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Vetores

Grandezas Escalares:
Grandezas físicas como tempo, por exemplo, 5 segundos, ficam perfeitamente 
definidas quando são especificados o seu módulo (5) e sua unidade de medida 
(segundo). Estas grandezas físicas que são completamente definidas quando são 
especificados o seu módulo e a sua unidade de medida são denominadas 
grandezas escalares. A temperatura, área, volume, são também grandezas 
escalares. 

Grandezas Vetoriais 
Quando você está se deslocando de uma posição para outra, basta você dizer que 
percorreu uma distância igual a 5 m? 
Você precisa especificar, além da distância (módulo), a direção e o sentido em que 
ocorre este deslocamento. 

Quando um objeto sofre um deslocamento de uma posição A para uma posição B, 
esta mudança de posição é definida pelo segmento de reta AB orientado, que une 
a posição inicial com a final, denominado neste caso de deslocamento (fig. 1). 

Figura 1 ­ Deslocamento do objeto de uma posição A para B. 

Observe que o deslocamento não fica perfeitamente definido se for dada apenas a 
distância percorrida (por exemplo, 5,0 cm); há necessidade de especificar a 
direção e o sentido do deslocamento. Estas grandezas que são completamente 
definidas quando são especificados o seu módulo, direção e sentido, são 
denominadas grandezas vetoriais. São também grandezas vetoriais: velocidade, 
aceleração, força. . . 

Vetores 
A representação matemática de uma grandeza vetorial é o vetor representado 
graficamente pelo segmento de reta orientado (fig. 1), que apresenta as seguintes 
características: 
Módulo do vetor ­ é dado pelo comprimento do segmento em uma escala 
adequada (d = 5,0 cm). 
Direção do vetor ­ é dada pela reta suporte do segmento (30º  com a horizontal). 
Sentido do vetor ­ é dado pela seta colocada na extremidade do segmento. 
Notação:  d (vetor deslocamento);  a  (vetor aceleração);  v  (vetor velocidade) 

Exemplo de vetores: a fig. 2 representa um 
cruzamento de ruas, tal que você, situado em O, 
pode realizar os deslocamentos indicados pelos 
vetores  d 1 , 
d2 , 
d3 e 
d 4 . Diferenciando estes vetores 
segundo suas características, tem­se que:

Figura 2 ­ Vetores deslocamento. 

Os vetores  d 1 e 
d 3  têm a mesma direção, mesmo módulo, e sentidos opostos. 
Os vetores  d 2 e 
d 4 têm a mesma direção, módulos diferentes e sentidos opostos. 
Os vetores  d e d  têm o mesmo módulo, direções e sentidos diferentes. 
1 2
Os vetores  d 3 e 
d 4  têm módulos, direções e sentidos diferentes. 

Adição de dois vetores 
Considere um objeto que realiza os seguintes deslocamentos: 3,0 cm na direção 
vertical, no sentido de baixo para cima (d1), e 4,0 cm na direção horizontal (d2), no 
sentido da esquerda para a direita (fig. 5). 
O deslocamento resultante não é simplesmente uma soma algébrica (3 + 4), 
porque os dois vetores  d 1 e 
d 2  têm direções e sentidos diferentes. 
Há dois métodos, geométricos, para realizar a adição dos dois vetores, 
d = 
r d 1  d 2  que são: 

   Método da triangulação: consiste em colocar a 
origem do segundo vetor coincidente com a 
extremidade do primeiro vetor, e o vetor soma (ou 
vetor resultante) é o que fecha o triângulo (origem 
coincidente com a origem do primeiro e 
Figura 3 ­ Adição de dois vetores: extremidade coincidente com a extremidade do 
Método da triangulação
segundo) (fig. 3). 
   Método do paralelogramo: consiste em colocar 
as origens dos dois vetores coincidentes e 
construir um paralelogramo; o vetor soma (ou 
vetor resultante) será dado pela diagonal do 
paralelogramo cuja origem coincide com a dos 
Figura 4 ­ Adição de dois vetores: dois vetores (fig. 4). A outra diagonal será o vetor 
Método do paralelogramo diferença. 

Adição de dois vetores perpendiculares entre si 

Geometricamente, aplica­se o método da triangulação ou do 
paralelogramo (fig. 5) para determinar o vetor resultante  d r . 

Figura 5 ­ Adição de dois vetores perpendiculares entre si 

Determina­se o módulo do vetor resultante aplicando­se o teorema de Pitágoras 
para o triângulo ABC da fig. 5. 

dr2 = d12 + d22
(1) 

Componentes de um vetor 
Considere o vetor deslocamento  d  como sendo o da fig. 6a. Para determinar as 
componentes do vetor, adota­se um sistema de eixos cartesianos. As 

componentes do vetor  d , segundo as direções x e y, são as projeções ortogonais 
do vetor nas duas direções. 
Notação:  d x  componente do vetor  d  na direção x ;  d y  componente do vetor  d  
na direção y 
Vamos entender o que seriam estas projeções. Para projetar o vetor na direção x 
basta traçar uma perpendicular da extremidade do vetor até o eixo x e na direção y 
traça­se outra perpendicular da extremidade do vetor até o eixo y; estas projeções 
são as componentes retangulares  d x e  d y do vetor  d (fig. 6a). 
Figura 6a ­ Os vetores dx e dy são as componentes retangulares do vetor d. 

