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Fernanda Oliveira Takeda Ra:11060210

Matheus Pazin Fernandez Ra:11130010


Arthur Lodi da Silva Ra: 11079110
Ricardo Rodrigues Silva Ra: 11037310

Projeto Final

Bases Computacionais da Ciência

Doação de Sangue

Santo André – 2010


Introdução

O sangue, é hoje reconhecido como uns dos principais fatores que mantem
um organismo, como o nosso, vivo. Devido a sua importância e o descaso que a
maioria da população tem em relação a ele ou a falta de informação, que o grupo
resolveu mostrar o porque doar faz bem, podendo salvar uma vida que esta
necessitando de sangue para sobreviver.

A descoberta de que o sangue é essencial para a vida e o sustento dela e


ainda que ela pode salvar uma, não tem muitos anos. Para isso, muito tempo de
pesquisas e estudos foram dedicados para descobrir a sua imensa importância e dar
ao sangue um uso adequado, como saber como e quem pode receber sangue e por
quais motivos. Até a descoberta da área que o sangue abrange em nossas vidas, o
que prevaleceu foram as praticas fundamentadas na intuição e no senso comum.

Em 1665, a primeira transfusão sanguínea foi feita experimentalmente em


animais. Richard Lower foi o responsável pelo experimento, realizado em Oxford.
Dois anos mais tarde, Jean Baptiste Denis fez a primeira experiência em um ser
humano. O sangue era de carneiro e o homem que recebeu o sangue sobreviveu a
2 transfusões, porém veio a falecer na 3ª.

Após tentativas fracassadas de transfusão de sangue em animais de


diferentes espécies, elas foram proibidas, por serem consideradas criminosas.
Porém, em 1788, Pontick e Landois fizeram transfusões entre espécies iguais e
chegaram a conclusão de que elas poderiam ser benéficas e poderiam, até mesmo,
salvar vidas. A primeira transfusão com sangue humano foi feita por James Blundell,
em 1818, que fez transfusão em mulheres com hemorragia em decorrência do parto.

Entretanto, mesmo com os avanços feitos com a transfusão em animais da


mesma espécie, os problemas continuaram perturbando. Um deles, seria a
coagulação. Para tentar combater esse problema, chegou-se a utilizar leite e até
sangue de cadáver nas transfusões. Na mesma época, foram feitos equipamentos
que realizavam a transfusão indireta e também técnicas cirúrgicas que permitissem
a transfusão direta. Essa técnica foi denominada transfusão “braço- a- braço”, pois
utilizava-se a artéria do doador e a veia do receptor.

Em 1900, Landesteiner descobriu os grupos sanguíneos A, B, AB e o 0 (zero),


que hoje corresponde ao grupo O . Com esta descoberta, foi possível estabelecer
compatibilidades e incompatibilidades entre os indivíduos. Loitt e Mollison
descobriram os anticoagulantes e dessa forma foi possível realizar estocagem de
sangue. Em 1926, surgiu em Moscou o primeiro Centro de Hematologia e
Transfusão de sangue. Na década de 30 os centros já haviam se espalhado por todo
o mundo. O fator Rh foi descoberto em 1942, por Landesteiner. Assim a transfusão
tornou-se mais segura do que antes, pois aumenta a compatibilidade nas
transfusões sanguíneas.

Após a Segunda Guerra Mundial, surgiram no Brasil os Bancos de Sangue


privados, gerando um comercio visando a lucratividade. Isso favoreceu a
proliferação de doenças transmissíveis pelo sangue.

Na década de 80, o governo criou os Hemocentros públicos, impulsionado


pelo o avanço da AIDS. O sangue então passou a ser um bem não mercantil, a
doação é voluntária e gratuita, programas de captação de doadores de sangue, a
transfusão é seletiva e existe a obrigatoriedade de testes sorológicos.

