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Aula passada: Direito difuso artigo 81 , artigo 82

I – Elementos da relação de consumo

Artigo2 & 3 CDC.

1 – Natureza Jurídica

Esta definida no artigo 1º, caput do CDC

Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem


pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição
Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

Qual a conseqüência pratica para o mundo jurídico quando digo que é de ordem pública e
interesse social? Qual conseqüência direta no mundo jurídico.

R - O interesse privado não se sobrepõe as normas do CDC, não se sobrepõe ao interesse


social.

Fundamentação legal:

arts. 5°, inciso XXXII CF, aqui se trata do direito fundamental, inerente ao homem

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

170, inciso V, da Constituição Federal – princípios da ordem econômica

V - defesa do consumidor;

art. 48 ADCT . estabelecia o prazo de 120 dias para que o código de defesa do consumidor
fosse aprovado , nós não cumprimos este prazo!

1.1 – Conceitos estabelecidos na lei para definição de:

a) Consumidor - artigo 2º, caput

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final.

Tal conceito é muito bem abordado pelo sábio Jurista José Geraldo Brito Filomeno1, que o
dissecou, lecionando da seguinte forma:

O conceito de consumidor adotado pelo Código foi exclusivamente de caráter econômico, ou


seja, levando-se em consideração tão-somente o personagem que no mercado de consumo
adquire bens ou então contrata a prestação de serviços, como destinatário final, pressupondo-
se que assim age com vistas ao atendimento de uma necessidade própria e não para o
desenvolvimento de uma atividade negocial.

O consumidor objetivamente considerado é um tipo ideal, médio, para fins de identificação


jurídica, ou seja, é o tipo a que se destina o produto ou o serviço, sendo ele iletrado ou culto.

Entretanto, cumpre destacar que o conceito de consumidor esbarra em limites, pois, como
muito bem assentado pelo legislador pátrio, será consumidor toda pessoa física e jurídica que
adquire produtos ou contrata serviços como destinatário final, ou seja, para uso pessoal, que
não vise incremento em sua atividade econômica.

Portanto, verifica-se que o Código de Defesa do Consumidor adotou a Teoria Finalista


( destinatário final) ou Subjetiva para definir o conceito de consumidor. A teoria finalista
restringe o consumidor.

Bens de consumo ( aquele bem que você apropria para satisfazer) # Bens de capital =
destinatário final

A Teoria Maximalista, a qual engloba como consumidor toda pessoa, física ou jurídica, que
adquire produtos ou contrata serviços, mesmo para fins de obtenção de lucro ou incremento de
sua atividade.

De acordo com os maximalistas o consumidor é o destinatário fático (eu ir lá e adquirir um


produto) é aquele que retira o produto do mercado.

Quanto ao tema, a jurista Roberta Densa2 abordou muito bem o tema que envolve a teoria
acima citada:

Para a corrente finalista ou subjetiva, o consumidor é aquele que retira definitivamente de


circulação o produto ou serviço do mercado. Assim, o consumidor adquire produto ou utiliza
serviço para suprir uma necessidade ou satisfação eminentemente pessoal ou privada, e não
para o desenvolvimento de uma outra atividade de cunho empresarial ou profissional.

Entretanto, ao nosso ver, existe ainda uma terceira teoria, qual seja, a Teoria Mista, que
consiste num conceito misto de consumidor. Em outras palavras, se um indivíduo adquire um
produto ou contrata um serviço como destinatário final, mas, ainda assim, utiliza-o em certos
casos para incremento de atividade lucrativa, estaria ele ainda acobertado pelo CDC.

Como exemplo, poderíamos citar o caso de um profissional liberal, um advogado. Este adquire
um Notebook. Tal bem será destinado a uso pessoal, como lazer, entretenimento e estudo,
porém, será o mesmo também utilizado como ferramenta de trabalho.

Assim, o fato do individuo utilizar o bem para fins de desenvolvimento de atividade profissional
não descaracterizaria a relação de consumo, uma vez que o produto também será utilizado
para fins pessoais.

