Estamos enchendo o mundo de lixo e até o espaço. É lixo em todo lugar, poluindo os rios, terrenos
baldios, lagoas, matas e já estão soltando lá no espaço e té pensando em criar lixões lá em cima.
Se não forem tomadas medidas urgentes para reduzir nem que seja lentamente a produção do lixo e
também a poluição atmosférica, a tendência é chegar a um ponto em que vai ficar incontrolável.
Rios que há 20 anos eram locais de lazer e pesca, hoje estão agonizando de tanta poluição e lixo.
Os peixes, que peixes, já se mandaram todos. Dizem os especialistas, precisamos de milhões para
trazer a vida novamente a este rio e lá se vão os milhões e nada de o rio voltar a ter vida.
A preocupação com o lixo começou na Idade Média pelo aumento do número de pessoas e
concentração de casas, criando assim os vilarejos e ainda não existia sistema de esgotos e coleta de
lixo, por isso tudo era jogado no mares e rios e com o acúmulo nas margens e baixadas começou a
aparecer muitos tipos de insetos e ratos, trazendo também muitas doenças e epidemias. A mais
grave da época foi a Peste Negra que deu entre os anos de 1.347 e 1351, causando a morde de 25
milhões de pessoas, 1 terço da população da Europa.
Na Europa, em Roma surgiu a primeira metrópole e os problemas com lixo e esgotos já
começavam, pois tudo era jogado nos mares e rios.
Com os primeiros centros urbanos formados próximos as águas e em locais planos para fazerem o
plantio, também veio junto o acúmulo de lixo nestas regiões.
Umas das soluções mais imediatas é a reciclagem, com este sistema da para reaproveitar
praticamente todo lixo coletado, transformando muitos materiais e utilidades novamente. Criando
um ciclo permanente de reaproveitamento de tudo aquilo que jogamos fora.
Coleta seletiva
É o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis de serem
reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis
podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o
valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e
qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou
localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.
Separando o lixo
O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é
separado do lixo restante, podendo ter como destino os aterros sanitários ou entrarem num
sistema de valorização de residuos.
A reciclagem se tornou uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do
consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que
se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar
quando perdem utilidade? No inicio o os resíduos resultantes da atividade humana tinham
como destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial
da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse económico de
busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a
perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível
de ser reaproveitado. Com as tecnologias actuais apenas uma ínfima parte dos resíduos
urbanos não são passiveis de reaproveitamento, sendo direcionados para unidades de
eliminação dos mesmos, normalmente os aterros sanitários. Felizmente a maior parte dos
mesmos podem ser destinados ao reaproveitamento, quer seja reciclagem ou outros tipos
de reaproveitamento. A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objectivo a separação
dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dado, com o
intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Assim pretende-se resolver os
problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo
industrial, o que trás vantagens ambientais e econômicas. Os pontos onde são depositados
para a recolha são denominados de lixões, ou ecopontos. Estes podem oferecer vários tipos
de coletores, de acordo com as especificidades dos residuos da zona e das respostas de
tratamento existentes pela entidade que procede ao seu encaminhamento para os centros de
valorização.
• Azul - Papel/Papelão
• Amarelo - Metal
• Verde - Vidro
• Vermelho - Plástico
• Marrom - Orgânico
• Laranja - Resíduos perigosos
• Preto - Madeira
• Cinza - Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não
passível de separação
• Roxo - Resíduos radioativos
• Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde
Conforme Resolução CONAMA nº 275, de 19 de junho de 2001.
As soluções convencionais
Os aterros sanitários são grandes terrenos onde o lixo é depositado, comprimido e depois
espalhado por tratores em camadas separadas por terra. As extensas áreas que ocupam,
bem como os problemas ambientais que podem ser causados pelo seu manejo inadequado,
tornam problemática a localização dos aterros sanitários nos centros urbanos maiores,
apesar de serem a alternativa mais econômica a curto prazo.
Os incineradores, indicados sobretudo para materiais de alto risco, podem ser utilizados
para a queima de outros resíduos, reduzindo seu volume. As cinzas ocupam menos espaço
nos aterros e reduz-se o risco de poluição do solo. Entretanto, podem liberar gases nocivos
à saúde, e seu alto custo os torna inacessíveis para a maioria dos municípios.
As usinas de compostagem transformam os resíduos orgânicos presentes no lixo em adubo,
reduzindo o volume destinado aos aterros. É difícil cobrir o alto custo do processo com a
receita auferida pela venda do produto. Além disso, não se resolve o problema de
destinação dos resíduos inorgânicos, cuja possibilidade de depuração natural é menor.
Recursos
O custo de operação do projeto varia em função do município, sendo considerado baixo
um custo de US$ 150 por tonelada de resíduo coletado. A receita auferida com a venda do
material é, em média US$ 45 por tonelada de plástico, US$ 502 para alumínio, US$ 30
para vidro, US$ 100 para papel de primeira e US$ 48 para aparas de papel.
Os custos de transporte são os maiores limitantes da coleta seletiva. Distâncias superiores a
100 km entre a fonte dos resíduos e a indústria de reciclagem tendem a tornar o processo
deficitário. O processamento primário dos materiais (através de equipamentos como
prensas e trituradores) aumenta seu valor e atenua o problema. Para a coleta, a prefeitura
pode colocar caminhões com caçamba e pessoal à disposição ou contratar os serviços. Uma
campanha informativa pode custar à prefeitura apenas a impressão dos folhetos e cartilhas.
A prefeitura deve dispor de uma área para o centro de triagem.
A iniciativa privada atua na reciclagem apenas nas atividades mais lucrativas; procurar
novas formas para seu envolvimento que reduzam os gastos públicos é um desafio para as
prefeituras. Tais parcerias podem ocorrer através do fornecimento de cartilhas, folhetos e
sacos para o recolhimento do lixo, da colocação de postos de entrega, da organização da
coleta seletiva no interior de edifícios e instalações comerciais, da compra de materiais
reciclados ou mesmo da instalação de indústrias de reciclagem ou processamento primário,
mesmo que de pequeno porte. Parcerias com entidades da sociedade civil, através de
campanhas de esclarecimento, instalação de postos de entrega, organização e realização da
coleta e separação dos materiais, ampliam o alcance das ações e reduzem custos.
