisão nos cadernos dos estudantes
demonstra o quanto anda o interesse e participação dos mesmos em uma atividade. Cremos que os
mapas aparecem como uma alternativa a mais, não algo inovador que vai substituir outras formas de
Bibliografia:
GRILLO, Marlene & LIMA, Valderez Marina do Rosário. Mapas Conceituais e Sua Utilização
na Educação. Disponível em colegiosantanna.com.br/formacao/downloads/mapasconceituais.pdf,
acesso em 03, 11, 2010.