“Eu perdi algumas noites de sono pensando nisso”, disse Meyer. “Os dois
lados eram: adaptações que acabaram sendo ruins. Existem algumas que
são maravilhosas, às vezes, mas na maioria das vezes não é uma coisa boa.
Por outro lado, eu concebi o livro de uma forma bem visual quando estava
escrevendo, e ver uma cena dele na tela grande foi um sonho. Eu não me
importava se mais ninguém veria. Isto tem a ver comigo sozinha no cinema
podendo vê-lo na tela e vendo se tornar realidade. Isso foi o que me
influenciou”.
Ela estava envolvida com a pré-produção, então ela tinha uma boa
autoridade para que eles fizessem certos. “Ainda não o vi todo, mas a partir
do roteiro e do dia que estava no set, o objetivo é que fique mais próximo ao
livro possível, dado as limitações de tempo do filme”.
Agora com quatro livros da série, Meyer está seguindo seu instinto.
“Quando estava escrevendo, não estava escrevendo para alguém ler. Nem
meu esposo sabia o que estava fazendo, estava apenas me divertindo. Se
você pudesse sentar e criar seu pequeno mundo, isto era exatamente o que
eu estava fazendo. ‘Se ela pudesse ver o futuro?’ Bem isso seria demais, e
assim foi. ‘O que aconteceria se eles jogassem baseball? Oooh’. Foi pura
diversão”.
O fenômeno que seus livros se tornaram apenas atingiram Meyer em
momentos específicos, como quando ela chegou para o Comic-Com em San
Diego para o painel do filme. “É uma coisa bem estranha e surreal. Na
maioria das manhãs, me levantava e não pensava nisso de forma alguma, e
então ia para algum lugar como aquele não era permitido para mim entrar
pela porta da frente. Foi estranho. Foi difícil para mim. Eu tenho uma vida
bem normal, e então tenho que sair dessa vida e perceber que tenho todos
esses leitores e toda essa excitação, e estranho. É ótimo, mas é realmente
é estranho.