Behaviorismo
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Página principal Behaviorismo (Behaviorism em inglês, de behaviour (RU) ou behavior (EUA): comportamento,
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conduta), também designado de comportamentalismo, ou às vezes comportamentismoPB, é
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o conjunto das teorias psicológicas (dentre elas a Análise do Comportamento, a Psicologia Objetiva)
Esplanada
que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia.
Página aleatória
Comportamento geralmente é definido por meio das unidades analíticas respostas e estímulos.
Portais
Historicamente, a observação e descrição do comportamento fez oposição ao uso do método de
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introspecção.
Colaboração
Índice [esconder]
Boas-vindas
Ajuda 1 Tipos de Behaviorismo
1.1 Behaviorismo Clássico
Página de testes
1.2 Neobehaviorismo Mediacional
Portal comunitário
1.2.1 Edward C. Tolman
Mudanças recentes
1.2.2 Clark L. Hull
Estaleiro
1.3 Behaviorismo Filosófico
Criar página
1.4 Behaviorismo Metodológico
Páginas novas
1.5 Behaviorismo Radical
Contato
2 Argumentos behavioristas
Donativos
3 Críticas
Imprimir/exportar 4 Behavioristas famosos
5 Referências
Ferramentas
6 Ver também
Noutras línguas 7 Ligações externas
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Català Tipos de Behaviorismo [editar]
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Como precedentes do Comportamentismo podem ser considerados os
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fisiólogos russos Vladimir Mikhailovich Bechterev [1] e Ivan Petrovich
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Pavlov [2] . Bechterev, grande estudioso de neurologia e psicofisiologia,
English
foi o primeiro a propor uma Psicologia cuja pesquisa se baseasse no
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comportamento, em sua Psicologia Objetiva[1] . Pavlov, por sua vez, foi o
Español
primeiro a propor o modelo de condicionamento do comportamento
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conhecido como condicionamento reflexo, e tornou-se conceituado com
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suas experiências de condicionamento com cães. Sua obra inspirou a
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publicação, em 1913, do artigo Psychology as the Behaviorist views it,
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de John B. Watson. Este artigo apresenta uma contraposição à
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tendência até então mentalista (isto é, internalista, focada nos processos
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psicologicos internos, como memória ou emoção) da Psicologia do início Ivan P. Pavlov
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do século XX, além de ser o primeiro texto a usar o termo
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Behaviorismo. Também é o primeiro artigo da vertente denominada Behaviorismo Clássico.
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Italiano
Behaviorismo Clássico [editar]
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O Behaviorismo Clássico (também conhecido como Behaviorismo Watsoniano, menos comumente
Psicologia S-R e Psicologia da Contração Muscular[3] ) apresenta a Psicologia como um ramo
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puramente objetivo e experimental das ciências naturais. A finalidade da Psicologia seria, então,
Lietuvių
prever e controlar o comportamento de todo e qualquer indivíduo.
Latviešu
Македонски A proposta de Watson era abandonar, ao menos provisoriamente, o estudo dos processos mentais,
Nederlands como pensamento ou sentimentos, mudando o foco da Psicologia, até então mentalista, para o
Norsk (nynorsk) comportamento observável[3] . Para Watson, a pesquisa dos processos mentais era pouco produtiva,
Norsk (bokmål) de modo que seria conveniente concentrar-se no que é observável, o comportamento. No caso,
Polski comportamento seria qualquer mudança observada, em um organismo, que fossem consequência de
Piemontèis algum estímulo ambiental anterior, especialmente alterações nos sistemas glandular e motor. Por
Română esta ênfase no movimento muscular, alguns autores referem-se ao Behaviorismo Clássico como
Русский Psicologia da Contração Muscular[3] .
Simple English O Behaviorismo Clássico partia do princípio de que o comportamento era modelado pelo paradigma
Slovenčina pavloviano de estímulo e resposta conhecido como condicionamento clássico. Em outras palavras,
Slovenščina para o Behaviorista Clássico, um comportamento é sempre uma resposta a um estímulo específico.
