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TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO (FAYOL)

A Teoria Clássica da Administração, também chamada de teoria administrativa, foi idealizada por
Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico
e pela busca da máxima eficiência.

A Teoria clássica da Administração é conhecida pelo estabelecimento de normas, princípios, um


conjunto de regras administrativas.

A Teoria Clássica da Administração foi formada principalmente por executivos da época. Tinha como
preocupação básica, aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e da disposição de seus
órgãos competentes (departamentos) e das suas estruturas.

É uma abordagem de cima para baixo, ou seja, da direção para a execução das tarefas, e do todo
(organização) para as partes componentes (unidades de trabalho).

Focou e ênfase na departamentalização da empresa, possibilitando a melhor maneira de subdividir a


empresa, sob a centralização de um supervisor principal.

Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a
excessiva unidade de comando e responsabilidade (centralização).

Operações básicas da empresa na visão de Fayol.

Segundo Fayol a Administração é uma função distinta das outras funções, como finanças, produção e
distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações técnicas das empresas. Com essa
distinção Fayol contribuiu para que se torne mais nítido o papel dos executivos.

Segundo Fayol, o conjunto de operações básicas de toda empresa pode ser dividido em seis grupos:

a) Operações técnicas – produção, transformação ou fabricação de bens ou serviços.


b) Operações comerciais – compras, vendas e permutas de produtos e matéria-prima.
c) Operações financeiras – captação e administração de capitais
d) Operações de segurança – proteção de bens e pessoas contra problemas (roubo, greves).
e) Operações de contabilidade – relacionada aos registros contábeis, histórico das atividades da
empresa: inventários, balanços, preços de custo.
f) Operações administrativas – Coordena e sincroniza as demais funções. Essa responsabilidade
cabe ao administrador, que é responsável e tem como função, na visão de Fayol, os seguintes
pontos:

Princípios Básicos da Teoria Clássica propostos por Fayol


Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:

• Divisão do trabalho – Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a
eficiência e a produtividade. Para Fayol, assim como Taylor, quanto maior a divisão do trabalho
e a especialização das tarefas, maior a eficiência.
• Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que
teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
• Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os
funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
• Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando
contra-ordens.É o princípio das autoridade única. A unidade de comando cuida do pessoal
dentro da empresa.
• Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo
de atividades com os mesmos objetivos. A unidade de direção cuida da estrutura
organizacional, dos métodos de direção.
• Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral/grupal) - Os interesses gerais da
organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
• Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria
organização.
• Centralização – Refere-se à concentração da autoridade no topo da organização. As atividades
vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
• Hierarquia/Linha de Comando – É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao maia
baixo; É o princípio de comando; defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à
risca uma linha de autoridade fixa; Segue os princípios de autoridade e responsabilidade.
• Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada
coisa em seu lugar; Esse princípio serve tanto para homens, como para materiais; cada pessoa,
ferramenta ou máquina deve estar disposta de modo a realizar o trabalho de maneira mais
eficiente possível.
• Eqüidade – Significa combinar benevolência e justiça no trato com todos, dando ao funcionário
o devido valor dentro da organização para, dessa forma, conquistar a lealdade; A justiça deve
prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à
empresa. Direitos iguais.
• Estabilidade dos funcionários – Princípio que visa garantir ao trabalhador o emprego e todos
os benefícios sociais previstos em lei. Para Fayol, uma rotatividade alta de empregados tem
conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. Portanto,
considera importante a manutenção das mesmas pessoas na empresa.
• Iniciativa – A iniciativa consiste em desenvolver, sugerir e executar novas propostas e
desempenhar a função sem obrigatoriedade de comandar; Deve ser entendida como a
capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo; O gerente deve estimular em seus liderados a
iniciativa para solução dos problemas que se apresentem.
• Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da
equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que
defendam seus propósitos. Uma empresa que possui um quadro profissional não coeso não
sobrevive. Deve haver união e espírito de equipe, todos devem trabalhar juntos para p bem
comum, ou seja, para que a empresa obtenha sucesso.

Considerações sobre a Teoria Clássica


• Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência
administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
• A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido
como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja
vista como uma parte isolada do ambiente.
• Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração Científica, fora tachada de
tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.

