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INSTITUTO TEOLOGICO CONGREGACIONAL NA BAHIA

ORGÃO MANTENEDORA: IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL NO CABULA


CNPJ N.º 08.840.899.0001-62

Copyright © 2005 por PR. MANUEL NETO – Reservado os Direitos, Proibido a Reprodução. 1
DISCIPULADO – CURSO DE FORMAÇÃO PASTORAL – www.soucongregacional.com.br
 Av. Boa Esperança, n. º 06 – Cabula Skype: prmneto1
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DISCIPULADO
Um relacionamento de mestre aluno, baseado no modelo de Cristo
É e seus discípulos, no qual o mestre reproduz tão bem no aluno a
plenitude da vida que tem em Cristo, que o aluno é capaz de treinar outros para
ensinarem a outros. Discípulo é o aluno que aprende as palavras, os atos e o
estilo de vida de seu mestre, com a finalidade de ensinar a outros (Keith Phillps).
Uma relação comprometida e pessoal, onde, um discípulo mais maduro,
ajuda outros discípulos de Jesus Cristo aproximar - se mais dEle e assim se
reproduzirem. (David Kornfield)

REQUISITOS PRÁTICOS PARA O MINISTRANTE DE DISCIPULADO


Cada pessoa deve ter alguém para ajudá-lo no seu processo de crescimento na vida cristã.
Na Igreja, esse papel é atribuído à pessoa do discipulador ou do conselheiro.
O discipulado é o nível mais profundo de aconselhamento, no qual ocorre um compromisso, uma
aliança e envolve um acompanhamento em que o discipulador tem a responsabilidade de ajudar o
discípulo a confortar sua vida com os princípios de Deus e a se encaixar na vida da Igreja. Deve
acontecer naturalmente, como foi, por exemplo, com Moisés e Josué, Jesus e os discípulos.

I – PRÉ-REQUISITOS PARA SER UM DISCIPULADOR


Ser batizado ter feito cursos que ensinam as doutrinas cristãs, ter seu discipulador pessoal,
estudar sobre aconselhamento ser discipulado e entender a visão da Igreja e seus princípios
práticos de vida diária, estando alinhado com a liderança da Igreja local, mas principalmente, ter
maturidade e experiências práticas que o habilitem a ser um modelo, um referencial sadio a ser
imitado.
II – OBJETIVOS DO DISCIPULADO
1. Ajudar a ter uma vida de comunhão satisfatória com Deus, através da oração, estudo da
Palavra e do relacionamento com a Igreja;
2. Ajudá-lo no seu processo de transformação, mudança e crescimento (Rm 12.1,2);
3. Ajudá-lo a buscar a realização em Cristo nas diversas áreas de sua vida – secular, intelectual,
emocional, espiritual etc. Fp 3.13,14;
4. Proporcionar apoio, confiança nas diferentes situações em que ele enfrentar;
5. Levá-lo a se tornar um cooperador no Corpo de Cristo, ajudá-lo a se encaixar, treinando-o e
supervisionando-o (Ef 4.11-14).

III CARACTERÍSTICAS DE UM DISCÍPULO (MANIFESTAÇÕES NA SUA


VIDA DIÁRIA):
1. Obediência (Jo 8.31);
2. Amor (Jo 13.35);
3. Frutificação (Jo 15.8);
4. Submissão (I Pe 2.13);
5. Oração (I Ts 5.17);
6. Jejum.
O modelo do discipulador é Jesus, que soube amar, investir, acreditar, dar responsabilidades,
supervisionar e perdoar. Este é o modelo que devemos procurar diligentemente seguir.
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Memorize: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por
força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade; não como dominadores
dos que vos foram confiados, servindo de exemplo ao rebanho e, quando se manifestar o sumo
Pastor, recebereis a imarcescível coroa de glória” (I Pe 5.2-4).

DOIS PRINCÍPIOS NO DISCIPULADO


Analisando o ensino e a vida de Cristo revela que o discipulado possui dois componentes
essenciais: Morte de Si Mesmo e Reprodução.
O Caráter Cristão é constituído por meio de minha disposição; ação exercício de minha vontade
em confirmar minha vida à imagem de Cristo. O caráter Cristão consiste na união de qualidades
mentais e éticas que o capacitam a “andar de modo digno de Deus, que nos chama para o
seu reino e glória” (1ª Ts. 2:12). Um exame cuidado do ministério de Cristo revela que entre as
virtudes que caracterizavam sua vida, quatro qualidades:

 Obediência - Somente os que obedecem à Palavra de Deus demonstram seu amor a ele
“ Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14:15). E para que essa obediência seja
vivido é necessário conhecer a palavra de Deus (2ª Tm 2:15), “ ... para que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.” (2ª Tm 3:17), além de ser
necessário conhecer, é preciso também querer obedecer, comprometimento à Palavra de Deus.

 Submissão - É uma atitude de confiança no Deus soberano, amoroso e onisciente.


“... tomai sobre vós o meu jugo...” (Mt 11:28 – significa submeter-se à autoridade de
Cristo, confiar nele. Temos o exemplo de Pedro e João submisso ao Senhor Deus,
mesmo enquanto desobedeciam a uma lei injusta At 4:18-20). A autoridade de Cristo é
suprema em minha vida, Cristo representa o Pai, os apóstolos representam a Cristo. Eu
me submeto a ela (a autoridade delegada de Deus), assim como me submeteria a Cristo.
Você recebe autoridade à qual essa pessoa se submete. A pessoa que não foi submissa
não tem direito de exercer autoridade (2ª Ts 3:14, 15). Discípulos exercem sua autoridade
servindo, em vez de usar força bruta ou exigências autoritárias. O discípulo exerce sua
autoridade servindo (Mc 10:42-45).
 Amar Uns aos Outros - O amor uns aos outros é a marca do discipulado.
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo
13:35).
 Oração - Através da oração o cristão se encontra com o Deus vivo, o caráter do
crente é formado para sua comunicação com Deus. “Orai sem cessar” (2ª Ts 5:17).
Na formação de discípulos, queremos pegar o exemplo do Mestre Jesus, seus discípulos,
Ele seguia sempre o mesmo padrão, ao invés de ensinar-lhes fórmulas para guardarem
no cérebro, ele lhes dava tarefas concretas para realizarem.
PRIMEIRA LEI DO DISCIPULADO: Sem submissão não há formação (Ef. 5:21; Hb.
13:17). Ter autoridade significa estar sob autoridade, “Não há autoridade que não proceda
de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas “(Rm 13:1).
SEGUNDA LEI DO DISCIPULADO: Sem submissão, não existe submissão – Ninguém
pode ser independente e ainda Ter autoridade. Se alguém deseja possuir direito de
comandar outros, ele próprio precisa estar sob o controle de autoridade delegado de
outrem, isto é uma lei eterna de Deus (Rm 13:1; Mt. 28:18).

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O MESTRE E SEU PLANO

1) O Plano piloto de Jesus: “FAZEI DISCÍPULOS...” (Mt. 28:19). Jesus ensinou aos
Seus discípulos a multiplicarem no Discipulado Cristão.

2) Cristo, o exemplo perfeito – ELE FEZ DISCÍPULOS (Lc. 6:13). Seu objetivo foi claro,
sua vida foi dedicado a este ministério, Jesus foi o exemplo perfeito, ele fez discípulos. O
que desejamos como fruto de uma maturidade cristã, tem sido a “Frutificação”. Os frutos
são provas de um amadurecimento na vida cristã. O exemplo de Jesus aqui vai um
método claro e real do discipulado.

Como implantar um Programa de DNC (Discipulado de Novo Crente)?


1. CONCIENTIZAÇÃO
Nessa fase a Igreja é desafiada a envolver-se no programa, através de pregações,
explicações, bate-papo, treinamento, etc. Para a Igreja entenda a metodologia e os objetivos a
serem alcançados. O pastor deve ser o primeiro a ter consciência e envolvimento no programa,
inclusive ele deve participar do treinamento, quem nunca foi discipulado, não sabe discipular.

2. ALISTAMENTO
No discipulado a seleção marca o êxito em 50% do projeto. Deve ser alistadas pessoas com
interesses e perfil para cuidar de novos crentes. Com carta de compromisso a pessoa passará
para a próxima fase.

3. TREINAMENTO
O treinamento deve ser dado a todos os interessados, a fim de conhecer melhor o perfil de
um discipulador, o programa de atividades, as técnicas formais de discipulado e o
acompanhamento interelacional.

4. METODOLOGIA
A) Quanto ao perfil dos discipuladores - Caráter e testemunho.
B) Quanto à metodologia dos encontros formais e acompanhamento interelacional.
C) Quando a formação de reprodutores.

1. O TIPO DE DISCIPULADO
A) Grupal
B) Individual

2. MATERIAL ADOTADO

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1. CONCIENTIZAÇÃO
A Igreja se volta para uma publicidade muito grande para implantar esse programa de
discipulado, através de Campanha de oração, cartazes, faixas, painés, anúncio do boletim da
Igreja. O Pastor tem papel fundamental nessa implantação, é ele que vai estimular a Igreja a
adotar o programa e a orientará para a conservação dos resultados.

2. ALISTAMENTO ou SELEÇÃO
No Programa de discipulado costumamos dizer que 50% do sucesso dependem da seleção
inicial. Se não selecionarmos bem, não teremos um programa que cumpra com seus objetivos
e propósitos da Igreja. Esse treinamento indica cinco (05) processos divinos que Jesus usou, e
seis (06) critérios indispensáveis para a seleção.

CINCO PROCESSOS CHAVES:


1. Encontros Divinos: São encontros pessoais onde à vida de alguém é marcada por receber
sabedoria, direção ou poder de Deus pela ajuda de outra pessoa. Para termos encontros
divinos precisamos estar intimamente ligados a Deus!
2. Padrões Divinos: É quando a visão, o compromisso e o ritmo de vida de várias pessoas
coincidem.
3. Altas Exigências: Ele procurava o tipo de pessoa que valesse a pena reproduzir. Não
procurou grande número de pessoas. Ele requereu entrega total (Lc 9:23-26).
4. Discernimento Quanto a Quem Respondia à Sua Voz: Jesus chamou quem deu ouvido o
seguiu (Jo 10:3-5, 16, 27). Pode-se distinguir tais pessoas, reconhecendo quem está atraído
por você, e quem leva a sério suas sugestões, ensinos e tarefas de como seguir melhor ao
Senhor (At. 15 Barnabé e Paulo). São esses que vale a sério investir.
5. A Oração, Confirmando os Nomes com o Pai: Devemos sentir que o próprio Deus está
indicando as pessoas nas quais Ele quer que invistamos nossas vidas (Jo 17.6), se atentamos
para a aparência, podemos ficar com um Eliab quando Deus está querendo nos dar um Davi.

