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Rita Luz 2004/2005

S
SSis
isistem
temtema
aaCa
CaCar
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ioiov
vva
aas
sscula
culacular
rr
Introdução

Funções

Transporte de oxigénio e de nutrientes para os tecidosTransporte de CO2 e outros p


rodutos metabólicos de excreçãoRegulação da temperaturaDistribuição de moléculas: hormonas
as do sistema imune
Componentes funcionais
Sistema vascular sanguíneo
Constituído por 1 circuito de vasos no interior dos quais o fluxo de
sangue é mantido pelo bombeamento contínuo do coraçãoSistema arterial: fornece uma rede
de distribuição para os capilares
Sistema venoso: devolve o sangue dos capilares para o coração
Sistema vascular linfático
Sistema passivo (não tem um mecanismo intrínseco de bombeamento)
de drenagem para devolver o excesso de linfa ao sistema vascular
sanguíneo
Estrutura básica comum de todo o sistema
circulatório
Túnica íntima:
Endotélio (camada única de células epiteliais extremamente achatadas)
Membrana basal
Colagénio
Túnica média: camada muscular
Apresenta a maior variação: está ausente nos capilares mas constituiquase toda a massa
do coração.
O fluxo sanguíneo é influenciado predominantemente pela variação deactividade da camada
muscular.
Túnica adventícia: camada externa de tecido de sustentação
Vascularização dos próprios vasos
Os tecidos das paredes dos grandes vasos não podem ser nutridos peladifusão de nutri
entes a partir do seu lúmen.
São supridos por pequenas artérias : vasa vasorum (os vasos dos vasos ):
Derivam do próprio vaso principal ou de artérias adjacentes.
Baseado em:
Histologia e Biologia Celular de A. Kierszenbaum (capitulo 12)
Wheater Histologia Funcional de B. Young e J.W. Heath (capitulo 8)
Histologia&Embriologia Sistema Cardiovascular

Dão origem a uma rede capilar dentro da túnica adventícia que sepode estender até à túnica
ia
Coração

O coração é um tubo endotelial dobrado, cuja parede é espessada parafuncionar como bomba
regulações.
Função: propulsão do sangue ao longo do sistema de vasos sanguíneos,
sendo o principal determinante da pressão arterial
Estrutura
Tem 4 cavidades:
· 2 aurículas (esq e dta)
· 2 ventrículos (esq e dto)
A metade direita do coração está separada da metade esquerda pelos
septos interauricular e interventricular, que dividem o orgão em duaspartes distin
tas dispostas funcionalmente em série, o coração direito e ocoração esquerdo , apesar de
ica e estruturalmente se
encontrarem dispostas em paralelo.
Coração direito: recebe sangueCoração esquerdo: recebe
rico em dióxido de carbono da sangue oxigenado da
circulação sistémica, circulação pulmonar,
bombeando-o para a bombeando-o para a
circulação pulmonar circulação sistémica.
Válvulas aurículo-ventriculares
· Direita ® Válvula Tricúspide
· Esquerda ® Válvula bicúspide / Válvula mitral
Válvulas sigmoideias/semilunares:
· Válvula pulmonar (lado direito)
· Válvula aórtica (lado esquerdo)
Grandes vasos relacionados com as cavidades cardíacas
Lado direito:
Vaso de saída: artéria pulmonar
Vasos de entrada: veias cavas (sup e inf)