Administração científica (Taylor) x Teoria Administrativa (Fayol)


A Teoria da Administração Científica (Taylor) estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção
(operacional) enquanto a Teoria Clássica da Administração/Teoria Administrativa (Fayol) a estudava
privilegiando a estrutura da organização (foco na gerência, área administrativa).

Ambas as teorias buscavam alcançar o mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a busca da
eficiência nas organizações. Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa
realizada pelo operário, a Teoria Clássica/administrativa se caracterizava pela ênfase na estrutura que a
organização deveria possuir para ser eficiente, ênfase na gerência. A conseqüência destas Teorias foi
uma redução no custo dos bens manufaturados. Aquilo que fora um luxo acessível apenas aos ricos,
como automóveis ou aparelhos domésticos, tornou-se disponível para as massas. Mais importante foi o
fato de que tornaram possível o aumento dos salários, ao mesmo tempo em que reduziram o custo total
dos produtos.

Jules Henri Fayol (Istambul, 29 de Julho de 1841 - Paris, 19 de Novembro de 1925) foi um
engenheiro de minas francês e um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, sendo o
fundador da Teoria Clássica da Administração

Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas interessadas na


administração de negócios comerciais, industriais e governamentais, contribuindo para a difusão das
doutrinas administrativas. Entre seus seguidores estavam Luther Guilick, James D. Mooney, Oliver
Sheldon e Lyndal F. Urwick.

Também direcionou seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja, procurando cuidar da empresa
de cima para baixo, ao contrário das idéias adotadas por Taylor e Ford.

Juntamente com Taylor e Ford são considerados os pioneiros da administração. Sua visão,
diferentemente de Taylor (trabalhador) e Ford (dono), foi a de um Gerente ou Diretor.

Em 1888, aos 47 anos, assumiu a direção geral da mineradora de carvão francesa Commentry-
Fourchambault-Decazeville, em falência. Reestabeleceu a saúde econômico-financeira da companhia.
Após 58 anos de estudos, pesquisa e observação reuniram suas teorias na obra Administração Industrial
Geral (Administration Industrielle et Generale), em 1916. Só foi traduzida para o inglês em 1949.

Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo


moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento a
abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez
falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de
uma Teoria Geral da Administração.
Outra contribuição da teoria de Fayol é a identificação das atuais quatro funções da Administração que
são: Planejar, Organizar, Liderar e Controlar, à qual Fayol ainda acrescenta a função de Coordenar.

Funções Administrativas
• Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados.
Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas
traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das
outras funções.

• Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros


ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.

• Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as
relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores
e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração
de cada um para a realização dos objetivos definidos.

• Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das


atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.

• Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar


que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle
das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme
as regras estabelecidas e ditadas.

Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram reunidas sob o nome de Direção,


passando as iniciais para conhecido PODC: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar.

Críticas acerca da Teoria Clássica de Fayol


a) Unidade de comando e centralização de autoridade – Fayol insistiu excessivamente na
unidade de comando e na centralização da autoridade, o que denota influência de antigas
concepções de gestão, como os modelos militares e eclesiásticos (igrejas);
b) Abordagem simplificada da organização – Abordagem centrada na estrutura; não leva em
conta os aspectos da dinâmica organizacional e ambiental; ignora o ambiente informal
c) Ausência de trabalhos experimentais – A teoria clássica está fundamentada apenas na
observação e no senso comum
d) Extremo racionalismo na concepção da administração – Para Fayol, por meio dos princípios
universalmente aceitos, pode-se obter a eficiência máxima da organização; Compreende-se que
a administração não pode ser concebida de maneira estática e extremamente racionalista, já que
os princípios aplicados em uma determinada região ou empresa, nem sempre surtirão os mesmo
resultados em outra situação; o racionalismo exagerado não permite a atenção ao elemento
humano e aos aspectos psicológicos e sociológicos presentes nas organizações.
e) Abordagem mecanicista, típica da teoria das máquinas – A organização era vista como um
sistema mecânico e o modelo administrativo era fracionado. A organização é vista como um
sistema fechado, sem interfaces como o ambiente externo (sistema fechado).

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