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Igreja do Senhor Jesus Cristo

na Cidade do Rio de Janeiro

Rua Pedro Américo, 232  Catete


Rio de Janeiro  Brasil
(+55) (21) 2558 7116
www.colunadaverdade.com.br

Pr. Mario Bahia


mariosbahia@yahoo.com.br

Era noite. As crianças haviam montado o presépio e aguardavam


ansiosamente pela vinda de Papai Noel carregado de presentes. Ao amanhecer do
dia 25 de dezembro, encontraram uma grande quantidade de pacotes com
brinquedos e doces debaixo da cintilante árvore de Natal! Seus pais lhes disseram
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que todos aqueles presentes foram trazidos por Papai Noel durante a noite,
enquanto eles dormiam.
Por acaso as crianças duvidaram daquilo que os seus pais lhes disseram? Claro
que não! Creram de fato! A você não sucedeu o mesmo?
Poucas pessoas se detêm a pensar porque crêem no que crêem, ou porque
observam determinados costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem
vacilar. Por que isto?
Por natureza temos a tendência de fazer o mesmo que fazem os demais,
embora estejam errados. Não devemos aceitar esta tendência, antes devemos
examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo.
Qual foi a origem do Natal? É o Natal realmente a celebração do nascimento
de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Os apóstolos, que conheceram
Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebraram Seu aniversário? Se o
Natal é a festa mais importante do cristianismo, por que tantas pessoas que não
são cristãs a comemoram? Por que é a época de trocar presentes com parentes e
amigos? Tem este costume sua origem nos magos que presentearam o menino
Jesus? As respostas podem nos surpreender!
A maioria das pessoas supõe muitas coisas acerca do Natal, coisas que
realmente não são certas. Se assim é, não fiquemos nas suposições, mas
busquemos os fatos.

O QUE DIZEM AS ENCICLOPÉDIAS ?

A festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se


estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo.
Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo
Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que haviam sido instruídos
pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na igreja durante o século IV,
proveniente do PAGANISMO*.

* "PAGANISMO era a religião praticada por todas as nações do mundo de então,


tendo como única exceção Israel. O sistema pagão adorava muitos deuses e seus
ritos compreendiam sacrifícios (inclusive humanos), ofertas, orações, incensos,
peregrinações a lugares santos, procissões em honra dos deuses, jejuns,
penitências, observância de festas e freqüentemente práticas viciosas" (As
Catacumbas de Roma, CPAD).

Posto que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica
Romana e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a
Enciclopédia Católica (edição de 1911): “A festa do Natal não estava incluída entre
as primeiras festividades da Igreja(...) Os primeiros indícios dela são provenientes
do Egito(...) Os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se
concentraram na festa do Natal.”
Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da
igreja, reconheceu a seguinte verdade: “...não vemos nas Escrituras alguém que
haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente
os pecadores, (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em
que nasceram neste mundo.”
A Enciclopédia Americana, edição de 1944, diz: “O Natal (...) de acordo com
muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja cristã. O
costume do cristianismo era celebrar, não o nascimento de Jesus Cristo, mas Sua
morte. (A comunhão, instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração
de Sua morte). Em memória do nascimento de Cristo, se instituiu uma festa no
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século IV. No século V, a igreja ocidental deu ordem de que fosse celebrada para
sempre, e no mesmo dia da festividade romana em honra ao nascimento do deus
Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.”
Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas
demonstram que durante os primeiros três séculos de nossa era, os cristãos não
celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida pela Igreja Romana no século IV e,
somente no século V estabelecida oficialmente como festa “cristã”.

JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que agora se comemora
o Natal! Quando Ele nasceu “havia pastores no campo, que velavam e guardavam
seus rebanhos durante as vigílias da noite” (Lc 2.8). Isto jamais pôde acontecer na
Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos do campo em
meados de outubro e os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximava
(tempo frio e muitas chuvas). A Bíblia mesmo prova, em Ed 10.9,13 que o inverno
era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com
seus rebanhos à noite no campo.
“Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos
campos e desertos nas proximidades da Páscoa (em princípios da primavera) e
trazê-los novamente para casa ao começarem as primeiras chuvas.” (Adam Clarke
Commentary, vol. 5, pág. 370).
É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a
época de chuvas e frio (Lc 2.1).
Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo
não nasceu em 25 de dezembro. A Enciclopédia Católica o disse claramente. A data
exata do nascimento de Jesus Cristo é totalmente desconhecida. Isto é reconhecido
por todas as autoridades. Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e
celebrássemos o aniversário de Jesus, Ele não haveria ocultado a data.

COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU ENTRE OS CRISTÃOS ?

A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff Herzog (The New


Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge) explica claramente em seu
artigo sobre Natal: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data
desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguiu a
Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e o
nascimento do deus Sol. As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam
demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidos pela
influência cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia
uma desculpa para continuar celebrando sem maiores mudanças no espírito e na
forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo
protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de
Cristo, enquanto que os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos
ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã esta festividade
pagã.”
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV, os
cristãos eram poucos, embora estivessem aumentado em número, e eram
perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador
Constantino no século IV, que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um
nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este
cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram-se a centenas de milhares.

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Tenhamos em mente que esta gente havia sido educada nos costumes
pagãos, sendo o costume principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era
uma festa de alegria muito especial. Agradava ao povo. Não queriam suprimi-la.
O artigo já citado d’A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso explica
como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino (dia em que
antes os pagãos adoravam o sol) e como a influência do maniqueísmo (que
identificava o Filho de Deus com o sol) deram motivo aos pagãos do século IV
(agora convertidos em massa ao cristianismo) para adaptar a sua festa do dia
25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), ao nascimento do Filho de Deus.
Dessa forma o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental. Ainda que tenha
outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou
de nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isso ela deixa de ser
lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano 354 alguns latinos puderam
mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de
Mitraica, o aniversário do invencível sol (...), os sírios e os armênios, apegando-se a
data de 6 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol,
sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos
de Corinto.”

A VERDADE ACERCA DO NATAL

Temos visto pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica
Romana, e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira
origem?
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado
“Babilônia” e, como tal, é censurado nas profecias e ensinamentos bíblicos. Tem
suas raízes na antiga Babilônia de Nimrode, época imediatamente posterior ao
dilúvio.
Nimrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema
babilônico, que tem como característica organizações de impérios e governos
humanos e a busca do lucro, a qual tem se apoderado do mundo até então.
Nimrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras
cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo.
O nome Nimrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. De
escritos antigos, aprendemos que foi com este homem que começou a grande
apostasia mundial organizada, que tem dominado o mundo desde tempos antigos
até agora. Ele era tão perverso, que segundo escritos antigos, casou-se com sua
própria mãe cujo nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-
esposa propagou a doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela
declarou ainda que Nimrode, em cada aniversário seu, desejaria presentes postos
em uma árvore. E a data de seu nascimento era 25 de dezembro. Eis aqui a origem
da árvore de Natal!
Semíramis se tornou a “rainha do céu” e Nimrode, sob diversos nomes, se
tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta idolatria, Nimrode
também se tornou em “messias”, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema
babilônico, a “mãe e o filho” (Semíramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz)
vieram a ser os principais objetos de adoração, se estendendo por todo o mundo,
com variação de nomes segundo países e línguas. Por surpreendente que pareça,
encontramos o equivalente da “Madona” muito antes do nascimento de Jesus
Cristo!
Nos séculos IV e V, quando os pagãos do mundo romano se “converteram” em
massa ao cristianismo, levando consigo suas antigas crenças e costumes,
dissimulando-os sob nomes cristãos, que se popularizou a idéia da “mãe e filho”,
especialmente na época do Natal. Os cartões atuais, as decorações e as cenas do
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presépio refletem este mesmo tema. Quem foi criado neste mundo babilônico e tem
escutado e aceitado estas coisas durante toda a vida, considera-as como algo
sagrado. Jamais se detém para investigar se este costume tem fundamento bíblico
ou não.
Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se
ofendem ao ouvi-la (Jo 8.32; 14.6). Porém, Deus ordena a Seus ministros fiéis:
“Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia
ao Meu povo a sua transgressão.” (Is 58.1).
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia e envolvida na
apostasia organizada que mantém o mundo no engano desde há muitos séculos!
No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”)
nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebravam
esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a
Igreja em seus primórdios jamais celebraram o natalício de Cristo nessa data e em
nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem e nem instrução alguma para fazê-lo,
mas a ordem de lembrar e anunciar sempre a Sua morte (1Co 11.24-26; Jo 13.14-
17). A ceia é a verdadeira festa a ser comemorada. "Tudo o que eu te ordeno,
observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás." (Dt 12.32).
Assim, nos foi legado pelas religiões pagãs, mas com novos nomes cristãos, a
festividade natalina.

