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X Simpósio Nacional de Sistemas Prediais

Sistemas Prediais: Desenvolvimento e inovação


São Carlos – 30 e 31 de agosto de 2007

ESTUDO PRELIMINAR DA EFICIÊNCIA DE FILTROS COM


AREIA, BRITA E ANTRACITO PARA USO EM SISTEMAS DE
APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS.

Preliminary study of filters with sand, stone and coal efficiency for
use in rainwater harvesting systems

Vinicius Scortegagna (1), Virginia Esther Gueller Becker (2), Vera Maria Cartana Fernandes (3)
(1) Acadêmico do Curso de Engenharia Civil – Universidade de Passo Fundo, RS.
(2) Acadêmico do Curso de Engenharia Civil – Universidade de Passo Fundo, RS.
(3) Professora Doutora – Cursos de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Arquitetura e Urbanismo e do
Mestrado em Engenharia da Universidade de Passo Fundo, RS.
Rua Paissandu 440/401 – Passo Fundo – RS – CEP: 99010-100

RESUMO
No contexto atual, nos deparamos com inúmeras questões de ordem ambiental e econômica
relacionadas à água, a contenção da demanda e a busca por fontes alternativas de abastecimento tem
sido alvo de vários estudos. Uma avaliação detalhada dos recursos hídricos, realizada pela ONU em
1997, indicou que a demanda da água cresce em velocidade duas vezes maior do que o crescimento
da população, fato este, considerado por muitos o principal motivo que levará a guerra. Dentre as
fontes alternativas de abastecimento, a mais promissora é a captação de água pluvial, que por passar
por um processo de destilação natural é considerada de boa qualidade, porém, o contato exercido
pela chuva com os telhados, calhas e condutores a torna imprópria para o uso sem prévio
tratamento, já que nesses locais podem estar depositadas dejetos de animais domésticos, insetos
mortos, folhas e outras possíveis fontes de contaminação. Desta forma, é necessário submeter essa
água a um processo de filtração, antes da utilização, mesmo que para fins não potáveis. Uma opção
muito empregada, é a passagem por um leito filtrante de areia, brita e antracito (carvão ativado).
Assim, o presente trabalho busca contribuir com a avaliação desse tipo de filtro através do
estabelecimento do seu grau, obtido por análises qualitativas para os parâmetros físicos, químicos e
bacteriológicos da água resultante do processo. O estudo está sendo realizado no prédio da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura (FEAR) da Universidade de Passo Fundo, no laboratório de
Sistemas Prediais. Onde foi montado um sistema de captação de água pluvial. Os resultados obtidos
até o momento demonstram que a água analisada está dentro dos padrões exigidos pelo CONAMA,
para classe 02 (águas destinadas a recreação de contato primário).
Palavras-chave: captação de água pluvial, filtração, água não potável

ABSTRACT
In the current context, several environmental and economical questions related to the
water, the demand containment and the search for alternative supply sources have been the target of
various studies. A thorough assessment of the hydric sources, carried out by UNO in 1997,
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indicated that the water demand increases twice the speed the population grows, fact that is
considered by many people the main reason for future wars. Among the alternative supply sources,
the most promising is the keeping of rain water, which goes through a natural destillation process
and for this reason it is considered of good quality. However, the contact exerted by the rain on the
roofs, drains and pipes turn it not proper for use without previous treatment, once these places can
hold domestic animals waste, dead insects, leaves and other possible forms of contamination. Thus,
it is necessary to have this water through a filter process before its use, even for non drinkable
purposes. A very used choice is the passage trough a filter bed of sand, stone-ground and anthracite.
This study aims to contribute with the assessment of this kind of filter by setting its degree, obtained
by the qualitative analysis for the physical, chemical and bacteriological parameters of the water
resulting from the process. The study has been carried out in the premises of (FEAR) the
Engineering and Architecture School at Universidade de Passo Fundo, at the Building Systems’ lab,
where a collecting system of rain water was assembled. The results that have been obtained show
the analyzed water is according to the patterns demanded by the CONAMA, for class 02 (water for
the use of primary contact recreation).
KEY WORDS: rain water, collect process, filtration, non drinkable water