Српски / Srpski Esta proposta viria a ser superada por comportamentalistas posteriores, porém. Ocorre de se
Svenska referirem ao Comportamentismo Clássico como Psicologia S-R (sendo S-R a sigla de Stimulus-
Tagalog Response (estímulo-resposta), em inglês).
Tok Pisin
É importante notar, porém, que Watson em momento algum nega a existência de processos
Türkçe
mentais. Para Watson, o problema no uso destes conceitos não é tanto o conceito em si, mas a
Українська
inviabilidade de, à época, poder analisar os processos mentais de maneira objetiva. De fato, Watson
não propôs que os processos mentais não existam, mas sim que seu estudo fosse abandonado,
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mesmo que provisoriamente, em favor do estudo do comportamento observável. Uma vez que, para
Watson, os processos mentais devem ser ignorados por uma questão de método (e não porque não
existissem), o Comportamentismo Clássico também ficou conhecido pela alcunha de Behaviorismo
Metodológico.
Watson era um defensor da importância do meio na construção e desenvolvimento do indivíduo. Ele
acreditava que todo comportamento era consequência da influência do meio, a ponto de afirmar que,
dado algumas crianças recém-nascidas arbitrárias e um ambiente totalmente controlado, seria
possível determinar qual a profissão e o caráter de cada uma delas. Embora não tenha executado
algum experimento do tipo, por razões óbvias, Watson executou o clássico e controvertido
experimento do Pequeno Albert, demonstrando o condicionamento dos sentimentos humanos
através do condicionamento responsivo.
O Behaviorismo Clássico postulava que todo comportamento poderia ser modelado por conexões S-
R; entretanto, vários comportamentos não puderam ser modelados desta maneira. Em resposta a
isso, vários psicólogos propuseram modelos behavioristas diferentes em complemento ao
Behaviorismo Watsoniano. Destes podemos destacar Edward C. Tolman, primeiro psicólogo do
comportamentalismo tradicionalmente chamado Neobehaviorismo Mediacional.
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Tolman publicou, em 1932, o livro Purposive behavior in animal and men. Nessa obra, Tolman
propõe um novo modelo behaviorista se baseando em alguns princípios dissoantes perante a teoria
watsoriana. Esse modelo apresentava um esquema S-O-R (estímulo-organismo-resposta) onde,
entre o estímulo e a resposta, o organismo passa por eventos mediacionais, que Tolman chama de
variáveis intervenientes (em oposição às variáveis independentes, i. e. os estímulos, e às variáveis
dependentes, i. e. as respostas). As variáveis intervenientes seriam, então, um componente do
processo comportamental que conectaria os estímulos e as respostas, sendo os eventos
mediacionais processos internos.
Baseado nesses princípios, Tolman apresenta uma teoria do processo de aprendizagem sustentada
pelo conceito de mapas cognitivos, i. e., relações estímulo-estímulo, ou S-S, formadas nos cérebros
dos organismos. Essas relações S-S gerariam espectativas no organismo, fazendo com que ele
adote comportamentos diferentes e mais ou menos previsíveis para diversos conjuntos de estímulos.
Esses mapas seriam construídos através do relacionamento do organismo com o meio, quando
observa a relação entre vários estímulos. Os processos internos que permitem a criação de um
mapa mental entre um estímulo e outro são usualmente chamados gestalt-sinais.
Como se vê, Tolman aceitava os processos mentais, assim como Watson, mas, ao contrário desse,
efetivamente os utilizava no estudo do comportamento. O próprio Tolman viria a declarar que sua
proposta behaviorista seria uma reescrita da Psicologia mentalista em termos comportamentalistas.
