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Edição 1 764 - 14 de agosto de 2002

Geral Personalidade
estasemana
(conteúdo exclusivo para
assinantes VEJA ou UOL)
Carisma: a atração
Índice
Seções
ao alcance de todos
Brasil
Internacional Os especialistas dizem que o dom
Geral
Os brasileiros de impressionar e influenciar
recorrem mais ao divã pode ser desenvolvido por quase
do analista
Os riscos da dieta todas as pessoas – até mesmo
vegetariana para as pelos candidatos a presidente
crianças
Pesquisa traça perfil
dos dependentes do
fumo
A nefelometria entra No dicionário Aurélio...
no rol dos exames de
rotina
Carisma [Do grego chárisma, 'dom', pelo lat. charisma.]
A moda do brinco
S. m.
para uma orelha só
1. Força divina conferida a uma pessoa, mas em vista da necessidade ou
México investe certo
utilidade da comunidade religiosa.
e vira a meca dos
2. Atribuição a outrem de qualidades especiais de liderança, derivadas de
descolados
sanção divina, mágica, diabólica, ou apenas de individualidade excepcional.
Ninguém quer voar 3. O conjunto dessas qualidades especiais de liderança.
no 11 de setembro
Programa pró-
infância seduz mais de ...e muito mais*
1.000 prefeitos
Carisma ao alcance
de todos "Sedução, mágica, originalidade, atração, charme, dinamismo, presença,
O fascínio da imagem magnetismo, personalidade, confiança, vitalidade, força, poder, persuasão,
desinibição, comunicação...
Economia e Negócios
Um ser humano irresistível, adorável, inimitável, iluminado, inspirador, com
Guia
poder de derreter corações...
Artes e Espetáculos Ser uma pessoa a quem tudo se perdoa e a quem se tem um desejo
enorme de agradar e seguir...
colunas Com quem se deseja estar o maior tempo possível...
Pessoa ao lado de quem nos sentimos mais fortes, de melhor humor...
(conteúdo exclusivo para Perto dela sentimos que o tempo parou...
assinantes VEJA ou UOL) Pessoa com quem nos identificamos imediatamente mas que ao mesmo
Luiz Felipe de tempo nos parece misteriosa"
Alencastro
Gustavo Franco * Expressões associadas à palavra carisma recolhidas pela pesquisadora
Diogo Mainardi americana Doe Lang
Roberto Pompeu de
Toledo

seções O carisma é como o jazz, fácil Acesso rápido


(conteúdo exclusivo para
de identificar mas muito difícil
assinantes VEJA ou UOL) de descrever. Ele se manifesta Capas de VEJA
Carta ao leitor em qualquer reunião social. 2000 | 2001 | 2002
Entrevista Certas pessoas têm sempre
Cartas Veja também
Radar
em torno delas um grupo de
Holofote ouvintes. Quando a rodinha se Nesta edição
Contexto desfaz e se forma mais tarde Falar e fazer
VEJA on-line em outro canto da sala, lá está Teste: avalie seu
Veja essa desembaraço
Arc
a mesma pessoa com outra
platéia energizada ao redor A imagem é tudo
Gente
Datas dela. Essa pessoa tem mais
Para usar carisma que as outras. Nunca se falou tanto de carisma
VEJA Recomenda
quanto agora, num ano eleitoral em que os brasileiros vão
Os livros mais
vendidos escolher um novo presidente, governadores, senadores e
deputados. Nenhum dos atuais candidatos à Presidência
arquivoVEJA tem grande carisma, a aura magnética que acompanhou
(conteúdo exclusivo para
alguns ex-ocupantes do posto. Getúlio Vargas tinha.
assinantes VEJA ou UOL) Juscelino Kubitschek também. Jânio Quadros, a seu modo
Arquivo 1997-2002 torto, era um carismático. Como a inteligência, o carisma
Reportagens de capa foi distribuído pela natureza de forma injusta. Alguns têm
2000|2001|2002 de sobra. Outros, nada. Ele aparece entre executivos,
Entrevistas
empresários, esportistas e, com mais freqüência, entre
2000|2001|2002
Busca somente texto políticos e artistas. Com a palavra, um especialista, Jorge
96|97|98|99|00|01|02 Fernando, diretor de novelas da Rede Globo: "Coloque um
ator carismático escondido no canto do palco e todos os
olhares vão convergir para ele".
Crie seu grupo
Quando o alemão Max Weber (1864-1920) capturou o
fenômeno da transformação social carismática, no começo
do século passado, esse movimento estava maturando
para se tornar, para o bem e para o mal, uma das forças
de transformação mais poderosas do século XX. Hitler,
Mussolini, Lenin, Stalin, Roosevelt, Churchill, Gandhi
fizeram história tendo como arma principal o carisma. Mao
Tsé-tung foi sua mais forte encarnação na Ásia. Todos eles
conseguiram obter de seus seguidores um grau de
obediência e admiração que só o carisma explica. Como se
observa, as transformações motivadas pelo carisma não
são necessariamente ruins nem boas. Isso depende do
líder. Mas todas têm a mesma base: são produzidas por
multidões dispostas a quebrar as regras estabelecidas para
seguir seu líder, a quem elas atribuem qualidades e
virtudes quase divinas. Não por outra razão, os três
maiores líderes carismáticos da história são Jesus,
Napoleão e Hitler.

