Posto que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica
Romana e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a
Enciclopédia Católica (edição de 1911): “A festa do Natal não estava incluída entre
as primeiras festividades da Igreja(...) Os primeiros indícios dela são provenientes
do Egito(...) Os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se
concentraram na festa do Natal.”
Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da
igreja, reconheceu a seguinte verdade: “...não vemos nas Escrituras alguém que
haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente
os pecadores, (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em
que nasceram neste mundo.”
A Enciclopédia Americana, edição de 1944, diz: “O Natal (...) de acordo com
muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja cristã. O
costume do cristianismo era celebrar, não o nascimento de Jesus Cristo, mas Sua
morte. (A comunhão, instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração
de Sua morte). Em memória do nascimento de Cristo, se instituiu uma festa no
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século IV. No século V, a igreja ocidental deu ordem de que fosse celebrada para
sempre, e no mesmo dia da festividade romana em honra ao nascimento do deus
Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.”
Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas
demonstram que durante os primeiros três séculos de nossa era, os cristãos não
celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida pela Igreja Romana no século IV e,
somente no século V estabelecida oficialmente como festa “cristã”.
Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que agora se comemora
o Natal! Quando Ele nasceu “havia pastores no campo, que velavam e guardavam
seus rebanhos durante as vigílias da noite” (Lc 2.8). Isto jamais pôde acontecer na
Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos do campo em
meados de outubro e os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximava
(tempo frio e muitas chuvas). A Bíblia mesmo prova, em Ed 10.9,13 que o inverno
era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com
seus rebanhos à noite no campo.
“Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos
campos e desertos nas proximidades da Páscoa (em princípios da primavera) e
trazê-los novamente para casa ao começarem as primeiras chuvas.” (Adam Clarke
Commentary, vol. 5, pág. 370).
É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a
época de chuvas e frio (Lc 2.1).
Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo
não nasceu em 25 de dezembro. A Enciclopédia Católica o disse claramente. A data
exata do nascimento de Jesus Cristo é totalmente desconhecida. Isto é reconhecido
por todas as autoridades. Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e
celebrássemos o aniversário de Jesus, Ele não haveria ocultado a data.
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Tenhamos em mente que esta gente havia sido educada nos costumes
pagãos, sendo o costume principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era
uma festa de alegria muito especial. Agradava ao povo. Não queriam suprimi-la.
O artigo já citado d’A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso explica
como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino (dia em que
antes os pagãos adoravam o sol) e como a influência do maniqueísmo (que
identificava o Filho de Deus com o sol) deram motivo aos pagãos do século IV
(agora convertidos em massa ao cristianismo) para adaptar a sua festa do dia
25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), ao nascimento do Filho de Deus.
Dessa forma o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental. Ainda que tenha
outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou
de nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isso ela deixa de ser
lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano 354 alguns latinos puderam
mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de
Mitraica, o aniversário do invencível sol (...), os sírios e os armênios, apegando-se a
data de 6 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol,
sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos
de Corinto.”
Temos visto pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica
Romana, e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira
origem?
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado
“Babilônia” e, como tal, é censurado nas profecias e ensinamentos bíblicos. Tem
suas raízes na antiga Babilônia de Nimrode, época imediatamente posterior ao
dilúvio.
Nimrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema
babilônico, que tem como característica organizações de impérios e governos
humanos e a busca do lucro, a qual tem se apoderado do mundo até então.
Nimrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras
cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo.
O nome Nimrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. De
escritos antigos, aprendemos que foi com este homem que começou a grande
apostasia mundial organizada, que tem dominado o mundo desde tempos antigos
até agora. Ele era tão perverso, que segundo escritos antigos, casou-se com sua
própria mãe cujo nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-
esposa propagou a doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela
declarou ainda que Nimrode, em cada aniversário seu, desejaria presentes postos
em uma árvore. E a data de seu nascimento era 25 de dezembro. Eis aqui a origem
da árvore de Natal!
Semíramis se tornou a “rainha do céu” e Nimrode, sob diversos nomes, se
tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta idolatria, Nimrode
também se tornou em “messias”, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema
babilônico, a “mãe e o filho” (Semíramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz)
vieram a ser os principais objetos de adoração, se estendendo por todo o mundo,
com variação de nomes segundo países e línguas. Por surpreendente que pareça,
encontramos o equivalente da “Madona” muito antes do nascimento de Jesus
Cristo!
Nos séculos IV e V, quando os pagãos do mundo romano se “converteram” em
massa ao cristianismo, levando consigo suas antigas crenças e costumes,
dissimulando-os sob nomes cristãos, que se popularizou a idéia da “mãe e filho”,
especialmente na época do Natal. Os cartões atuais, as decorações e as cenas do
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presépio refletem este mesmo tema. Quem foi criado neste mundo babilônico e tem
escutado e aceitado estas coisas durante toda a vida, considera-as como algo
sagrado. Jamais se detém para investigar se este costume tem fundamento bíblico
ou não.
Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se
ofendem ao ouvi-la (Jo 8.32; 14.6). Porém, Deus ordena a Seus ministros fiéis:
“Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia
ao Meu povo a sua transgressão.” (Is 58.1).
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia e envolvida na
apostasia organizada que mantém o mundo no engano desde há muitos séculos!
No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”)
nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebravam
esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a
Igreja em seus primórdios jamais celebraram o natalício de Cristo nessa data e em
nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem e nem instrução alguma para fazê-lo,
mas a ordem de lembrar e anunciar sempre a Sua morte (1Co 11.24-26; Jo 13.14-
17). A ceia é a verdadeira festa a ser comemorada. "Tudo o que eu te ordeno,
observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás." (Dt 12.32).