OUTROS COSTUMES PAGÃOS

Além dos tradicionais costumes natalinos de cada povo, tem-se


adotado outros. A coroa verde, por exemplo, adornada com fitas e
bolas coloridas, usada para enfeitar as portas de tantos lares, tem
também sua origem no paganismo. Dela disse Frederick J. Haskins em
seu livro “Answer to Questions” (Respostas a Algumas Perguntas): “Se
remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de
adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal. A árvore
de Natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã.”
Também as velas, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao
ocaso para “reanimar o deus sol”, quando este se punha para dar lugar
à noite.
Papai Noel é São Nicolau, bispo católico do século V. “São Nicolau, o
bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de
dezembro (...) conta-se uma lenda segundo a qual presenteava
ocultamente a três filhas de um homem pobre (...) deu origem ao costume de dar
em secreto [presentes] na véspera do dia de São Nicolau, data que depois foi
transferida para 25 de dezembro. Daí a associação do Natal com São Nicolau...”
(Enciclopédia Britânica, 11a. edição, vol.19, pág. 648 e 649).
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal
eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de “Papai Noel”, os “Reis
Magos” e o “Menino Jesus”! Por isso não é de se estranhar que ao chegarem a
idade adulta, também creiam que Deus é um mito! (2Jo 1-10; 1Jo 2.21; Tt 1.14; Lv
19.11; Jo 8.44; 1Tm 4.3,4).
É cristão ensinarmos às crianças mitos e mentiras? Deus diz: “não enganareis,
nem mentireis uns aos outros” (Lv 19.11). É honroso um cristão alimentar em seu
filho a mentira do Papai Noel que lhe trará presentes na noite de Natal? "Por isso
deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo." (Ef 4.25). O mundo
participa e encena uma mentira anualmente. A nós, cristãos verdadeiros, cabe
rejeitar o que ofende ao Senhor. "Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se

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alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele."(1Jo 2.15) "...quem quiser ser
amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tg 4.4).

Ainda que à mente humana pareça bom e justo, Deus também diz: “Há
caminho que ao homem parece direito, porém o seu fim é caminho de morte.” (Pv
16.25).
Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade sobre
Papai Noel, comentou a um amiguinho: “Sim, também vou me informar acerca do
tal Jesus Cristo.”
Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal,
em realidade, não é costume cristão e sim pagão! Ele constitui um dos caminhos da
Babilônia no qual o mundo tem caído! É uma festa ANTI-CRISTÃ!

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL ?

Em Jr 10.1-5 e 40.2-6, Is 44.14-17, Os 4.13 e Dt 16.21, vemos que os povos,


desde a antigüidade, possuíam o mau hábito de utilizar a madeira, bem como as
árvores, com fins de idolatria. Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira
serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro - símbolo natalino - possui a
mesma conotação.

É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES ?

Para algumas pessoas, este é o ponto mais importante de tudo o que refere a
comemoração do Natal: comprar e trocar presentes. A respeito, muitos
exclamarão: “Isto é bíblico! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos
magos?”
Vejamos, então, a origem histórica de tal costume para depois vermos o que
nos diz a Bíblia a respeito. Citemos o seguinte texto da Biblioteca Sacra, vol. 12,
pág. 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal
como da Saturnália e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos como o
demonstra com clareza o conselho de Tertuliano.”
Esse costume não tem absolutamente nada de cristão! Ainda que nos pareça
estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo e nem O honra. Suponhamos
que alguma pessoa que você estima esteja aniversariando. Você a honraria
comprando presentes para os demais amigos, omitindo a pessoa a quem deveria
honrar? Jesus Cristo é uma Pessoa e Ele deve ser honrado acima de tudo e de
todos! O mundo observa o dia em que o Senhor não nasceu, gastando muito
dinheiro em presentes, bebidas e comidas para amigos, sendo este o período em
que mais sofre a obra de Deus. As pessoas se ocupam nos preparativos para o
Natal, esquecendo-se claramente de Cristo. Depois, durante janeiro e fevereiro,
tratam de recuperar tudo o que gastaram em dezembro, de modo que muitos, no
que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, só voltam à normalidade no
mês de março.

POR QUE LEVARAM PRESENTES A CRISTO ?

Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis
que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele
que é nascido rei dos judeus?... E entrando na casa, viram o menino com Maria sua
mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe
dádivas: ouro, incenso e mirra. Mt 2.1,2,11)

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Notemos que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos
judeus. Porém, por que Lhe levaram presentes? Por ser o dia de Seu nascimento?
De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias ou semanas depois de Seu
nascimento e não houve troca de presentes nem entre eles mesmos. Por que?
O mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol. 5, pág. 46, diz: “No
Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as
mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda
persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul.”
Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar
presentes. Eles estavam diante do Rei dos judeus. Procederam da mesma maneira
que a Rainha de Sabá, que levou oferendas ao rei Salomão e assim como levam
aqueles que hoje visitam um chefe de Estado.
O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento.
É apenas a continuação de um antigo costume pagão.

HONRA A CRISTO REALMENTE ?

Um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal


é que, apesar de suas raízes em um costume pagão, há quem insista que agora o
Natal não é celebrado para honrar um falso deus (o sol), e sim a Jesus Cristo.
O que nos diz a Palavra de Deus a respeito? “... não te enlaces após elas
(nações pagãs) em imitá-las; e nem perguntes acerca dos seus deuses, dizendo:
Assim como serviram estas nações aos seus deuses, do mesmo modo também farei
eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus, por que tudo o que é abominável ao
Senhor, e que odeia, fizeram eles aos seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas
queimam no fogo aos seus deuses.” (Dt 12.30,31). "Não imitareis os costumes do
Egito, onde habitastes, nem os da terra de Canaã, para a qual vos conduzo, nem
andareis segundo os seus estatutos. Não andeis nos costumes das nações..." (Lv
18.3; 20.23)
Da mesma maneira o profeta Jeremias nos adverte com respeito aos costumes
tradicionais da sociedade que nos rodeia: “Assim diz o Senhor: Não aprendais os
caminhos dos gentios (pagãos)... Porque os costumes dos povos são vaidade.” (Jr
10.2,3).
Deus disse-nos claramente em Seu manual de instruções – a Bíblia – que não
aceitará este tipo de culto, ainda que seja com intenção de honrá-Lo. Isto é
abominável aos Seus olhos, honrando senão aos falsos deuses pagãos. Deus não
quer que O honremos como nos orienta a nossa própria consciência. Jesus disse
claramente: “Deus é Espírito; e importa que os que O adoram, O adorem em
espírito e em verdade.” (Jo 4.24).
O que é a verdade? Jesus disse que Sua Palavra é a verdade (Jo 17.17).
Novamente, Ele diz: “Mas em vão Me adoram, ensinando doutrina que são
preceitos de homens.” (Mt 15.9). O Natal é mandamento de homens e isto não
agrada a Deus. “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento
de Deus.” (Mt 15.6).
Isto é precisamente o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o
mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições
pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo: “Não farás assim ao Senhor teu
Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, o que Ele odeia, fizeram eles aos
seus deuses.” Sem dúvida, a maioria das pessoas invalida este mandamento,
preferindo seguir a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
Não nos enganemos! Deus nos permite desobedecê-Lo, seguir os costumes
dos homens e pecar, porém nos adverte que haverá um dia de juízo em que
colheremos o que estivermos semeando. Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de
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Deus e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por essa Palavra seremos julgados por
toda a eternidade. Não devemos ignorá-la e nem desprezá-la!

ESTAMOS NA BABILÔNIA SEM SABERMOS

O Natal é uma festa comercial, sustentada em parte pelas empresas e


campanhas publicitárias. Em muitos lugares vemos um “Papai Noel” em disfarce.
Os anúncios publicitários nos mantém enganados sobre o “espírito de Natal”. Os
jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que
exaltam e elogiam o “Noel” e seu “espírito”, fazendo com que as pessoas corram
às lojas para comprar mercadorias. O “espírito natalino” é revivido a cada ano, não
para honrar a Cristo, mas para comprar e vender. Eis o verdadeiro propósito do
Natal: comércio!
Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo
de luz”, ou seja, algo aparentemente bom.
Denominamo-nos como cristãos, porém sem o sabermos, estamos realmente
na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Ap 18.4 nos adverte: “Sai dela, povo Meu,
para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de
suas pragas.”

AFINAL, EM QUE DATA JESUS NASCEU ?