Qual o significado das componentes do vetor? Significa que os dois vetores 
componentes atuando nas direções x e y podem substituir o vetor  d , produzindo 
o mesmo efeito. 
Para determinar os valores destas componentes, aplicam­se as relações 
trigonométricas para o triângulo retângulo 
OAB (fig.6a ou 6b). 

Figura 6b ­ Triângulo retângulo OAB. 

Para o triângulo OAB da fig. 6b, que é o da mesmo da fig. 6a, valem as relações: 
sen = cateto oposto / hipotenusa = dy / d. 
Resolvendo para dy, tem­se que: 
dy = d sen  componente vertical do vetor  d  na direção Y (2a) 
cos   = cateto adjacente / hipotenusa = dx / d. 
Resolvendo para dx , tem­se que: 
dx = d cos 
componente horizontal do vetor d na direção X (2b) 

APLICAÇÃO DOS VETORES À CINEMÁTICA

1. Variação do Vetor Velocidade

Sabemos que a velocidade possui uma  intensidade  associada a uma  direção 


(tangente à trajetória) e sentido . Quando analisamos o vetor velocidade  de um 
móvel, no decorrer do tempo, observamos que podem ocorrer mudanças tanto em 
sua   intensidade   quanto   em   sua   direção.   Eventualmente   é   seu   sentido 
que se altera.

Existe  apenas um  tipo  de  movimento  em  que  a  velocidade  vetorial  permanece 


constante. Isso ocorre no  movimento retilíneo uniforme, em que a velocidade 
tem intensidade constante (uniforme) e sempre a mesma direção (pois a trajetória 
é retilínea).

Há dois critérios básicos para se notar alterações na velocidade :
a) a intensidade de  v   varia, ou seja, o movimento é acelerado ou retardado;
b) a direção de  v   varia, ou seja, o movimento tem trajetória curvilínea.

Combinando esses critérios, podemos elencar cinco tipos de movimentos em que 
ocorre variação do vetor velocidade:

Movimento Retilíneo Acelerado 

Movimento Retilíneo Retardado

Movimento Curvilíneo Uniforme

Movimento Curvilíneo Acelerado

Movimento Curvilíneo Retardado
Exceto o MRU, todos os demais movimentos terão sua velocidade variando, seja 
em intensidade (movimentos acelerados e retardados) e/ou em direção 
(movimentos em trajetórias curvilíneas).

Para indicar a variação do vetor velocidade, ocorrida entre dois instantes, 
definimos o vetor:

Por exemplo, 1 e  2 representam na figura abaixo as velocidades de uma partícula 


nos instantes t1 e t2. O vetor mostra a variação ocorrida em sua velocidade entre t1 
e t2.

2. Aceleração Vetorial Média

Com o objetivo de estimar a rapidez com que o vetor velocidade de um móvel 
varia entre dois instantes, foi criada a grandeza aceleração vetorial média  .
Aceleração vetorial média é a relação entre a variação da velocidade vetorial e o 
correspondente intervalo de tempo.

 onde 

Como o intervalo de tempo  é sempre positivo, o vetor aceleração média possui 
a mesma direção e o mesmo sentido que o vetor que representa a variação da 
velocidade vetorial  .

3. Aceleração Vetorial Instantânea
Sabemos que a velocidade (  ) pode variar em intensidade e em direção. Por esta 
razão, o vetor aceleração ( ) de um móvel num certo instante é decomposto em 
duas acelerações perpendiculares: a aceleração tangencial  , que indica a 
variação da intensidade de  e a aceleração centrípeta  , que indica a variação da 
direção de  . Desse modo, a aceleração instantânea ( ) fica definida pela adição 
vetorial dessas componentes:

A aceleração tangencial     possui as seguintes características:

Nos movimentos uniformes, a intensidade da velocidade não varia e, portanto a 
aceleração tangencial é nula. A aceleração tangencial só existe em movimentos 
variados (acelerados ou retardados) e independe do tipo de trajetória (retilínea ou 
curvilínea).
A aceleração centrípeta    possui as seguintes características:
Nos   movimentos   retilíneos,   a   direção   da   velocidade   não   varia   e,   portanto,   a 
aceleração centrípeta é nula. A aceleração centrípeta só existe em movimentos de 
trajetórias   curvas   e   independe   do   tipo   de   movimento   (uniforme ou variado).

4. Análise Vetorial de Movimentos
Vamos, agora, identificar a aceleração vetorial em certos tipos de movimento e sua 
orientação com o vetor velocidade.

Movimento Retilíneo Uniforme
É   o   único   movimento   que   não   possui   aceleração   vetorial,   pois   sua   velocidade 
mantém­se constante em intensidade (uniforme) e em direção (trajetória retilínea). 
Ou seja:

Movimento Retilíneo Uniformemente Variado

A velocidade varia apenas em intensidade, pois é variado em trajetória retilínea. 
Logo,   não   possui   aceleração   centrípeta,   ou   seja,   sua   aceleração   vetorial   é 
tangencial (apenas para acelerar ou retardar).
Movimento Circular Uniforme
A velocidade tem intensidade constante, pois o movimento é uniforme. Logo, não 
possui aceleração tangencial. Entretanto, sua velocidade varia em direção (pois a 
trajetória é curva), ou seja, sua aceleração vetorial é centrípeta.

Mov. Circular Uniformemente Variado
Pelo fato de a velocidade variar tanto em intensidade quanto em direção, esse 
movimento   possui   aceleração   tangencial   e   aceleração   centrípeta,   sendo   a 
aceleração vetorial do movimento a resultante de    e  . Ou seja:

Como    é perpendicular a  , temos:

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