Consórcios intermunicipais possibilitam economias de escala, com ações conjuntas entre
prefeituras. Tão importante quanto o investimento, é o papel do governo municipal como
articulador junto à sociedade e outros governos.
Resultados Ambientais
Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população. A
reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 40% do lixo
doméstico - reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o
programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios
são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis
de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de
energia e matérias-primas.
Econômicos
A coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta, normalmente, um custo mais
elevado do que os métodos convencionais. Iniciativas comunitárias ou empresariais,
entretanto, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para
as entidades ou empresas. De qualquer forma, é importante notar que o objetivo da coleta
seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. É
um investimento no meio ambiente e na qualidade de vida. Não cabe, portanto, uma
avaliação baseada unicamente na equação financeira dos gastos da prefeitura com o lixo,
que despreze os futuros ganhos ambientais, sociais e econômicos da coletividade. A curto
prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em
benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa.
Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes
marginalizados.
Políticos
Além de contribuir positivamente para a imagem do governo e da cidade, a coleta seletiva
exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação
à administração da cidade. Além das possibilidades de aproximação entre o poder público
e a população, a coleta seletiva pode estimular a organização da sociedade civil.
Cooperativas e Sucateiros
Estão listados por cidade na seção de Serviços do site
Encaminhar para cooperativas é fazer um bem social e dar um trabalho mais digno aos
catadores.
Os sucateiros retiram somente grandes quantidades que compensem os custos da viagem e
nem sempre cumprem prazos.
Pesquise quais materiais já são retirados na sua região ou vizinhança.
CUIDADOS ESPECIAIS:
Descarte de Baterias e Pilhas
Reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares. As baterias não devem ir
para o lixo comum, pois, quando depositadas em lixões, suas substâncias tóxicas
contaminam os lençóis d’água subterrâneos, rios e oceanos.
O consumidor pode encaminhar as baterias de celulares para as assistências técnicas ou
lojas revendedoras do produto.
Baterias de chumbo ácido, usadas em automóveis, também devem ser recolhidas pelo
comércio e encaminhadas aos fabricantes ou importadores para destinação adequada.
O Banco Real possui um programa de reciclagem de pilhas e baterias, o PAPA- PILHAS.
Basta levar o material a qualquer agência do banco e depositá-las nos coletores.
Lâmpadas fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes possuem pequenas quantidades de mercúrio, que é uma
substância altamente tóxica. Não devem ser quebradas nem descartadas no lixo comum,
pois acumuladas nos aterros sanitários podem contaminar lençóis d’água, rios, animais e
pessoas. Já existem empresas especializadas na reciclagem dos componentes dessas
lâmpadas.
Óleo de cozinha
O óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Quando despejado
no ralo da pia, ele contamina rios e mares. Eis o número: 1 litro de óleo de cozinha polui
1 milhão de litros de água.
Como reciclar: deixar o óleo esfriar, colocar em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a
uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem. Ele será
encaminhado às fábricas de sabão ou usado na produção de biodiesel.
CLASSIFICAÇÃO.
Segundo o critério de origem e produção, o lixo pode ser classificado da seguinte maneira:
· Doméstico: gerado basicamente em residências;
· Comercial: gerado pelo setor comercial e de serviços;
· Industrial: gerado por indústrias (classe I, II e III);
· Hospitalares: gerado por hospitais, farmácias, clínicas, etc.;
· Especial: podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos.
De acordo com a composição química, o lixo pode ser classificado em duas categorias:
· Orgânico
· Inorgânico.
DESTINO DO LIXO
Resíduo Descartado Sem Tratamento:
Caso o lixo não tenha um tratamento adequado, ele acarretará sérios danos ao meio
ambiente:
1º - POLUIÇÃO DO SOLO: alterando suas características físico-químicas, representará
uma séria ameaça à saúde pública tornando-se ambiente propício ao desenvolvimento de
transmissores de doenças, além do visual degradante associado aos montes de lixo.
2º - POLUIÇÃO DA ÁGUA: alterando as características do ambiente aquático, através da
percolação do líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica presente no lixo,
associado com as águas pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resíduos.
3º - POLUIÇÃO DO AR: provocando formação de gases naturais na massa de lixo, pela
decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no meio, originando riscos
de migração de gás, explosões e até de doenças respiratórias, se em contato direto com os
mesmos.
Resíduo Descartado Com Tratamento:
A destinação final e o tratamento do lixo podem ser realizados através dos seguintes
métodos:
· Aterros sanitários (disposição no solo de resíduos domiciliares);
· Reciclagem energética (incineração ou queima de resíduos perigosos, com
reaproveitamento e transformação da energia gerada);
· Reciclagem orgânica (compostagem da matéria orgânica);
· Reciclagem industrial (reaproveitamento e transformação dos materiais
recicláveis);
· Esterilização a vapor e desinfecção por microondas (tratamento dos resíduos
patogênicos, sépticos, hospitalares).
OBS.-Programas educativos ou processos industriais que tenham como objetivo a redução
da quantidade de lixo produzido, também podem ser considerados como formas de
tratamento.
ATERROS SANITÁRIOS
Esclarecemos inicialmente que existe uma enorme diferença operacional, com reflexos
ambientais imediatos, entre Lixão e Aterro Sanitário.
O Lixão representa o que há de mais primitivo em termos de disposição final de resíduos.
Todo o lixão coletado é transportado para um local afastado e descarregado diretamente no
solo, sem tratamento algum.
Assim, todos os efeitos negativos para a população e para o meio ambiente, vistos
anteriormente, se manifestarão. Infelizmente, é dessa forma que a maioria das cidades
brasileiras ainda "trata" os seus resíduos sólidos domiciliares.
O Aterro Sanitário é um tratamento baseado em técnicas sanitárias (impermeabilização do
solo/compactação e cobertura diária das células de lixo/coleta e tratamento de gases/coleta
e tratamento do chorume), entre outros procedimentos técnico-operacionais responsáveis
em evitar os aspectos negativos da deposição final do lixo, ou seja, proliferação de ratos e
moscas, exalação do mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos, surgimento de
doenças e o transtorno do visual desolador por um local com toneladas de lixo amontoado.