1 INTRODUÇÃO
A conservação da água é, sem dúvida nenhuma, o grande desafio para o século XXI, e
assim a busca por fontes alternativas de água torna-se o grande desafio. No contexto do nosso país,
por todas as limitações de ordem econômicas e culturais, a fonte mais promissora é a de
aproveitamento das águas pluviais para fins não potáveis. No entanto, o uso deste tipo de água,
dependendo do lugar de sua captação, necessita de um tratamento, que pode ser feito por filtros de
areia, brita e antracito, os quais já são utilizados em estações de tratamento de águas com grande
eficácia.
No Brasil já existem estudos mostrando a qualidade da água pluvial. De Britto [1], realizou
estudos no prédio do Centro Tecnológico (CETEC) da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade de Passo Fundo- RS, onde existe um sistema de aproveitamento de água pluvial cujo
tratamento utiliza filtro de areia, brita e antracito, neste trabalho foi utilizado os resultados das
análises da água antes de passar pelo filtro. Fonini [2] analisou a água proveniente das calhas do
ginásio do complexo esportivo do Campus I da mesma Universidade, a fim de comprovar a
qualidade da mesma. Os resultados obtidos encontram-se na tabela 01, junto com as análises da
água potável acumulada nos fechos hídricos das bacias sanitárias do prédio da FEAR.
Tabela 01 – Resultados de estudos anteriores.
Coliformes Contagem
Coliformes totais
fecais bacteriológica
(NMP/100mL)
(NMP/100mL) (UFC/mL)
Fonini (Calhas do complexo esportivo) 70 70 1,6x102
De Britto (caixa de passagem das A.P.) Ausente ausente 2,3 x 103
Bacias Sanitárias – (Masculinas-FEAR) <1,1 a >8,0 <1,1 a >8,0 ,1,0 a 1,1x104
Bacias Sanitárias – (Femininas-FEAR) 8 a 2,6 >8,0 3,0x102 a 4,1x103
O abastecimento para fins não potável, neste trabalho, considerou-se para ser usado em
bacias sanitárias e na lavagem de pisos externos e internos das edificações. No Brasil, não há
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regulamentação para o uso deste tipo de água, portando para o trabalho a água foi analisada visando
seu enquadramento na classe de uso 02 da Resolução Nº357 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA [3], que são as águas destinadas à recreação de contato primário (tais como
natação e mergulho), irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de
esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto, e também com a Portaria
518/2004 do Ministério da Saúde [4], que trata dos padrões de potabilidade requeridos para
consumo humano. Dessa forma, o presente trabalho foi desenvolvido para contribuir com a
determinação dos parâmetros para águas de uso não potável e testar a eficiência de filtros usando
areia, brita e antracito (carvão ativado). O trabalho consiste na análise da qualidade da água pluvial,
obtida do telhado no prédio da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (FEAR) da Universidade de
Passo Fundo – RS, antes e após ser submetida ao processo de filtragem. As águas pluviais, também
foram comparadas com a retirada dos fechos hídricos das bacias sanitárias do próprio prédio, para
demonstrar que estas apresentam contaminação com coliformes e bactérias em índices mais
elevados do que a água pluvial antes de ser submetida a qualquer tipo de tratamento.

1.1 Objetivos
O objetivo do presente trabalho foi o de analisar qualitativamente a água pluvial
proveniente da cobertura do prédio da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de
Passo Fundo – RS, antes e após a passagem por um filtro formado por areia, brita e antracito
(carvão ativado).

Apresentação do problema
O problema desta pesquisa consiste na resposta às seguintes questões:
- A água pluvial apresenta qualidade satisfatória para fins não potáveis, considerando o seu
uso para descarga nas bacias sanitárias e lavagem de pisos, mesmo sem ser submetida a nenhum
tipo de tratamento?
- A utilização de filtros de areia brita e antracito, é uma forma eficaz e barata no tratamento
de águas pluviais para fins não potáveis?

