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Humanização dos cuidados de saúde

ÍNDICE

Índice
1

Resumo 2

Palavras-chave 2

Introdução 2e3

Desenvolvimento 3e4

Conclusão 5

Bibliografia 5

Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra


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Humanização dos cuidados de saúde

RESUMO:

Este trabalho foi elaborado, no âmbito da cadeira de


psicossociologia, com o intuito de perceber melhor as necessidades
ao nível dos cuidados de saúde, nomeadamente à humanização dos
mesmos.
Procurámos expor os possíveis “caminhos” para humanizar o
nosso sistema de saúde, a relação técnicos de saúde/utente e uma
atitude crítica acerca da situação de desumanização que vigora.

PALAVRAS-CHAVE:

1. Humanização
2. Desumanização
3. Profissionais de saúde
4. Desenvolvimento tecnológico
5. Saúde
6. Cuidados de saúde
7. Ser humano
8. Utente
9. Comunicação
10. Relações interpessoais

INTRODUÇÃO:

Podemos considerar que não existe uma definição estática de


Humanização. No entanto, esta assume alguns conceitos essenciais:
compreensão, diálogo, tranquilidade, sensibilidade, segurança,
conforto e comunicação. Perante este conjunto de conceitos,
entendemos por Humanização como a sensibilidade à dor dos outros,
ao sofrimento alheio, à carência ou à solidão. Pode ser entendida
como atendimento das necessidades do indivíduo, tanto no contexto
do técnico como no do utente. Deste modo, cada um deve ser
compreendido e aceite como ser único e integral e, portanto, com
necessidades e expectativas particulares.

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Numa perspectiva histórica, a humanização abrange os


conceitos de humanismo – corrente nascida no Renascimento, que
conferiu ao Homem a centralidade no Universo – e humanitarismo –
vontade de socorrer alguém que está a sofrer ou a ser vítima de
qualquer constrangimento e tratamento indigno.
Não podemos, ainda, esquecer Humanização como sendo a
capacidade de ver a humanidade com amor e de respeitar a
diversidade e a individualidade, baseando-se num conjunto de valores
humanos e universais.
A necessidade de falar em Humanização no atendimento, em
saúde, surge quando se verifica que a evolução científica e técnica
dos serviços não tem sido acompanhada por um avanço
correspondente na qualidade do contacto humano.
Ainda associado ao conceito de Humanização, é importante
introduzir o conceito de saúde que, segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS), atende ao bem-estar físico, mental, social, integral e
não apenas à ausência de doença.
O trabalho inclui sub temas como a prestação de cuidados
médicos e a sua evolução, aspectos a melhorar ao nível dos mesmos
e, por último, algumas diferenças evidentes entre o sistema público e
o sistema privado.

DESENVOLVIMENTO:

Ao nível dos cuidados de saúde, nós como futuros técnicos de


saúde, temos que encontrar caminhos para uma maior humanização
no atendimento ao utente e é nesse sentido que devemos progredir.
Outrora, um centro hospitalar era visto como um simples local
de acolhimento para os pobres, onde estes serviam de cobaias. Era
um local onde os utentes (única e exclusivamente pobres) eram
isolados do resto da população de modo a prevenir contágios. Estes
eram vistos como objectos de estudo por parte dos profissionais de

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saúde, pelo que recorrer a um hospital era um acto de última


instância, muitas vezes apenas para receber a Santa Unção.
Por volta da mesma época, verificava-se, de certa forma, uma
maior humanização por parte dos profissionais de saúde, que se
disponibilizavam a ir a casa do utente. Apesar de irem a troco de
dinheiro, o que implicava que os utentes mais pobres fossem
obrigatoriamente ao hospital (como acima foi referido), estes
conheciam e tratavam duma forma mais humana os seus utentes.
No entanto, vem-se verificando, naturalmente, um avanço ao
nível dos cuidados de saúde ao longo das décadas.
Hoje em dia, a Humanização resulta de um culminar de vários
aspectos, nomeadamente num rápido e eficaz atendimento,
instalações devidamente equipadas, num avanço tecnológico que em
muito tem ajudado ao nível do diagnóstico e, fundamentalmente,
numa agradável relação entre profissionais de saúde e utentes. Esta
relação é por vezes esquecida ou adulterada, passando por um
sorriso nos lábios e um cumprimento agradável, quando o que se
desejaria, de facto, fosse o diálogo, a compreensão, o saber ouvir,
entre outros aspectos.
Receamos estar a caminhar para um futuro onde predominam
as tecnologias científicas, cuja sua utilização indispensável para o
diagnóstico, colocará em causa as relações interpessoais bem como a
comunicação, de extrema importância tanto para os profissionais de
saúde como para os utentes.
No entanto, verifica-se uma crescente preocupação a este nível
por parte dos docentes da área de saúde, os quais tentam combater a
desumanização levando-nos a não menosprezar este aspecto
enquanto futuros profissionais de saúde.
Actualmente, existem dois sectores aos quais podemos recorrer
ou escolher de acordo com as necessidades/possibilidades: o sistema
público e o sistema privado.

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Ao nível do sistema público, existem muitas vezes deficiências,


que comprometem o atendimento/funcionamento, pondo em causa a
integridade física e psicológica dos utentes, o que leva a uma maior
desumanização no sistema. Em contra partida, no sistema privado
estes aspectos encontram-se atenuados, no entanto, a maioria das
vezes não está acessível economicamente a todos os utentes.

CONCLUSÃO:

Conclui-se, então, que a humanização engloba, sem qualquer


dúvida, um conjunto de componentes que vão desde acessibilidade
ao atendimento humano, as condições físicas das salas de espera até
quando se é atendido, aos equipamentos, ao acesso a todos os meios
disponíveis.
Engloba também a criação de boas condições de trabalho a
todos os que dentro dos serviços de saúde exercem a sua actividade.
Não basta melhorar os equipamentos, é necessário implementar uma
nova política de conduta.
Conclui-se de igual modo que assistência médica deve ir além
da abordagem científica, devendo ser fundamentalmente humanista.
O profissional de saúde deve deixar de considerar a doença,
passando a cuidar do utente, da pessoa que está a sofrer, devendo
este ser atendido tendo em conta a sua componente psíquica e
emocional.

BIBLIOGRAFIA:

• www.huav.com.br/jornal/direitos_paciente.htm
• www.scielo.br/pdf/icse/v9n17/v9n17a17.pdf
• www.alaic.net/VII_congreso/gt/gt_10/GT-19.html
• www.portalmedico.org.br/revista/bio10v2/editorial.htm
• www.portalhumaniza.org.br/ph/texto.asp?id=34
• Fortes, Paulo António (1988), Ética e Saúde, E. P. U.

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• Henriques, Fernando Manuel Dias. Enfermagem em Foco, Ano
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