Atualmente, a lei nº 10.205,de 21 março de 2001, “dispõe sobre a captação,


proteção ao doador e ao receptor, coleta, processamento, estocagem, distribuição e
transfusão do sangue, de seus componentes e derivados, vedada a compra, venda
ou qualquer outro tipo de comercialização do sangue, componentes e
hemoderivados, em todo o território nacional, seja por pessoas físicas ou jurídicas,
em caráter eventual ou permanente, que estejam em desacordo com o ordenamento
institucional estabelecido nesta
Lei.”(http://www.anvisa.gov.br/legis/consolidada/lei_10205_01.htm )
Objetivos

Coletar e analisar informações referentes à doação de sangue no Brasil.


Procurando saber os principais tipos de doadores, faixa etária que mais participa das
doações, regiões com maior número de doadores. Além de outros dados
importantes para a elaboração de estatísticas e de um estudo mais detalhado sobre
esta ação que é de extrema importância nos dias atuais.

Justificativas

Atualmente a doação de sangue é um tema que no Brasil vem ganhando


destaque, conhecimento e recebendo sua devida atenção com o passar dos anos.
Então, com a coleta de informações e dados pretendemos observar um aumento no
número de doações, uma maior amplitude na faixa etária de doadores e uma maior
abrangência em diferentes níveis sociais e graus de instrução de nossos doadores.
Assim, com este trabalho buscamos conscientizar e informar as pessoas
sobre a importância da doação de sangue. A doação de sangue é uma prática
medicinal que tem evoluído muito com o passar dos anos e tem ajudado a salvar
milhares de vidas. Com a coleta e análise dos dados vamos estudar quais são as
áreas e regiões que possuem menos doadores, qual é o nível de instrução dos
principais doadores, sua faixa salarial e etc. Para assim poder criar alternativas para
a implantação de campanhas mais focadas, para que se atinja determinado público
alvo.
Metodologia

Buscamos utilizar os conhecimentos obtidos ao decorrer do curso para aplicá-


los ao Projeto Final. Com a realização de enquetes pelo Tidia conseguimos colher
algumas informações com os alunos de nossa própria turma e fazer a montagem de
gráficos usando o BrOffice. Já com o auxílio de alguns dados obtidos nos principais
centros de Sangue do País, foi possível colher e organizar múltiplas estatísticas,
para que assim fosse possível elaborar novos gráficos e realizar determinados
estudos e comportamentos relacionados a doação de Sangue.

Buscamos dividir o trabalho por algumas etapas:

A escolha de um Tema/Projeto.

Após ter sido definido o Tema: A doação de Sangue, fizemos um roteiro, para se
saber por onde começar a realização de nosso projeto e um cronograma para
entrega de pesquisas, montagem do trabalho, apresentação e etc...

Então acrescentamos algumas pesquisas ao site Tidia-Ae, para que fossem obtidos
dados sobre a doação, em relação ao conhecimento das pessoas ao nosso redor
(Alunos Turma B1).

Depois partimos para a parte de pesquisas onde acessamos os sites dos principais
Bancos de Sangue, Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
para obter informações mais precisas e técnicas. Com estes conseguimos mapear
brevemente o perfil do doador brasileiro e algumas informações e estatísticas.

Após o termino da etapa de pesquisas e coletas de informações, começamos a


transformar estas informações em gráficos e planilhas.

Com todos os dados necessários iniciamos o processo de montagem do projeto final


e da apresentação em slides.
Resultados

A transfusão de sangue é um tema bastante abordado nos dias atuais, e


encontra-se em uma situação alarmante. Fatores como a não existência de sangue
criado em laboratório ou artificial, dificulta ainda mais essa situação. O sangue, por
ser a estrutura que rege todo o corpo humano é de excepcional importância para
qualquer ser humano e também ela é requisitada em diversos casos. Desde
doenças tratáveis, passando por acidentes e chegando até mesmo ao nível de
doenças sem cura.
E sua única e exclusiva forma de obtenção é através da doação. Com isso
muitos fatores são envolvidos como a conscientização dessa importância, a
informação de como a doação pode ser feita, os riscos, os benefícios etc.
Através de alguns dados, abaixo, mostrar-se-á a situação das doações nas
principais regiões do nosso país.