Tolman também acreditava no caráter intencional do comportamento: para ele, todo comportamento
visa alcançar algum objetivo do organismo, e o organismo persiste no comportamento até o objetivo
ser alcançado. Por essas duas características de sua teoria (aceitação dos processos mentais e
proposição da intencionalidade do comportamento como objeto de estudo), Tolman é considerado
um precursor da Psicologia Cognitiva.
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O termo foi primeiramente utilizado por Watson, em 1945, para se referir a proposta de ciência do
comportamento dos positivistas lógicos, ou neopositivistas, que tiveram grande influência nas idéias
dos behavioristas norte-americanos da primeira metade do século XX. Provavelmente, e mais
especificamente, as críticas se referiram às considerações de Stanley Smith Stevens, em seu artigo
"Psychology and the science of science" de 1939.
O behaviorismo metodológico de S. S. Stevens entende o comportamento apenas como respostas
públicas dos organismos. A questão da observabilidade é central. Somente eventos diretamente
observáveis e replicáveis seriam admitidos para tratamento por uma ciência, inclusive uma ciência
do comportamento. Essa admissão decorre apenas por uma questão de acessibilidade, ou seja, não
seria possível uma ciência de eventos privados simplesmente por eles serem desta ordem, privados.
Essa visão, chamada de "behaviorismo meramente metodológico" por Watson, se distancia da visão
Behaviorista Radical que inclui os eventos privados no escopo das ciências do comportamento e a
interpretação como método legítimo.
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estímulo e resposta, mas sim pela probabilidade de um estímulo se seguir à resposta condicionada.
Quando um comportamento é seguido da apresentação de um reforço positivo ou negativo, aquela
resposta tem maior probabilidade de se repetir com a mesma função; do mesmo modo, quando o
comportamento é seguido por uma punição (positiva ou negativa), a resposta tem menor
probabilidade de ocorrer posteriormente. O Behaviorismo Radical se propõe a explicar o
comportamento animal através do modelo de seleção por consequências. Desse modo, o
Behaviorismo Radical propõe um modelo de condicionamento não-linear e probabilístico, em
oposição ao modelo linear e reflexo das teorias precedentes do Comportamentalismo. Para Skinner,
a maior parte dos comportamentos humanos são condicionados dessa maneira operante.
Para Skinner, os comportamentos são selecionados através de três níveis de seleção. Os
componentes da mesma são: 1 - Nível Filogenético: que corresponde aos aspectos biológicos da
espécie e da hereditariedade do indivíduo; 2 - Nível Ontogenético: que corresponde a toda a história
de vida do indivíduo; 3 - Nível Cultural: os aspectos culturais que influenciam a conduta humana.
Através da interação desses três níveis (onde nenhum deles possui um status superior a outro) os
comportamentos são selecionados. Para Skinner, o ser humano é um ser ativo, que opera no
ambiente, provocando modificações no mesmo, modificações essas que retroagem sobre o sujeito,
modificando seus padrões comportamentais.
Apesar de ter sido e ainda ser bastante criticado, muitos dos preconceitos em relação às ideias de
Skinner são, na verdade, fruto do desconhecimento de quem critica. Muitas das críticas feitas ao
behaviorismo radical são, na verdade, críticas ao behaviorismo de Watson. Mesmo autores que
ficaram amplamente conhecidos por suas críticas ao behaviorismo, como Chomsky "A Review on
Skinner's Verbal Behavior", pouco conheciam acerca da abordagem e, com isso, cometeram
diversos erros. A crítica de Chomsky já foi respondida por Kenneth MacCorquodale "On Chomsky's
Review of Skinner's Verbal Behavior".
O behaviorismo skinneriano, hoje em dia, é o mais popular, se não o único, behaviorismo ainda vivo.
A ABAI (Association for Behavior Analysis International) possui cerca de 13.500 membros mundo
inteiro (lembrando que isso nem de longe corresponde ao número real) e cresce cerca de 6.5% ao
ano, o que desmente a alegação comum que o behaviorismo está morto.