O carisma como força de transformação histórica ainda é


um tema que rende revelações interessantíssimas. A
revista americana Administrative Science Quarterly
publicou em janeiro de 2001 um artigo em que
pesquisadores comparam o carisma dos presidentes
americanos, de George Washington a Ronald Reagan, com
as realizações efetivas de cada um deles, a partir de um
ranking em que 58 historiadores avaliam os feitos dos
presidentes em dez quesitos. Liderados pela professora
americana Cynthia Emrich, da Universidade Purdue, os
especialistas criaram uma nota para o carisma e outra
para a avaliação da "grandeza" dos chefes de Estado. "Não
existe uma correlação direta entre carisma e grandes
realizações", explica Cynthia Emrich. "Mas aqueles que
conseguiram desenhar verbalmente para os eleitores o tipo
de futuro para o qual desejavam guiar o país foram bem-
sucedidos tanto nas urnas quanto no cargo."

O exemplo mais acabado desse casamento, segundo os


pesquisadores, é Franklin Delano Roosevelt, eleito quatro
vezes pelos americanos. A Roosevelt se atribui a façanha
de ter tirado os Estados Unidos de sua pior recessão e de
ter guiado o país com sucesso ao longo da II Guerra
Mundial. Roosevelt teve nota máxima em carisma (2,5) e a
segunda melhor nota em grandeza (5,78), quesito em que
só perde para Abraham Lincoln (5,87). John Kennedy sai-
se bem em ambos os critérios, embora seu carisma,
segundo os historiadores, venha sendo demolido por
revelações negativas desde seu assassinato, no auge, em
1963. "Uma medição do carisma de Kennedy em sua
época o colocaria talvez na posição mais alta da tabela",
diz Cynthia Emrich. Os presidentes mais carismáticos
tendiam a usar em seus discursos expressões como
"fronteira", "caminho", "clamor" e "sonho". Os menos
carismáticos costumavam usar palavras mais frias e
racionais, como "comprometimento" e "requisitar". Não é
uma diferença desprezível. Há um célebre discurso feito
em 1963 pelo líder americano dos direitos civis, Martin
Luther King, em que ele diz: "Eu tenho um sonho..." ("I
have a dream"). "Se Martin Luther King tivesse afirmado
que possuía uma 'idéia' e não um 'sonho', sua fala teria
sido esquecida", afirma Cynthia. No discurso, King referia-
se a seu sonho de igualdade entre brancos e negros nos
Estados Unidos.

