(O.M.C.C.)
RITUAIS DE ABERTURA E
FECHAMENTO DOS TRABALHOS
CERIMONIAS DE INICIAÇÃO
CATECISMO DE INSTRUÇÕES
MANUAL
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ADORNOS E JÓIAS DOS MEMBROS DA ORDEM
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Uma faixa branca ondeada, com 10 cm de largura, do
ombro esquerdo até o quadril direito, para o ASSOCIADO
Martinista, com a jóia da Ordem na extremidade.
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Sobre estes galões, os membros do supremo conselho levam
uma estreita grega dourada, costurada no centro do galão, no
seu eixo maior.
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do mestre da loja, seu suplente dará os golpes ritualísticos com
o cabo da espada ou com um malhete de reposição que não
deverá jamais ser de cor negra. O malhete preto, descendente
dos rituais dos graus dos "ELUS" possui um simbolismo
particular.
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SINAIS, PALAVRAS, E POSIÇÕES "A ORDEM"
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PERGUNTAS DE RECONHECIMENTO:
- "Sois Martinista?"
- "Isso depende ..."
- "Onde se encontra o vosso templo inicial?" ...
- "Muito longe a Leste ..."
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DISPOSIÇÃO DECORAÇÃO, MOBILIÁRIO DO TEMPLO
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No topo desta colunas, próximo do altar, no Oriente, se
colocam (como em loja maçônica), os oficiais secundários,
Secretário, Tesoureiro, etc...
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Sobre o altar, um Pantáculo semelhante é colocado diante
do candelabro de três braços, mas com a seguinte ressalva:
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métagnomigènes; uma assembléia de trabalho não é uma
operação Teúrgica.
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ORDEM MARTINISTA
PREPARAÇÃO:
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Desta maneira pois, o presente Ritual Magistral é
justificado por uma tradição secular.
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RITUAL MAGISTRAL DE FILIAÇÃO
O Iniciando responde.......................
O iniciando responde........................
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invólucros, de colocar à descoberta os princípios que ali estão
contidos e concentrados, de lhe fornecer os meios de produzir
os frutos de todos os reinos que lhe são próprios, de recompor
os que são simples, de manter na inércia, aqueles que são
perigosos, isto é, de fazer suceder por tudo, a abundância à
esterilidade, a luz às trevas, a vida à morte, e de transfigurar de
tal forma tudo o que o circunda, que sua morada parece àquela
da Verdade mesmo ... Homem de Desejo, crede nisto? ...
O iniciando responde......................
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PRONUNCIAI O JURAMENTO
Juramento de filiação
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- Em fé do que, eu dato e assino, e que DEUS TODO
PODEROSO, SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO,
assim me ajude neste novo caminho.
Que Deus me ajude!
Assim é feito.
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INVOCAÇÃO DE FECHAMENTO
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ABERTURA DOS TRABALHOS
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não pode, aqui no mundo material lhe ser comunicada senão
por este canal.
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abaixada junto com a mão direita.) no Grau de
...........................(bate um golpe de malhete -O-).
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decorado pela Beleza e sustentado pela Força que vem de Ti e
seja um exemplo de paz, de união fraternal, um asilo para a
virtude, um escudo impenetrável para o vício, o santuário da
verdade, afim de que nós possamos todos gozar o verdadeiro
bem estar de onde Tu és a Única fonte, que como Tu jamais
tem fim ... Amém!
OS ASSISTENTES: Amém!
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O M:.R:.M:. vai ao Altar dos Perfumes, coloca mais incenso
no Incensório, traça sobre a fumaça o Pantáculo completo da
ORDEM, ( Círculo, os dois Triângulos e a Cruz) e volta ao
seu lugar.
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FECHAMENTO DOS TRABALHOS
OS ASSISTENTES: .................................................
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O M. DO Meio Dia : Elas estão de acordo, M.R.M. e nós não
podemos pois suspender nossos Trabalhos, sem jamais poder
fechá-los, porque não há na iniciação que se dar tempo ao
orgulho.
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Faz-se uma breve meditação.
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abajur sobre a testa, espada na mão esquerda ao alto...) assim
é feito.
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INSTRUÇÃO PRELIMINAR
Senhora
Senhor
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O famoso rabino Moise Maiomonide, de onde eu examinei
algumas obras traduzidas, nos ensina que ao final do grande
cativeiro, um grande número de judeus não quiseram retornar
a sua terra, que se fixaram na Babilônia, que gozaram da
maior liberdade, da maior consideração e que a guarda dos
arquivos os mais secretos da ECBATANA foram confiados a
homens escolhidos nesta nação.
A tradução dos livros sagrados para uma língua tornada aquela
do Universo, a dispersão dos judeus pelas diferentes partes do
mundo e a curiosidade natural do homem para tudo aquilo que
tenha de novo e de extraordinário fez conhecer de todo o lado
a Lei Mosaica, que tornou-se assim, uma introdução ao
cristianismo.
Desde muito tempo, os judeus serviram nos exércitos de
diversos príncipes que os empregaram como voluntários por
causa de seu reconhecido valor e de sua fidelidade sem igual.