SEIS CRITÉRIOS INDISPENSÁVEIS


1. Ele é consagrado a Deus. Deseja conhecer intimamente a Deus; procura o Seu reino
acima de todas as outras coisas (Mt 6.33).
2. Ele é submisso à Palavra e responde à sua voz (Jo 10.3-5)
3. Ele é fiel. Cumpre com a sua palavra ((2 Tm 2.2; Sl 15).
4. Ele é líder, tem seguidores. Procura fazer discípulos quer reproduzir (Jo 1.41-42,
44-46; Mt 4.18-20; 2 Tm 2.2).
5. Ele é ensinável; está motivado para aprender (Mt 5.6; 13.10-13; Hb 5.11-14).
6. Ele está disponível (Lc. 9:57-62; veja Mt 11.12)

3. TREINAMENTO
O treinamento deve visar oferecer a todos os interessados uma visão geral do programa,
do material que será utilizado, das técnicas de acompanhamento e de condução o discipulado
do novo crente. Esse treinamento só deve acontecer com um grupo já alistado para implantar
esse ministério na Igreja.
O treinamento é oferecido normalmente em três dias (72 horas) começando com abertura
na sexta-feira, sessão introdutória, o sábado tarde e noite e domingo pela manhã. Perfazendo
três sessões com intervalos para lanches e concluem-se no último dia com avaliações, entrega
de material, celebração e encerramento.
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4. METODOLOGIA
1. QUANTO AO PERFIL DOS DISCIPULADORES - CARÁTER E TESTEMUNHO. (PARTE 1
DO CURSO)
O crescimento do caráter é o alicerce para o desenvolvimento ministerial. A maturidade e o
caráter cristão da pessoa devem ser maiores do que suas responsabilidades e desenvolvimento
ministerial.
2. QUANTO À METODOLOGIA DOS ENCONTROS FORMAIS E ACOMPANHAMENTO
RELACIONAL.
Formal:
As características de alto compromisso (2 – 4 horas semanais), de alta prioridade,
tarefas sérias, com prestação de contas.

Funções: Formação de liderança; desenvolvimento de caráter cristão, relacionamentos


cristãos, disciplinas espirituais e habilidades ministeriais.

Tamanho e abertura do grupo: Geralmente é um grupo fechado de duas à sete pessoas,


muitas vezes chegando a dez, que acaba se dividindo em grupos menores para um
tempo mais profundo para compartilhar e orar.

Modelo bíblico: Jesus e seus discípulos (Nos Evangelhos).


Tempo: Tempo de duas horas semanais (2 h)
15 a 20 minutos - Chegada, convívio e louvor
10 a 15 minutos - Repassar a tarefa
5 a 10 minutos - Dar a tarefa para a próxima semana
75 minutos - O estudo ou exercício principal do encontro
10 15 minutos - Oração para concluir

Informal ou Acompanhamento relacional:


Um discipulador é um guia ou orientador espiritual que tem uma relação íntima e
comprometida com alguns seguidores de Cristo par ajuda-los a crescer de forma pessoal em
sua (1) identidade cristã como filho de Deus e como nosso irmão, membro da família de Deus,
em seu (2) caráter cristão e em sua (3) capacidade ministerial.
O discipulado é uma RELAÇÃO comprometida e PESSOAL onde um discípulo mais maduro
ajuda a outro discípulo de Jesus Cristo aproxima-se mais Dele e assim reproduzir. Jesus
designou os doze para estar com Ele (Mc 3:14-15).
A Sabedoria era Adquirida na Companhia de Jesus, essa associação trazia conhecimento. O
conhecimento com o companheirismo. “Vinde e vede”. (Jo 1:43), “Vem e vê...” (Jo 1:46). O
conhecimento viria na caminhada com Jesus.
A Associação intima com o discípulo, requer cuidados do Mestre. Jesus sempre teve cuidado dos
seus discípulos. Sempre o aconselhou, orientou, admoestou, valorizou e prova do Seu amor,
deixou-se com os Seus discípulos: “E eu rogarei o Pai; ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco
para sempre...” (Jo. 14:16). O tempo é necessário de associação com o discípulo “Filhinhos, ainda por
um pouco estou convosco...” (Jo. 13:33). Até o fim da vida de Jesus, Ele teve investimento na
formação dos seus Discípulos. O Alicerce do Discipulado “O Acompanhamento”, o recém convertido
à fé em Cristo Jesus requer cuidado “... pois estivestes comigo desde o princípio”. (Jo. 15:27). O Mestre
estava sempre preocupado com a vida de seus discípulos.

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EXISTEM TRÊS ETAPAS NO CRESCIMENTO DE UM DISCÍPULO:


A) DEPENDÊNCIA (que é uma tragédia)
1. Definição: Só fazer o que outra pessoa indica.
2. Atração da parte da pessoa dependente: não precisa se sentir responsável.
3. Atração da parte da pessoa que lidera: sentir-se valorizado, importante e até superior.
4. Devemos entender que a ajuda normalmente cria dependências.
B) INDEPENDÊNCIA (que é critério de maturidade do mundo)
1. Definição: Só fazer o que ele quer.
2. Atração: liberdade e poder, não tendo que prestar contas.

C) INTERDEPENDÊNCIA (que é critério de maturidade no corpo de Cristo, Ef.


4:11-16, 1 Co 12).
1. Definição: Só fazer o que o Espírito Santo indicar a ela e a pessoas com as quais está
comprometida;
2. Atração: Experimentar a unidade d do Corpo de Jesus Cristo
3. Ilustração: Os dois faróis no alto mar que fazem o barco chegar com segurança ao porto.

MATERIAL DE DISCIPULADO
KIT VIDA
 Classificador
 Ficha do Discipulador
 Revista
 Bloco de Anotações
 Caneta
MATERIAL DE DISCIPULADO ASSEMBLEÍA DE DEUS

A revista Discipulado 1 ensina os A Revista Discipulado 2 dá continuidade


primeiros passos para o novo convertido, ao aprendizado bíblico e doutrinário, para o
apresenta as doutrinas relacionadas a novo convertido que já estudou os temas
salvação e os ensinamentos básicos da da Revista Discipulado 1, preparando-o
Bíblia. para o Batismo e a Missão de Discipular.

MATERIAL DE DISCIPULADO REDE MUNDIAL DE DISCIPULO

EDITORA SOCEP

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A NOVA SÉRIE VIDA EM CRISTO – EDITORA HORIZONAL

“Homens é o método de Deus, não


precisamos de melhores métodos, e sim de
melhores homens - crentes”.
Pr. Manuel Neto.

3. QUANDO A FORMAÇÃO DE REPRODUTORES


A intenção era que os discípulos produzissem mais discípulos “... Para que vades e deis frutos...”
(Jo 15:16). O Reino de Deus continuaria a se expandir em CIRCULOS CONCÊNTRICOS a
conquistar o mundo, isto seria uma questão de tempo e fidelidade. Uma Igreja que desafiaria os
poderes da morte e do inferno, não seria uma tarefa fácil, a vitória final estava garantida de
antemão.
“Bastaria o ministério eficaz e dependente do Espírito Santo, para que este discípulo alcançasse
multidões com o Evangelho Salvifico de Cristo Jesus” (Pr. Manuel Neto).
Os Princípios Bíblicos ficaram confusos e a reprodução de discípulos foi submetida para
estratégias de recrutamento em massa. Hoje nos preocupamos em métodos de crescimento em
massa, e não em Relacionamento Direto no caráter do novo crente.
Keith Philips (pp. 24, 27) fala da reprodução geométrica, conforme quadro:
ANOS EVANGELISTA DISCIPULADOR
1 365 2
2 730 4
3 1095 8
4 1460 16
5 1825 32
6 2190 64
7 2555 128
8 2920 256
9 3285 512
10 3650 1024
11 4015 2048
12 4380 4096
13 4745 8192
14 5110 16.384
15 5475 32.768

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O discipulado é tão importante pela QUALIDADE dos resultados. Veja as mudanças


causadas na vida de Pedro, por causa de três anos de investimento de Jesus. O discipulado
relacional pode ajudar a estabelecer um sistema de CUIDADO PASTORAL que atinja todos.
TAL SISTEMA TEM DUAS GRANDES VANTAGENS: 1. É um sistema de cuidado
PREVENTIVO para evitar as crises maiores; 2. Tal sistema estende uma rede de APOIO para
que ninguém caia ou passe por circunstâncias difíceis sozinho. O pastor discípula esses líderes
pastorais e eles, por sua vez, podem estender o cuidado pastoral aos outros líderes que também
poderão fazer o mesmo para os grupos pequenos compostos pelos mesmos membros da Igreja.

SUSGESTÃO PARA A CAMPANHA – CAMPANHA PILOTO (TRÊS MESES)


 3 Meses antes - Conscientização com a Igreja
 2 Mês antes - Seleção dos interessados.
 1 Mês antes - Treinamento
 Durante a Campanha - Publicidade e incentivo.
 Após a Campanha - Conservação dos resultados

ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO
1. Coordenador Geral ou Ministro
2. Líderes de Discipulador
3. Discipuladores

Coordenador

LÍDERES DISCIPULADORES LÍDERES DISCIPULADORES

DISCIPULADORES DISCIPULADORES

Discípulo Discípulo Discípulo Discípulo

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PROCESSO DE DISCIPULADO APLICADO POR JESUS


I. SELEÇÃO

“ESCOLHEU DOZE DENTRE ELES...” (LC. 6:13)

1) Homens eram o Método de Jesus


Jesus chamou poucos homens para que O seguissem, mas, contudo, seriam
testemunhas acerca de Sua vida, a significação das vidas desses homens se sentiria
por toda a eternidade (Mt. 4:21; 9:9; Mc. 1:19; Jo. 1:35-51).
A) Concentrou-se em Alguns Poucos
Conservou-o grupo pequeno o bastante para se possa trabalhar, de forma formal e
informal, um número mais fácil para desenvolver um aprendizado concreto (Lc. 6:13-
17; Mc. 3:13-19).
B) Sem Negligenciar as Massas:
Ensinava, alimentava, curava, abençoava as massas (Mt. 4:23; 8:16; 12:15; 7:29; Mc.
9:31; 8:1-9; Jo. 6:5-13). Poucos pareciam compreendê-lo, poucos aprenderam o
sentido do Evangelho (1 Co. 2:14)., a própria vulnerabilidade das multidões em
cuidado apropriado (Mt. 9:36; 14:14).
C) O Princípio Fundamental no Ensino
Quanto mais concentrado for o tamanho do grupo, maior será a oportunidade de uma
instrução eficaz. Ele devotou e arriscou todo o Seu ministério nos Seus Discípulos, os
quais eram homens dispostos a aprender, à princípio, não promissores (“... Iletrados e
indoutos ...”) At. 4:13, contudo, capazes de serem ensinados, eram dotados de
grandes corações, sincero anelo por Deus e pelas realidades da vida de Deus (Jo.
1:41, 45, 49; 6:69).
D) Sua Estratégia
Jesus queria homens que pudessem conduzir as multidões, por isso concentrou
esforços sobre os primeiros líderes de Seu reino.