Como pode-se verificar no gráfico abaixo,a região sudeste é a que conta com
maior número de transfusões realizadas no Brasil esse número quando comparado
com a população total, não é muito significante devido a diversos fatores, tais quais
a população da região sudeste é a mais informada em nível acadêmico e social, é a
que possui maior estrutura quanto a tecnologia. Em último está a região Norte, tal
resultado pode ser deferido devido ao fato de ser a 2º menos povoada, e também ao
grau de instrução e renda da população, que possui números extremistas. Em 2º
lugar de transfusões de sangue se encontra a região Sul com quase 1 milhão de
transfusões realizadas em 2007, quase empatada aparece a região Nordeste do
Brasil e logo atrás a região Centro-Oeste com 500 mil transfusões.
Transfusões realizadas
Ano de 2007
2000000

1500000
Nº de Transfusões

1000000

500000

0
Centro-Oeste
Fonte : Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Sul
Norte Nordeste Sudest
Regiõesda doação de sangue, é
Como um dos objetivos é o de informar a importância
conveniente saber o do porquê das pessoas não doarem sangue.
A maioria dos não doadores tem como principal motivo nunca ter pensado
sobre o assunto, seguido por motivo de doença e medo da dor. Uma porção menor
não tem motivo,ou tempo, ou até pensa que irá fazer falta o sangue doado ou não
ter necessidade a doação, dentre outros motivos.
O gráfico a seguir descreve essas situações e mostra, visualmente as
diferenças entre os motivos que levam a não doação.
A quantidade de transfusões no Brasil aumentou consideravelmente como vê-
se no gráfico abaixo. Passando de 2 milhões 275 mil em 2004 para 4 milhões em
2007. Provavelmente, esse aumento é ocorrido devido a conscientização da
população bem como informações a respeito da doação, seus benefícios e sua
nenhuma: “contra-indicação”.

Total de Tranfusões realizadas no Brasil


2004-2007
4500000

4000000

3500000
Nº de Doadores

3000000

2500000

2000000

1500000

1000000

500000

0
2004 2005 2006 2007

Fonte: Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária


Na população Brasileira, quando analisado a tipagem sanguínea, a maioria
das pessoas possui o tipo sanguíneo O+ e A+, sendo assim, reduzido a quantidade
de pessoas que são O- , que de fato ajuda muito devido a esse tipo sanguíneo ser
compatíveis com todos os demais, quando doado pode ser reaproveitado e as
chances de compatibilidade são altíssimas. Devido a falta do sangue O-, o tipo de
sangue mais utilizado em casos, principalmente, urgentes é o sangue tipo O+.

40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
A+ A- B+ B- O+ O- AB+ AB-
Discussão

A região Sudeste se caracteriza por ser a mais populosa, mais desenvolvida,


e com isso, devido a avanços tanto tecnológicos como econômicos, gera também a
maior necessidade por sangue, devido a diversos fatores como: maior número de
acidentes automotivos, maior número de casos de acidentes por armas de fogo,
dentre outros, e por isso é a região onde ocorre a maior quantidade de transfusão de
sangue do Brasil.
Porém, analisando de forma proporcional o número de transfusões de sangue
e a quantidade populacional, ver-se-á que proporcionalmente a região que mais
realiza transfusão, não é a Sudeste, a qual possui os maiores números de
transfusões, mas sim a centro-oeste realizando 1 transfusão para cada 24
habitantes, em segundo, a região Sul com 1 transfusão para 32 habitantes, a região
em destaque, Sudeste, aparece com somente 1 transfusão para 42 habitantes, o
Nordeste ganha o quarto lugar com 1 transfusão para cada 64 habitantes e em
último lugar, a região Norte, um grave problema onde é feita 1 transfusão para cada
95 habitantes.
Esse índice ruim, porém com mais déficit na região Norte pode ser oriunda da
falta de informação de seus habitantes, falta de campanhas e incentivos.

