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3.

nada dizem... O professor precisa, Em termos filosóficos, o devir repre- explicação: Sardella e Mateus (1983:
senta a condição de vir a ser algo, ou, em 100) representam o átomo de hidrogênio
portanto, superar através do diálogo
outras palavras, a capacidade que o ser por meio de um boneco que, munido de
seu principal obstáculo pedagógico, tem de sofrer transformações, conver- uma luneta, pergunta: “onde andará
ou seja, deve passar a compreender tendo-se em outro. meu elétron?”
as razões pelas quais o aluno não 4.
Usamos propositalmente o termo 5.
Tito M. Peruzzo & Eduardo L. do Canto,
compreende. Só assim ele poderá ‘ver’ para comentar como, na literatura Química na Abordagem do Cotidiano.
realizar, segundo ressalta Bachelard didática, um mero recurso de expressão Passagem extraída da apresentação
pode se constituir em meio absoluto de comum aos três volumes da coleção.
(1975), um verdadeiro ‘voto secreto’,
indispensável ao sucesso de qualquer
processo pedagógico: nunca se Referências bibliográficas GARD. Química. São Paulo, Ática, 1983.
colocar como dono do saber, mas BACHELARD, GASTON. A filosofia do Para saber mais
sempre na condição de estudante. não. Lisboa, Presença, 1984. JAPIASSU, H. Introdução ao pensa-
. Études. Paris, Vrin, 1970. mento epistemológico. Rio de Janeiro,
Notas . La formation de l’esprit Francisco Alves, 1991.
1.
Gaston Bachelard nasceu na França scientifique. Paris, Vrin, 1947. LOPES, A.C.R. Livros didáticos: obs-
(1884-1962) e atuou por 16 anos como pro- . Le materialisme ration- táculos verbais e subtancialistas ao apren-
fessor de ciências e filosofia antes de nel. Paris, P.U.F., 1972. dizado da vivência química. Revista Brasi-
publicar seu primeiro livro na área da . Le rationalisme appli- leira de Estudos Pedagógicos. Brasília,
epistemologia. Sua vasta obra se divide em qué. Paris, P.U.F., 1975. INEP (v. 74, nº 177), pp. 279-308, 1993.
dois grandes campos: um dedicado à . O novo espírito cien- LOPES, A.C.R. Currículo e a constru-
epistemologia, à história das ciências, tífico. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, ção do conhecimento na escola: contro-
especialmente física e química, e outro 1985. vérsias entre conhecimento comum e
dedicado à imaginação e ao devaneio. HEISENBERG, WERNER. Física e conhecimento científico. In: Moreira, A.F.B.
2.
Segundo a mitologia grega, Zeus dera filosofia. Brasília, UnB, 1987. (org.). Conhecimento educacional e
uma caixa aos irmãos Prometeu e Epimeteu, PERUZZO, TITO M. & CANTO, formação do professor. Campinas, Papi-
pedindo-lhes porém que não a abrissem. EDUARDO LEITE DO. Química - na rus, 1994, pp. 39-52.
Não resistindo à curiosidade, Pandora, abordagem do cotidiano. São Paulo, PARENTE, Letícia T. de S. Bachelard e
mulher de Epimeteu, abriu a caixa, deixando Moderna, 1993, vols. 1, 2 e 3. a química no ensino e na pesquisa.
escapar o que nela estava contido: todos SARDELLA, ANTONIO e MATEUS, EDE- Fortaleza, EUFC, 1990.
os males do mundo. 11
RESENHAS
A ciência através dos tempos Alquimistas e químicos - o passado, o entre os jovens. Essa curiosidade resulta
Attico Chassot (IQ - UFRGS). Editora presente e o futuro de um anseio da humanidade: compreen-
Moderna, Coleção Polêmica, 12 capítulos, José Atílio Vanin (professor do Instituto der nosso papel e nos situarmos no mundo
191 páginas, 1994, R$7,67. de Química da USP), Editora Moderna, atual. Essa busca procura responder a
Nos seis primeiros capítulos, o livro nos Coleção Polêmica, oito capítulos, 95 questões do tipo: de onde viemos? Para