Alexandre sobretudo tirou grande partido e sua prova das
considerações aprimoradas. Seus sucessores no trono do Egito,
o imitaram neste ponto e deram aos judeus, constantemente
grades provas de confiança. Lagus, coloca sob suas guardas os
mais fortes lugares do Egito, e para conservar as cidades que
tinha conquistado na Líbia ele não encontra nada de melhor
que os enviados das colônias judias. Um dos Ptolomeus, seus
sucessores, quis obter uma tradução solene dos livros
sagrados.
Evergetes, após conquistar a Síria, vem render ações de graça
em Jerusalém. ele oferece a Deus um grande numero de
vitimas e ricos presentes no templo. Philometor, e Cleopatra
conferiram a dois homens desta nação o governo do reino e o
comando das armas. Tudo em uma palavra justificando o
discurso de Tobias a seus irmãos: "Deus vos dispersou por
entre as nações que não os conhecem afim de que vós os
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façam conhecer Suas maravilhas, afim de que vós os ensineis
que ele é o verdadeiro Deus e o único TODO PODEROSO".
Seguindo as idéias antigas, que admitem uma multidão de
divindades e sobretudo de Deuses nacionais, o Deus de Israel
não era para os Gregos, para os Romanos e mesmo para todas
as outras nações, que uma nova divindade juntada às outras, o
que não tem nada de chocante.
Mas como existe sempre na verdade uma ação secreta, mais
forte que todos os preconceitos, o novo Deus, por tudo onde
ele se mostra, devia necessariamente fazer uma grande
impressão sobre uma diversidade de espíritos. Eu vos citei
rapidamente alguns exemplos, e vos poderia ainda citar outros.
A corte dos imperadores romanos tinha um grande respeito
pelo Templo de Jerusalém. Caius Agrippa, tendo atravessado a
judéia sem lhe fazer as devoções, (QUEIRA PERDOAR-ME
ESTA EXPRESSÃO), seu avô o imperador Augusto ficou
extremamente irritado, o que ele tinha de bem singular, é que
um dito terrível que afligia Roma nesta época foi observado
pela opinião publica como um castigo desta falta. Por uma
espécie de reparação ou por um movimento ainda mais
honrável para ele, Augusto, ainda que tenha sido um general
grande e inimigo constante das religiões estrangeiras, ordena
que se faça sacrifícios cada dia, e a suas custas sobre o altar
de Jerusalém. Lívia, sua esposa, fez presentes consideráveis.
Era a moda na corte, e a coisa veio ao ponto que todas as
nações, mesmo as menos amigas do judeus, temiam ofender, o
medo de desagradar o mestre. E que todo o homem que tenha
ousado tocar o livro sagrado dos judeus ou a contribuição que
enviavam a Jerusalém, era considerado punido como
sacrilégio. O bom senso do imperador Augusto devia sem
duvida estar impressionado pela maneira como os judeus
concebiam a Divindade. Tácito, por uma cegueira singular
levou esta doutrina as nuvens crendo reprová-la em um texto
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célebre, mas nada me fez igualmente tanta impressão a
surpreendente sagacidade de Tiberio ao seguir os judeus,
Séjean, seu ministro, que os detestava, quis lançar sobre eles a
suspeita de uma conspiração que os devia perder, Tiberio não
deu nenhuma atenção, porque dizia este príncipe perspicaz:
esta nação, por princípio não colocará jamais a mão sobre um
soberano.
Estes judeus que representamos como um povo bravo,
intolerante, eram entretanto, de certo modo os mais tolerantes
de todos, ao ponto de termos dificuldades algumas vezes de
compreender como estes professores exclusivos da verdade se
mostraram tão pacientes com as religiões estrangeiras.
Conhecemos a maneira liberal como Eliseu resolveu o caso de
consciência proposto por um capitão da guarda síria. Se o
profeta tinha sido jesuíta, sem duvida que Pascal, por esta
decisão, não o tenha colocado a qualquer injustiça, nestas
"Cartas Provinciais", Philon, se não me engano, observa em
alguma parte que o grande Sacerdote dos judeus, só no
universo orava pelas nações e as potências estrangeiras. Com
efeito, eu não creio que hajam outros exemplos na
antigüidade. O templo de Jerusalém era rodeado por um
pórtico destinado aos estrangeiros que vinham orar livremente.
Uma quantia destes gentios tinham confiança neste Deus,
qualquer que ele fosse, que se adorava sobre o monte Sion.
Ninguém o incomodava nem lhe pedia contas de sua crença
nacional, e nós os vemos ainda, nos evangelhos, virem no dia
solene da Páscoa, adorar em Jerusalém, sem a menor marca de
desaprovação nem de surpresa por parte da história sagrada...
Assim fala nosso Irmão, o conde Joseph de Maistre, grande
professo da Ordem Interior do Regime Escocês Retificado,
sob o nome de "EQUES A FLORIBUS".
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Ninguém vos pedirá conta de vossas crenças religiosas, e vos é
suficiente não limitar o homem terrestre e carnal à sutil
hierarquia da essências, de poder vos associar do fundo do
coração e da alma à fórmula de abertura de todos nossos
trabalhos:.
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