Através de alguns detalhes bíblicos, podemos situar cronologicamente o


nascimento de Jesus Cristo e verificar que foi o cumprimento de uma das mais
importantes festas do Velho Testamento – a Festa dos Tabernáculos.
Esta Festa acontecia a cada ano, no final do sétimo mês (Etenim) do
calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A
Festa dos Tabernáculos ou das Cabanas significava Deus habitando com o Seu
povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se
lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, em que o Senhor habitou no
Tabernáculo, no meio do povo (Lv 23.39-44; Ne 8.13-18).
Em Jo 1.14, vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no
grego é “skenóssen” = tabernaculou, isto é, Cristo tabernaculou entre nós, fazendo
cumprir a Festa dos Tabernáculos (Emanuel = Deus conosco - Is 7.14), a da Páscoa,
na sua morte (Mt 26.2; 1Co 5.7) e a do Pentecostes, ao enviar o Espírito Santo
sobre os discípulos (At 2.1).
Observemos alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o
nascimento de Jesus:

- Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias;


- 24 turnos x 15 dias = 360 dias = 1 ano (1Cr 24.1-19);
- O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24.10);
- O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico - mês de
Abibe (Ex 12.1-2; Dt 16.1; Ex 13.4).

Mê Nome Correspondent Turnos Referência


s e no nosso
Calendário
1 Abibe ou Nisã Março 1e2 Ex 13.4; Et 3.7
2 Zive Abril 3e4 1 Rs 6.1
3 Sivã Maio 5e6 Et 8.9
4 Tamuz Junho 7e8 Jr 39.2; Zc 8.19
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33.38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6.15
9
7 Etenim ou Setembro 13 e 14 1 Rs 8.2
Tisri
8 Bul Outubro 15 e 16 1 Rs 6.38
9 Quisleu Novembro 17 e 18 Ed 10.9; Zc 7.1
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Et 2.16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1.7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Et 3.7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista: ele era sacerdote e ministrava
no templo durante o “turno de Abias” (Lc 1.5,8,9).
Terminado o seu turno, voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe
fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lc 1.23,24). Assim
sendo, João foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Jesus foi
concebido seis meses depois (Lc 1.24-38), portanto, no fim de Tebete ou início
de Sebate.
Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos à conclusão que João Batista foi
gerado em fins de junho ou início de julho e Jesus, seis meses depois, no fim do mês
de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro, como é ensinado,
mas gerado neste mês. Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), quando
os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar conosco.
Deus tabernaculou com o Seu povo. Nasceu o Emanuel.

O QUE JESUS MANDOU QUE CELEBRÁSSEMOS?

Ele mandou (“fazei isto”) que anunciássemos e lembrássemos sempre de Sua


morte, e isto até que Ele volte.
“ ...o Senhor Jesus, na noite em foi traído tomou o pão; e havendo dado
graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que foi partido por vós; fazei isto em
memória [recordação, lembrança] de mim... Porque todas as vezes que comerdes
este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha”
(1Co 11.23,24,26)
A igreja no princípio fazia assim:
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e
nas orações... No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o
pão...” (At 2.42; 20.7).
Lembre-se que:
 Há dois espíritos que atuam no mundo: “o Espírito da verdade e o espírito do
erro” (1Jo 4.6)
 “Não podeis servir a dois senhores” (Mt 6.24)
 “Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18.37)
 “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29)
 “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15)
 “...quem quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4)

SUPLEMENTO

O pinheiro de Natal

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Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um
pinheiro, iluminada com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas, munidas de um
dispositivo que as faz acender e apagar intermitentemente. Geralmente, uma
estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal. Mas por que
ela é usada como símbolo do Natal? A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

"A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S.


Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho
sagrado de Odin (deus germânico das tempestades), adorando-se uma árvore, em
homenagem ao Deus-menino". Os povos da Escandinávia (região que compreende
a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Sacrifícios eram feitos na
Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. Quando
se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.)
uma parte importante dos seus festivais “cristãos”. Em outras palavras, um
exemplo flagrante de simples transposição de costumes pagãos para a igreja -
evidência de que não houve conversão total e genuína, mas de que aquelas
pessoas simplesmente “viraram cristãs” sem uma profunda experiência com Jesus.
Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que
desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram
este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os
alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles
decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e
bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e
velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com
pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até
o Brasil e todo o resto do mundo.

O presépio

Ao lado do pinheirinho e dos presentes, o presépio é talvez uma das mais


antigas formas de caracterização do Natal. A palavra presépio significa “um lugar
onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação
dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, que
teve suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao
Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que
hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de
igrejas e templos no século VI.