E) O Princípio Aplicado Hoje em Dia

F) Uma Demonstração Moderna


O Universo reflete o princípio de Seletividade e Concentração, o que observamos são
poucos escravizando muitos povos, as multidões são conquistadas facilmente, apenas
com líderes fortes.

G) Tempo de Agir
Analisando o ritmo de explosão populacional, cresce assustadoramente, enquanto
estamos como carroças puxada a cavalo. Além da atuação das forças satânicas
mundiais incansáveis e atacando com estratégias objetivas. Temos que começar pela
base e não pelo topo, atuemos no discipulado de crianças.

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II. ASSOCIAÇÃO
“E, descendo com eles...” (Lc. 6:17)
“Eis que estou convosco todos os dias...” (Mt. 28:30).

A) Jesus Ficava com os Seus Discípulos


Deixava que os discípulos O seguissem aonde fosse além de atraí-los para perto de
Si, com isso participavam de Sua Doutrina, por estarem em Sua companhia. “... Muitos
dos seus discípulos tornaram para trás, já não andavam com ele”. (Jo. 6:66). E Jesus
disse aos doze: “Quereis vós também retirar-vo? “(Vs. 67). E Simão Pedro respondeu-
lhe: “Senhor para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna...” (vs. 68).
Inicialmente neste texto muitos dos seus discípulos acharam “Duro é este discurso,
quem pode ouvir” (vs. 60). “... O sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus
discípulos e da sua doutrina”. (Jo. 18:19).

B) A Sabedoria era Adquirida na Companhia de Jesus


Essa associação trazia conhecimento. O conhecimento com o companheirismo. “Vinde
e vede”. (Jo 1:43), “Vem e vê...”(Jo 1:46). O conhecimento viria na caminhada com
Jesus.

C) O Princípio Observado
Na presença de Jesus, os discípulos puderam aprender tudo quanto precisavam
saber. “E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar...” (Mc.
3:14). Os discípulos estiveram neste tempo aprendendo sobre cidadania “Daí, pois a
césar o que é de César...” (Mt. 22:21); sobre preconceitos: “... Amigo dos publicanos e
dos pescadores”; (Lc. 7:34); tratou sobre a família: “... eu porém, vos digo...”(Mt. 5:32);
deu nova ordem social familiar; tratou de desigualdade social: “... vai, vende tudo o que
tens, dá-o aos pobres...”(Mt. 19:21), etc. Diante do Senhor Jesus os discípulos
aprenderam acerca da Política, Geografia, Agronomia, Sociologia e acima de tudo do
que é amar a Deus Pai e ao seu próximo. Antes de eles pregarem, esteve aprendendo
primeiro a doutrina de Jesus Cristo.

D) Mais Íntimos a Cada Instante


Quanto mais tempo passava mais tempo dedicava aos seus discípulos. Na carne
estava preestabelecida e haveria de acabar esse tempo com a morte, ressurreição e
ascensão de Cristo Jesus. O ministério de Jesus girou em torno dos discípulos, mais
tempo passou com os discípulos do que com todos os demais habitantes do mundo.

E) Exige Tempo – Discipulado


A Associação intima com o discípulo, requer cuidados do Mestre. Jesus sempre teve
cuidado dos seus discípulos. Sempre o aconselhou, orientou, admoestou, valorizou e
prova do Seu amor, deixou-se com os Seus discípulos: “E eu rogarei o Pai; ele vos
dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre...” (Jo. 14:16). O tempo é
necessário de associação com o discípulo “Filhinhos, ainda por um pouco estou
convosco...” (Jo. 13:33). Até o fim da vida de Jesus, Ele teve investimento na formação
dos seus Discípulos.

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F) O Alicerce do Discipulado “O Acompanhamento”


O recém convertido à fé em Cristo Jesus requer cuidado “... pois estivestes comigo
desde o princípio”. (Jo. 15:27). O Mestre estava sempre preocupado com a vida de
seus discípulos.

Nosso Problema: Os novos crentes não poderão ser


criados por procuração, distantes; com uma integração
necessária; com um programa definido de conservação
do discipulado. O grande problema é que nos
preocupamos em salvar e batizar, invés de “Ensinar e
Discipular”. “Portanto, ide, ensinai... batizando-as ...
ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado...”(Mt. 28:19, 20). Quanto tempo Jesus levou
para formar seus discípulos? Quanto tempo nós temos
levado para formar um discípulo?

Comunhão Contínua: Os Seus membros (Igreja)


ministram ou devem ministrar uns aos outros. “Levai as
cargas uns dos outros...” (Gl 6:2), os membros “... Devem
cuidado uns aos outros...”(1 Co 12:25).

O Princípio Aplicado Hoje em Dia: A preocupação


em guardar pessoalmente aqueles que forem confiados
aos seus cuidados, o Novo convertido precisa de alguém
para seguir, antes de guiar a outrem. A Igreja Local deve
dispor de Conselheiros para este fim.

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III. CONSAGRAÇÃO

“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz,
e siga-me.” (Lc 9:23)

A) Ele exigia Obediência


Os seguidores obedientes assumem em geral o caráter de seu líder. Jesus
esperava dos que O seguissem obediência total.

B) Obedecer é Aprender
À medida que continuassem em Sua Palavra, conheciam a verdade “Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeira sereis meus discípulos” (Jo 8:31). A
capacidade de aprender crescia à medida que punha em prática a verdade que já tinha
aprendido. Quando há uma obediência autentica, a consagração é real “Eis que nós
deixamos tudo e te seguimos.” (Lc 18:28).

 Jesus aplicou o princípio da obediência ao Pai “A minha comida é fazer a vontade


daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4:34), “... por que não busco a minha
vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou”. (Jo 5:30); “... não se faça a minha
vontade, mas a tua vontade ...” (Lc 22:42). E a Palavra de Deus relata mais: “Porque
eu vos dei exemplo, para que , como eu vos fiz, façais vós também.” (Jo 13:15). Jesus
sabia, por exemplo, próprio que sem Obediência não haveria Consagração, através da
vida de obediência, o crente desenvolve um caráter cristão sadio, ninguém pode ser
líder ou Discipulador, sem primeiro aprender a seguir um líder em obediência, pois é
prova de amor e consagração: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos ...”
(Jo 14:15; veja – Jo 14:21-23).

C) O Caminho da Cruz
Ser discípulo de Cristo era muito mais do que aceitar a promessa messiânica, é
também o desprendimento total deste mundo, sem fingimento, “Duro é este discurso;
quem o pode ouvir ?” (Jo 6:60). Poucos querem viver uma vida para seguir o preço da
CRUZ – que implica na vida de humilhação, sofrimento, dor e morte (Fl. 2:6-8).

O Princípio Aplicado Hoje em Dia: Verdade do Discipulado que tem sido chamado
para sermos servos, afim de obedecer à Sua Palavra, invés de viver buscando os
frutos de uma relação com Jesus e não pelo que Ele é, sim pelo que Ele proporciona.

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IV. TRANSMISSÃO
“Recebei o Espírito Santo...” (Jo 20:22)
“Ser-me-eis testemunhas...” (At 1:8).

A) Ele Deu de Si Mesmo


A vida de Jesus consistia em dar-se daquilo que o Pai lhe dera “... Porque lhes dei
as palavras que me deste...” (Jo 17:8); “Dei-lhes a tua Palavra...” (Vs.14). O Senhor
Jesus entregou tudo quanto possuía àqueles que amavam, incluindo-se a si mesmo
(Jo 3:16), “Ninguém maior amor do que este...” (Jo 15:13).

B) A Obra do Espírito Santo


A vida transformada é sustentada e nutrida pelo Espírito Santo, é Ele quem
habilita alguém a cumprir a missão redentora do Evangelho, “...Ele vos guiará em toda
a verdade...” (Jo 16:13).

C) As Credenciais no Ministério
Dar tão gratuitamente quanto haviam recebido, “... de graça recebestes de graça daí.”
(Mt 10:8). O amor demonstrado no Calvário era o padrão, pois mostra ao mundo a
veracidade do Evangelho (Jo 17:25-26).

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V. DEMONSTRAÇÃO

“Porque eu vos dei Exemplo...” (Jo 13:15)

A) Jesus Mostrou-lhe Como Devia Viver


Jesus providenciou que aprendessem a Sua maneira de viver diante de Deus e
dos homens. Vivemos por aquilo que fazemos, e isto Jesus sabia o que era
importante.

B) A Prática do Diálogo com o Pai


Jesus permitia seus discípulos vê-lo conversando com o Pai, a oração fazia parte
indispensável do treinamento deles, “... estando ele a orar num certo lugar...” (Lc 11:1).
A oração ao Pai fazia parte do segredo de sua vida “... assentai-vos aqui, enquanto
vou além orar.” (Mt 26:36).

C) Usando as Escrituras
A importância e o emprego das Santas Escrituras, Jesus jamais deixou de lançar
mão da bíblia em suas conversas, usava a prática constante da exortação bíblica, os
discípulos absorveram a doutrina de cristo com base na Escritura tornaram-se “Objeto
de Sua Fé em Cristo”.

D) Classes em Funcionamento
Jesus tomava a iniciativa, caso os discípulos não confessassem sua perplexidade
(Mt 19:23), Suas aulas de treinamento jamais cessavam, pediram ao Mestre que
explicasse aquilo que não ficou claro . “Os discípulos o interrogavam, dizendo: Que
Parábola é esta?” (Lc 8:9). Os homens procuram demonstração, e não explicação.