2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente estudo foi realizado no laboratório de Sistemas Prediais da Faculdade de
Engenharia e Arquitetura no Campus I da Universidade de Passo Fundo. O sistema de captação da
água pluvial montado consistiu em desviar parte da vazão de um dos condutores verticais do prédio
para a parte interna do laboratório, onde foi armazenada em um reservatório de fibra de vidro com
capacidade de 250L. Como pode ser visto na figura 01 A e B.
Antes do armazenamento da água foi previsto um descarte de aproximadamente 35 litros,
necessário para efetuar a limpeza do telhado, onde podem acumular-se fezes de pássaros e roedores,
animais e insetos mortos, folhas e outros contaminantes. O descarte pode ser visto na figura 01 (A).
Para a montagem dos filtros foram utilizadas diferentes camadas compostas por areia, brita e
antracito, com variação das espessuras e das dimensões.
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(A) (B)
Figura 01 – Esquema do sistema de captação de água pluvial.
A tabela 02 apresenta os materiais empregados em cada um dos filtros, e na figura 02 a sua
disposição.
Tabela 02 – Montagem dos leitos filtrantes.
Materiais adotados Filtro 01 Filtro 02 Filtro 03
Brita nº2 30 cm 10 cm 25 cm
Antracito (Carvão ativado) - 10 cm 25 cm
Areia grossa de rio 30 cm 10 cm 25 cm
geotextil - fundo -
Dimensões cm cm cm
Base 50 x 50 22 x 22 50 x 50
Altura 150 45 150

Figura 02 – Disposição dos materiais para o filtro 01 e 03


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Os filtros 01 e 03 possuem dimensões maiores e foram construídos com madeira revestida


de fórmica, e junções impermeabilizadas com cola do tipo silicone.
O filtro 02 diferencia-se dos demais pelo uso de uma camada de geotextil no fundo, visando
a retenção de matérias granulares que por ventura possam transpor as camadas filtrantes. Por suas
dimensões reduzidas, facilita o processo construtivo, obtendo um controle mais rigoroso na
homogeneização das camadas. A sua execução foi em chapas de acrílico, evitando possível
contaminação do produto final. Na figura 03 pode-se visualizar os filtros.

Filtro 01 Filtro 02 Filtro 03

Figura 03 – Apresentação dos filtros

2.1 Características do leito filtrante


De acordo com Richter [5], o material granular utilizado nos filtros deve apresentar
granulometria dentro de certos padrões. A análise granulométrica dos materiais utilizados no filtro
deve ser realizada em conformidade com a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, que
dispõe de normas e métodos de ensaio específicos para areia, antracito (carvão ativado) e brita.
O material referente a cada peneira é pesado e convertido em porcentagem de massa retida,
determinando-se assim as porcentagens acumuladas em cada peneira.
Para os filtros de areia de camada única, utilizados em estações de tratamento de água as
características eram as seguintes:
Tamanho efetivo _________________________________0,4 a 0,6mm
Coeficiente de uniformidade ________________________<1,6
Tamanho mínimo ________________________________ 0,35mm
Tamanho máximo _________________________________1,2mm
Peneiras de preparação (usuais) _____________________ 14 e 42 (Tyler)
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Para filtros de duas camadas como de antracito (carvão ativado) e areia deve-se respeitar
algumas condições a fim de evitar a mistura entre os dois materiais:
- Tamanho efetivo do antracito > 1,8 x Tamanho efetivo da areia
- Tamanho efetivo do antracito < 2,1 x Tamanho efetivo da areia
- Antracito usualmente preparado entre as peneiras 08 e 24 (2,4 a 0,6 mm);
- Areia usualmente preparado entre as peneiras 14 e 42 (1,2 a 0,35 mm).

