Desta vez, trago para vocês uma coletânea de questões resolvidas da Fundação Carlos Chagas
(FCC). Achei apropriado inserir esta aula neste momento em razão da proximidade da prova de
Fiscal do ICMS/SP, já que a FCC será a banca organizadora do concurso. Espero que
aproveitem.
Bons estudos!
Luciano Oliveira.
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Os juros são a remuneração paga ao concedente do empréstimo pelo uso do dinheiro no tempo. Assim,
após cada período de referência, devem ser apropriados os juros referentes a este período, segundo o
Princípio da Competência.
Letra B
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e) Débito e Crédito: não devem ser registrados pelo banco, tendo em vista que este efetua a
atualização do investimento pelo Método da Equivalência Patrimonial
A receita de dividendos já está incluída na receita de equivalência patrimonial, apropriada por ocasião
da atualização do valor do investimento do Ativo Permanente. Nesta ocasião, o lançamento realizado
teria sido o seguinte:
Os dividendos provêm do lucro líquido, que já estaria registrado na conta Lucros Acumulados, do PL
da controlada. Assim, a apropriação dos dividendos distribuídos pela investida deverá ser feita a crédito
da conta de investimentos, reduzindo o valor da participação.
Letra C
3 - (BACEN-2005) O Banco BJK tem registrado no seu patrimônio líquido Reservas de Capital.
É correto afirmar que essas reservas correspondem à:
As letras A, C e E representam reservas de lucros. A letra B, como o nome já diz, corresponde a uma
reserva de reavaliação. A letra D é a resposta, pois representa uma reserva de capital expressamente
prevista na Lei 6.404, artigo 182, § 1.º, a.
Letra D
Os bens não de uso e os imóveis para futuras utilizações devem ser classificados no Ativo Permanente
Investimentos, até sua adequada utilização nas operações da empresa (quando seriam transferidos para
o imobilizado) ou até sua alienação. As participações em outras sociedades, minoritárias ou não, são
classificadas também em Investimentos, se a intenção da empresa for manter a participação por longo
prazo (após o término do exercício seguinte). Caso contrário, se a intenção for alienar a participação no
exercício seguinte, sua localização seria no Ativo Circulante. A pesquisa com desenvolvimento de
produtos deve estar no Ativo Permanente Diferido, já que representa gasto que servirá para a formação
de receitas em mais de um exercício futuro. As demais contas são contas do Imobilizado.
Letra C
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5 – (CVM-2003) A Cia. Alfa de Centauro adquiriu, em 1o de outubro de 20X0, uma apólice de
seguro contra incêndio em suas instalações fabris, com vigência de 2 (dois) anos, por R$ 72
000,00. Em consonância com o Princípio da Competência dos Exercícios, deverá constar, no
Balanço Patrimonial de 20X0 da companhia, como despesa do exercício seguinte, no grupo do
Ativo Circulante, a importância, em R$, de:
a) 72 000,00
b) 63 000,00
c) 48 000,00
d) 36 000,00
e) 9 000,00
Sendo a vigência do contrato de 24 meses (2 anos), a parcela mensal do seguro corresponde a 72.000 /
24 = 3.000
Dos 72.000 pagos, 9.000 pertencem ao exercício de 20X0 (outubro a dezembro), 36.000 (12 meses x
3.000) pertencem ao exercício de 20X1, e os restantes 27.000 (9 meses x 3.000) pertencem ao exercício
de 20X2.
Assim, no Balanço Patrimonial de 20X0, haverá Despesas Antecipadas de 36.000 no Ativo Circulante
e Despesas Antecipadas de 27.000 no Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP).
Letra D
a) 12 500,00
b) 13 000,00
c) 13 500,00
d) 14 000,00
e) 14 500,00
Letra B
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c) o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial e os lucros em operações cujo prazo de
realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.
d) os prêmios recebidos na emissão de debêntures e o produto da alienação de partes
beneficiárias.
e) as reversões de provisões para créditos de liquidação duvidosa e o ganho na alienação de ações
em tesouraria.
A lei 6.404, em seu artigo 197, § 1.º, considera como parcela realizada do lucro líquido do exercício
apenas a parcela do lucro que exceder da soma dos seguintes valores:
Assim, estes dois itens são a parte do lucro líquido que ainda não se realizou financeiramente, isto é,
que não está disponível para distribuição as acionistas a título de dividendos, devendo permanecer em
Reserva de Lucros a Realizar até sua posterior realização, em exercícios futuros, e conseqüente
distribuição aos sócios.
Letra C
8 – (CVM-2003) O valor contábil de um imóvel de uso da Cia. Monte Azul estava assim
registrado em sua escrituração:
a) 1 400,00
b) 1 600,00
c) 2 000,00
d) 2 500,00
e) 3 000,00
Depreciação Acumulada
a Imóveis 120.000
Com isso, a conta Imóveis fica com saldo de 80.000, o que representa seu valor contábil.
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Imóveis
a Reserva de Reavaliação 70.000
Agora a conta Imóveis possui o saldo de 150.000, representando o novo valor do imóvel reavaliado.
O valor de 70.000 da Reserva de Reavaliação deve ser realizado proporcionalmente, à medida que se
for depreciando a conta Imóveis, após a reavaliação. Assim, se a cota de depreciação do período foi de
2%, este será o percentual de realização da reserva. A contrapartida da realização será a conta Lucros
ou Prejuízos Acumulados.
Reserva de Reavaliação
a Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.400
Letra A
9 – (CVM-2003) A Cia. deverá acrescer a reserva legal, de acordo com o disposto na Lei no
6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), a importância de, em R$:
a) 5 000,00
b) 7 500,00
c) 10 000,00
d) 15 000,00
e) 40 000,00
A Reserva Legal corresponde a 5% do lucro líquido do exercício, o que daria 5% de 200.000 = 10.000.
Entretanto, esta reserva não deve exceder a 20% do Capital Social, isto é: 20% de 800.000 = 160.000.
É o chamado limite obrigatório.
Como o saldo da Reserva Legal já é de 155.000, o máximo que podemos constituir, sem ultrapassar o
limite obrigatório da reserva, é o valor de 5.000.
Letra A
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a) 18 500,00
b) 38 500,00
c) 40 000,00
d) 58 500,00
e) 60 000,00
A princípio, o valor do dividendo seria de 30% do lucro líquido ajustado. Os ajustes previstos na Lei
6.404/76 são a exclusão da Reserva Legal e da Reserva de Contingências, e a inclusão da reversão da
Reserva de Contingências. No caso da questão temos apenas a Reserva Legal:
Entretanto, prevê a Lei 6.404/76 que o valor dos dividendos que ultrapassar a parcela realizada do lucro
líquido podem ser destinados à Reserva de Lucros a Realizar, para distribuição quando de sua
realização futura. Consideram-se não realizados os valores referentes a (vide questão 7):
A empresa pode, portanto, limitar a distribuição dos dividendos ao valor de 20.000, armazenando a
diferença entre este valor e o dividendo obrigatório em Reserva de Lucros a Realizar. O montante da
reserva será, portanto, de:
Letra B
É isso aí, meus amigos. Ao pessoal que vai prestar o ICMS/SP, não esmoreçam! Agora é a reta
final. É um grande concurso, com muitas vagas disponíveis. Continuem na luta e bons estudos!
Um grande abraço!
Luciano Oliveira
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