Princípio em Foco

 O Método não obscurecia as lições que Jesus ministrava, era


algo vivido diante dos olhos dos Discípulos.
 O seu Método era tão real e prático que as lições, surgiram
naturalmente, e este método de Demonstração Pessoal foi entregue
como herança aos Discípulos, pois o propósito de Jesus durante todo o
tempo que esteve ministrando era que Seus Discípulos aprendessem
como ganhar almas.
Nós somos o mostruário “... segundo o exemplo que tendes em nós...” (Fl.
3:17), o mero conhecimento não basta, deve haver um período de
ação, por em prática o conhecimento já adquirido, os que buscam
treinar homens devem se preparar para deixá-los praticar.

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VI. DELEGAÇÃO

“... e eu vos farei pescadores de homens.” (Mt 4:19)


“Portanto, IDE...” (Mt 28:19)

1) Instruções Sintetizadas
Houve instruções sobre a Missão (Mt 10:1-42 {Cap. 10}), o Senhor não apenas
delegou contudo, orientou como devia acontecer essa missão (Lc. 9:1-2; Mc 6:10). Ele
entregou-lhes a Sua própria autoridade e poder para fazerem o trabalho, “... deu-lhes
poder...” (Mt 10:1), e essa missão dos discípulos não era diferente da missão de Jesus
(Lc 4:18-19, compare com Mt. 10), Os discípulos estão unidos a Jesus Cristo na
missão da implantação do Reino de Deus, “Quem vos recebe, a mim me recebe; e
quem me recebe, recebe quem me enviou.” (Mt 10:40).

2) Houve um Tempo de Delegação


Existe um tempo para os discípulos participarem do trabalho, “... é chegado o Reino
dos Céus”. (Mt 10:7). No início os discípulos só observavam o Mestre trabalhar; com
muita paciência foi estimulando a iniciativa própria. Essa delegação era de Dois a Dois,
pois a União e Unidade era preocupação característica de Jesus, “... Começou a
enviá-los de dois a dois...” (Mc 6:7), juntos, podiam ajudar-se uns aos outros. As
mesmas instruções foram dadas aos setenta (Lc 10:2-16).

3) Esperando Dificuldades
O caminho de Jesus era contrário aos padrões aceitos pela sabedoria do mundo, não
era permitido o compromisso com o pecado, por este motivo o Evangelho foi chamado
de revolucionário. As dificuldades viriam, “... e quem não toma a cruz, e vem após
mim, não é digno de mim”. (Mt 10:38), “ Por minha causa sereis levados presença de
governadores...”(Mt 10: 17-18). Mas, estas dificuldades seriam resolvidas com o
Espírito Santo, Ele capacita-nos a vencer as dificuldades (Mt 10:20-21).

4) O Princípio é Claro
Jesus não deixou essa delegação evangelizadora em sujeição às impressões ou
conveniências dos homens, não opcional, o Senhor enviou-lhes para saírem e
realizarem o trabalho.
A - “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. (Jo 20:21)
B - “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra ... fazei discípulos.”(Mt 28:18-20)
C – “De graça recebestes, de graça deis”. (Mt 10:8)
D - “... Mas recebereis poder ... e sereis minhas testemunhas ... “ (At 1:8)

5) O Princípio Aplicado Hoje


Uma vez lançado ao trabalho, é necessário continuar movendo-se para a obra, torna-
se praticantes, distribuindo tarefas, esperando serem cumpridores.

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VII. Supervisão

“... Ainda não considerastes, nem compreendestes” (Mc 8:17)

1) Jesus Supervisionava os Discípulos

Jesus estava vendo os frutos de Seus esforços. Um ensino que se revezava entre as
instruções e a incumbência, os discípulos depois de serem enviados, compartilharam
suas experiências com Jesus, “Lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado”(Mc
6:30). Jesus ajudava-os a compreenderem a razão de alguma ação ou atitude anterior.

2) Revisão E Aplicação Contínuas

“E voltaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor...” (Lc 10:17), em meio


a este empreendimento evangelístico, Jesus aproveitou para avisar da cautela aos
discípulos “... alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito aos céus”. (Lc 10:20).
O princípio de Jesus em revisar alguma experiência ao discernimento espiritual (Mc
13:21). Jesus sempre denúncia contra a crônica atitude das seitas religiosas, que só
queriam receber sinais (Mc 10).

3) O Princípio Observado

 Sempre havia mais a fazer e a aprender; à medida que falhavam em algumas


tentativas, maior consciência tinham de suas deficiências: “Senhor, ensina-nos a
orar...”(Lc 11:1).  Jesus mantinha os discípulos em direção ao alvo que estabelecera
para eles, Ele não esperava mais do que eram capazes de realizar.  Jesus esperava
o melhor que podiam fazer, na medida em que fossem crescendo nas graças e no
conhecimento, os seus rendimentos melhorariam, o plano de ensino do Senhor Jesus
foi calculado para extrair o que havia de melhor nos Discípulos.

4) O Princípio Aplicado Hoje

 A Supervisão só termina quando houver suficiente maturidade por parte dos


discípulos.  Esta supervisão não deve ser menos paciente, nem menos resoluta por
parte dos Discipuladores.  Não podemos nos satisfazer com os primeiros frutos.

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VIII. Reprodução

“... Para que vades e deis frutos...” (Jo 15:16)

1) A Vitória Através do Testemunho

Todos os crentes são “Pedras Vivas” na construção de Sua Igreja (1ª Pe. 2:4-8), a vida
de testemunho, é uma iniciativa humana na realização deste plano.

2) O Princípio Observado

Jesus esperava que outros viessem a confiar nEle (Jo 17:20), passar adiante a Palavra
de Salvação , a estratégia evangelística de Jesus dependia da fidelidade de Seus
discípulos. Ensinar os seus discípulos a se reproduzirem em outros, assim é que o
Evangelho conquistaria ao mundo. Ele não tinha outro plano. A intenção era que os
discípulos produzissem mais discípulos. O Reino de Deus continuaria a se expandir
em CIRCULOS CONCÊNTRICOS a conquistar o mundo, isto seria uma questão de
tempo e fidelidade. Uma Igreja que desafiaria os poderes da morte e do inferno, não
seria uma tarefa fácil, a vitória final estava garantida de antemão.

3) O teste do Ministério de Jesus Cristo

O que aconteceria após Jesus Ter se ausentado deles? Dariam seqüência à obra
igualmente? Quais os dividendos que eles produziriam para o reino de Deus? O
Esforço de Jesus estaria reduzido a nada se eles deixassem de transmitir a outros. O
propósito tanto da vinha como de seus ramos, é reproduzir frutos (Jo 15: 1-17), um
crente estéril é uma contradição a Jesus. O Senhor convoca os discípulos a avaliarem
o produto de suas vidas.

4) O Princípio Aplicado as Nossas Vidas

Não basta salvar aos que perecem, devemos alimentá-los.  Não é suficiente
apenas lançá-los a campo de conquista de almas, devemos prepará-los. Nossa
preocupação deve ser unicamente conquistar nossa geração para Cristo, e sim o que
nossa geração está fazendo para alcançar a próxima geração.

 Não nos importamos com os relatórios numéricos enxergados no momento, e sim,


se eficazmente a obra terá prosseguimento no futuro. Quantos crentes hoje temos na
Igreja que estão ativamente conquistando almas e treinando-as para conquistarem as
multidões. Será que nos cabe uma avaliação de nossas próprias vidas e nossos
ministérios?

“Bastaria o ministério eficaz e dependente do Espírito Santo, para que este


discípulo alcançasse multidões com o Evangelho Salvifico de Cristo Jesus” (Pr.
Manuel Neto).

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5) Comprovado pela Igreja

 Os discípulos desenvolviam homens que reproduzissem o seu ministério até os


confins da terra. O livro de Atos dos Apóstolos é desdobramento gradual DOS
PRINCÍPIOS DE EVANGELISMO. A Igreja Primitiva comprovou que o Plano do Mestre
realmente funcionava, a sociedade pagã da época foi sacudida até os seus
alicerces.

6) Os Atalhos Têm Falhado

Os Princípios Bíblicos ficaram confusos e reprodução de discípulos foi submetida


para estratégias de recrutamento em massa. Hoje nos preocupamos em métodos
de crescimento em massa, e não em Relacionamento Direto no caráter do novo
crente. Acompanhá-lo, interagir com o irmão, comungar juntos.

A Questão Hoje em Dia

“ Homens são os métodos de Deus, não precisamos de melhores métodos, e sim de


melhores crentes ”.

{ Pr. Manuel Neto }

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ANEXO
ESTUDO BÍBLICO DISCIPULAR

LIÇÃO UM - A BÍBLIA
O que é Bíblia?
A palavra Bíblia deriva-se de um vocábulo grego quer dizer: Reunião de livros - biblioteca - muitos livros
em um só volume.
Hoje quando falamos da Bíblia, entendemos que ela é a Palavra de Deus. Passou a ser sinônimo de “Palavra
de Deus”
A Bíblia é constituída de 66 livros e está dividida em duas partes que estão assim compostos:
ANTIGO TESTAMENTO
Livros 39
Capítulos 929
Versículos 23.214
Escrito em hebraico compreende 39 livros. O Velho Testamento “descreve a Criação e a História do Povo de
Deus até a vinda do Messias” (Braga, 13, 1999), ou seja, nesta parte da Bíblia é narrada toda a criação do
mundo, a história do povo de Israel, o povo que Deus escolheu para a vinda de Jesus, todo o Velho
Testamento aponta para Cristo.
Vale esclarecer que tanto a palavra Messias como Cristo tem o mesmo significado, a primeira tem origem no
hebraico e a segunda vem do grego, ambas indicam que Jesus é o Messias, o Cristo prometido por Deus, mas
isto veremos mais a frente.
O Velho Testamento está dividido em cinco partes;
01) – Livros da Lei ou Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio – total 5 livros.
02) – Livros Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e
Ester – total 12 livros.
03 – Livros Poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cânticos dos Cânticos – total Cinco livros.
04) – Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel – total 5 livros.
05) – Profetas Menores: Oséas, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu,
Zacarias e Malaquias – total 12 livros.
NOVO TESTAMENTO
Livros 27
Capítulos 260
Versículos 7.959
O Novo Testamento narra o nascimento e a vida de Jesus, e também a ação de seus discípulos após sua
morte, ressurreição e ascensão. Foi escrita em grego, a língua falada na época em que Cristo nasceu. O
grego era naquela época igual o inglês é para nós hoje.
O Novo Testamento também está dividido em cinco partes:
01) – Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João – total 4 livros
02) – Livro Histórico: Atos dos Apóstolos – total 1 livro
03) – Cartas Paulinas: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2
Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemon – total 13 livros
04) – Cartas Gerais: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas – total 8
05) – Livro Profético: Apocalipse – total 1 livro

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Conhecendo a história da Bíblia:


1. Quem a escreveu? - A própria Bíblia responde a esta pergunta em:
II Timóteo 3.16; 16 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça,”.
II Pedro 1.20,21 “sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular
elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens
[santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”.