No ano de 1223 (séc. XIII), São Francisco, tentando reviver a ocasião do


nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e
cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco começou então a divulgar a
idéia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento
de Jesus. De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalino se
difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a
recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas
tradições de Nápoles e da Península Ibérica. Neste mesmo século, vindo de
Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro
ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil. Hoje, nas
igrejas e nos lares “cristãos” de todo o mundo são montados presépios recordando
o nascimento do Menino Jesus, com imagens de madeira, barro ou plástico, em
tamanhos diversos.

Contudo, o que as Sagradas Escrituras nos ensinam sobre isso? Primeiramente,


vale observar que a cena do presépio traz Jesus na manjedoura, juntamente com os
“três magos”, Maria, José e animais. Lendo Mt 2.11, encontramos: “E entrando na
casa, acharam o menino com Maria, sua mãe e, prostrando-se, o adoraram...”. Os
magos não encontraram Jesus numa manjedoura, mas já EM CASA. Também a

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Bíblia não diz que eles eram em número de três e tampouco cita seus nomes.
Baltazar, Belchior e Gaspar são nomes da tradição Católica e não da Bíblia!

Em Lc 2.15,16, vemos que quem viu Jesus na manjedoura foram os pastores:


“...disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso
que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente, e acharam
Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.”

Outro ponto a observar são as imagens do presépio. O que a Bíblia fala sobre
imagens? “Não farás para ti imagens de escultura, nem semelhança alguma do
que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”
(Ex 20.4). Fazer semelhança é fazer cópia, mas no presépio temos imagens de
Maria, de José, de animais... Condenamos as imagens de Maria e José na igreja
Católica, mas as colocamos num presépio dentro de nossa casa? Irmãos, não
convém que se faça assim. “Não porás, pois, abominação em tua casa, para que
não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás,
porque anátema é.” (Dt 7.26)

As meias na lareira

Ainda na Europa, onde as lareiras estão sempre acesas durante essa


época do ano, por se comemorar o Natal bem no meio do inverno,
difundiu-se a crença de que Papai Noel entra nas casas pela chaminé da
lareira. Por isso as crianças são instadas a deixarem sua meia ou sapato no
lugar bem visível, para que Papai Noel, ao chegar, os encha de doces,
balas ou bombons, além de presentes vários, como brinquedos e outros objetos.
Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam
que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar.

A fantasia de Noel

Outra coisa que deixa tristes os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em
toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que
jamais teriam a coragem de vestir uma fantasia de carnaval, não se acanhem de
fantasiar-se de Papai Noel, e "fingir" que distribuem às crianças da igreja os
presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão!!!

As músicas natalinas

Jingle Bells (música de J.Pierpont)

Bate o sino pequenino / Sino de Belém / Já nasceu Deus-Menino / Para o nosso


bem / Paz na Terra, pede o sino /Alegre a cantar / Abençoe Deus –Menino / Este
nosso lar /Hoje a noite é bela / Vamos à capela / Sob a luz da vela / Felizes a
rezar / Ao soar o sino / Sino pequenino / Vai o Deus-Menino / Nos abençoar

Silent Night (música de F.Gruber) Noite feliz

Noite feliz / Oh, Senhor / Deus de amor / Pobrezinho, nasceu em Belém / Eis
na lapa Jesus, nosso bem / Dorme em paz / Oh, Jesus
Noite feliz / Noite feliz / Oh, Jesus / Deus da luz / Quão afável é o teu coração /
Que quiseste nascer / Nosso irmão / E a nós todos salvar / E a nós todos salvar
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Noite feliz / Noite feliz / Eis que no ar vem cantar / os pastores / Seus anjos no
céu / Anunciando a chegada de Deus / De Jesus Salvador /De Jesus Salvador

Jesus pode ser chamado de “pobrezinho”? Esse termo refleto o desprezo


que os homens na sua rebelião têm contra Deus. Eles preferem inserir na mente
das pessoas a imagem de um deus derrotado e indefeso do que ensinar-lhes que
Ele é o Senhor dos senhores, o Deus Todo-Poderoso. A igreja católica espalha pelo
mundo a imagem Dele pregado na cruz (o crucifixo), humilhado e ensangüentado,
mas esquece-se que Ele ascendeu aos céus vitorioso após Sua ressurreição. Disso
ela não fala, que Ele não está mais na cruz! Ele venceu e está assentado no Seu
trono de glória!! Aleluia!

Que a graça de Deus seja com você!

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