Carisma não deve ser confundido com formação,


treinamento ou experiência. Também não é apenas
simpatia, animação, sedução, magia, originalidade,
charme ou atração física. Certamente não é beleza ou
talento simplesmente. O que é, então? É uma soma de
tudo isso ou de algumas dessas qualidades. Através desse
conjunto, a pessoa emite uma imagem que fascina os
demais, tornando-se sedutora, charmosa, iluminada, capaz
de inspirar e de liderar. O carisma em alto grau é
magnético, hipnótico. Em grau menos elevado, faz de seu
portador uma pessoa com quem nos sentimos bem,
relaxados, mais alegres, com vontade de conversar. Desde
que Weber descobriu, classificou e explicou pela primeira
vez o poder e os limites do que chamou de "carisma
político", no começo do século passado, nunca essa
característica humana foi tão estudada quanto agora.
Weber foi o primeiro a dizer que Jesus Cristo e Napoleão
tiraram quase toda sua força política do carisma. De certa
forma, ele antecipou um dos mais poderosos e malignos
fenômenos de carisma sociopolítico da história, a ascensão
de Adolf Hitler.

O triunfo popular do nazismo e a adesão fanática que


recebeu das multidões bem-educadas da Alemanha têm
diversas causas. Mas a principal foi o poder hipnótico
exercido pela personalidade de Hitler sobre seus
seguidores. "Só um carismático poderia levar seres
humanos a marchar no estilo 'passo de ganso' das tropas
de Hitler, talvez o movimento corporal mais ridículo que
uma pessoa possa fazer", escreveu o americano William
Shirer em seu Diário de Berlim, a crônica dos primeiros
avanços de Hitler rumo ao poder total. Os estudiosos são
unânimes em dizer que o carisma perdeu peso no
julgamento que as pessoas fazem hoje de seus líderes. O
cientista político Gabriel Cohn, da Universidade de São
Paulo, lembra que as sociedades atuais, estruturadas de
forma mais complexa e administradas de modo
burocrático, quase não deixam espaço para o surgimento
de lideranças carismáticas puras, pensamento que também
é sustentado por seu colega acadêmico, o historiador Boris
Fausto. "O carisma na política sempre será um fator, mas
hoje sua influência está mitigada", diz. Ele considera isso
um desenvolvimento positivo. "Se de um lado o carisma
pode ser indicador de capacidade, ele pode ocultar, por
outro, a perversão de idéias, como ocorreu com Hitler."

Por muito tempo, considerou-se o carisma como um dom,


uma característica genética, quando não um sopro divino
arremessado sobre um grupo de privilegiados. É inegável
que muita gente vem ao mundo equipada de carisma. São
personalidades magnéticas naturais. Aos poucos os
estudiosos foram entendendo melhor as manifestações da
personalidade carismática e chegaram a constatações
surpreendentes. Descobriu-se que existem diversas
janelas psicológicas pelas quais o carisma se manifesta. E
que é possível obter o desenvolvimento de traços
carismáticos em pessoas que claramente nasceram sem
esse dom.

Um dos "especialistas" no tema é a americana Doe Lang,


autora de Os Novos Segredos do Carisma – Como
Descobrir e Libertar Seus Poderes Ocultos. O título sugere
um livro de auto-ajuda daqueles que acabam contribuindo
apenas para o bolso do autor. Não é o caso. Lang está
fazendo pelo entendimento do fenômeno do carisma o
mesmo que Daniel Goleman fez pela inteligência emocional
sete anos atrás. Em ambos os casos, os autores deram a
partida numa corrida para ajudar pessoas comuns a
identificar, entre suas limitações e fraquezas, uma força
adicional que possa auxiliá-las a se adequar aos mais
diversos ambientes e ter uma vida pessoal e profissional
mais gratificante. Não é pouca coisa num mundo em que a
comunicação interpessoal, a imagem e o trabalho em
grupo são cada vez mais decisivos. Goleman mostrou que
existem diversos tipos de inteligência, e não apenas aquela
tradicional, ligada ao raciocínio matemático e lingüístico.
Lang e outros estão provando que o carisma vem também
em vários modelos, cores e sabores e, em pelo menos
uma de suas formas, está ao alcance da maioria das
pessoas.