A palavra “divinamente inspirada” - significa que foi Deus quem orientou o homem para escrever. Logo
quando está escrito “que nenhuma profecia é de particular interpretação humana”, significa que tudo que está
nas Escrituras é a Palavra de Deus, isto é, vem da inspiração de Deus.
É por esta razão que encontramos nos profetas do Velho Testamento em muitas passagens dizendo “Assim
diz o Senhor”, como por exemplo, Jeremias 6.9 e tantos outros textos.

2. O mundo declara que a Bíblia não é nada mais do que um livro comum,
escrito por homens. Perguntamos?
Se ela é um livro comum, por que incomoda tanto a humanidade?
Por que os homens fazem tanta questão de negá-la? É claro que a resposta está na própria Bíblia.
Vejamos:
João 3.19 “E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz,
porque as suas obras eram más”.
No 20 “Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não
sejam reprovadas.”.
É como está escrito aí, ninguém gosta que seu pecado seja revelado, todos querem que ele fique escondido.
Como a Bíblia revela o pecado do homem, então o homem procura negá-la.

3. Como saber que a Bíblia é a verdade que ela mesma diz ser, isto é,
que ela é a Palavra de Deus?
Resposta: Nenhum homem é capaz de prever toda a história, e profetizar coisas que irão acontecer a milênios
após.
A Bíblia faz isto, e somente Deus conhece o passado o presente e o futuro. Há dois mil anos atrás Jesus disse
e os apóstolos registraram:
Mateus 24.11 “Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;”
No versículo 24 “porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de
modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”.
Em Apocalipse 8. 10,11 “O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo
como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas.” “O nome da estrela era
Absinto; e a terça parte das águas tornou-se absinto (planta amarga), e muitos homens morreram das águas,
porque se tornaram amargas.”.
Apocalipse 8.7 “O primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, que
foram lançados na terra; e foi queimada a terça parte da terra, a terça parte das árvores, e toda a erva verde.”.
O apóstolo Pedro em sua 1ª carta disse que os profetas já falavam do sofrimento de Cristo. Veja 1ª Pedro
1:10,11
Tem muitas outras coisas que poderíamos mostrar aqui para provar. Mas creio que estas já são suficientes:
Observe nos dias de hoje, já não temos água pura para se beber, os rios estão secando e contaminados, as
árvores já foram quase todas as queimadas, e por esta razão a temperatura está subindo, logo, o calor ficará
insuportável.

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Somente Deus poderia prever que tudo isto aconteceria na natureza, pois, é Ele mesmo quem está mandando
isto, para avisar o ser humano do pecado e do juízo final. Mesmo assim, o homem continua cada vez mais
pecador.
E o próprio Jesus falou disso:
Mateus 24.12 “e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.”.
Se prestarmos atenção nas atitudes das pessoas, veremos que ninguém mais tem amor, todos procuram
somente seus próprios interesses.
Por isso sabemos e cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus.

É na Bíblia Que Deus se revela ao homem. É nela que está relatado como o mundo surgiu, como foi à
criação do homem. Na Bíblia encontramos respostas para todas as questões espirituais, morais e sociais que
atualmente vivemos neste mundo. Só na Bíblia é que podemos encontrar o verdadeiro caminho que conduz a
vida eterna.

Exercícios

01) O que é a Bíblia?


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
02) Quem escreveu a Bíblia?
_______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
03) Para que serve a Bíblia?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
04) Como está a Bíblia dividida?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
05) Porque o mundo rejeita a Bíblia?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

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LIÇÃO DOIS - O SER DE DEUS


Na lição um, vimos que a Bíblia foi escrita por Deus. Isto nos leva a querer saber quem é Deus. O próprio
Deus se define a si mesmo com estas palavras: “Eu sou o que sou” (Ex. 3.14), com isto ele quer dizer que Ele
existe por ele mesmo, que ele não depende de ninguém e de nada. Observemos, entretanto que este Deus se
revelou ao homem, e mesmo que tenhamos uma revelação parcial de Deus, o que temos é suficiente para a
nossa salvação, para termos um maior conhecimento de Deus devemos manter uma comunhão com ele, isto
é possível através do estudo da sua palavra, a Bíblia. Lançaremos algumas perguntas e respostas sobre Deus;

1. Quem é Deus?
Resposta: Deus é em seu ser:
Espírito - João 4.24; “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em
verdade.”.
Infinito - sem começo e sem fim, algo que não se pode abraçar, ver o final. I Reis 8.27; “Mas, de fato,
habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa
que eu edifiquei.”.
Eterno - sem princípio e sem fim. Salmo 90.2; “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o
mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.”.
Imutável - algo que é sempre da mesma forma, é sempre igual, nunca muda. Malaquias 3.6; “Porque eu, o
SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.”.
Sabedoria - Tiago 1.17; “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”.
Poder – êxodo 15.6 “A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder; a tua destra, ó Senhor, destroça o
inimigo”.
Mateus 6.13 “e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a
glória, para sempre, Amém.]”.
Santidade - Salmo 147.5. “alguém que nunca peca - separado dos demais. Grande é o Senhor nosso e mui
poderoso; o seu entendimento não se pode medir.”.
Isaias 6.3 “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a
terra está cheia da sua glória.”.
Justiça – Jô 37.23 “Quanto ao Todo-Poderoso, não o podemos compreender; grande é em poder e justiça e
pleno de retidão; a ninguém, pois, oprimirá”.
Salmo 9.8 “Ele mesmo julga o mundo com justiça; julga os povos com eqüidade.”.
Lucas 7.29 “E todo o povo que o ouviu, e até os publicanos, reconheceram a justiça de Deus, recebendo o
batismo de João.”.
Bondade – Êxodo 33.19 “Respondeu-lhe o Senhor: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te
proclamarei o meu nome Jeová; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de
quem me compadecer.”.
Efésios 2.7 “para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para
conosco em Cristo Jesus.”.
Verdade – Salmo 25.5 “Guia-me na tua verdade, e ensina-me; pois tu és o Deus da minha salvação; por ti
espero o dia todo.”.
Salmo 31.5 “Nas tuas mãos entrego o meu espírito; tu me remiste, ó Senhor, Deus da verdade.”.
João 14.6 “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida...”.

2. Há mais de um Deus?
Resposta: Há um só Deus, o Deus vivo e verdadeiro.
Deuteronômio 6.4; “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.”.
Jeremias 10.10. “Mas o SENHOR é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor
treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.”
Isaias 6.3. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a
terra está cheia da sua glória.

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Sendo Deus um único Deus, mas ele tem se revelado a nós como um Deus trino, ou seja, que se distingue em
três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, porém são iguais, são da mesma substância. Assim
perguntamos:

3. Como Deus é composto?


Resposta: Há três pessoas na Divindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três pessoas são um Deus,
da mesma substância, iguais em poder e glória.
Malaquias 3.16,17; “Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR
(Jesus) dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.”.
Mateus 28.19; “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo;”.
II Coríntios 13.13. “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo
sejam com todos vós.”
Jesus se declara como sendo o Pai, isto é, que Ele e Deus é um só.
João 10. 30 “Eu e o Pai somos um.”.
João 17.22 “E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um;”
A Bíblia ainda declara que o Espírito Santo e Deus são um só. Quem mente ao Espírito Santo está mentindo
a Deus. (ATOS 5)
1 Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade,
2 e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e levando a outra parte, a depositou aos pés dos
apóstolos.
3 Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo
e retivesses parte do preço do terreno?
4 Enquanto o possuías, não era teu? e vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este
desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
Portanto Deus é um ser distinto. Ele não tem as mesmas paixões do homem, porque Ele é um ser Santo.
Repare que no verso 3 Ananias mentiu a Espírito Santo e no verso 4 mentiu a Deus, significando dizer que
mentir ao Espírito Santo e a Deus é mentir à mesma pessoa divina.
Este Deus Poderoso, é quem deu origem a tudo, ao universo, aos três reinos, animal, vegetal e mineral. O
reino animal é constituído de seres racionais e irracionais. A obra especial é o homem, como o único ser
racional. Portanto tudo é obra única e exclusiva dEle.
Entendamos melhor as funções das Pessoas da Trindade.
O Pai: O Deus Pai é revelado como o Espírito Infinito, o Criador, o Deus da Natureza.
O Filho: Cristo é o eterno Filho de Deus que se fez homem por amor de nós, para morrer em nosso lugar e
nos dar a salvação.
O Espírito Santo: Este é a terceira pessoa da Trindade. É o Espírito da Verdade, o outro Consolador
prometido por Cristo, o Santificador de nossas almas. É por meio do Espírito que Cristo realiza sua obra em
nós, é ele quem nos convence do pecado e nos dá a garantia da vida eterna.

Exercícios
01) - Quem é Deus?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
02) - Quantas pessoas há na divindade?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
03) Quem é o Pai?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

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LIÇÃO TRÊS - A CRIAÇÃO


Foi Deus quem deu origem a tudo que existe.
Primeiro Ele criou toda a natureza e depois criou o homem. Ele criou tudo perfeito. Em lições futuras
estudaremos porque as coisas atuais já não são mais perfeitas.