Lado esquerdo:
Vaso de saída: artéria aorta
Vasos de entrada: veias pulmonares
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Estrutura histológica
Constituído histologicamente por 3 túnicas: (fora para dentro)
1. Epicárdio
2. Miocárdio
3. Endocárdio
1. Epicárdio/Pericárdio Visceral
Faz parte de uma estrutura serosa que envolve o coração, o pericárdio
seroso, que corresponde a um saco fechado, formado por duas
camadas:
Pericárdio parietal (em relação com o pericárdio fibroso)
Epicárdio ou pericárdio visceral (em relação com o coração)
...que delimitam entre si uma cavidade virtual, a cavidade pericárdica.
O epicárdio e o pericárdio parietal são constituídos por epitélio simples
pavimentoso, formado por células mesoteliais (em relação com a
cavidade pericárdica)
As células mesoteliais produzem uma pequena quantidade de fluído seroso,
que permite, durante as contracções cardíacas, o melhor deslizamentodos dois folhetos
pericárdicos.
O epitélio está assente em tecido conjuntivo fibroelástico (essa camadaestá conectada ao
miocárdio por uma faixa larga de tecido adiposo)
Na camada fibroelástica do epicárdio existem nervos e vasos (as artérias eas veias cor
onárias, envolvidas por tecido adiposo)
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2. Miocárdio
É a túnica mais espessa do coração.
Tem uma fraca capacidade de regeneração, ao contrário do que
acontece no músculo esquelético, que tem células satélite.
É constituído por células musculares cardíacas de dois tipos:
Células musculares com função contráctil
Células modificadas pertencentes ao sistema cardionector
i) Células musculares com função contráctil (ver Tecido Múscular)
A superfície exterior do miocárdio é lisa.
Pelo contrário, a sua superfície interior, em relação com as câmaras
cardíacas, é tornada irregular por múltiplas colunas musculares, as
trabéculas musculares, revestidas pelo endocárdio.
Estas trabéculas são mais desenvolvidas nos ventrículos.
É também nos ventrículos que existe um tipo especial de colunas
musculares, os músculos papilares, que fazem protusão para o lúmenda cavidade e nos qu
ais se inserem as cordas tendinosas (estruturas emrelação com as válvulas cardíacas aurícu
lo-ventriculares).
Características particulares do miocárdio das auriculas:
Fibras musculares das aurículas têm um diâmetro menor que as dos
ventrículos e têm menos túbulos T.
Nas fibras musculares auriculares existem grânulos, mais numerosos naaurícula direit
a, que contêm o precursor do péptido natriurético
auricular, uma hormona cuja libertação ocorre em resposta ao
estiramento da parede auricular, e que actua no rim estimulando adiurese e a per
da de sódio, potássio e água, o que faz reduzir a pressãoarterial.
ii) Células modificadas pertencentes ao sistema cardionector
O sistema cardionector é um sistema de células musculares cardíacas
modificadas
É constituído por um conjunto de estruturas em série que asseguram agénese e a propagação d
estímulo eléctrico responsável pela
contracção cardíaca através do miocárdio de forma coordenada.
Os constituintes deste sistema são:
Nódulo sinusal (ou nódulo de Keith e Flack)
Feixes auriculares internodais
Nódulo aurículo-ventricular (ou nódulo de Aschoff-Tavara)
Feixe aurículo-ventricular (ou feixe de His)
Ramos esquerdo e direito do feixe de His
Fibras de Purkinje

Todos os miócitos cardíacos são excitáveis, isto é, todos possuem


capacidade autónoma de despolarização e repolarização da sua
membrana celular; no entanto, cada zona do miocárdio fá-lo a uma
velocidade diferente.
O local onde esse fenómeno se dá de uma forma mais rápida é o nódulo
sinusal (sendo, por este motivo, considerado o pacemaker cardíaco):
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Forma elíptica.
Localizado na aurícula direita, junto à terminação da veia cava
superior.
É constituído por células pequenas:

Núcleo em posição centralCitoplasma claro, com poucas proteínas contrácteisPoucos organito


s, pouco glicogénio e as suas miofibrilhas
estão dispostas de uma forma pouco organizada.
A junção entre as células não ocorre através de discos
intercalares, mas sim através de desmossomas.
Os estímulos electroquímicos são transmitidos pelas junções
comunicantes.
São em maior número no centro do nódulo.
Estão envolvidas por tecido conjuntivo fibrocolagénico, ondese encontram vasos e fib
ras nervosas autónomas.
Existe um vaso constante que atravessa o nódulo sinusal, a artéria do
nódulo, que tem origem na artéria coronária direita ou na artéria
coronária circunflexa esquerda.
Trajecto do impulso:
Os feixes auriculares internodais conduzem o estímulo do nódulo sinusal
ao nódulo aurículo-ventricular.
A onda de excitação propaga-se pelas aurículas, fazendo com que elas secontraiam, forçan
do desse modo o sangue para dentro dos ventrículos.
Considera-se existirem três feixes auriculares internodais: o anterior, o
médio e o posterior, cujas fibras não se distinguem histologicamentedas restantes fi
bras musculares auriculares.
O nódulo aurículo-ventricular situa-se no septo interauricular, do ladodireito, junt
o à transição aurículo-ventricular,
As suas células e as ligações intercelulares têm características semelhantesàs do nódulo si
al, estando da mesma forma envolvidas por tecidoconjuntivo fibrocolagénico.
Este nódulo é responsável pelo atraso normal da condução do estímulo
cardíaco entre a aurícula direita e os ventrículos.
O feixe aurículo-ventricular, que dá seguimento ao nódulo aurículoventricular,
atravessa o corpo fibroso central e prolonga-se até ao
septo interventricular, onde dá origem a dois ramos, o direito e o
esquerdo, que, por sua vez, dão origem às fibras de Purkinje. Este
sistema permite a contracção coordenada de todo o miocárdio
ventricular.
As fibras do feixe aurículo-ventricular estão dispostas de forma
paralela.
As fibras de Purkinje são as ramificações terminais do sistema
cardionector:
Constituem-se como células com maior diâmetro que os miócitoscardíacos contrácteis e têm um
comprimento menor que estesPodem ter um ou dois núcleos.
Têm um citoplasma claro, com muitas mitocôndrias e glicogénio,
poucas miofibrilhas (dispostas irregularmente) e não têm sistemade túbulos T.
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As ligações intercelulares dão-se através de desmossomas e de