Entretanto, apesar das vantagens, este método enfrenta limitações por causa do
crescimento das cidades, associado ao aumento da quantidade de lixo produzido.
O sistema de aterro sanitário precisa ser associado à coleta seletiva de lixo e à reciclagem,
o que permitirá que sua vida útil seja bastante prolongada, além do aspecto altamente
positivo de se implantar uma educação ambiental com resultado promissores na
comunidade, desenvolvendo coletivamente uma consciência ecológica, cujo resultado é
sempre uma maior participação da população na defesa e preservação do meio ambiente.
As áreas destinadas para implantação de aterros têm uma vida útil limitada e novas áreas
são cada vez mais difíceis de serem encontradas próximas aos centros urbanos.
Aperfeiçoam-se os critérios e requisitos analisados nas aprovações dos Estudos de Impacto
Ambiental pelos órgãos de controle do meio ambiente; além do fato de que os gastos com a
sua operação se elevam, com o seu distanciamento.
Devido a suas desvantagens, a instalação de Aterros Sanitários deve planejada sempre
associada à implantação da coletiva seletiva e de uma indústria de reciclagem, que ganha
cada vez mais força.
COMPOSTAGEM
A compostagem é uma forma de tratamento biológico da parcela orgânica do lixo,
permitindo uma redução de volume dos resíduos e a transformação destes em composto a
ser utilizado na agricultura, como recondicionante do solo. Trata-se de uma técnica
importante em razão da composição do lixo urbano do Brasil.
Pode enfrentar dificuldades de comercialização dos compostos em razão do
comprometimento dos mesmos por contaminantes, tais como metais pesados existentes no
lixo urbano, e possíveis aspectos negativos de cheiro no pátio de cura.
INCINERAÇÃO
Este tratamento é baseado na combustão (queima) do lixo.
É um processo que demanda custos bastante elevados e a necessidade de um super e
rigoroso controle da emissão de gases poluentes gerados pela combustão.
Com o avanço da industrialização, a natureza dos resíduos mudou drasticamente. A
produção em massa de produtos químicos e plásticos torna, hoje em dia, a eliminação do
lixo por meio da incineração um processo complexo, de custo elevado e altamente
poluidor.
A incineração acaba gerando mais resíduos tóxicos, tornando-se uma ameaça para o
ambiente e a saúde humana.
Os incineradores não resolvem os problemas dos materiais tóxicos presente no lixo. Na
verdade, eles apenas convertem esses materiais tóxicos em outras formas, algumas das
quais podem ser mais tóxicas que os materiais originais.
As emissões tóxicas, que são liberadas mesmo pelos incineradores mais modernos
(nenhum processo de incineração opera com 100% de eficácia), são constituídas por três
tipos de poluentes altamente perigosos: os metais pesados, os produtos de combustão
incompleta e as substâncias químicas novas, formadas durante o processo de incineração.
Inúmeras organizações internacionais de defesa ambiental, inclusive o Greenpeace,
defendem a implementação de estratégias e planos que promovam a redução, a reutilização
e a reciclagem de matérias, produtos e resíduos. A incineração não tem lugar em um futuro
sustentável.
A Convenção de Estocolmo, um tratado assinado por 151 países, inclusive o Brasil, tem o
objetivo de acabarem com a fabricação e utilização de 12 substâncias tóxicas, os chamados
"Doze Sujos". Entre elas, estão às dioxinas e os furanos, substâncias potencialmente
cancerígenas.
A Convenção classifica os incineradores de resíduos e os fornos de cimento para cogeração
de energia por meio da queima de resíduos, como sendo uma das principais fontes de
dioxinas, furanos e PCBs ("Polychlorinated Biphenuyls").
Além disso, recomenda o uso de tecnologias alternativas para evitar a geração desses
subprodutos. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) reportou que
os incineradores são a fonte de mais de 60% das emissões mundiais de dioxinas.
Secção 2: Alternativas
A secção 2 discorre sobre as alternativas à incineração. Os aterros sanitários não são uma
alternativa viável, visto serem insustentáveis e problemáticos para o meio ambiente. As
alternativas devem atacar, de preferência, a noção completa da disposição de resíduos,
reciclando todos os materiais descartáveis de volta para o sistema econômico ou mesmo
para a natureza, atenuando deste modo à pressão sobre os recursos naturais. Para assim se
fazer, devem ser substituídas, três hipóteses sobre a gestão de resíduos por três novos
princípios. 1. Em vez de se assumir que a sociedade produzirá uma quantidade de resíduos
cada vez maiores, deve-se dar prioridade à minimização de resíduos; 2. Os resíduos devem
ser separados, para que cada fração possa ser transformada em adubo ou reciclada, em vez
do atual sistema de despejo de resíduos misturados; 3. As indústrias devem voltar a
desenhar os seus produtos para facilitar a reciclagem final. Estes princípios abraçam os
vários fluxos de resíduos.
A falta de segregação dos resíduos domésticos e municipais acaba destruindo muito do seu
valor. Os resíduos orgânicos contaminam os resíduos recicláveis e os tóxicos e destroem a
utilidade de ambos. Além de uma crescente porção dos resíduos serem sintéticos e outros
produtos que não são próprios para uma fácil reciclagem; estes precisam ser desenhados de
novo para serem compatíveis com o sistema de reciclagem, ou colocados fora de uso.
Os programas para a gestão de resíduos municipais devem ser conforme as condições
locais para terem sucesso, e não haverá dois exatamente semelhantes. Particularmente, os
programas do Sul não devem seguir exatamente o modelo dos do Norte, porque existem
diferenças nas condições físicas, econômicas, legais e culturais. Particularmente no Sul, os
setores informais (apanhador de lixo ou varredores de ruas) são componentes significativos
de um sistema para o lixo já existente e o melhoramento das suas condições de emprego
deve ser um componente central de qualquer sistema municipal para a gestão de resíduos.