1. Qual é a obra da criação?


Resposta: A obra da criação é aquela pela qual Deus fez todas as coisas do nada, pela palavra do seu poder,
no espaço de seis dias, e tudo muito bem.
Hebreus 1.2 “ neste últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo
qual também fez o universo.
Hebreus 11.3 “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o
visível veio a existir das coisas que não aparecem.”.
Apocalipse 4.11. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as
coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”
Leia também os seguintes textos: João 1.2-3; Romanos 1.20; Salmo 104.24; Atos 17.24; Colossenses 1.16

2. Como Deus criou o homem?


Resposta: Deus criou o homem, macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão
e santidade, com domínio sobre as outras criaturas.
Gênesis 1.27,28; “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criaram. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.”
No verso 27 - o verbo, isto é, a palavra usada é: CRIAR ou CRIOU. Deus não gerou o homem como nós
atualmente somos gerados. Ele formou o homem do pó da terra e soprou do Seu Espírito nas narinas do
homem, e, o tornou alma vivente.
Gênesis 2.7. “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de
vida, e o homem passou a ser alma vivente.”.
Após ter criado o homem, Deus lhe deu ordem para que ele se multiplicassem, conforme lemos no verso 28.
Portanto, nós somos iguais em essência porque saímos da mesma massa.
Desta forma fica claro que nós, em nossa origem, não somos filhos de Deus, somos criaturas formadas do pó
da terra.
Ao criar o homem e soprar do Seu Espírito sobre Ele tornando-o alma vivente, Deus lhe deu inteligência e
domínio para cuidar de toda a natureza que já estava criada.
Gênesis 2.8-15.
“8. E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia
formado. 9 Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boa para alimento;
e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. 10 E saía um rio
do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços. 11 O primeiro chama-se
Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. 12 O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá
o bdélio e a pedra de ônix. 13 O segundo rio chama-se Giom; é o que circunda a terra de Cuxe. 14 O nome
do terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates. 15 Tomou, pois, o
SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.”.
Perceba nesta narrativa que a terra antes era muito rica e bela.
Também lhe ordenou que se multiplicasse e enchesse a terra. Gênesis 1.28.
Contudo, para que o homem vivesse eternamente nesta terra, ele teria que obedecer a uma lei estabelecida
por Deus. O homem não poderia comer da árvore da ciência do bem e do mal, que estava no meio do Jardim.
Gênesis 2.16-17. “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás.”
Desta forma o homem era feliz e santo.
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Na próxima Lição, veremos como o homem se comportou diante da lei que Deus lhe dera no Jardim e
veremos a queda que o homem teve da presença de Deus.

Exercícios
01) - Como Deus criou o mundo?
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________
02) - Pelo que foi visto até aqui, o nós somos de Deus?
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_______________________________________________________________________________________
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03) - Como Deus criou o homem?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________
04) - Qual a diferença entre a criação do homem e das demais coisas?
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_______________________________________
05) - Comente o texto de Apocalipse 4.11
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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LIÇÃO QUATRO - QUEDA DO HOMEM


1. Livre arbítrio - Talvez você já tenha ouvido falar muitas vezes esta palavra. Mas, o que ela realmente
significa?

LIVRE - quer dizer - sem barreiras, total liberdade.


ARBÍTRIO - arbitrar, quer dizer, julgar.
Livre-arbítrio, quer dizer então, que, o homem tinha o poder absoluto de fazer sua própria escolha. Ele
podia escolher entre viver eternamente no céu, ou morrer.

Veja o que diz Gênesis 2.16-17 “Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim
podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia
em que dela comeres, certamente morrerás.”.
O homem tinha liberdade para comer de toda árvore do Jardim, mas, não podia comer da árvore da ciência
do bem e do mal.
A Bíblia não diz que fruto produzia a árvore. Sabe-se, porém, que ela foi colocada ali como símbolo de
obediência.
A Lei diz: Se o homem comesse desta árvore ele morreria, se não o comesse viveria.

2. A desobediência e queda do homem.


Em Gênesis 3.6 “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável
para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.”.
O homem comeu da árvore da ciência do bem e do mal. Ele desobedeceu, corrompeu tudo. Nada mais
continuou perfeito.
Esta é a razão pela qual o homem está em sofrimento hoje e este mundo é tão mal.
A Bíblia ensina que quem tentou o homem para pecar, isto é, desobedecer à lei de Deus foi Satanás.
Gênesis 3.1-6.
“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à
mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto
das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele
não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não
morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis
conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.”
Quem colocou na mente humana que todos são filhos de Deus, foi Satanás. O homem pensando que é filho
de Deus, e não criatura, ele se afasta cada vez mais de Deus, porque não entende a justiça de Deus e muito
menos o amor de Deus.
A justiça - O homem sabia que não podia comer daquela árvore. Ele comeu desobedeceu a Deus. Deus
cumpriu a lei, isto é, fez justiça. Matou o homem.
Portanto, hoje o homem tem um pensamento rebelde contra Deus. Vejamos algumas frases que são
pronunciadas que demonstram isso:
“Se Deus e amor, por que tanta desgraça no mundo?”
“Eu também sou filho de Deus, por que sofro tanto assim?”
“Isso não e justo, eu também sou filho de Deus”, etc.
Estas frases é uma forma sutil que o homem usa para culpar a Deus pela sua desgraça.

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Isso por causa do:


1. Egoísmo - O homem é orgulhoso, ele acha que todas as coisas são inferiores a ele. Considera-se o centro
de tudo, tudo tem de girar em torno dele. Esta é a razão maior de todas as brigas entre os homens. Ele não
aceita nada acima de si.

2. Crença - O homem atual crê somente no que vê e apalpa. Ele não tem mais a visão espiritual porque
perdeu o contato com Deus quando Adão desobedeceu. Por isso o homem atual vive no sentido espiritual
somente de emoções.

3. Visão - O homem agora tem uma visão puramente materialista. Ele crê somente nas coisas visíveis. Por
isso ele torna-se dependente da ciência, da filosofia, da psicologia e das seitas. Nestas coisas ele tem um
contato direto com outro ser que lhe impõe regras e normas iludindo-o e dando-lhe uma aparente solução
para os seus problemas.

4. Religiosidade - Quando o homem tem alguma religião mesmo que não revele a verdade bíblica, ele passa
a crer que é filho de Deus, passa a crer que todos são filhos de Deus. Ele aceita que todas as religiões, seitas,
esoterismo e muitas outras coisas que existem por aí com o nome de religião, o leva a Deus.

5. Morte - Mesmo sabendo que sua alma irá viver eternamente, e, esta é uma coisa que ele não pode negar,
porque é um sentimento espiritual dado por Deus na criação, ele não aceita tal fato. Isto o leva a não aceitar a
morte. Por isso o homem é totalmente inseguro quanto à morte, e se apega em demasia às coisas aqui da
terra. Ele tem pavor da morte e revolta-se contra ela. (lembre-se que ele foi criado para viver eternamente).

6. O amor - O amor de Deus estava em toda a criação que fora preparada para o homem, e este, fora criado à
imagem e semelhança de Deus.

Exercícios

01) – O que quer dizer Livre-arbítrio?


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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________

02) - Que ordem deu Deus ao homem?


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03) - Qual o real significado da árvore da ciência do bem e do mal?


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04) - Podemos culpar a Deus por cumprir sua justiça? Explique.


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05) – Diante do que estudamos até aqui, o homem é filho ou criatura de Deus? Comente.
_______________________________________________________________________________________
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LIÇÃO CINCO - O RESULTADO DA DESOBEDIÊNCIA DO HOMEM


Se considerarmos que Deus é perfeito, imutável, eterno, justo, portanto, não pode mudar nem voltar atrás
entenderemos facilmente porque o mundo está no estado de destruição que se encontra atualmente.
Justiça de Deus - Deus é um ser perfeito e não pode mudar o que Ele mesmo determinou em sua lei. Se Ele
determinou que na desobediência à lei o homem morreria, quando o homem desobedeceu, jamais Ele poderia
deixar de executar a lei. Portanto, Deus nada mais fez do que cumprir e com justiça a lei.
A Lei dizia - que o homem morreria na desobediência. Vamos entender primeiramente o significado da
Palavra MORTE.
MORTE significa: - Separação - É uma palavra que no Velho Testamento está escrita em Hebraico e tem o
sentido de separar.
Quando o homem pecou - ele se tornou pecador e corrompido. Vejamos por que:
Satanás despertou – algo interessante no homem para quebrar sua inocência (inocência quer dizer: ausência
total do pecado - sem malícia - sem tendência para o mal).
1º ORGULHO - Veja as palavras de Satanás: Gênesis 3.5 “Abrir os olhos”, há uma insinuação de que Deus
estaria escondendo alguma coisa deles, isto levou-os a querer ter:
CONHECIMENTO DO OCULTO - Gênesis 3.5 “conhecedores do bem e do mal” - De fato, com estas
palavras Satanás aguçou a falsa possibilidade do homem ser igual a Deus.
Em Gênesis 3.6 - Vemos o homem despertado em sua curiosidade e não resistindo ficou interessado nas três
coisas interessantes que Satanás ofereceu ao homem:

1ª- “Árvore boa para se comer” - Aqui temos duas coisas em uma só -
a) - O desejo dos olhos - diz o texto “Vendo a mulher que a árvore era boa”, a beleza da árvore a atraiu.
Porém, nem tudo o que é bonito é bom.
b) - O desejo da carne - “boa para se comer” - Adão e Eva tinham muitos alimentos no Jardim, mas
quiseram aquilo que era proibido. É o mesmo que termos água em abundância, mas querermos a cerveja para
matar a sede. A água não embebeda, a cerveja embebeda e vicia. Tira o raciocínio do homem.

2ª - Entendimento - Aqui está despertado o orgulho, a vaidade e a ambição de ser igual a Deus. É lógico que
Satanás mentiu. Porém, o desejo de ter entendimento igual ao de Deus, cegou o homem. O homem é cego
exatamente por isso, por ser orgulhoso.

3ª - Soberba da vida - Satanás disse para a mulher em Gênesis 3.5, que eles não morreriam ao comer
daquela árvore. Aqui está a soberba da vida. Eles continuariam vivos, porém, seriam iguais a Deus.
Assim temos aqui porque o homem desobedeceu a Deus. A culpa da desobediência é única do homem,
lembra que ele tinha a liberdade de escolha? Ele sabia que precisava obedecer a lei de Deus para viver, mas
escolheu a morte.
I João 2. 16 “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.”.
1. Gênesis 3.7 diz: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram
folhas de figueira e fizeram cintas para si.” Quando os olhos de ambos foram abertos conheceram que
estavam nus, e procuraram se vestir. Perderam a inocência, entrou o pecado no homem.
Agora já não podiam se olhar estando ambos nus.
2. Gênesis 3.8 “Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia,
esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.” Já
não podiam agora ouvir a voz de Deus, se tornaram impuros diante de um Deus Santo, por isso se
esconderam com medo. Agora eles tinham pecado (trevas) e Deus é Santo (luz). Luz e trevas não fazem
comunhão.
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3. No verso 17 “E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te
ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de
tua vida.” Deus amaldiçoou a terra, por causa do pecado de Adão. Agora o homem já não comeria mais
livremente de uma terra santa. Estaria em uma terra maldita e com trabalho fatigante ele comeria. Passou a
derramar suor para colher e cuidar do alimento.

4. No verso 18. “Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo.” O que não
existia - as ervas daninhas e os espinhos passaram a existir.

5. No verso 19 “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado;
porque tu és pó e ao pó tornarás.” Isso mostra bem a diferença de vida que o homem colheu em relação a que
ele tinha antes do pecado.