Quanto aos fornecedores de produtos e serviços, o CDC delimitou o seu conceito no artigo 3º,
e, nesta mesma oportunidade, apresentou também o conceito de produto e serviço, nos termos
dos §§ 1º e 2º do mesmo, respectivamente, os quais passo a transcrever:

Finalismo aprofundado: Vulnerabilididade. (Nancy Andrighi)


Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira,
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização
de produtos ou prestação de serviços.

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração,


inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das
relações de caráter trabalhista.

Ou seja, será considerado como fornecedor de produtos ou serviços, nos termos do Código de
Defesa do Consumidor, toda pessoa física ou jurídica que desenvolve atividade mediante
remuneração (desempenho de atividade mercantil ou civil) e de forma habitual, seja ela pública
ou privada, nacional ou estrangeira e até mesmo entes despersonalizados.

Com questão ao conceito de produto, verifica-se que não existem celeumas ou controvérsias.

Entretanto, quanto a serviços, muito se discutiu se os de natureza bancária estariam ou não


inseridos no rol estipulado pelo CDC. Vários debates judiciais foram travados em torno da
aplicação do CDC face às instituições financeiras.

No ano passado, o STF julgou a ADin nº 2591 (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida
pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), julgando-a improcedente,
consagrando serviço, dessa forma, como os de natureza bancária, financeira e de crédito.

Assim, uma vez identificados os sujeitos na relação jurídica estabelecida, assumindo os


mesmos as características de consumidor e fornecedor, certamente o vinculo concretizado será
de consumo.

b) Consumidor equiparado

Artigo 2º §único

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que


indetermináveis ( direito difuso, coletivo, homogêneo) , que haja intervindo nas relações de
consumo.

Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do
evento.

Exemplo: os vizinhos do prédio que caiu em Belém

Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as
pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

Práticas Comerciais e contratuais , clausulas abusivas , cobrança de dívidas, publicidade


enganosa.

Exemplo: Uma loja que negativou o seu nome mesmo você não tendo nenhuma relação com
a loja

Exemplo: uma empresa que faz uma propaganda enganosa, prevista no Artigo 30
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer
forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados,
obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser
celebrado.