leva em uma viagem através da ciência e páginas, 1994, R$6,22. onde vamos? O Universo sempre existiu
do tempo, procurando relacionar a evolu- Nos capítulos iniciais, o autor procura ou teve um início? Se teve um início, o que
ção do pensamento e da observação descrever de maneira resumida como havia antes? Ele vai ter um fim? Na tentativa
científica com a evolução da própria surgiram as artes ligadas à química, o de responder a essas questões, o autor
humanidade. Assim, ela se inicia com os trabalho inicial dos alquimistas e o surgi- leva-nos através da história do pensamen-
egípcios, mesopotâmicos, fenícios, he- mento da química como ciência. A seguir, o to humano (religioso, filosófico e científico)
breus, hindus e chineses, passa pelos trabalho de dois grandes cientistas é ao longo de 12 capítulos extremamente
gregos, romanos e árabes e desemboca na descrito: o de Lavoisier, que marcou a his- interessantes, a saber: “A origem do Uni-
Idade Média, época de preparação para a tória do desenvolvimento da ciência, e o de verso na mitologia e na religião”; “O mito
revolução científica que viria a seguir. Nos Pasteur, que abriu novas fronteiras na quí- filosófico na Grécia e na Índia”; “O pensa-
capítulos sete, oito e nove, o leitor é mica, Finalmente, a química do cotidiano, mento filosófico e a origem do Universo”;
conduzido através do século XVII, que seu impacto na sociedade e possíveis no- “A reinterpretação dos mitos”; “O pensa-
representa o nascimento da ciência moder- vos rumos ao futuro são abordados de mo- mento medieval e o renascentista”; “O
na, e do século XVIII, o chamado século das do a atingir os objetivos da coleção: a polê- pensamento científico moderno e a origem
luzes, culminando com o século XIX, mica. O livro é recomendado para professo- do mundo”; “Kant e Laplace: a formação
quando a ciência se consolida. Os capítulos res de química, alunos de ensino médio, do Sistema Solar”; “As concepções sobre
dez e onze fazem a virada para o século estudantes de graduação e para todos o infinito: o tempo e o espaço”; “As fontes
XX, época das descobertas experimentais aqueles que se interessam por ciência, tec- de energia do Universo”; “A teoria da relati-
que ampliaram o conhecimento sobre a nologia e sociedade — ou, como diz o pró- vidade e a cosmologia moderna”; “A cria-
matéria, do ponto de vista microscópico. O prio autor, por ciência, economia e comu- ção da matéria e o Big Bang”; “Estudos e
último capítulo apresenta algumas das nicação. (Roberto Ribeiro da Silva - UnB). dúvidas mais recentes”.
maravilhas que a ciência produziu e produz A título de ilustração, no capítulo dez o
e os aspectos polêmicos de suas verdades. Universo: teorias sobre sua origem e autor consegue, numa linguagem extrema-
O livro é recomendado para professores de evolução mente acessível, prender a atenção do leitor
ciências de um modo geral (ensino funda- Roberto de Andrade Martins (IF - ao explicar a teoria da relatividade. O livro é
mental, médio e superior) e alunos do ensino UNICAMP), Editora Moderna, Coleção fortemente recomendado para professores
médio e superior como um meio auxiliar na Polêmica, 12 capítulos, 183 páginas, 1994, e alunos do ensino médio e superior
compreensão ampla e rápida da evolução R$7,70. preocupados com uma visão mais ampla
do conhecimento científico. (Roberto Ribeiro A origem do Universo é um assunto do ensino de ciências. (Roberto Ribeiro da
da Silva - UnB) que desperta uma enorme curiosidade Silva - UnB)

QUÍMICA
QUÍMICA NOVA
NOVA NA NA ESCOLA
ESCOLA O MitoResenha N° 1, MAIO
da Substância N° 1,1995
MAIO 1995

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