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Estes princípios devem ser seguidos à risca pelos agentes públicos, não podendo se
desviar destes princípios sob pena de praticar ato inválido e expor -se à
responsabilidade disciplinar civil ou criminal dependendo do caso.
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Este princípio é basilar do regime jurídico -administrativo, pois além de ser essencial,
específico e informador,
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/ # . Trata-se, portanto, da garantia mais importante
do cidadão, protegendo -o de abusos dos agentes administrativos e limitando o Poder
do Estado em interferir na esfera das liberdades individuais.
A lei, para a Administração Pública, significa ³dever fazer assim´. As leis, em sua
maioria, são de ordem pública, não podendo ser descumpridas.
1- Constituição Federal
Art. 5º- ³Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes´:
II - ³ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei;´
2- Objetivo
3- Finalidade
Evitar que os agentes públicos, ajam com liberdade, sem seguir as normas
especificadas em lei, contra a coletividade, d esviando-se do interesse coletivo.
II - PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
2- Objetivo
3- Finalidade
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2- Objetivo
3- Finalidade
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2- Objetivo
3- Finalidade
Princípio da eficiência significa que, toda ação administrativa tem que ser de bom
atendimento, rapidez, urbanidade, segurança, transparente, neutro e sem burocracia,
sempre visando a qualidade. O contribuinte, que paga a conta da Administração
Pública, tem o direito de que essa administração seja eficiente, ou seja, tem o direito
de exigir um retorno (segurança, serviços públicos, etc.) equivalente ao que pagou,
sob a forma de tributos. A Administração Pública deve atender o cidadão na exata
medida de sua necessidade, com agilidade, mediante adequada organização interna e
ótimo aproveitamento dos recursos disponíveis, evitando desperdícios e garantindo
uma maior rentabilidad e social.
2- Objetivo
3- Finalidade
Seção I
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VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, seintegra
na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atosverificados na
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer oudiminuir o seu bom
conceito na vida funcional.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti -la ou falseá-
la,ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou
daAdministração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar -se sobre opoder
corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempreaniquilam até
mesmo a dignidade humana, quanto mais a de uma Nação.
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a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público deque
seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim
ouprocurando prioritariamente resolver situações procrastinatória s,
principalmentediante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos
serviçospelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral
ausuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu
caráter,escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a
maisvantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestãodos
bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo
decomunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que
sematerializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidadee as
limitações individuais de todos os usuários do serviço público, semqualquer espécie de
preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor,idade, religião, cunho
político e posição social, abstendo-se, dessa forma, decausar -lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contraqualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o PoderEstatal;
i) resistir a todas as pressões de superior es hierárquicos, de contratantesinteressados
e outros que visem a obter quaisquer favores, benesses ouvantagens indevidas em
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas edenunciá -las;
j) zelar quando lícito o exercício da greve pelas exigências especí ficas de defesada
vida e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provocadanos
ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema,devendo ainda
permanecer em exercício de cargo ou função de confiança,mesmo no caso de licença,
férias ou exoneração a pedido até que entre emexercício seu substituto regular ou seja
disso eximido pela autoridade superior.
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fatocontrário ao
interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodosmais
adequados a sua organização e distribuição;
o) participar das iniciativas que se relacionem com a melhoria do exercício d esuas
funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a
legislaçãopertinentes ao órgão onde exerce suas fu nções;
r) cumprir de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, astarefas
de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança erapidez,
mantendo tudo sempre em boa ordem;
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serv iços por quem de direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejamatribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dosusuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade
comfinalidade estranha o interesse público, mesmo que observando as
formalidadeslegais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua c lasse sobre a existênciadeste
Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
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XV - É vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influência,para
obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãosque
deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ouinfração a
este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direitopor
qualquer pessoa, causando -lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do
seuconhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ouinteresses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público, com osjurisdicionados administrativos
ou com colegas hierarquicamente sup eriores ouinferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajudafinanceira,
gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquerespécie para si,
familiares ou qualquer pessoa para o cumprimento da suamissão ou par a influenciar
outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar paraprovidências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento emserviços
públicos;
j) desviar servidor público para a tendimento a interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado qualquerdocumento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seuserviço, em
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado ou intoxicado no serviço ou fora delehabitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer grupo, movimento ou instituição que atentecontra a
moral, a honestidade ou a dignida de da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentosde
cunho duvidoso.