2.1.1 Areia
A areia que foi utilizada nos filtros é caracterizada como areia grossa de rio, conforme analise
granulométrica realizada de acordo com a NBR 7217 [6] (Análise Granulométrica de Agregado).
Apresentou os seguintes resultados: diâmetro efetivo (d10) igual a 0,3 mm; módulo de finura (MF)
igual a 1,01 e CNU (Coeficiente de não uniformidade) igual a 2,3. Este coeficiente nos dá
informações acerca da distribuição granulométrica da areia, neste caso uma areia bem graduada, ou
seja, uniforme. A curva granulométrica dessa areia está apresentada na figura 04.

Análise Granulométrica Areia 01

100 0
90 10
80 20
70 30
% Que passa

% Retida

60 40
50 50
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
0.1 1 10
Tam anho ( m m )

Figura 04 – Análise Granulométrica, areia 01.


Conforme constatação na bibliografia verificou-se que o CNU de areias para utilização em
filtros não deve ultrapassar 1,6, então se procedeu a preparação do material por processo de
peneiramento, passando-o na peneira de abertura 1,2 mm e retendo-o na peneira de 0,425 mm. Os
resultados obtidos para esta faixa granulométrica foram os seguintes: CNU igual a 1,25, e o
diâmetro efetivo (d10) igual a 0,48 mm. A areia foi lavada com água corrente durante o
peneiramento, a fim de eliminar o excesso de material fino, que pudesse vir a comprometer a
qualidade da filtração.
Como a areia utilizada nos filtros foi lavada a fim de atender as características requeridas,
não utilizaremos areia de granulometria fina nos filtros, a fim de evitar a mescla entre elas, evitando
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assim a colmatação das camadas. A curva granulométrica da areia lavada , assim como seu aspecto
final, estão ilustrados na figura 05.

Análise Granulometrica Areia 02

Peneiras (mm)
10 1 0,1
100 0
1.2
90 10
80 20
70 0.85 30
% Que passa

% Retida
60 0.6 40
50 50
40 60
30 70
20 80
10 90
0.425
0 100
0.1 1 10

Peneiras (mm)

Figura 05 – Curva granulométrica da areia lavada e seu aspecto final

2.1.2 Brita
A brita utilizada no leito filtrante é caracterizada como nº 2, e apresentada MF igual a 1,3 e
diâmetro máximo de 32 mm.
Utilizou-se, também, de uma camada denominada torpedo, de brita de menor diâmetro (brita
Nº 01), com a finalidade de evitar a mescla entre os materiais. Essa camada tem como
características: MF igual a 1,55 e diâmetro máximo igual a 19 mm.
Observa-se a brita utilizada no leito filtrante na figura 06.

Figura 06 – Brita Nº 02
A Brita foi lavada com água corrente, a fim de eliminar o excesso de material fino, que
possa vir a comprometer a qualidade da filtração.

2.1.3 Antracito (carvão ativado)


De acordo com o site da empresa Springway [7], importadora de equipamentos para filtração,
o antracito (carvão ativado) tem a capacidade de retirar odores e sabores desagradáveis da água.
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Essa capacidade é chamada de adsorção (não é absorção). O carvão ativado pode ser utilizado na
forma granulada ou em blocos compactos. Na forma granulada alcança uma eficiência de 50 a 60%
(dependendo da granulometria e da capacidade de adsorção do carvão utilizado). Isto ocorre porque
uma boa parte da água tratada não passa “através” dos grãos de carvão, porém, em volta deles,
criando com o tempo canais preferências que permitem sua passagem direta, quase sem manter
contato com o carvão. Já o carvão ativado compacto, na forma de um cartucho sólido, obriga a água
a permear através de suas paredes, sem possibilidade de criar caminhos alternativos, com o que se
consegue uma eficiência de retenção de cloro da ordem de 90 a 98%.
O antracito é muitas vezes aditivado com nitrato de prata para evitar a formação de colônias
de microorganismos em suas superfícies de contato com a água. A função desse aditivo, nessa
aplicação, é bacteriostática, não afetando os microorganismos suspensos na água.
Observa-se o aspecto do antracito na figura 07.