junções de hiato (em vez dos discos intercalares). Estas ligaçõesintercelulares são respon
sáveis pela grande rapidez de conduçãodeste tecido.
À medida que se ramificam, perdem as suas características e
fundem-se com os miócitos cardíacos contrácteis dos ventrículos.
Passam 1º pelo tecido conjuntivo sub-endocárdico antes de
penetrarem no miocárdio ventricular
A contracção cardíaca
A contracção do músculo cardíaco dá-se de forma involuntária e rítmica.
A frequência cardíaca ronda as 70 pulsações por minuto.
Apesar desta contracção se dar de modo independente de qualquer
estimulação nervosa, ela é influenciada pelo sistema nervoso
vegetativo.
Este mecanismo é importante, pois permite a adaptação do ritmo cardíacointrínseco às necess
dades funcionais do organismo.
Assim, a divisão simpática do sistema nervoso vegetativo aumenta a
frequência cardíaca, aumentando, desta forma, o débito cardíaco.
Inversamente, a divisão parassimpática provoca a diminuição da frequênciacardíaca, com a co
sequente diminuição do débito cardíaco.
Existem outros estímulos que podem afectar a contractilidade do coração,
nomeadamente estímulos farmacológicos ou variações de temperatura(o que ocorre, por exem
plo, nos estados febris).
3. Endocárdio
Camada mais interna do coração.
Constituído por:
Revestimento endotelial: o endotélio é simples pavimentoso econtinua-se com o endotéli
o dos vasos q se relacionam com ocoração.
Tecido conjuntivo subendotelial, pode subdividir-se em 2
camadas:
Camada em contacto com as células endoteliais, espessa, constituída porfibras colagéni
cas paralelas e por fibras elásticas
Camada em contacto com o tecido conjuntivo de suporte do miocárdio
(equivalente ao perimísio do músculo esquelético), constituída por fibrasde colagénio disp
ostas de forma pouco organizada. Nesta última
camada podem existir algumas fibras de Purkinje.
A zona mais profunda do endocárdio pode conter uma pequena quantidadede tecido adi
poso.
Contém vasos sanguíneos, nervos e ramos do sistema de condução docoração.
O endocárdio é mais espesso nas aurículas que nos ventrículos.
Esqueleto fibroso do coração
É um espessamento de tecido conjuntivo fibrocolagénico, cuja estruturaprincipal é o co
rpo fibroso central.
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Envolve os orifícios valvulares, formando os anéis valvulares (num total dequatro),


e continua-se inferiormente formando a porção membranosa dosepto que separa o coração di
reito do coração esquerdo.
Tem duas funções principais:
Constituir uma barreira à passagem indiscriminada do estímuloeléctrico das aurículas par
a os ventrículos, permitindo apenas asua passagem ao nível do sistema cardionector.
Formar a estrutura de suporte das válvulas e do músculo
cardíacos.
Válvulas cardíacas
Válvulas aurículo-ventriculares
Têm uma estrutura complexa, pelo que é + correcto é serem denominadaspor complexos ou
aparelhos valvulares aurículo-ventriculares.
Cada um deles é constituído:
Pelo orifício e o anel associado,
Pelos folhetos valvulares,
Pelas cordas tendinosas e músculos papilares.
Complexo aurículo-ventricular
dto: tem três folhetos: Complexo aurículo-vetricular
Anterio-superioresq: tem dois folhetos:
SeptalAnterior
Inferior Posterior
Podem existir mais
- Em ambos os casos, os folhetos são definidos pela existência de
comissuras, três no lado direito e duas no lado esquerdo.
Visto a estrutura de ambos os complexos valvulares ser muito semelhanteem termos
histológicos, eles serão descritos simultaneamente
Anel valvular:
Encontra-se na base de cada complexo valvular.
Nas margens de fixação de cada válvula, a lâmina fibrosa de 1 folheto torna-

se condensada para formar um anel fibroso anel valvular. Os aneis dos4 folhetos
juntos formam um esqueleto cardíaco fibroso central que écontínuo com o tecido colagénic
o do miocárdio, do endocárdio e doepicárdio.
Cada um deles constitui-se como uma extensão do corpo fibroso central, aestrutura
principal do esqueleto fibroso do coração.
Assim, são constituídos por tecido conjuntivo fibrocolagénico de densidadevariável, o qu
e tem uma grande importância funcional no que diz
respeito à eficiência valvular durante o ciclo cardíaco.
Folhetos valvulares: têm uma estrutura em camadas:
Camada fibrosa:
É a mais central.
É constituída por 1 prolongamento de tecido conjuntivo
fibrocolagénico do anel valvular, que mantém a integridade
valvular.

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(fusão das camadas de sustentação fibroelásticas abaixo do


endotélio? livro)
Camada esponjosa:
Reveste a anterior.
Constituída por tecido fibroelástico.
Revestida por endocárdio.