"Lang foi a primeira a mostrar de modo convincente que


mesmo as pessoas mais apagadas podem aprender a
libertar energias comunicantes dentro delas", afirma Tony
Alessandra, pesquisador e autor de livros sobre o tema. A
noção de que o carisma pode ser cultivado e desenvolvido
pelas pessoas comuns é revolucionária. Para começo de
conversa, ela desafia até a origem etimológica da palavra.
As raízes do termo carisma, ou charisma, em latim,
remontam aos mitos da Grécia antiga. Na mitologia grega,
charis, ou "graça", era cada uma das filhas do poderoso
Zeus. As três graças mais conhecidas são Aglaia (brilho),
Eufrosina (alegria) e Talia (florescência). Carisma,
portanto, sempre foi considerado um dom divino, uma
qualidade especial de origem mágica que a pessoa traz ao
mundo como uma característica tão pessoal e marcante
quanto a cor dos olhos e a dos cabelos. Os movimentos
religiosos chamados carismáticos são formados justamente
por seguidores que acreditam na intercessão de uma força
divina, o Espírito Santo.

"Qualquer pessoa com algum treino pode tornar-se mais


magnética, confiante e provocar uma boa impressão nas
demais. Isso é carisma", disse Doe Lang, que teve seu
primeiro livro sobre carisma publicado no Brasil pela
editora Record. "Em alguns casos, não preciso de mais de
seis horas de trabalho para despertar em alguém uma
forma de carisma que lhe será muito útil", declara Reinaldo
Polito, professor e escritor especializado no treinamento de
empresários, executivos e políticos na arte de falar e se
portar em público. Desde 1975, Polito treina anualmente
mais de 1 000 alunos encaminhados por grandes empresas
multinacionais, como Esso, Ford e Citibank. Uma primeira
tarefa dos atuais estudiosos do carisma foi definir que
emoções negativas podem bloqueá-lo. "Foi uma
caminhada difícil. Partimos da constatação real de que
tanto o papa quanto Elvis Presley têm carisma. Se é assim,
então essa força seria de tal forma misteriosa que não
haveria explicação racional", lembra Doe Lang. A saída foi
usar uma metodologia que permitisse identificar o
fenômeno por suas partes internas, e não mais por sua
extraordinária expressão exterior.

A americana Lang ouviu dezenas de milhares de pessoas


para escrever seu livro. A todas perguntou em que
momentos se sentiram donas de algum carisma. Nenhum
dos entrevistados respondeu "nunca". Muitos disseram
sentir-se carismáticos quando estiveram apaixonados ou
quando obtiveram uma promoção inesperada na carreira.
A imensa maioria se enxergou uma criança com carisma.
Essa constatação deu aos estudiosos a idéia de que muito
do carisma dos bebês e das crianças pode estar ainda
dormente em alguma zona de sombra da personalidade
dos adultos. Embora tenha sido recebida com frieza pela
psicologia mais tradicional, a idéia prosperou. Talvez
porque não seja totalmente estranha aos estudiosos mais
conservadores do comportamento humano. "Em quase
todos os grupos humanos é preciso que alguém cumpra,
em determinado período, a função de líder carismático.
Para funcionarem bem, as coletividades precisam dessa
figura de líder sem defeitos, alguém que possa ser
cegamente obedecido e seguido. Aos demais caberá o
papel de seguidores imperfeitos", explica Maria Inês
Assumpção Fernandes, professora de psicologia da
Universidade de São Paulo.

Tony Alessandra, autor de sucesso no ramo da auto-ajuda,


ficou famoso nos Estados Unidos ao afirmar que existem
"chaves para libertar o carisma". Ele explica como
encontrá-las num curso em que as pessoas aprendem a
remover bloqueios emocionais e sociais para se expressar
mais livremente, sem inibições paralisantes. Propõe-se a
ensinar a importância do que chama de "mensagens
silenciosas", que nada mais são do que a impressão geral
que as pessoas projetam nos outros antes mesmo de abrir
a boca. Também enfatiza a necessidade de aprender a
ouvir, uma qualidade que os grandes líderes parecem
trazer do berço e aprimorar ao longo da vida. Tancredo
Neves, o presidente morto em 1985 antes de tomar posse,
dizia que Deus lhe dera dois ouvidos e uma boca por uma
boa razão – ouvir mais do que falar. Tancredo gostava de
dizer que uma boa reunião era aquela da qual ele saía
"rouco de tanto ouvir".