Figura 07 – Antracito

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A seguir observam-se os resultados obtidos de análises realizadas para cada filtro,
reservatório e o descarte da primeira chuva, para as diferentes datas de coleta, confrontando estes,
com os padrões do CONAMA e do Ministério da Saúde ( Tabelas de 03 a 07).
Tabela 03 – Resultados das análises após a passagem pelo filtro 01.
CONAMA
Análises 15/5/2006 26/6/2006 25/7/2006 9/4/2007 357 - MS-518/2004 Unidade
classe 2
DQO 15,5 3,44 - - - - mg/L O2
DBO5 3,6 1,5 - - - - mg/L O2
OD 9,24 8,25 - - <5 - mg/L O2
Sólidos Suspensos 54 16 - - - - mg/L
Coliformes Totais >23 >23 1100 - 5000 - NMP/100mL
Coliformes Fecais ausente >23 ausente - 1000 indetectável NMP/100mL
Cont. Bacteriológica 1,7 x 104 3,98 x 104 4,5 x 105 - - <500 UFC/mL
Cor amarelada amarelada lev. amarelada - 75 -
Turbidez 25,2 8,44 23,55 - 100 5 UNT
Odor ausente ausente ausente - ausente -
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Tabela 04 – Resultados das análises após a passagem pelo filtro 02.


CONAMA
Análises 15/5/2006 26/6/2006 25/7/2006 9/4/2007 357 - MS-518/2004 Unidade
classe 2
DQO - - - 82 - - mg/L O2
DBO5 - - - 29 - - mg/L O2
OD - - - 5,4 <5 - mg/L O2
Sólidos Suspensos - - - 8,6 - - mg/L
Coliformes Totais - - - <10 5000 - NMP/100mL
Coliformes Fecais - - - ausente 1000 indetectável NMP/100mL
Cont. Bacteriológica - - - 30 - <500 UFC/mL
Cor - - - - 75 -
Turbidez - - - 5,36 100 5 UNT
Odor - - - - ausente -

Tabela 05 – Resultados das análises após a passagem pelo filtro 03.


CONAMA
Análises 15/5/2006 26/6/2006 25/7/2006 9/4/2007 357 - MS-518/2004 Unidade
classe 2
DQO - - - - - - mg/L O2
DBO5 - - - - - - mg/L O2
OD - - - - <5 - mg/L O2
Sólidos Suspensos - - - - - - mg/L
Coliformes Totais - - 450 400 5000 - NMP/100mL
Coliformes Fecais - - ausente <200 1000 indetectável NMP/100mL
Cont. Bacteriológica - - 1 x 105 1,3 x 101 - <500 UFC/mL
Cor - - lev. amarelada - 75 -
Turbidez - - 24,73 - 100 5 UNT
Odor - - ausente - ausente -

Tabela 06 – Resultado das análises no reservatório


CONAMA MS-
Análises 15/5/2006 26/6/2006 25/7/2006 9/4/2007 357 - classe 2 Unidade
518/2004
DQO 11,6 3 - - - - mg/L O2
DBO5 12,9 1,2 - - - - mg/L O2
OD 8,25 8,25 - - <5 - mg/L O2
Sólidos Suspensos 6 1 - - - - mg/L
Coliformes Totais 14.000 6,8 ausente 3000 5000 - NMP/100mL
Coliformes Fecais ausente 6,8 ausente <200 1000 indetectável NMP/100mL
Cont. Bacteriológica 3,2 x 104 3,17 x 103 2,5 x 103 1,1 x 102 - <500 UFC/mL
Cor lev. amarelada ausente lev. amarelada - 75 -
Turbidez 14,7 5,22 3,45 - 100 5 UNT
Odor ausente ausente ausente - ausente -

Tabela 07 – Resultado das análises do descarte.