6. Dos versos 22 a 24 “Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós,
conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e
viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que
fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma
espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.”.
Deus guardou o caminho para a árvore da vida, afim que o homem não se chegasse a ela e pudesse viver
eternamente no estado de pecado.
E guardada a possibilidade de se chegar à árvore da vida, expulsou o homem da terra santa para a terra
maldita.
No verso 20 “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos.”.
Fica claramente explicado que todos nós viemos originalmente de Adão e Eva e fomos gerados nesta
terra amaldiçoada por Deus.
1. Por isso sofremos tanto na terra. Somos geração do pecado. O imperfeito não pode gerar o perfeito.
Assim como nosso pai na carne Adão nos gerou no estado de imperfeição e de pecado, já nascemos
pecadores. Salmo 51.5. “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.”.
Por isso temos esta ansiedade de vingança, este egoísmo, este orgulho, e competimos uns contra os outros
muitas vezes até ao combate de morte.
Portanto, nós vivemos em um mundo cheio de desgraça, de ódio, de vingança, de mal-tratos, de desarmonia,
de fome, de guerras, de pessoas fisicamente defeituosas, por nossa própria culpa. Somos imperfeitos e na
nossa imperfeição não sabemos fazer as coisas boas. Naturalmente somos inimigos de Deus, porque tudo o
que fazemos não agrada a Deus, pois, tudo o que fazemos é contrário à santidade de Deus.
Desta forma podemos perceber claramente que não há como nós voltarmos para Deus por nós mesmos.
Estamos debaixo de sua justiça, não podemos chegar à árvore da vida porque Ele fechou o caminho.
Para que então escreveu Deus a Bíblia?
O que ela nos revela a respeito do nosso futuro?
Porventura ela nos traz uma nova esperança?
Traz ela algum modo pelo qual possamos ser salvos?
Estas respostas virão nas próximas lições:

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Exercícios

01) - Comente sobre a justiça de Deus


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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________

02) – O que significa a palavra morte?


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03) – Diante do texto de 1ª João 2.16, de quem é a responsabilidade das desgraças deste mundo?
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04) – Porque Deus guardou o caminho da árvore da vida?


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05) – Diante do que foi estudado até aqui, pode o homem se voltar para Deus por sua própria vontade?
_______________________________________________________________________________________
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LIÇÃO SEIS - DEUS É JUSTIÇA, MAS TAMBÉM É AMOR


Na lição anterior vimos Deus exercendo plena justiça. Ele não poderia fazer outra coisa diante da
desobediência do homem a não ser tomar as providências que tomou.
Contudo, a Bíblia nos diz que Deus é Amor: I João 4.8 “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque
Deus é amor.” Se Deus é amor, Ele não poderia deixar de exercer este amor e exercer apenas a justiça.
Deus não errou em exercer a justiça. Porém, se Ele não salvar ninguém Ele prova o seu Amor? Claro está
que não. Se salvar a todos ele prova a sua justiça? Também está claro que não. Por isso Deus salva alguns
para cumprir seu amor e deixam os outros no estado de pecado.
Mas por que Deus faz isto? Ora! Se Deus é o Poder absoluto, se ele não salvar ninguém, Satanás sairá
vitorioso. Se ele salvar a todos ele deixa de ser perfeito. Deus precisa conciliar tudo isto.
Isaías 48.9 “Por amor do meu nome retardo a minha ira, e por causa do meu louvor me contenho para
contigo, para que eu não te extermine.”
Este amor que está expresso no versículo não é um amor egoísta, é o amor da perfeição que Deus distribuiu
aos que serão salvos.
Mas de que forma Deus exerce estas duas coisas, isto é, a justiça e o amor.
1. Deus precisou de um homem perfeito para cumprir a lei da obediência. - Então olhou para a
terra buscando pelo menos um justo.
Salmo 14.2 “O Senhor olhou do céu para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse
entendimento, que buscasse a Deus.”.
E o que ele encontrou? O próprio homem consciente de que não havia ninguém justo sobre a terra.
Salmo 53.1 “Diz o néscio (louco, ou débil mental) no seu coração: Não há Deus. Corromperam-se e
cometeram abominável iniqüidade; não há quem faça o bem.”.
Eclesiastes 7.20 “Pois não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.”.
Romanos 3.12 “Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem
um só.”.
2. Então Deus gerou um filho. Este filho seria o homem perfeito, um homem que não cometeria
pecado. Ele é o próprio Deus tomando a forma humana.
O Evangelho de João 1.1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” e no
versículo14, “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória,
glória como do unigênito do Pai.”.
3. Este Filho é o próprio Jesus Cristo. Como Ele se tornou homem, e ao mesmo tempo era
Deus?
Ele foi gerado por um milagre. Não houve fecundação humana. O próprio Espírito de Deus gera no ventre da
virgem Maria:
Lucas 1. 35; “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá
com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.”.
Desta forma a mulher virgem apenas foi instrumento de Deus para dar forma humana a si mesmo. Não houve
neste caso a semente do homem. Este Jesus é o único verdadeiro Filho de Deus. Todos os demais seres
humanos são criaturas, geradas do primeiro homem que fora criado do pó da terra.
Observação: Maria foi virgem somente no nascimento de Jesus, depois ela de seu esposo José concebeu
outros filhos conforme:
Mateus 13.55-56 “Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago,
José, Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?”

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4. Este Filho de Deus, o homem perfeito, sem pecado, obedeceu ao Pai em tudo, e tornou-se o
único salvador.
Filipenses 2.6-8; “pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a
Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de
cruz.”.
Atos 4.12; “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome,
dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”.
I Pedro 3.18; “Pois também Cristo morreu uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para
conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,”
I Tessalonicenses 5.9; “porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante
nosso Senhor Jesus Cristo,”.
II Timóteo 2.10; “Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a
salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória.”.
II Timóteo 3.15; “e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a
salvação pela fé em Cristo Jesus.”.
Hebreus 9.28. ”assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de
muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.”
5. Cristo como Filho, sendo o próprio Deus, que desceu do céu para morrer em nosso lugar na Cruz, é
fruto do amor de Deus para conosco.
João 3.16. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Temos, pois, a justiça de Deus sendo justamente exercida na desobediência de Adão, mas também vemos
que o amor de Deus providenciou alguém para cumprir a lei da obediência para que alguns possam ser
salvos.
Exercícios
01) – Como Deus aplica sua justiça e seu amor?
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02) – Porque foi preciso Jesus Cristo vir a este mundo?


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03) – Após o nascimento de Jesus Cristo Maria continuou virgem? Comente.


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04) – O que foi preciso Jesus Cristo fazer para vir a este mundo?
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05) – De que maneira Jesus Cristo prova o amor de Deus para conosco?
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LIÇÃO SETE - O QUE FAZER PARA SER SALVO


Você deve estar se perguntando agora: como poderei ser salvo?
Esta pergunta pode estar na tua cabeça, porque agora você sabe que é pecador e que Deus fechou o caminho
para árvore da vida. Então tem consciência de estar numa terra amaldiçoada e longe de Deus.
Você ainda pode estar se perguntando: Quem vai para o céu e quem vai para o inferno?
Isso é que começaremos a responder agora:
1. Ninguém se salva por ser bonzinho, por fazer boas obras. Já vimos que não há um
homem perfeito, ou, bom sequer. Todos os nossos pensamentos são impuros, egoístas.
Nesta condição ninguém pode salvar a si mesmo.
Efésios 2.8-9, “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de
obras, para que ninguém se glorie.” Portanto, não é pelas obras, mas pela graça, que é um Dom (presente) de
Deus que o pecador pode ser salvo.

2. Este presente pode chegar até você mediante a consciência do pecado, do


arrependimento, confissão e o perdão de Deus.
Lucas. 24.47 “e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as
nações, começando por Jerusalém.”.
Atos 5.31 “sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e
remissão de pecados.”.

3. A Bíblia tem uma figura simbólica, (simbolismo é aquilo que mostra e se compara com
alguma coisa), esta figura é a ovelha.
Por que a ovelha? A ovelha é um animal dócil, um animal passivo e obediente. Os crentes são comparados à
ovelha, enquanto que Cristo é comparado ao Cordeiro. O Cordeiro tem as mesmas características da ovelha.

4. Cristo é comparado ao Cordeiro, por que Ele foi obediente, dócil, mesmo quando foi
levado para morrer na cruz. Veja:
Isaías 53.4-8. “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levaram sobre si; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e
moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o
SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca;
como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a
boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra
dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido.”.

5. Cristo cumpre a lei que Adão não cumpriu. Adão desobedeceu a Lei, Jesus obedeceu
à lei.
A lei para Adão era não comer da árvore da ciência do bem e do mal. A lei para Cristo era morrer na cruz no
lugar do pecador. Adão desobedeceu e Cristo obedeceu.
Filipenses 2.6-8. “pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de
cruz.”.
Cristo obedecendo a lei ganha o direito de nos salvar. Pela sua morte na cruz o pecado original, isto é, o
pecado que tem origem na desobediência de Adão fica perdoado, e deixa de existir.

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Cl 2.14. “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos
era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;”
Desta forma não existe mais nenhuma condenação, porque passa da morte para a vida mediante a
ressurreição de Cristo.
João 5.24; “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem
a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida”.
I João 3.14. “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não
ama permanece na morte.”

6. Arrependimento - Quando a pessoa se confronta com a justiça e a santidade de Deus,


reconhece e aceita ser pecadora, inegavelmente se a Palavra de fato desceu ao seu
coração ela se arrepende e confessa a Deus o fato de ser pecadora, pede perdão. Deus
na sua infinita misericórdia perdoa, então o Espírito Santo aplica-lhe o sacrifício de Cristo,
isto é, a banha simbolicamente com o sangue de Cristo, e ela fica livre do pecado. Isto é a
salvação eterna.
I João 1.8 a 2.2. “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua
palavra não está em nós. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém
pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não
somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.”.