O tecido colagénico é mais espesso e irregular na superfície inferior dosfolhetos valv


ulares, pois é ao longo dessa zona que se inserem as
cordas tendinosas.
A espessura das diversas camadas dos folhetos valvulares varia com a zonada válvul
a:
Folhetos valvulares são mais espessos junto à sua inserção no anel; nestazona existem pe
quenos vasos sanguíneos.
As restantes zonas do folheto são suficientemente delgadas para seremnutridas a pa
rtir do sangue das câmaras cardíacas.
Outros factores de variação da espessura dos folhetos valvulares são aidade e a patolo
gia valvular.
Podem existir, junto à inserção dos folhetos valvulares, escassas fibras
musculares, contíguas com as da parede auricular.
Cordas tendinosas
São estruturas colagénicas alongadas e fibrosas.
Ligam os folhetos valvulares aos músculos papilares.
A maioria começa no músculo papilar, como um filamento único, dividindo-
se em vários filamentos delgados logo após a sua origem ou apenaspróximo da inserção no fo
lheto valvular. Neste, elas inserem-se, não sóno bordo livre, mas também na face infer
ior e junto à inserção no anelvalvular. (fundem-se com a lâmina fibrosa do folheto da válv
ula)
Músculos papilares
Em cada ventrículo existem dois músculos papilares:
Ventrículo dto: ant e post.
Ventrículo esq: ant-ext e post-int

Cada um deles constitui-se como uma extensão da parede muscular doventrículo respect
ivo.
A maior parte das cordas tendinosas insere-se no seu terço superior,
podendo, por vezes, essa inserção dar-se junto à base do músculo
papilar.
Não estão envolvidas no fechamento da válvula. O que eles fazem é puxaros folhetos valvu
lares em direcção à cavidade ventricular para evitarque protrudam excessivamente para
a aurícula durante a contracçãoventricular.
.
A função dos complexos valvulares aurículo-ventriculares é evitar o
refluxo de sangue da cavidade ventricular correspondente para a
cavidade auricular do mesmo lado, durante a sístole ventricular.
Válvulas semilunares
Pulmonar e aórtica
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Têm uma estrutura semelhante, embora a da válvula aórtica seja mais


robusta.
As válvulas semilunares têm uma estrutura que lhes permite resistir a umgrande stres
s hemodinâmico.
Função das válvulas: evitar o retorno de sangue do vaso correspondente(artéria pulmonar
ou artéria aorta), para a cavidade ventricular, depoisda sua contracção, durante a diást
ole.
Cada uma delas é constituída:
Pelo orifício e o anel valvulares,
Por três cúspides ou folhetos semilunares.

Anel valvular
Tal como o dos complexos valvulares aurículo-ventriculares, é uma extensão
do corpo fibroso central do esqueleto fibroso do coração.
No entanto, essa extensão é incompleta.
Folhetos valvulares
Válvula pulmonarVálvula aórtica
Anterior-esquerdoAnterior
Anterior-direito Posterior-esquerdoPosterior Posterior-direito
Cada folheto está inserido no anel valvular pelo seu bordo aderente.
O bordo livre tem um espessamento colagénico, culminando com um
nódulo, também ele de colagénio, na parte média dessa porção do
folheto:
Válvula pulmonar: nódulo de Morgagni
Válvula aórtica: nódulo de Arantius

Os folhetos valvulares têm duas faces:


Face axial: virada para o lúmen da cavidade cardíaca
Face parietal: virada para o vaso correspondente. Entre a face
parietal do folheto e a parede do vaso forma-se uma cavidade, o seio
de Valsalva.
A estrutura histológica destes folhetos valvulares é muito semelhante à dosfolhetos do
s complexos valvulares aurículo-ventriculares:
Camada fibrosa:
mais profunda
Revestida pela camada esponjosa
Camada esponjosa:
Revestida por endocárdio, que é contínuo com o endotélio naface parietal dos folhetos va
lvulares.
Vasos
Histologicamente os vasos apresentam três túnicas: (no entanto, de
acordo com o calibre e função de um determinado vaso, tais camadas
podem apresentar variações ou mesmo estar ausentes)
1. Túnica Íntima
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Constituida por uma camada de células endoteliais que assentam numa


membrana basal.
A camada sub-endotelial é composta por tecido conjuntivo, podendo
apresentar células musculares lisas.
2. Túnica Média
É a túnica mais desenvolvida nas artérias.
É formada por camadas concêntricas de células musculares lisas, que
regulam o fluxo de sangue para os vários orgãos e tecidos, pelavariação do diâmetro dos va
sos de distribuição (essa função está sob ocontrolo do SNS e das hormonas da medula adrena
l).
Estas células musculares lisas são também responsáveis pela síntese damatriz extracelular
da média rica em fibras e lâminas elásticas, fibras
reticulares, finos feixes de colagénio de tipo III, e proteoglicanos desulfato de
condroitina.
Lâmina limitante interna: lâmina elástica situada na interface entre as
túnicas íntima e média, composta por elastina apresentando fenestras
(permitem a passagem de células e de substâncias)
Lâmina limitante externa: entre as túnicas média e adventícia.
3. Túnica Adventícia
É um tecido conjuntivo denso composto fundamentalmente por fibraselásticas e feixes
de colagénio de tipo I, dispostos longitudinalmente.
Torna-se progressivamente contínua com os tecidos circundantes.
Pode conter pequenos vasa vasorum ("vasos dos vasos")
Éa túnica mais desenvolvida nas veias.
Sistema Arterial
As paredes dos vasos arteriais obedecem à estrutura geral de 3 camadas
do sistema circulatório, mas são caracterizadas pela presença deuma quantidade conside
rável de elastina, e a parede de músculo liso éespessa em relação ao diâmetro do lúmen.
Diminuem de calibre progressivamente.
Função: conduzir o sangue, com nutrientes e oxigénio, até aos tecidos.
Resistem a diferenças da pressão sanguínea na sua porção proximal.
A acção bombeadora cíclica do coração produz um fluxo sanguíneo pulsátilno sistema arterial
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A cada contracção dos ventrículos, o sangue é forçado para dentro do