CONAMA
Análises 15/5/2006 26/6/2006 25/7/2006 9/4/2007 357 - MS-518/2004 Unidade
classe 2
DQO - 36,6 - - - - mg/L O2
DBO5 - 12,4 - - - - mg/L O2
OD - 7,27 - - <5 - mg/L O2
Sólidos Suspensos - 43 - - - - mg/L
Coliformes Totais - >23 3900 - 5000 - NMP/100mL
Coliformes Fecais - >23 ausente - 1000 indetectável NMP/100mL
Cont. Bacteriológica - 2,6 x103 3,3 x 105 - - <500 UFC/mL
Cor - com resíduo lev. amarelada - 75 - mg Pt/L
Turbidez - 2,35 4,88 - 100 5 UNT
Odor - ausente ausente - ausente -

O filtro 01 apresentou uma velocidade de filtração de 0,003m3/s, o que equivale a 10,8


m /h,ou seja, o tempo para a transposição da água pelo leito filtrante, que tem 0,15 m3, seria de 50
3
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segundos, já no filtro 03 verificou-se velocidade de 0,002 m3/s, equivalente a 7 m3/h, resultando em


um tempo de transposição de 96 segundos para um leito filtrante de 0,1875 m3, no filtro 02 obteve-
se 0,000547 m3/s, ou, 1,97 m3/h, em um tempo de transposição de 26,5 segundos, vale ressaltar que
essas taxas de filtração são para as dimensões, volumes e espessuras de camadas dos filtros
analisados, filtros com dimensões diferentes podem apresentar taxas diferenciadas.

4 CONCLUSÕES
Os resultados obtidos até o momento demonstram que a água analisada está dentro dos
padrões exigidos pelo CONAMA, para classe 02 (águas destinadas à recreação de contato
primário), onde o tratamento exigido pelo CONAMA é um gradeamento para retenção de folhas e
materiais grosseiros, ressalta-se o mesmo acontece com a água analisada antes de passar nos filtros.
Algumas análises apresentaram resultados contraditórios, que acreditamos podem ser
devido a alguns fatores, tais como: falta de freqüência na utilização dos filtros, impedindo a
formação de colônias de bactérias, responsáveis pela diminuição dos níveis de coliformes fecais e
totais, além do fato dos filtros 01 e 03 serem construídos de madeira, material extremamente
vulnerável à umidade, o que acarreta à deterioração dos mesmos, aumentando significativamente a
quantidade de matéria orgânica na água resultante do processo. Observou-se, para o filtro 02
resultados satisfatórios, já que este não possui madeira na sua constituição, possuindo também a
manta de geotextil no fundo, que impede a passagem de materiais finos que por ventura venham a
contaminar a água.
A velocidade de filtração do filtro 03 demonstrou-se menor que a do filtro 01, fato este
relacionado à colocação de mais uma camada filtrante, a de antracito, o que aumentou a espessura
total do leito filtrante. No entanto, a colocação do antracito melhorou o desempenho do filtro 03
devido à propriedade de adsorção do carvão ativado.

5 BIBLIOGRAFIA
[1] DE BRITTO, E. Avaliação durante operação (ADO) do sistema de abastecimento de água não-
potável no prédio do CETEC/FEAR/UPF. 2006. Monografia (Graduando em Engenharia Civil)
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2006.
[2] FONINI, A. Estudo para determinação da capacidade de reuso das águas pluviais e das águas
cinzas em um complexo esportivo universitário. Relatório referente à bolsa Probic UPF/Fapergs,
Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo 2001.
[3] CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução Nº 357, de março
de 2005. Lex: Classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento
[4] Portaria MS n.º 518/2004 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Coordenação- Geral de Vigilância em Saúde Ambiental – Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2005.
[5] RICHTER, A. C; NETTO, J. M. A. Tratamento de água: Tecnologia atualizada 5. ed.. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003.
[6] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR: 7217: Agregados –
determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 1987.

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