Um exemplo de grande sucesso é o do Zabbaleen do Cairo, organizaram por si próprios um
sistema de recolha e reciclagem de lixo, que desvia 85% do lixo recolhido e emprega
40.000 pessoas.
Geralmente, no Norte e no Sul, os sistemas para a gestão de resíduos orgânicos, são os
componentes mais importantes de um sistema municipal para gestão do lixo. Os resíduos
orgânicos deviam ser transformados em adubo através da compostagem, vermiadubo ou
servir de alimentos para animais, retornando assim, para o solo, os seus nutrientes. Isto
também assegura um fluxo de produtos recicláveis não contaminados, que é a chave da
economia de fluxo alternativo para os resíduos. A reciclagem cria mais empregos por
tonelada de lixo do que qualquer outra atividade, produzindo um fluxo de materiais que
pode servir de matéria prima para a indústria.
No entanto, a maior barreira para a reciclagem, é que a maioria dos produtos não é feita
para serem reciclados no final do seu tempo de uso. Isto porque, atualmente, os produtores
têm pouca iniciativa econômica para assim o fazerem. A Política de Responsabilidade do
Produtor é uma abordagem que requer que os produtores levem de volta os seus produtos e
embalagens. Isto possivelmente lhes dará a iniciativa necessária para que voltem a
desenhar os seus produtos com tempo de uso, reciclável e sem materiais perigosos. A PRP
pode não ser exeqüível ou prático, e em alguns casos será apropriada a proibição de
produtos e matérias problemáticos e perigosos.
Por um lado banindo o uso de determinados produtos e a P.R.P. obrigando as indústrias a
desenhar de novo os seus produtos, e por outro, a desagregação do fluxo de resíduos, a sua
transformação em adubo e a reciclagem, os sistemas alternativos podem afastar a maior
parte dos lixos municipais, para longe dos aterros sanitários e da incineração. Muitas
comunidades têm alcançado taxas de desvio de 50% e até mais altas, e mantém os olhos
fixos no Lixo Zero.
Os centros de saúde e hospitais são a fonte de uma quantidade significativa de resíduos,
inclusive perigosos. É essencial um sistema rigoroso para a separação do lixo, para que a
pequena percentagem de resíduos potencialmente infecciosos ou de químicos perigosos
fiquem separados dos resíduos gerais.
Os resíduos potencialmente infecciosos necessitam de tratamento de esterilização para
então ter despejo adequado. Estão disponíveis várias tecnologias de não-incineração. Estas
tecnologias geralmente não são dispendiosas, são tecnicamente menos complicadas e
menos poluidoras do que os incineradores.
Nos hospitais e centros de saúde, são produzidos em pequenas quantidades uma grande
variedade de resíduos químicos perigosos incluindo produtos farmacêuticos. Estes não são
sujeitos à incineração. Alguns, tal como o mercúrio, deviam ser eliminados através de
mudanças na sua aquisição; outros podem ser reciclados e o restante deve ser
cuidadosamente recuperado e devolvido ao fabricante. Casos estudados mostram como
estes princípios dão resultados em ambientes bastante variados, tais como uma pequena
Clínica de Maternidade, na Índia, e num grande hospital urbano nos Estados Unidos.
Os resíduos industriais não têm a tendência de ser tão variados como os resíduos
hospitalares ou municipais, mas muitos destes são quimicamente perigosos (altamente
tóxicos). A Produção Limpa é uma nova abordagem à indústria, que com o
desenvolvimento de novos produtos procura eliminar produtos secundários tóxicos
(perigosos), reduzir totalmente a poluição, criar produtos e subseqüentes resíduos que
sejam seguros ecológicos dentro dos ciclos aceitáveis, não permitindo a transferência de
passivos ambientais desta para sa futuras gerações. Os princípios da Produção Limpa são:
• Princípio da Precaução, o qual invoca a precaução em face de uma incerteza
científica.
• Princípio da Prevenção, que diz que é melhor prevenir o mal do que remediá-lo.
• Principio da Democracia, que diz que todos afetados por uma decisão tem o direito
de participar na sua resolução, e o
• Princípio Holístico, que requer uma abordagem integrada no ciclo de vida para a
tomada de decisões referentes a questões ambientais.
Para a implementação da "Produção Limpa" deve ser empregada uma variedade de
instrumentos, desde medidas políticas, tais como, o direito de saber e a reforma dos
impostos, ao apoio da ONU ás empresas empreendidas na Produção Limpa.
A Produção Limpa, não pode responder ao problema dos resíduos perigosos já existentes,
amontoados ou armazenados, os quais necessitam de alguma forma de tratamento que não
seja a incineração. Alguns programas estão desenvolvendo tecnologias destinadas a este
problema. Os padrões estabelecidos para estas tecnologias são:
MATERIAS RECICLAVEIS
VIDRO
O vidro é feito de uma mistura de matérias-primas naturais. Conta-se que ele foi
descoberto por acaso, quando, ao fazerem fogueiras na praia, os navegadores perceberam
que a areia e o calcário (conchas) se combinaram através da ação da alta temperatura. Há
registros de sua utilização desde 7.000 a.C. por sírios, fenícios e babilônios.
Hoje o vidro está muito presente em nossa civilização e pode ser moldado de qualquer
maneira: nos para-brisas e janelas dos automóveis, lâmpadas, garrafas, compotas,
garrafões, frascos, recipientes, copos, janelas, lentes, tela de televisores e monitores, fibra
ótica e etc.
As matérias-primas do vidro sempre foram as mesmas há milhares de anos. Somente a
tecnologia é que mudou, acelerando o processo e possibilitando maior diversidade para seu
uso.
Utilizações e Benefícios
Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de
calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônico,
automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.
Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos
geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de
erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras
utilidades.
O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização
crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas:
transparência, resistência, leveza e atoxidade.
Reciclagem de Plástico
O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que,
como o vidro, ocupa um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem
recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do
total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no
processo primário.
Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a
grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo
específico de plástico para ser coletado.
Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens
para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET,
que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de
vasouras e escovas.
Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias,
espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.
A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o
processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final.
Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar
causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações
do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo
reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas
aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos
mercados.