Prática em Direito do Consumidor

1. Aprender a pensar o Direito. A arte da pesquisa. O despertar do olhar crítico no Direito. Técnicas
de redação e argumentação. Das prerrogativas do Advogado. Contrato de Honorários,
Sucumbência.
2. Histórico da Defesa do Consumidor: revolução industrial; surgimento da sociedade de massa;
produção em série; consolidação do novo modelo após a segunda guerra mundial; necessidade
da intervenção estatal. Tutela do Consumidor na Constituição Federal: dispositivos e princípios
constitucionais referentes à defesa do consumidor; livre concorrência e defesa do consumidor.
Código de Defesa do Consumidor: natureza jurídica; normas de ordem pública e interesse social;
lei principiológica - alcance da terminologia; relação com o novo Código Civil.
3. Princípios do CDC e Direitos Básicos do Consumidor. Relação Jurídica de Consumo: conceito;
sujeitos; elementos. Consumidor: conceito de destinatário final - consumidor pessoa jurídica -
teorias finalista e maximalista. Consumidor Equiparado: coletividade de pessoas; baystander -
vítimas do evento danoso; pessoas expostas às práticas comerciais. Fornecedor: conceito;
pessoa jurídica de direito privado e de direito público; ente despersonalizado. Produto: conceito;
questão da amostra grátis. VII - Serviço: conceito; atividade remunerada - alcance; serviço
público; atividade bancária.
4. Reparação de Danos: evolução histórica; responsabilidade civil no direito clássico; modalidade
de responsabilidade adotada no CDC. Responsabilidade Civil Objetiva: característica principal;
teoria do risco do negócio; reparação integral. Vício e Defeito: conceitos sinônimos ou distintos?
Responsabilidade pelo Fato do Produto: conceito de produto defeituoso; responsáveis;
elementos a serem demonstrados; responsabilidade do comerciante; direito de regresso e
denunciação da lide; excludentes de responsabilidade - questão do caso fortuito e da força
maior. Responsabilidade pelo Fato do Serviço: conceito de serviço defeituoso; responsáveis;
elementos a serem demonstrados; excludentes de responsabilidade - questão do caso fortuito e
força maior. Responsabilidade dos Profissionais Liberais: responsabilidade subjetiva - exceção à
regra do CDC; motivação do tratamento diferenciado; profissional liberal empregado - qual a
modalidade de responsabilidade do hospital empregador? ônus da prova - possibilidade de
inversão. Responsabilidade do Advogado.
5. Danos Materiais e Morais: efetiva reparação; critérios para a fixação de indenização por danos
morais; dano estético; dano à imagem da pessoa jurídica. Responsabilidade por Vício do
Produto: características; diferenças com os vícios redibitórios do Código Civil; responsáveis;
modalidades. Vício de Qualidade: características; direito do fornecedor sanar o vício; direitos do
consumidor após a expiração do prazo de 30 dias; tutela antecipada; convenção do prazo inicial;
produtos in natura - conceito e responsabilidade. Vício de Quantidade: características; sanções.
Responsáveis por Vício do Serviço: características; modalidades - vício de qualidade e de
quantidade; sanções alternativas; serviço público essencial e inadimplemento. Prazo
Decadencial e Prescricional
6. Oferta: direito clássico e CDC; marketing e oferta; características; princípio da vinculação da
oferta; alternativas ao consumidor em caso de recusar o cumprimento do ofertado; oferta por
telefone e similares. Publicidade: conceito; publicidade x propaganda; princípios que regem a
publicidade no CDC; publicidade clandestina; espécies de publicidade regradas pelo CDC.
Publicidade Enganosa: conceito; espécies - enganosidade por comissão e por omissão;
elemento subjetivo; capacidade de enganar e erro efetivo; puffing; anúncio ambíguo. Publicidade
Abusiva: conceito; rol exemplificativo; elemento subjetivo; puffing; anúncio ambíguo. Ônus da
Prova e Contrapropaganda.
7. Práticas Abusivas: conceito; classificação - práticas pré-contratuais, contratuais e pós-
contratuais; rol exemplificativo; venda casada - alcance da terminologia; entrega sem solicitação
- amostra grátis. Proteção Contratual: princípios basilares das relações contratuais - destaque
para o princípio da boa-fé objetiva; dirigismo contratual e a morte do contrato; interpretação mais
favorável ao consumidor; responsabilidade nos contratos de consumo; conhecimento prévio do
conteúdo do contrato; contratos preliminares; execução específica; contrato bancário. Cláusulas
Abusivas: nulidade de pleno direito - conceito sinônimo ou distinto de nulidade absoluta? Rol
exemplificativo; cláusula de não indenizar; limitação de indenização - exceção à regra prevista no
CDC; transferência de responsabilidade a terceiros; obrigações iníquas e desvantagem
exagerada; alteração unilateral do preço e do contrato; representação ao MP.
8. Tutela Coletiva: interesse público e interesses privado; interesse primário e interesse secundário;
interesses transindividuais - interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos - conceito,
características e aspectos relevantes. Legitimação nas Ações Coletivas: concorrente e disjuntiva;
ordinária ou extraordinária; legitimados. Ação de Obrigação de Fazer ou Não Fazer - art. 84 do
CDC: tutela específica; concessão de liminar; multa diária; perdas e danos. Custas Processuais
e Honorários Advocatícios: especificidades das ações coletivas. Lei de Ação Civil Pública e CDC:
alcance da integração entre as duas leis.
9. Litispendência, Conexão e Continência: entre duas ações civis públicas; entre ação civil pública
e ação popular; entre ação civil pública e ação individual de defesa do consumidor. Competência
nas Ações Coletivas: competência da Justiça Federal; competência de âmbito local; competência
de âmbito nacional ou regional - Capital do Estado ou do DF? Liquidação e Execução em
Processo Coletivo: a questão da sentença genérica. IV - Coisa Julgada nas Ações Coletivas:
limites territoriais da coisa julgada - art. 16 da Lei nº 7.347/85; coisa julgada secundum eventum
litis.

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