Nenhum desses métodos se propõe, obviamente, a criar


oradores magnetizantes, como o primeiro-ministro inglês
Winston Churchill (1874-1965), ou personalidades que
despertam admiração, como madre Teresa de Calcutá, que
morreu santificada em 1997. Os métodos prometem
apenas livrar as pessoas de constrangimentos psicológicos
que matam qualquer dose de carisma natural que o
cidadão comum poderia eventualmente carregar. "Esses
métodos funcionam, mas não adianta esperar soluções
muito rápidas. Nem são as únicas abordagens para
despertar características carismáticas nas pessoas", diz
Robert Wong, diretor regional para a América do Sul da
Korn/Ferry International, uma das maiores empresas
mundiais de recolocação de profissionais no mercado.
Wong lembra que não basta aprender a falar em público. É
preciso ter o que dizer. Essa combinação, segundo Wong,
é fundamental. Ela também pode estar condicionada a
certas situações. Ou seja, o carismático pode exercer seus
poderes de persuasão apenas internamente no caso de
uma empresa, por exemplo, enquanto para o público mais
amplo ele reserva uma imagem mais contida. "Silvio
Santos é um carismático típico. Antônio Ermírio de Moraes
também. Mas Pedro Moreira Salles, presidente do
Unibanco, e o empresário Abilio Diniz, do Grupo Pão de
Açúcar, exercem seu carisma para um público seleto e,
internamente, com o objetivo de manter a coesão e a
eficiência de suas empresas", diz Wong. Como ocorreu
com a inteligência emocional, a idéia de que é possível
desenvolver o carisma pode demorar a se firmar. Mas é
um avanço. Ela dá esperança a muitas pessoas cuja
inibição pode estar impedindo o completo desenvolvimento
de seus potenciais.

Com reportagem de Roseli Loturco

Os dez tipos de carisma

A americana Doe Lang, autora de Os Novos Segredos do


Carisma – Como Descobrir e Libertar Seus Poderes
Ocultos, e outros estudiosos classificam as
personalidades carismáticas em dez tipos. Em todos eles,
o talento artístico puro e simples, a beleza física ou a
capacidade intelectual não explicam totalmente o
surgimento de uma personalidade carismática, embora
essas características ajudem e sejam ajudadas por ela.

1. MAGNÉTICO
Encontrado principalmente entre os artistas que, além de
serem populares e formidáveis condutores de platéias,
deixam a marca de sua passagem na paisagem cultural e
se tornam referências para as futuras gerações.
Exemplos: Charles Chaplin, Humphrey Bogart,
Audrey Hepburn, Fred Astaire, Marlon Brando, os
Beatles.

2. ATEMPORAL
Esse tipo parece ter sido sempre famoso mesmo quando
era desconhecido e continua carismático até depois de
morto ou de ter abandonado a atividade com a qual
encantou as pessoas.
Exemplos: Pelé, Ayrton Senna, princesa Diana,
Coco Chanel.

3. INSTANTÂNEO
É o carisma gerado pela posse de uma fortuna
descomunal. São pessoas de personalidade apagada ou
sem atrativos físicos, mas capazes de gerar enorme
interesse sobre elas.
Exemplos: os megainvestidores americanos Warren
Buffett e George Soros, Bill Gates, Antônio Ermírio
de Moraes.

4. ESPIRITUAL
As pessoas que possuem esse tipo de carisma parecem
conhecer um atalho para os céus e poder falar
diretamente com Deus. Mesmo sendo líderes de uma
única religião, são amadas e admiradas por seguidores
de outros credos.
Exemplos: papa João Paulo II, Gandhi e madre
Teresa de Calcutá.

5. POLÍTICO
São os grandes condutores e transformadores das
sociedades – para o bem ou para o mal. O sociólogo
alemão Max Weber foi o primeiro a classificá-los, no
começo do século passado.
Exemplos: Jesus Cristo, Napoleão e Adolf Hitler são
as matrizes do tipo. O inglês Winston Churchill, os
presidentes americanos Ronald Reagan e Bill
Clinton e o brasileiro Juscelino Kubitschek fazem
parte da tipologia.

6. DE ESTILO
Esse tipo de carisma acompanha os passos das top
models que marcam época, apresentadores de televisão
cujo sucesso parece nunca acabar e artistas que
sobrevivem a escândalos colossais.
Exemplos: Gisele Bündchen, Woody Allen, Silvio
Santos, Steven Spielberg.