O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
- garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
- baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
- "madeira - plástica";
- cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
- sacolas e outros tipos de filmes;
- painéis para a construção civil.
Reciclagem Química
A reciclagem química reprocessa plásticos, transformando-os em petroquímicos básicos
que servem como matéria-prima em refinarias ou centrais petroquímicas. Seu objetivo é a
recuperação dos componentes químicos individuais para reutilizá-los como produtos
químicos ou para a produção de novos plásticos.
Os novos processos desenvolvidos de reciclagem química permitem a reciclagem de
misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes
como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais.
Entre os processos de reciclagem química existentes, destacam-se:
Hidrogenação: As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor,
gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.
Gaseificação: Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese
contendo monóxido de carbono e hidrogênio.
Quimólise: Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença
de Glicol/Metanol e água.
Pirólise: É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este
processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria.
Reciclagem Mecânica
A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou
pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos,
como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis,
fibras, embalagens não alimentícias e outros.
Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas:
Separação: separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a
identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de
diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de
plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.
Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das
pessoas que executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do
material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva e mais limpo em
relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.
Moagem: Depois de separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e
fragmentados em pequenas partes.
Lavagem: Depois de triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a
retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para
a sua reutilização ou emissão como efluente.
Aglutinação: Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim
o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do
equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa
plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos, como cargas,
pigmentos e lubrificantes.
Extrusão: A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora,
encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água.
Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformando em pellet (grãos
plásticos).
Reciclagem Energética
É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.
A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como
combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a
energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plástico é equivalente à contida em 1
kg de óleo combustível. Além da economia e da recuperação de energia, com a reciclagem
ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo
inerte esterilizado.
%Reciclado/ %Reciclado/
Ano Produção Consumo Reciclagem
Produção Consumo
1997 170 mil 180 mil 27 mil 15,9 15
1998 260 mil 224 mil 40 mil 15,38 17,9
1999 295 mil 245 mil 50 mil 16,9 20,4
2000 340 mil 272 mil 67 mil 19,71 24,6
Fonte: ABEPET - 2001
Curiosidades:
- 68% de todo refrigerante produzido no país é embalado em garrafas PET.
- 1 kg de garrafas PET equivale: 16 garrafas de 2.5 litros ou 20 garrafas de 2.0 litros ou 24 garrafas
de 1.5 litros ou 26 garrafas de 1.0 litros ou 36 garrafas de 600 ml. (Fonte: TOMRA/LATASA -
Reciclagem S.A.)
- A embalagem monocamada de PET, já utilizada por países como EUA e França, é aquela que
permite que o PET reciclado entre em contato direto com alimentos e bebidas. Essa tecnologia é
conhecida pela sigla URRC e é capaz de descontaminar PET pós-consumo através de um sistema
de superlavagem que assegura ao reciclado o mesmo nível de limpeza da matéria prima virgem. No
Brasil, ainda não há previsão para a fabricação desse tipo de embalagem multicamada de PET, ou
seja, aquela que se assemelha a um “sanduíche” composto de 3 camadas, sendo 2 de plástico
reciclado, que nunca entra em contato com o alimento ou outro produto que embala.
Reciclagem de Metal
A metalurgia e a reciclagem se confundem ao longo da História, pois as sucatas são geralmente as
matérias-primas mais convenientes na fundição, não havendo também perdas de qualidade no
processo.
Os metais são muito utilizados em equipamentos, estruturas, embalagens, etc. devido à sua elevada
durabilidade, resistência e facilidade de conformação.
Separam-se magneticamente as sucatas em ferrosas e não ferrosas e ainda em:
Sucatas pesadas: geralmente encontradas nos "ferros-velhos" (vigas, equipamentos, chapas,
grelhas etc.).
Sucatas de processo: cavacos, limalhas e rebarbas, além de peças defeituosas que voltam ao
processo industrial.
Sucatas de obsolescência: materiais destinados ao lixo após o uso.
O cobre é muito utilizado para ligas: latão e bronze e revestimento de artefatos metálicos. O
estanho é utilizado para revestir internamente latas de aço (folhas de flandres) no setor de
embalagens, principalmente para alimentos, para evitar a corrosão pelo alimento. Crômio é
utilizado para revestir latas e vários artefatos metálicos. O zinco e o níquel são utilizados também
para revestir artefatos metálicos. Aço é uma liga de ferro com carvão e baixíssimas quantidades de
outros metais (molibdênio, crômio, níquel, tungstênio, nióbio, etc). Dependendo deste outro metal,
temos os diferentes tipos de aços.
Os metais são 100% recicláveis, por exemplo, para fabricação de uma tonelada de alumínio são
necessárias 5 toneladas de bauxita. A reciclagem de uma tonelada de sucata de alumínio economiza
5 toneladas de bauxita, um recurso natural não renovável.
As latas, tanto as de folhas de flandres quanto as de alumínio, são as principais sucatas metálicas
desprezadas hoje em dia e que podem ser recuperadas em grandes quantidades pela coleta seletiva.
Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1.140 kg de minério de ferro, 154 kg
de carvão e 18 kg de cal. Já na reciclagem do alumínio, a economia de energia é de 95% em relação
ao processo primário, economizando a extração de 5 toneladas de bauxita (matéria prima para se
fabricar o alumínio) por tonelada reciclada, sem contar toda a lama vermelha (resíduo da
mineração) que é evitada.
Geralmente os metais ferrosos são direcionados para as usinas de fundição, onde a sucata é
colocada em fornos elétricos ou a oxigênio, aquecidos a 1.550 graus centígrados. Após atingir o
ponto de fusão e chegar ao estado líquido, o material é moldado em tarugos e placas metálicas, que
sero cortados na forma de chapas de aço. A sucata demora somente um dia para ser reprocessada e
transformada novamente em lâminas de aço usadas por vários setores industriais - das montadoras
de automóveis às fábricas de latinhas em conserva.
O alumínio também é encaminhado para a fundição, obedecendo parâmetros específicos de
processamento. O alumínio reciclado está presente na indústria de autopeças, na fabricação de
novas embalagens, entre outros.