Outro ponto abordado é motivo da não doação de sangue, e claramente se


nota que a maioria das pessoas nunca doou sangue, e a principal convergência é a
alegação de que “nunca pensaram no assunto” , é de extrema importância a
divulgação e incentivo da pessoas para a prática de doação de sangue, soluções
como campanhas na TV, internet dentre outros meios ajudariam bastante, porém há
a necessidade de expandir essas informações para as camadas sociais que não
possuem acesso a esses meios. Uma parcela grande ainda dos não doadores
possui medo da agulha, e o mais impressionante se deve quase que totalmente a
desinformação, é a não doação devido a crença de que o sangue doador pode fazer
falta ao corpo e a solução se baseia na informação e na divulgação.

As transfusões no Brasil são crescentes de 5 anos atrás ,porém a quantidade


de doadores não acompanha essa estatística. Um dado alarmante é de que
somente cerca de 2% da população total doa sangue no Brasil. São coletadas por
ano 3,5 milhões de bolsas de sangue, sendo o mínimo necessário de 5,3 milhões.
Uma solução em estudo é a mudança na idade dos doadores. Sugere-se a
diminuição da idade de doação para 16 anos e a máxima para 68 anos, podendo
atrair então 13 milhões de pessoas, ajudando assim na solução do problema.

Apesar da maioria das pessoas possuírem o sangue O+ e A- é necessário a


doação por parte de todos os tipos de sangue, sendo que o O- na condição de
doador universal é extremamente importante para casos urgentes, porém com uma
estocagem de todos os tipos de sangue, é essencial, e a única parte faltante para
esse processo que sancionaria os problemas relativos á doação é o doador.

Conclusões

É concluído nesse trabalho que a base de toda mudança em relação à doação de


sangue é a informação e a conscientização. Uma população bem informada gera
resultados positivos e grande melhoria não só na quantidade de doações mas nos
benefícios que ela trás.
Uma população consciente, não ajuda somente aos transfundidos, mas também
cada ser humano, e com gestos como a doação, o papel de cidadão vivendo em
sociedade se torna mais gratificante.
Os dados obtidos são desencorajadores quanto ao fato de cerca de somente 2% de
a população ser doadora de sangue. E fica como missão a conscientização e o
“passar adiante” essa idéia, de salvar vidas.
“Permita que a vida que corre em suas veias seja vida para outras pessoas
também”.
Referências

http://www.bssp.com.br/ - Banco de Sangue de São Paulo


http://www.hemoterapiabsp.com.br/ - Banco de Sangue Paulista
http://www.hemocentro.unicamp.br/ - Hemocentro Campinas/Unicamp
http://www.prosangue.sp.gov.br - Fundação Pró-Sangue
http://www.anvisa .org.br - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
http://www.sbhh.com.br/ - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
http://www.saude.gov.br - Ministério da Saúde

Anexos

Pefil do Doador

Voluntário Reposição

Voluntário 83% Reposição 17%


Fonte: Http://www.bssp.com.br
Comparação doação de Sangue
% População

Brasileiros

Americanos

0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00%

Fonte: Http://www.bssp.com.br

Pesquisas Tídia-Ae

Vocêjadoousangue?

18
16
14
Nº Alunos

12
10
8
6
4
2
0

Sim Não
Conhecidos de alunos que precisaram de tranfusão
9
8
7
Alunos que conhecem

6
5
4
3
2
1
0
1 2 3 4 5 ou + Nenhuma
Pessoas que receberam

Quantidade de conhecidos que necessitaram de tranfusão sanguínea

1
2
3
4
5 ou +
Nenhuma
Fonte: Http://www.hemoterapiabsp.com.br

Fonte: Http://www.hemoterapiabsp.com.br

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