7. Novo nascimento - O ato do arrependimento e do perdão é chamado de novo


nascimento, de salvação, ou de nova vida. Estudemos os seguintes textos:
II Corintios 5.17; “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que
se fizeram novas.”.
Tito 3.5-7; “não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou
mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio
de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a
esperança da vida eterna.”.
I Pedro 1.22-25; “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor
fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de
semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda
carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do
Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.”.
João 1.12 e 13; “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do
homem, mas de Deus.”.
Romanos 5.1; “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo;”.
Romanos 8.31 a 37. “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará
graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os
justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita
de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou
perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à
morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos
mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”

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Portanto, a dívida do pecado, herdada de Adão, está paga por Cristo, mediante o Seu sacrifício na Cruz,
ela deixou de existir para você.
Colossenses 2.14; “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças,
o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;”.
João 8.32. “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
Nesta nova vida adquirida em Cristo, o salvo deixa de aceitar naturalmente o pecado, tem uma mente
renovada no sentido espiritual sabendo discernir entre o bem e o mal.
Colossenses 2.13, “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da
vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;”.
Efésios 1
“1. Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em
Cristo Jesus,
2. graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
3. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção
espiritual nas regiões celestiais em Cristo,
4. Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis
perante ele; e em amor
5. Nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de
sua vontade,
6. Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado,
7. No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,
8. Que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência,
9. Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,
10. De fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu,
como as da terra;”
Efésios 2
1 Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
2 nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do
espírito que agora opera nos filhos de desobediência,
3 entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da
carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.
4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5 estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois
salvos),
6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus,
7 para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em
Cristo Jesus.
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;
9 não vem de obras, para que ninguém se glorie.
10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para
que andássemos nelas.
Vejamos agora o Contraste entre Cristo e Adão.
Adão cometeu o pecado no Éden, este pecado é o original que nos coloca no inferno.
Apocalipse 20.11-15: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta de cuja presença fugiram a
terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé
diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram
julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele
estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as
suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o
lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de
fogo.”

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21.8. “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos
feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e
enxofre, a saber, a segunda morte.”.
Cristo obedece até a morte de Cruz, resgatando o homem, levando-o a Deus, com isto coloca-o no caminho
que leva de volta ao Éden, onde terá de volta a sua condição de inocência.
Apocalipse 21.1-7. “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não
existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como
noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de
Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E
lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor,
porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as
coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está
feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da
vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.”.

Exercício

Medite em João 14 todo o capítulo, estude todo o texto e escreva com suas palavras o que você entendeu.
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LIÇÃO OITO - AS BOAS NOVAS


As boas novas
Já ouviram as boas novas, as melhores notícias que alguém jamais ouviu a notícia de que "Deus amou o
mundo de tal maneira, que lhe deu Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna". João 3.16.
Podias ter ouvido muitas vezes estas verdades, contudo desta feita foi diferente, crestes nEle.
Você creu em Deus. É por isso que o Evangelho agora faz sentido para você. Esta verdade está oculta
àqueles que não crê: II Coríntios 4.3-4; “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se
perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes
não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”.
O princípio do conhecimento é crer que Deus é fiel à sua Palavra. "A fé é pelo ouvir, e o ouvir a Palavra de
Deus".
Romanos 10.17; “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.”.
Primeiramente não foi agradável enfrentar a verdade, você pôde examinar como realmente você é um
pecador. Tinha-se rebelado contra Deus, ficando separado dEle e nem se dava conta disso. Estava sujeito ao
castigo da morte eterna e a ser lançado no lago do fogo eterno. Você sabia que era culpado e não entendia o
porque. Sentiu agora que não vale a pena negá-lo por mais tempo. Reconhecendo que estava perdido, "não
tendo esperança e sem Deus no mundo" Efésios 2.12 “estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da
comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.”.
Contudo, acreditastes na boa nova de que Deus ainda o ama. Deus "AMOU-TE DE TAL MANEIRA” que se
dispôs a tomar sobre Si mesmo o julgamento da sua própria lei de justiça, oferecendo-se na pessoa do filho
para morrer em seu lugar. Jesus te substituiu na cruz.
I Pedro 3.18; “Pois também Cristo morreu uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para
conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,”
Jesus pagou tudo, carregou no seu próprio corpo imaculado a vergonha, o sofrimento e a total separação do
Pai, provocado pelos teus pecados que Ele assumiu na Cruz.

Em Mateus 27.46 “Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O
que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”.
Jesus foi abandonado pelo próprio Pai. Foi um preço horrível, mas, esse foi o meio que Deus estabeleceu
para tua iniqüidade ser tirada e ainda manter em vigor a sua justiça. Ali na Cruz, Deus castigou plenamente o
pecado e venceu a Satanás.
Deus o Pai precisou deixar o filho somente na pessoa humana na cruz, porque a Luz de Deus não permitiria
Jesus receber sobre si o pecado dos que se arrependem, desde que, o pecado é trevas. Luz e trevas não fazem
comunhão.
Você era indigno de tal amor, mas Deus não lhe deu o perdão de acordo com o teu merecimento, Ele lhe deu
de graça, é um amor imerecido que recebestes. Foi simplesmente "PRESENTE DE DEUS", isso não pelas
obras de justiça para que não te possas gloriar-se.
Efésios 2.8-9. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de
obras, para que ninguém se glorie.”.
Deus te salvou, somente por amar-te, e para a glória do Seu próprio nome.

Confiar nas Boas novas


Tudo o que você pode fazer agora é realmente confiar no que Deus diz na Sua palavra e receber o Seu
DOM, isto é, o presente Maior. Deus não pede nada de ti, não há qualquer acordo atado à tua salvação. "Crê
no Senhor Jesus e serás salvo" Atos 16.31.

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Para que você creia, tem que confiar no perdão de Deus por meio de Cristo Jesus e abandonar todo o pecado,
confessando-se a Deus por meio de Cristo, com confiança absoluta, completamente arrependido de ser um
pecador e de seus pecados, então receberás o perdão que te garantirá a vida eterna.
Este é o plano simples da salvação, "REDENÇÃO”. É só disto que o pecador precisa para ser salvo,
arrependimento, uma consciência de que realmente é pecador.
Se você ouviu a mensagem e creu, e se arrependeu de seus pecados, você também já recebeu a Jesus, e está
salvo do lago de fogo e isto foi dado mediante o sacrifício de Cristo.

CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Cristo em você
Jesus Cristo é um salvador pessoal. Ele não oferece apenas uma filosofia de vida ou código moral de
ética pessoal ou social. Ele ofereceu-se a Si mesmo.
A vida cristã não consiste apenas em credo ou dogma (regras), mas consiste em viver em comunhão com
uma pessoa real, o Filho de Deus ressurreto e verdadeiro que te ama.
Por amor a você, Aquele que com a sua palavra criou o mundo e tudo o que nele há, tomou por um pouco de
tempo o corpo humano, tornou-se servo, foi tentado em tudo aquilo que você é, sofreu e morreu, foi
sepultado e ergueu-se da sepultura e está agora à direita do Pai intercedendo por você, recebendo a sua
oração. Isto se realmente você o recebeu.
Quando pela fé, você se identificou com Ele, você morreu com Cristo na cruz, também foi sepultado com Ele
para o mundo. Pelo poder de Sua ressurreição, nascestes de novo, isto nascestes para Deus, acabando a
separação entre você e Deus. Portanto, nascido de novo, você passará por um crescimento espiritual, e o
alimento para esse crescimento espiritual é a Palavra de Deus.
I Pedro 2.2 e 3; “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que,
por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é
bondoso.”.
Conforme você vai se alimentando da Palavra, vai se fortalecendo e crescendo em sua fé. É na Palavra de
Deus que se adquirem tudo o que se necessita para a vida espiritual.

II Pedro 3.18; “antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja
a glória, tanto agora como no dia eterno.”.
Nela estão contidas todas as promessas de Deus para a sua vida. Para que o seu crescimento seja bom, é
necessário que você sinta os irmãos na família de Deus e participe com eles dos banquetes espirituais na
Igreja. Por isso Ele constituiu a Igreja, para que todos os seus filhos se reúnam para adorá-lo e ouvi-lo como
o Pai supremo, através dos servos escolhidos que pregam e ensinam a Palavra de Deus.

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ORGÃO MANTENEDORA: IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL NO CABULA
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DISCIPLINA: Discipulado
CRÉDITOS: 2
CARGA HORÁRIA: 30 h
PRÉ-REQUISITOS: S/PR
Ementa
Discipulado, a graça preciosa, o chamado ao discipulado, o discipulado a cruz e o indivíduo, o
extraordinário da vida cristã, a separação da comunidade dos discípulos, os mensageiros.
OBJETIVOS
O aluno deverá ao final da disciplina escrever sobre o assunto comparando e analisando com
consistência os temas dentro de uma perspectiva dialética, deverá pensar com argumentos
bíblicos o padrão de conduta do cristão no momento histórico e cultural no qual ele se encontra.
CONTEÚDO
Passos para implantação do Discipulado
Lições Básicas
Dois Princípios no discipulado
O Mestre e seu Plano
Três etapas no crescimento de um discípulo
Quando a formação de reprodutores
Formação de Discípulos
O mestre e o seu plano
1. Seleção
2. Associação
3. Consagração
4. Transmissão
5. Demonstração
6. Delegação
7. Supervisão
8. Reprodução
Anexos: Lições Básicas

METODOLOGIA
Aulas expositivas, Pesquisa e Leituras
AVALIAÇÃO
Provas, Resumos, Resenhas e Participação no ambiente escolar

BIBLIOGRAFIA
· BONHOEFFER, Dietrich, Discipulado, São Leopoldo, Sinodal, 1992
· ORTIZ, Juan Carlos; Buckingham, Jamie, Ser e Fazer Discípulos, São Paulo, Edições Loyola,
1983.
· ORTIZ, Juan Carlos, O Discípulo, Belo Horizonte, Editora Betânia, 1980
· KUHNE, Gary W. O Discipulado Dinâmico. Belo Horizonte. Editora Betânia – 1981
· PHILIPS, Keith. A Formação de Um Discípulo. São Paulo. Editora vida – 1986
· MOORE, Waylor B. Multiplicando Discípulos. Rio de Janeiro. JUERP – 1983
·STANFORD, Miles. Normas Para O Crescimento Espiritual. São Paulo. Imprensa Batista
Regula – IBR – 1977
· DUSILEK, Darci. A Nova Vida em Cristo. Série de Revista – 1 à 4 – 3ª Edição Rio de Janeiro.
Horizonal Editora – 1998
· KUYKENDAL, David. Nova Identificação com Cristo. Rio de Janeiro. JUERP – 1980
· NEE, Watchamam. A Vida Cristã Normal. São Paulo. FIEL – 1987
· STANFORD, Miles. Normas Para O Crescimento Espiritual. São Paulo. Imprensa Batista
regular – IBR/ 1977
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· SOLONCA, Paulo & MESSINA, Sérgio. Manual de Treinamento para Líderes de Células de
Discipulado. Florianópolis. Editora do Discípulo – 1998
· KORNFIELD, David. Crescendo na Comunhão. Série Grupos de discipulado. Volume 1.
Editora SEPAL – 1994

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