Pode-se concluir que os benefícios da reciclagem de metais são:
- economia de minérios;
- economia de energia;
- economia de água;
- aumento da vida útil dos lixões;
- diminuição das áreas degradadas pela extração do minério;
- diminuição da poluição;
- geração de empregos e recursos econômicos para os intermediários.
AÇO
Mentiras
Os alimentos enlatados Alimentos enlatados, na grande maioria, são cozidos dentro
são os que mais contêm das próprias embalagens. O processo é moderno e utiliza altas
conservantes temperaturas, que destroem totalmente os microorganismos.
Por isso, os enlatados dispensam a adição de conservantes.
O tétano é causado por O tétano é causado por um microorganismo que pode estar
latas enferrujadas presente em todo o tipo de material: vidro, plástico, papel, aço,
alumínio. Um corte profundo causado por qualquer objeto
contaminado pode causar a doença.
As latas amassadas As latas são revestidas por vernizes protetores elásticos que
comprometem a resistem a deformações. Na fixação da tampa, o produto sofre
qualidade do produto uma deformação de 180 graus, sem que isso comprometa a sua
envasado qualidade.
As latas de aço A lata de aço, quando acidentalmente jogada no meio
agridem o meio ambiente, enferruja, tornando-se óxido de ferro e voltando à
ambiente natureza na forma original do minério.
A tampa abra-fácil das A lata abre-fácil é tão perigosa quanto uma faca de cozinha ou
latas de aço é perigosa qualquer outro utensílio cortante. Basta seguir as instruções do
fabricante para garantir um manuseio seguro.
Verdades
A luz pode estragar os Reações químicas provocadas pela luz (como fotossíntese, por
alimentos exemplo) alteram e podem estragar os alimentos. Muitos
alimentos contidos nas embalagens transparentes exigem a
adição de conservantes.
As latas de aço são Usadas como embalagens de tintas, aerossóis ou alimentos -
recicláveis e entre outros produtos - as latas de aço podem ser recicladas
efetivamente reciclados infinitas vezes. Atualmente, cerca de 35% das latas de aço
fabricadas no Brasil são recicladas.
Reciclar a lata de aço é A cada 75 latas de aço recicladas, salva-se uma árvore que,
economizar energia sem isso, estaria sendo transformada em carvão vegetal. A
cada 100 latas recicladas, poupa-se o equivalente a uma
lâmpada de 60 w acesa por uma hora.
Os alimentos enlatados O cozimento dos alimentos enlatados pode ser rápido, porque
preservam o seu valor se processa sob altas temperaturas: isso conserva os nutrientes,
nutritivo ao contrário do que ocorre nos processos de cozimento lento,
sob temperaturas menos elevadas.
A lata confere maior Latas de aço protegem o seu conteúdo da luz,
proteção a produtos microorganismos, insetos e predadores (ratos). Na
embalados manipulação dos produtos - transporte, armazenagem e
manuseio - o material resiste a choques, quedas e
empilhamento (abuso mecânico).
As latas ajudam no Latas de aço são armazéns portáteis, capazes de evitar a
desenvolvimento deterioração de produtos agrícolas. São fabricadas por
econômico empresas genuinamente nacionais e utilizam matérias-primas
provenientes do nosso solo (minério de ferro). Além disso,
geram empregos e movimentam um amplo setor da economia.
Vantagens da lata de aço:
Muito mais saudável: protege o produto da ação nociva da luz e do oxigênio
Totalmente segura: é inviolável, não quebra, não estoura, não é inflamável.
100% reciclável: se abandonado no meio ambiente, o aço é facilmente degradável,
reintegrando-se à natureza em apenas 5 anos
Muito mais moderno: saúde nunca sai de moda. O aço é insubstituível.
Na hora de comprar, pense também na quantidade e no destino da embalagem que você
está levando para casa. Não desperdice. Dê preferência às embalagens que permitem um
consumo prolongado e que, depois de descartadas, são efetivamente recicladas, como o
aço, o alumínio, o vidro e o papel, além de alguns plásticos.
RECICLAGEM DE ALUMINIO
A reciclabilidade é um dos atributos mais importantes do alumínio. Qualquer produto
produzido infinitas vezes, sem perder suas qualidades no processo de reaproveitamento, ao
contrário de outros materiais. O exemplo mais comum é o da lata de alumínio para
bebidas, cuja sucata transforma-se novamente em lata após a coleta e refusão, sem que haja
limites para seu retorno ao ciclo de produção. Esta característica possibilita uma
combinação única de vantagens para o alumínio, destacando-se, além da proteção
ambiental e economia de energia, o papel multiplicador na cadeia econômica.
A reciclagem de alumínio é feita tanto a partir de sobras do próprio processo de produção,
como de sucata gerada por produtos com vida útil esgotada. De fato, a reciclagem tornou-
se uma característica intrínseca da produção de alumínio, pois as empresas sempre tiveram
a preocupação de reaproveitar retalhos de chapas, perfis e laminados, entre outros materiais
gerados durante o processo de fabricação.
Este reaproveitamento de sobras do processo pode ocorrer tanto interna como
externamente, por meio de terceiros ou refusão própria. Em qualquer caso representa uma
grande economia de energia e matéria-prima, refletindo-se em aumento da produtividade e
redução da sucata industrial.
A reciclagem de produtos com vida útil esgotada, por sua vez, depende do tempo gasto
entre seu nascimento, consumo e descarte. Isto é chamado de ciclo de vida de um produto,
que pode ser de 45 dias, como no caso da lata, até mais de 40 anos, no caso de cabos de
alumínio para transmissão de energia elétrica. Em qualquer caso, o alumínio pode ser
reciclado infinitas vezes.
Quanto mais curto for o ciclo de vida de um produto de alumínio, mais rápido será o seu
retorno à reciclagem. Por isso, os volumes de reciclagem da indústria alcançaram índices
expressivos, com a entrada da lata de alumínio no mercado.
Reciclagem de Papel
A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a
fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma
maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos
cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria, principalmente na indústria e
nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do
século XX foi recorde.
Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é
muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris
de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica com uma tonelada de
papel reciclado.