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As condutas típicas são: contratação de operação de crédito, inscrição de despesas
não empenhadas em restos a pagar, assunção de obrigação no último ano de
mandato ou legislatura, ordenação de despesa não autorizada, prestação de
garantia graciosa, não cancelamento de restos a pagar, aument o de despesa
total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura, oferta pública ou
colocação de títulos no mercado.
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Crimes próprios ou especiais são aqueles que exigem ser o agente portador de uma
capacidade especial. O tipo penal limita o círculo do autor, que deve se encontrar
numa posição jurídica, como agente público.
A figura típica incriminadora descreve três condutas: Ordenar, Autorizar e Realizar.
Trata-se de crime de conduta múltipla, ou de conteúdo variado. E, o crime só é
punível na modalidade dolosa, que consiste na vontade livre e consciente de
ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo.
O crime atinge a consumação com a ordem, autorização ou realização da
operação de crédito. Nas modalidades ordenar e autorizar, a tentativa é inadmissível
pela impossibilidade de fracionar a conduta. A ação penal é pública incondicionada.
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Por exigir uma qualidade especial do sujeito ativo, também, tr ata-se de crime
próprio. Somente podem cometê -lo os agentes públicos legalmente investidos na
atribuição de gerar despesa pública.
A conduta incriminadora consiste em o agente competente ordenar,
determinar a geração de despesa, contrariando a lei. O seu elemento subjetivo do tipo
é o dolo, vontade livre e consciente de ordenar a geração de despesa, contrariando a
lei orçamentária respectiva. Sua ação penal é pública incondicionada.
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O núcleo do tipo é o verbo prestar, que significa conce der, dar ou fazer sob condições.
Assim, o agente público responsável pela concessão de garantia incorre no crime se
a conceder sem prevenção de possíveis riscos que a operação de crédito pode trazer.
É inafastável a contragarantia para a regular gest ão fiscal do Estado.
Este crime atinge a consumação quando o agente público concede a
garantia em operação de crédito sem constituir a contragarantia. A ação penal é
pública incondicionada.
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Deixar de é abster -se, não cumprindo a obrigação. A conduta apresenta -se sob três
formas: Deixar de ordenar, deixar de autorizar, deixar de promover.
Atinge a consumação com a simples conduta negativa. Assim, o crime se consuma
com a inércia do autor . A tentativa é inadmissível. Ação penal pública
incondicionada.
A figura típica deste crime é composta de três núcleos: ordenar, autorizar e executar.
Só é punível a título de dolo, que consiste na vontade livre e consciente de, por
intermédio de ato administrativo, aumentar a despesa com pessoal no período de 180
dias anteriores ao final de mandato ou da legislatura.
A ação penal é pública incondicionada.
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- Inserir ou facilitará o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos,
alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou
bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida
para si ou para outrem ou para causar dano: ( Acrescentado pela L -009.983-2000)
c - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
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% H - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão
do cargo; sonegá -lo ou inutilizá -lo, total ou parcialmente:
c - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, se o fato não constitui crime mais grave.
% F - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi -la, mas em razão dela, vantagem indevida:
c - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.
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MJ - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a
lei não autoriza: ( Alterado pela L -008.137-1990)
c - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
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% D? - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer
em segredo, ou facilitar -lhe a revelação:
c - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa, se o fato não constitui
crime mais grave.
M J Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: ( Acrescentado pela L-009.983-
2000)
&- permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou
qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de
informações ou banco de dados da Administração Pública;
&& - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.
MDJ Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:
c - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. ( Acrescentado pela L -009.983-
2000)
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