sistema arterial, causando a expansão das paredes arteriais.
A retracção subsequente das paredes arteriais participa na manutenção dapressão sanguínea a
terial entre os batimentos ventriculares.
Essa expansão e retracção são uma função do tecido elástico dentro dasparedes das artérias.
Regulam o fluxo sanguíneo na sua porção distal.
Há 3 tipos principais de vasos no sistema arterial:
As artérias classificam-se de acordo com o seu diâmetro em arteríolas,
artérias musculares ou de médio calibre e artérias elásticas ou de
grande calibre
Em geral, a quantidade de tecido elástico diminui à medida que os vasos se
tornam menores e o componente muscular liso assume uma
proeminência relativamente maior.
1. Artérias elásticas/de grande calibre/de condução:
O fluxo sanguíneo dentro das artérias elásticas é pulsátil.
Com o avançar da idade, o sistema arterial torna-se menos elástico,
aumentando desse modo a resistência periférica e, portanto, a pressãosanguínea.
.
Túnica íntima: é mais espessa que nas artérias musculares.
.
Camada sub-endotelial:
Espessa
As fibras de tecido conjuntivo sub-endotelial apresentam uma disposiçãolongitudinal
e representam um papel importante na deformação da
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Histologia&Embriologia Sistema Cardiovascular

camada endotelial durante as contracções e relaxamentos rítmicos dos


vasos.
Podem observar-se algumas células musculares lisas.
Contém fibroblastos e células mioíntimas (células com característicasestruturais semelhant
es às dos músculo liso; não são revestidas pormembrana basal, pelo que não são epiteliais q
anto à sua natureza;
com o avançar da idade acumulam lípidos no seu interior, pelo que aíntima é espessada, o
que pode representar uma das alterações
precoces da aterosclerose).
.
Túnica média:
As artérias elásticas apresentam macroscopicamente uma coloração
amarelada resultante da abundante disposição de elastina na túnicamédia.
Consiste num conjunto de lâminas elásticas fenestradas, concêntricas
Número de lâminas aumenta com a idade (40 no recém-nascido e 70 no
idoso).
Apresenta numerosas células musculares lisas, colagénio, fibras de
reticulina e proteoglicanos de sulfato de condroitina entre as lâminaselásticas.
.
Adventícia contém fibras elásticas, abundantes feixes de colagénio,
assim como linfáticos, nervos e vasa vasorum.
Ex: artérias aorta, carótida primitiva, subclávia e a maior parte dos vasosarteriais p
ulmonares.
2. Artérias musculares/de distribuição:
A função das artérias musculares é a distribuição de sangue pelos diferentesórgãos de acord
as necessidades funcionais.
Têm a mesma estrutura básica das artérias elásticas, mas o tecido elástico é
reduzido a 2 lâminas elásticas: interna e externa
.
Túnica íntima: com revestimento endotelial muito fino.
.
Camada sub-endotelial: pode apresentar musculares lisas.
.
Lâmina elástica interna: é uma faixa fenestrada de fibras elásticas
que frequentemente se apresenta pregueada.
.
Túnica média: apresenta uma redução das fibras elásticas e aumentodas fibras musculares li
sas.
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.
Limitante elástica externa: fenestrada, presente nas artérias
musculares de maior calibre.
.
Adventícia é constituída por fibras de colagénio e elásticas e algunsfibroblastos e adipóci
os, e podem ser encontrados linfáticos, nervos e vasa
vasorum.
Ex: artérias radial, femural, coronárias e cerebrais.
3. Arteríolas
Regula o fluxo de sangue pelos leitos capilares, através da vasoconstrição evasodilatação
em certas regiões.
A constrição generalizada das arteríolas por todo o corpo aumenta
acentuadamente a resistência periférica ao fluxo sanguíneo, pelo que ocompartimento ar
teriolar do sistema circulatório tem um papel
importante na regulação da pressão sanguínea sistémica.
Têm lúmen relativamente reduzido.
.
Túnica íntima: muito fina, revestimento endotelial, colagénio e elastina.
.
Camada sub-endotelial: muito fina.
.
Limitante elástica interna e externa: ausentes, excepto nas grandes
arteríolas
.
Túnica média: composta por algumas camadas circulares de músculo
liso.
.
Túnica adventícia: muito fina, funde-se com os tecidos colagénios
circundantes.
A microcirculação -Capilares
A microcirculação é a parte do sistema circulatório implicada na troca degases, líquidos,
nutrientes e produtos metabólicos de excreção.
Capilares
Vasos de paredes extremamente finas que formam uma rede de tubos.
Os capilares podem ser:
Canais preferenciais/de passagem: se forem capilares maiores
com fluxo contínuo
Capilares verdadeiros: menores com fluxo intermitente
São revestidos por um epitélio simples pavimentoso -o endotélio.
Células endoteliais:
Células poligonais achatadas.
Núcleo ovais (corte transversal) ou alongado (corte longitudinal)
Estão conectadas às suas vizinhas por complexos juncionais
(zonulae occludentes e junções de hiato)