Reciclagem de Entulho
A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras
demonstra um enorme desperdício de material. Os custos deste desperdício são distribuídos por
toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de
remoção e tratamento do entulho.
Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto
clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e
de ruas das periferias. As prefeituras comprometem recursos, nem
sempre mensuráveis, para a remoção ou tratamento desse entulho:
tanto há o trabalho de retirar o entulho da margem de um rio como o
de limpar galerias e desassorear o leito de córregos onde o material
termina por se depositar.
O custo social total é praticamente impossível de ser determinado,
pois suas consequências geram a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como
transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um
jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de entulho e paga por isso.
Como para outras formas de resíduos urbanos, também no caso do entulho o ideal é reduzir o
volume e reciclar a maior quantidade possível do que for produzido.
A quantidade de entulho gerada nas cidades brasileiras é muito significativa e pode servir como um
indicador do desperdício de materiais. Os resíduos de construção e demolição consistem em
concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes etc. Muitos desses
materiais e a maior parte do asfalto e do concreto utilizado em obras podem ser reciclados. Esta
reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também o custo de sua
disposição.
Note-se ainda que a demanda por habitação de baixo custo também torna interessante a
viabilização de materiais de construção a custos inferiores aos existentes, porém sem abrir mão da
garantia de qualidade dos materiais originalmente utilizados. Desta forma, o intuito do estudo,
cujos resultados parciais são apresentados aqui, é o desenvolvimento de técnicas que garantam a
qualidade de elementos construtivos produzidos com agregado derivado de entulho a custos
inferiores aos agregados primários.
Os estudos realizados com vistas ao emprego de agregados de entulho na fabricação de elementos
de concreto dentro das condições de fabricação (traços) já utilizados na prefeitura da Universidade
de São Paulo permitiram atingir as seguintes conclusões, para as amostras ensaiadas:
• A reciclagem de entulho para os fins visualizados é viável;
• Os parâmetros de resistência à tração e flexão dos elementos de concreto com entulho são
semelhantes e chegam a superar aqueles obtidos para elementos de concreto feitos com
agregado primário;
• Os parâmetros de resistência à compressão do concreto de entulho podem atingir valores
compatíveis ao concreto com agregado primário.
RECICLAGEM
Apesar de causar tantos problemas, o entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande
utilidade para a construção civil. Seu uso mais tradicional - em aterros - nem sempre é o mais
racional, pois ele serve também para substituir materiais normalmente extraídos de jazidas ou pode
se transformar em matéria-prima para componentes de construção, de qualidade comparável aos
materiais tradicionais.
É possível produzir agregados - areia, brita e bica corrida para uso em pavimentação, contenção de
encostas, canalização de córregos, e uso em argamassas e concreto. Da mesma maneira, podem-se
fabricar componentes de construção - blocos, briquetes, tubos para drenagem, placas.
As prefeituras devem iniciar a implantação de um programa fazendo um levantamento da produção
de entulho no município, estimando os custos diretos e indiretos causados pela deposição irregular.
Com base nestas informações será possível determinar a tecnologia a serem empregados, os
investimentos necessários e a aplicação dos resíduos reciclados.
A reciclagem de entulho pode ser realizada com instalações e equipamentos de baixo custo, apesar
de existirem opções mais sofisticadas tecnologicamente. Havendo condições, pode ser realizado na
própria obra que gera o resíduo, eliminando os custos de transporte. É possível contar com diversas
opções tecnológicas, mas todas elas exigem áreas e equipamentos destinados à seleção, trituração e
classificação de materiais. As opções mais sofisticadas permitem produzir a um custo mais baixo,
empregando menos mão de obra e com qualidade superior. Exigem, no entanto, mais investimentos
e uma escala maior de produção. Por estas características, adéquam-se, normalmente, as cidades de
maior porte.
A construção civil é atualmente o grande reciclador de resíduos provenientes de outras indústrias.
A escória granulada de alto forno e cinzas são matéria prima comum nas construções.
Coleta do Entulho
Para resolver o problema do entulho é preciso organizar um sistema de coleta eficiente,
minimizando o problema da deposição clandestina. É necessário estimular, facilitando o acesso a
local de deposição regular estabelecidos pela prefeitura.
A partir de uma coleta eficaz é possível introduzir práticas de reciclagem para o reaproveitamento
do entulho. Para cidades maiores, é importante que a coleta de entulho seja realizada de forma
desconcentrada, com instalações de recebimento de entulho em várias regiões da cidade.
Em contrapartida, é preciso lembrar que a concentração dos resíduos torna mais barata a sua
reciclagem, reduzindo os gastos com transporte, que, em geral, é a questão mais importante num
processo de reciclagem. Estabelecer dias de coleta por bairro, onde a população pode deixar o
entulho nas calçadas para ser recolhido por caminhões da prefeitura é uma prática já adotada em
alguns municípios.
A política de coleta do entulho deve ser integrada aos demais serviços de limpeza pública do
município. Podem-se aproveitar programas já existentes ou, ao contrário, a partir do recolhimento
de entulho implantar novos serviços como a coleta de "bagulhos" (por exemplo, móveis usados)
que normalmente têm o mesmo tipo de deposição irregular e tão danosa quanto o entulho.
Mas o entulho surge não só da substituição de componentes pela reforma ou reconstrução. Muitas
vezes é gerado por deficiências no processo construtivo: erros ou indefinições na elaboração dos
projetos e na sua execução, má qualidade dos materiais empregados, perdas na estocagem e no
transporte. Estes desperdícios podem ser atenuados através do aperfeiçoamento dos controles sobre
a realização das obras públicas e também através de trabalhos conjuntos com empresas e
trabalhadores da construção civil, visando aperfeiçoar os métodos construtivos, reduzindo a
produção de entulho e os desperdícios de material.
No Brasil, entretanto, o reaproveitamento do entulho é restrito, praticamente, à sua utilização como
material para aterro e, em muito menor escala, à conservação de estradas de terra. A prefeitura de
São Paulo, em 1991, implantou uma usina de reciclagem com capacidade para 100 t/hora,
produzindo material utilizado como sub-base para pavimentação de vias secundárias, numa
experiência pioneira no Hemisfério Sul.