Assim, nos foi legado pelas religiões pagãs, mas com novos nomes cristãos, a
festividade natalina.
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alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele."(1Jo 2.15) "...quem quiser ser
amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tg 4.4).
Ainda que à mente humana pareça bom e justo, Deus também diz: “Há
caminho que ao homem parece direito, porém o seu fim é caminho de morte.” (Pv
16.25).
Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade sobre
Papai Noel, comentou a um amiguinho: “Sim, também vou me informar acerca do
tal Jesus Cristo.”
Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal,
em realidade, não é costume cristão e sim pagão! Ele constitui um dos caminhos da
Babilônia no qual o mundo tem caído! É uma festa ANTI-CRISTÃ!
Para algumas pessoas, este é o ponto mais importante de tudo o que refere a
comemoração do Natal: comprar e trocar presentes. A respeito, muitos
exclamarão: “Isto é bíblico! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos
magos?”
Vejamos, então, a origem histórica de tal costume para depois vermos o que
nos diz a Bíblia a respeito. Citemos o seguinte texto da Biblioteca Sacra, vol. 12,
pág. 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal
como da Saturnália e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos como o
demonstra com clareza o conselho de Tertuliano.”
Esse costume não tem absolutamente nada de cristão! Ainda que nos pareça
estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo e nem O honra. Suponhamos
que alguma pessoa que você estima esteja aniversariando. Você a honraria
comprando presentes para os demais amigos, omitindo a pessoa a quem deveria
honrar? Jesus Cristo é uma Pessoa e Ele deve ser honrado acima de tudo e de
todos! O mundo observa o dia em que o Senhor não nasceu, gastando muito
dinheiro em presentes, bebidas e comidas para amigos, sendo este o período em
que mais sofre a obra de Deus. As pessoas se ocupam nos preparativos para o
Natal, esquecendo-se claramente de Cristo. Depois, durante janeiro e fevereiro,
tratam de recuperar tudo o que gastaram em dezembro, de modo que muitos, no
que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, só voltam à normalidade no
mês de março.
Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis
que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele
que é nascido rei dos judeus?... E entrando na casa, viram o menino com Maria sua
mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe
dádivas: ouro, incenso e mirra. Mt 2.1,2,11)
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Notemos que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos
judeus. Porém, por que Lhe levaram presentes? Por ser o dia de Seu nascimento?
De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias ou semanas depois de Seu
nascimento e não houve troca de presentes nem entre eles mesmos. Por que?
O mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol. 5, pág. 46, diz: “No
Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as
mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda
persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul.”
Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar
presentes. Eles estavam diante do Rei dos judeus. Procederam da mesma maneira
que a Rainha de Sabá, que levou oferendas ao rei Salomão e assim como levam
aqueles que hoje visitam um chefe de Estado.
O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento.
É apenas a continuação de um antigo costume pagão.
Comecemos por Zacarias, pai de João Batista: ele era sacerdote e ministrava
no templo durante o “turno de Abias” (Lc 1.5,8,9).
Terminado o seu turno, voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe
fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lc 1.23,24). Assim
sendo, João foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Jesus foi
concebido seis meses depois (Lc 1.24-38), portanto, no fim de Tebete ou início
de Sebate.
Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos à conclusão que João Batista foi
gerado em fins de junho ou início de julho e Jesus, seis meses depois, no fim do mês
de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro, como é ensinado,
mas gerado neste mês. Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), quando
os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar conosco.
Deus tabernaculou com o Seu povo. Nasceu o Emanuel.
SUPLEMENTO
O pinheiro de Natal
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Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um
pinheiro, iluminada com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas, munidas de um
dispositivo que as faz acender e apagar intermitentemente. Geralmente, uma
estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal. Mas por que
ela é usada como símbolo do Natal? A Enciclopédia Barsa diz textualmente:
O presépio
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Bíblia não diz que eles eram em número de três e tampouco cita seus nomes.
Baltazar, Belchior e Gaspar são nomes da tradição Católica e não da Bíblia!
Outro ponto a observar são as imagens do presépio. O que a Bíblia fala sobre
imagens? “Não farás para ti imagens de escultura, nem semelhança alguma do
que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”
(Ex 20.4). Fazer semelhança é fazer cópia, mas no presépio temos imagens de
Maria, de José, de animais... Condenamos as imagens de Maria e José na igreja
Católica, mas as colocamos num presépio dentro de nossa casa? Irmãos, não
convém que se faça assim. “Não porás, pois, abominação em tua casa, para que
não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás,
porque anátema é.” (Dt 7.26)
As meias na lareira
A fantasia de Noel
Outra coisa que deixa tristes os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em
toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que
jamais teriam a coragem de vestir uma fantasia de carnaval, não se acanhem de
fantasiar-se de Papai Noel, e "fingir" que distribuem às crianças da igreja os
presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão!!!
As músicas natalinas
Noite feliz / Oh, Senhor / Deus de amor / Pobrezinho, nasceu em Belém / Eis
na lapa Jesus, nosso bem / Dorme em paz / Oh, Jesus
Noite feliz / Noite feliz / Oh, Jesus / Deus da luz / Quão afável é o teu coração /
Que quiseste nascer / Nosso irmão / E a nós todos salvar / E a nós todos salvar
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Noite feliz / Noite feliz / Eis que no ar vem cantar / os pastores / Seus anjos no
céu / Anunciando a chegada de Deus / De Jesus Salvador /De Jesus Salvador
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