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Têm numerosas vesículas de pinocitose.


Também contêm organitos especializados limitados por membrana

corpos de Weibel-Palade armazenam o factor de von


Willebrand (factor VIII da cascata da coagulação).
Funções das células endoteliais:
Actuam como barreira de permeabilidade.
Sintetizam colagénio e proteoglicanos para a manutenção da
membrana basal.
Sintetizam e secretam moléculas que promovem a formação de
trombos protectores (ex: factor VIII).
Sintetizam e secretam moléculas que minimizam a formação de
trombos patológicos (ex: prostaciclina, trombomodulina, óxido nítrico
que inibe a aderência e a agregação plaquetárias).
Secretam factores vasoactivos que controlam o fluxo sanguíneo (ex:
óxido nítrico, prostaciclina, péptidos vasoactivos como a endotelina).
Produzem moléculas mediadoras da reacção inflamatória aguda (ex:
interleucinas 1, 6 e 8, moléculas de aderência celular).
Produzem alguns factores de crescimento, p. ex. o factor de
crescimento dos fibroblastos, o factor de crescimento derivado das
plaquetas, o factor estimulante das colónias das células sanguíneas.
.
As anormalidades da função das células endoteliais levam à perda desse
controlo fino local e podem levar à trombose e à hemorragia, ou à
exsudação de alguns dos componentes do sangue para dentro dos tecidos
extravasculares.

As camadas muscular e adventícia estão ausentes.


O seu calibre normalmente oscila entre 9 e 12µm.
Num corte transversal observa-se que a parede do capilar é delimitada por

uma célula endotelial que se apoia numa lâmina basal.


Encontram-se ainda ao longo dos capilares diversas células que se
denominam pericitos ® envolvem as células endoteliais do capilar epodem ter uma função c
ontráctil.
Os capilares podem agrupar-se em:
i) Capilares contínuos:
As células endoteliais dispõem-se em camada contínua, unidas por junçõesde oclusão.
Podem-se observar pregas marginais: pequenas dobras citoplasmáticasque se estendem
sobre as junções intercelulares na superfície luminal.
Acredita-se que a troca entre o lúmen do capilar e os tecidos circundantes
ocorra de 3 maneiras:
Difusão passiva pelo citoplasma celular: permite a troca de
gases, iões e metabolitos de baixo peso molecular.
Cavéolas e vesiculas de pinocitose: transporte de proteínas e
alguns lípidos.
Os leucócitos passam pelo espaço intercelular, abrindo caminhopelas junções intercelular
es.
Acredita-se que nestes capilares a membrana basal seja uma barreira
pequena para a troca entre os capilares e os tecidos vizinhos.
Este tipo é o mais comum, existindo por exemplo no tecido muscular.
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Histologia&Embriologia
Sistema Cardiovascular

ii) Capilares fenestrados:


As células endoteliais apresentam numerosos poros de grandes dimensõesou fenestras c
om ou sem diafragma
Os
capilares fenestrados com diafragma são encontrados no intestino,
glândulas endócrinas e ao redor de túbulos renais.
Os capilares fenestrados sem diafragma são característicos dos glomérulosrenais.
Todos os capilares fenestrados são sustentados por uma membrana basalque é contínua so
bre as fenestrações.
Os pericitos raramente são encontrados em associação com os capilaresfenestrados.
São encontrados em alguns tecidos onde ocorre extensa troca molecular
com o sangue. É o caso do rim, intestino delgado e glândulas
endócrinas.
iii) Capilares sinusóides:
As células endoteliais não se encontram dispostas em camada contínua,
apresentando um trajecto tortuoso.
Têm maior calibre (30-40µm), poros sem diafragma, membrana basal
descontínua, e podem conter macrófagos nas paredes.
É o caso do fígado, gânglios linfáticos e orgãos hematopoiéticos como
medula óssea e baço.
Metarteríolas
Capilares de maios diâmetro.
Na origem de cada capilar, há 1 mecanismo de esfíncter esfíncter précapilar
-que está envolvido na regulação do fluxo sanguíneo do capilar.
As metarteríolas também formam comunicações directas entre as arteríolas
e as vénulas: derivação artério-venosa.
Têm uma camada externa descontínua de células musculares lisas.
A contracção do músculo liso das derivações e das metarteríolas dirige osangue pela rede do
pequenos capilares.
Assim, a regulação do fluxo sanguíneo na microcirculação é mediada
pelas arteríolas, metarteríolas, esfíncteres pré-capilares e derivações
artério-venosas.
A actividade do músculo liso desses vasos é modulada pelo SNA e pelashormonas circul
antes (ex: catecolaminas adrenais). Além disso, a
concentração de oxigénio e dos metabolitos, bem como do ácido láctico,
regula o fluxo local do sangue dentro dos tecidos processo designadode auto-regu
lação.
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Sistema Cardiovascular