Estima-se que a construção civil seja responsável por até 50% do uso de recursos naturais em nossa
sociedade, dependendo da tecnologia utilizada. Sabe-se também que, na construção de um edifício,
o transporte e a fabricação dos materiais representam aproximadamente 80% da energia gasta.
Diferentes Aplicações
As propriedades de certos resíduos ou materiais secundários possibilitam sua aplicação na
construção civil de maneira abrangente, em substituição parcial ou total da matéria-prima utilizada
como insumo convencional. No entanto, devem ser submetidos a uma avaliação do risco de
contaminação ambiental que seu uso poderá ocasionar durante o ciclo de vida do material e após
sua destinação final.
Grandes pedaços de concreto podem ser aplicados como material de contenção para prevenção de
processos erosivos na orla marítima e das correntes, ou usado em projetos como desenvolvimento
de recifes artificiais. O entulho triturado pode ser utilizado em pavimentação de estradas,
enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso.
Importante: em alguns países já há indicação das autoridades de saúde para cuidados a serem
tomados quando da manipulação de asfalto, por existirem materiais potencialmente cancerígenos. É
recomendado o uso de equipamento de proteção individual (EPI).
Resultados
Ambientais: Os principais resultados produzidos pela reciclagem do entulho são benefícios
ambientais. A equação da qualidade de vida e da utilização não predatória dos recursos naturais é
mais importante que a equação econômica. Os benefícios são conseguidos não só por se diminuir a
deposição em locais inadequados (e suas consequências indesejáveis já apresentadas) como
também por minimizar a necessidade de extração de matéria-prima em jazidas, o que nem sempre é
adequadamente fiscalizado. Reduz-se, ainda, a necessidade de destinação de áreas públicas para a
deposição dos resíduos.
Econômicos: As experiências indicam que é vantajoso também economicamente substituir a
deposição irregular do entulho pela sua reciclagem. O custo para a administração municipal é de
US$ 10 por metro cúbico clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correção da
deposição e o controle de doenças. Estima-se que o custo da reciclagem significa cerca de 25%
desses custos. A produção de agregados com base no entulho pode gerar economias de mais de
80% em relação aos preços dos agregados convencionais.
RECICLAGEM DE PNEUS
O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro,
usadas encaroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível
quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de
vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal
sabia ele que sua invensão revolucionaria o mundo. Entre as suas potencialidades industriais, além
de ser mais resistente e durável, a borracha absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que
tornou o transporte muito mais prático e confortável.
Porém, juntamente com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha
trouxe consigo a problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus
descartados está abandonada em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a
qualidade de vidas humanas.
Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de 2
milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a
marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de
pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período.
A análise de ciclo de vida é uma técnica para avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos
potenciais associados a um produto, compreendendo etapas que vão desde a retirada da natureza
das matérias-primas elementares que entram no sistema produtivo, à disposição do produto final.
Essa técnica também é conhecida como análise "do berço ao túmulo".
A análise de ciclo de vida de produtos é, na verdade, uma ferramenta técnica que pode ser utilizada
em uma grande variedade de propósitos. As informações coletadas na ACV e os resultados de sua
análise e interpretações podem ser úteis para tomadas de decisão, na seleção de indicadores
ambientais relevantes para avaliação de desempenho de projetos ou reprojetos de produtos ou
processos e/ou planejamento estratégico.
A ACV encoraja as indústrias a considerar as questões ambientais associadas aos sistemas de
produção: insumos, matérias-primas, manufatura, distribuição, uso, disposição, reuso, reciclagem.
Pode-se dizer também, que ela nos ajuda a identificar oportunidades de melhoramentos dos
aspectos ambientais de uma empresa.
Segundo Luís Briones, presidente do Programa Plastivida/ABIQUIM, números exatos sobre o
desempenho energético do setor da reciclagem só serão obtidos com o uso das ferramentas da
Análise do Ciclo de Vida (ACV).
Briones lembra que há estudos baseados em ACV que têm demonstrado que as quantidades de
energia gastas para obter um produto a partir de matéria-prima virgem são maiores que aquelas
gastas para produzi-lo com resíduos reciclados.
Por isso, dada a atual crise energética, o governo deveria estabelecer com máxima urgência uma
Política Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos, com responsabilidade compartilhada entre todos
os setores envolvidos, ou seja, Poder Público, sociedade e setor produtivo. Essa gestão
compartilhada e integrada dos resíduos sólidos urbanos deve ser feita localmente, contemplando
todas as possibilidades disponíveis e tomando como base as realidades e necessidades sociais,
econômicas e ambientais. E, é lógico, sem perder de vista que a reciclagem tem mostrado ser mais
econômica nos aspectos de consumos de energia, água e materiais acessórios utilizados diretamente
na produção de um bem, quando comparada à produção a partir de matéria-prima virgem, conclui
Briones.
1- Quando o aço é produzido inteiramente a partir da sucata, a economia de energia chega a 70%
do que se gasta com a produção a base do minério de origem. Além disso, há uma redução da
poluição do ar (menos 85%) e do consumo de água (menos 76%), eliminando-se, ainda, todos os
impactos decorrentes da atividade de mineração.
2- O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica que a
necessária para obter papel da polpa da madeira. O papel feito com material reciclado reduz em
74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de reduzir a necessidade
de derrubar árvores.
3- Na reciclagem do vidro é possível economizar, aproximadamente, 70% de energia incorporada
ao produto original e 50% menos de água.
4- Com a reciclagem de plásticos economiza-se até 88% de energia em comparação com a
produção a partir do petróleo e preserva-se esta fonte esgotável de matéria-prima.
Em resumo, a ACV pode ser utilizada para obter-se um melhor entendimento de todo o sistema
utilizado para se produzir um produto, e consequentemente aprimorá-lo.
Dicas de Reciclagem
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?
base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/reciclagem/pneus.html
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?
base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/reciclar.html
http://www.natureba.com.br/coleta-seletiva.htm
http://www.planetaplastico.com.br/literatura/literatura/coletaselet.htm