7. DEPOIS DA MORTE

Em geral, artistas incompreendidos em seu tempo e toda


a galeria de santos e profetas cujos méritos só foram
descobertos muito tempo depois de sua passagem pela
Terra.
Exemplo: o pintor holandês Van Gogh é a mais
formidável encarnação do tipo.

8. MITOLÓGICO
É o tipo de carisma que envolve personalidades
misteriosas do passado cuja vida foi pouco documentada
e cujos dons foram sendo agigantados pelas gerações
que as sucederam.
Exemplos: exploradores e descobridores como
Cristóvão Colombo e Marco Polo. Sedutores
históricos como Don Juan e escritores místicos da
linhagem de Nostradamus.

9. INTELECTUAL
São em geral autores pouco lidos mas que todo mundo
diz admirar e adora citar.
Exemplos: Platão, Sócrates e Shakespeare.

10. INTRÍNSECO
Para Doe Lang, é o mais formidável e oculto dos tipos de
carisma e aquele que pode ser identificado e
desenvolvido por qualquer pessoa. Ele independe de
talento, fama, fortuna ou de alguma conquista
profissional ou intelectual. Os exemplos são as pessoas
cuja influência foi decisiva na vida de cada um: um
professor, um chefe, os pais, um tio distante mas
inesquecível.

Você também pode ter...

Está superada a noção de que as pessoas ou nascem com


carisma ou nunca vão tê-lo. Muitos autores sustentam
que é possível a qualquer um desenvolver traços de
carisma suficientes para ter uma vida pessoal e
profissional mais satisfatória. O desafio é mais complexo
do que ensinar um tímido a falar em público com
desenvoltura, mas os relatos de sucesso são animadores.
Abaixo, as principais sugestões feitas por psicólogos e
estudiosos do comportamento humano.

A "MENSAGEM SILENCIOSA"

O QUE É – É a primeira impressão que as pessoas


causam aos estranhos antes de abrir a boca. Pode ser
chamada de "presença", "aura", "energia" ou "linguagem
corporal". A mensagem silenciosa é emitida pela roupa,
pelas expressões faciais e pelos gestos.

SEU PODER – Os ditados segundo os quais a "imagem é


quase tudo" e "não se tem uma segunda chance de
causar a primeira impressão" refletem a realidade.

COMO APRIMORÁ-LA – O primeiro passo é ter um


julgamento positivo sobre si mesmo. Quando isso ocorre,
a pessoa tende a se vestir melhor, mover-se com mais
harmonia e falar num tom agradável. Em geral, não se
consegue melhorar a auto-estima sem recorrer a
terapias. Ajuda a adquirir pelo menos uma habilidade
nova por ano, como tocar um instrumento musical, fazer
um curso de arte, história, geologia ou mergulho –
qualquer campo distante de sua área de trabalho.

FALAR COM SEGURANÇA

O QUE É – Significa transmitir aos ouvintes – desde uma


roda de amigos até um auditório cheio – a idéia de que
vale a pena ouvi-lo. Um grande orador, o inglês Winston
Churchill, dizia que cativar uma audiência com palavras é
quase um milagre. "Dez mil pessoas na platéia? Dez
vezes mais viriam assistir a meu enforcamento."

SEU PODER – Quem consegue ser ouvido com prazer já


atingiu metade de seus objetivos.

COMO FALAR MELHOR – Boa notícia: os cursos de fala


e postura funcionam – 80% dos alunos conseguem
dominar a ansiedade e o medo do palco.

OUVIR COM ATENÇÃO

O QUE É – O presidente americano John Kennedy


afirmou que essa era sua maior qualidade. O brasileiro
Tancredo Neves dizia que uma boa reunião era aquela da
qual ele saía "rouco de tanto ouvir".

SEU PODER – Quem sabe ouvir faz os demais se sentir


valorizados e importantes, aumenta sua própria
credibilidade, atrai confiança e cooperação do grupo.

COMO OUVIR MELHOR – Comece por nunca completar


as frases de seus interlocutores. Isso sugere que você já
sabe que vão dizer algo previsível, sem importância.

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