Vénulas pós-capilares
São os menores desses vasos.
São formadas pela união de vários capilares para produzir um vaso de
estrutura semelhante, mas de diâmetro maior.
O fluxo sanguíneo nas vénulas pós-capilares é lento.
Estes vasos parecem ser o ponto principal no qual os leucócitos entram e
saem da circulação.
Vénulas colectoras
Têm um grande diâmetro.
Apresentam maior nº de pericitos.
Drenam para dentro de vasos de diâmetro progressivamente maior, cujasparedes contêm
uma camada reconhecível de músculo liso são por
isso conhecidas como vénulas musculares.
.
Nos diferentes tecidos, a estrutura da microcirculação varia para atenderàs necessidad
es funcionais específicas. Há 4 variáveis estruturais principais:
Diâmetro dos vasos: varia entre 3-4 m m (isto é, a metade do diâmetro de
um eritrócito) e 30-40 m m.
Natureza do endotélio capilar: capilares contínuos, fenestrados e
sinusóides.
Presença de derivações artério-venosas: fornecem conexões directas
entre os sistemas arterial e venoso.
Abundância da rede capilar: depende das necessidades funcionais dotecido. Ex: o te
cido colagénico denso dos tendões tem uma escassa redecapilar; em contraste, o músculo
cardíaco tem uma extensa rede capilar qpreenche os interstícios entre as fibras mus
culares.
Veias e vénulas
-
O sistema venoso actua não só como reservatório (contém a maiorparte do volume sanguíneo t
otal), mas também como condutor de
sangue de volta ao coração, a baixas pressões.
-
Da junção da rede de capilares nos tecidos, formam-se as vénulas quetransportam sangue
venoso (excepto na circulação pulmonar), às quaisse seguem veias de pequeno, médio e gr
ande calibre, estas últimasdrenando no coração.
-
O fluxo sanguíneo nas veias ocorre passivamente ao longo de um
gradiente de pressão em direcção ao coração.
-
Inspiração: é criada uma pressão negativa dentro do peito e portantodentro da aurícula dir
eita do coração.
-
Expiração: os gradientes de pressão são invertidos, e o sangue tende afluir na direcção opo
ta. Isso é impedido pela presença de válvulas nasveias de tamanho médio. As válvulas tb aj
udam contra os efeitos dagravidade (ver abaixo). A insuficiência valvular é a base d
o
desenvolvimento das veias varicosas.
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- O retorno venoso a partir dos membros é ajudado por:


· Contracção, durante os movimentos, dos músculos
esqueléticos, q comprimem as veias contidas no seu interior.
· Válvulas venosas.
· Movimentos respiratórios (ex: inspiração ®‾ pressão na caixatorácica, o q provoca uma exp
a veia cava e de outras veiaspróximas do coração, q se enchem de sangue, vindo das +
afastadas.)
· Movimentos do coração provocam uma força de sucção (ex:
diminuição de pressão nas aurículas durante a diástole).
Valvulas
Constituídas por delicadas projecções semilunares da túnica íntima.
As projecções são compostas por tecido fibroelástico revestido dos 2 ladospor endotélio.
Cada válvula é usualmente constituída por 2 folhetos, cujos bordos livres
se projectam na direcção do fluxo sanguíneo.
.
Em termos histológicos, as veias e vénulas apresentam as mesmas 3
camadas, que se observam nas artérias:
Intima: endotélio e camada subendotelial.
Média: células de músculo liso, intercalados por fibras elásticas;
pouco desenvolvida, podendo mesmo estar ausente (veias de
pequeno calibre e vénulas).
Adventícia: fibras elásticas e colagénio.
Diferenças em relação à espessura das camadas e sua composição:
À medida que o calibre das veias vai diminuindo, diminui também a
espessura das várias camadas constituintes.
Os componentes elástico e muscular estão em menor quantidade.
Vénulas musculares
.
Íntima bem definida, isenta de fibras elásticas.
.
Média com 1 ou 2 camadas de fibras musculares lisas.
Veias musculares (ex: femural e renal)
Parede muscular relativamente espessa constituída por várias camadas demúsculo liso se
paradas por camadas de tecido conjuntivo colagénico.
.
Túnica média + íntima: com algumas fibras elásticas
.
Lâmina elástica interna: ausenta
.
Túnica adventícia: larga e com numerosos vasa vasorum
Os vasa vasorum e linfáticos penetram por toda a espessura da paredemuscular e são m
uito mais numerosos que nos vasos arteriais de
tamanho semelhante.
Os maiores vasos do sistema venoso as veias cavas têm uma estrutura
semelhante à que foi descrita, mas o múculo liso dispõe-se
longitudinalmente, em vez de circularmente. Esse arranjo pode reflectir
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a necessidade de alongamento e encurtamento para acomodar a


expansão e a contracção do peito durante o ciclo respiratório.
Veias
.
Túnica íntima: o endotélio pode estar pregueado
.
Túnica média: espessa (mais fina que a das artérias); 2 ou mais
camadas musculares.
.
Lâmina elástica interna: pouco dsenvolvida.
.
Túnica adventícia: camada mais larga, composta por espessas fibras
colagénicas dispostas longitudinalmente que se fundem com o tecido
colagénico da vizinhança.
Lúmen com grande diâmetro, em relação à espessura da parede (enquantona maioria das artéria
a espessura da parede aproxima-se do diâmetrodo lúmen).
Variações do volume sanguíneo relativo, causadas por ex. pela dilatação dosleitos capilare
s ou por hemorragia, podem ser compensadas por
alterações da capacidade do sistema venoso. Essas alterações são
mediadas pelo músculo liso da túnica média, que controla o diâmetroluminal das vénulas mus
culares e das veias.
Os vasos que suprem e drenam uma área particular de tecido tendem acorrer juntos,
frequentemente acompanhados por um nervo periférico erevestidos por uma condensação do
tecido colagénico circundante que
forma uma bainha protectora maldefinida ® feixes neurovasculares.
Vasos linfáticos
Principal função: drenagem do excesso de linfa do espaço extracelular para
o sistema vascular sanguíneo.
Formação da linfa
Na extremidade arterial dos capilares sanguíneos:
Pressão hidrostática do sangue Pressão coloidal osmótica exercida
> pelas proteínas plasmáticas.
A água e os electrólitos vão portanto para fora dos capilares e para dentrodo espaço ext
racelular. Algumas proteínas tb vazam através da paredeendotelial.
Na extremidade venosa dos capilares sanguíneos:
Relações de pressão são invertidas Líquido tende a ser atraído de volta
.
para dentro do sistema vascularsanguíneo.
Assim, cerca de 2% do plasma que corre pelo leito capilar são trocados com
o líquido do tecido extracelular.
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Taxa de formação de líquido tecidual na> Recaptação do líquido na


extremidade arterial dos capilares extremidade venosa
O excesso de líquido a linfa é drenado por um sistema de capilares
linfáticos que convergem para formar vasos linfáticos de diâmetro
progressivamente maior.
A linfa entra no sistema venoso por um único vaso de cada lado do corpo:
Canal torácico (esq)
Canal linfático dto

Nas preparações histológicas normalmente observa-se um material amorfocorado, q consti


tui a proteína da linfa, a qual é precipitada durante o
precessamento do tecido.
Estrutura
Os linfáticos apresentam paredes finas, sendo o seu lúmen revestido por
endotélio:
Citoplasma das células endoteliais é extremamente delgado.
Membrana basal é rudimentar ou ausente.
Não há pericitos.
Ausência de junções de oclusão
Delgados filamentos colagénicos, conhecidos como filamentos
de ancoragem ligam o endotélio ao tecido de sustentação
circundante, impedindo o colapso do lúmen dos linfáticos.

Constata-se a presença de uma camada sub-endotelial formada porfibras de colagénio t


ipo IV e VI, cuja função é a de fixar os capilareslinfáticos ao tecido conjuntivo laxo e
nvolvente, impedindo o seu colapso.
A parede dos vasos de maior calibre é constituida por fibras musculareslisas carac
terísticas dos vasos de transporte.
Os linfáticos são providos de válvulas cujos bordos livres estão orientadosno sentido da
corrente linfática (em direcção ao coração).
A estrutura dessas válvulas é semelhante à das válvulas do sistema venoso,
mas o tecido conjuntivo do cerne é constituído apenas por fibras dereticulina e um p
ouco de substância fundamental.
Ao longo do trajecto dos vasos linfáticos maiores há agregados de tecidolinfoide gângl
ios linfáticos :
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Onde são colhidas amostras da linfa para detectar a presença de


material estranho (antigénios).
Onde células activadas do sistema imunitário e anticorpos se
juntam à circulação geral.

.
Os vasos linfáticos são encontrados em todos os tecidos excepto no SNC,
na cartilagem, no osso, na medula óssea, no timo, na placenta, nacórnea e nos dentes
.
Comparação com o sistema venoso
O movimento da linfa, a estrutura dos vasos é semelhante ao sistema
venoso.
As válvulas são mais numerosas nos vasos linfáticos.
Os vasos linfáticos podem ser distinguidos dos venosos pela ausência deeritrócitos e p
ela presença de um pequeno nº de leucócitos sobretudolinfócitos.
Maior permeabilidade dos capilares linfáticos (resultante de vários aspectosestrutur
ais).
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