Os comportamentalistas apresentam várias razões pelas quais seria razoável adotar uma postura
behaviorista. Uma das razões mais comuns é epistêmica [5] : afirmações sobre estados internos dos
organismos feitas por observadores são baseadas no comportamento do organismo. Por exemplo, a
afirmação de que um rato sabe o caminho para o alimento em uma caixa de Skinner é baseada na
observação do fato de que o animal chegou até o alimento, o que é um comportamento. Para um
behaviorista, os chamados fenômenos mentais poderiam muito bem ser apenas padrões de
comportamento.
Comportamentalistas também fazem notar o caráter anti-inatista típico do Behaviorismo. Muito
embora o inatismo não seja inerente ao mentalismo, é bastante comum que tais teorias assumam
que existam procedimentos mentais inatos. Behavioristas, por crerem que todo comportamento é
conseqüência de condicionamento, geralmente rejeitam a idéia de habilidades inatas aos
organismos. Todo comportamento seria aprendido através de condicionamento [5] .
Outro argumento muito popular a favor do Behaviorismo é a idéia de que estados internos não
provêm explicações para comportamentos externos por eles mesmos serem comportamentos.
Explicar o comportamento animal exigiria uma apresentação do problema em termos diferentes do
conceito sendo apresentado (isto é, comportamento). Para um comportamentalista (especialmente
um comportamentalista radical), estados mentais são, em si, comportamentos, de modo que utilizá-
los como estímulos resultaria em uma referência circular. Para o behaviorista, estados internos só
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seriam válidos como comportamentos a serem explicados; uma teoria que seguisse tal princípio,
porém, seria comportamentalista.
Para Skinner, em especial, utilizar estados internos como elementos essencialmente diferentes dos
comportamentos abriria possibilidades para uso de conceitos anticientíficos na argumentação
psicológica, como substâncias imateriais ou homúnculos que controlassem o comportamento [5] .
Entretanto, é importante notar que, para Skinner, não havia nada de inadequado em se discutir
estados mentais no Behaviorismo: o erro seria discuti-los como se não fossem comportamentos.
Vale notar, entretanto, que o argumento do estado interno como comportamento é polêmico, mesmo
entre vários comportamentalistas[5] . O Neo-behaviorismo Mediacional, por exemplo, trata os estados
internos como elementos mediadores inerentemente diferente dos comportamentos[3] .
Críticas [editar]
O Behaviorismo, embora ainda muito influente, não é o único modelo na Psicologia [6] . Seus críticos
apontam inúmeras prováveis razões para tal fato.
Uma das razões comumente apontadas é o desenvolvimento das neurociências. Essas disciplinas
jogaram nova luz sobre o funcionamento interno do cérebro, abrindo margens para paradigmas mais
modernos na Psicologia. Por seu compromisso com a idéia de que todo comportamento pode ser
explicado sem apelar para conceitos cognitivos, o Behaviorismo leva a uma postura por vezes
desinteressada em relação às novas descobertas das neurociências [6] , com exceção do
behaviorismo radical, Skinner enfatizou sempre a importância da neurociência como sendo um
campo complementar essencial para o entendimento humano. Os behavioristas afirmam, porém, que
as descobertas neurológicas apenas definem os fenômenos físicos e químicos que são parte do
comportamento, pois o organismo não poderia exercer comportamentos independentes do ambiente
por causas neurológicas. Outro aspecto que também é enfatizado por behavioristas radicais é de que
embora as neurociências possam lançar luz a alguns processos comportamentais, ela não é prática.
Por exemplo, se o objeto for promover uma mudança comportamental em um indivíduo, a
modificação das contingências ambientais seria muito mais eficaz que uma modificação direta no
sistema nervoso da pessoa.
Outra crítica ao Behaviorismo afirma que o comportamento não depende tanto mais dos estímulos
quanto da história de aprendizagem ou da representação do ambiente do indivíduo [6] . Por exemplo,
independentemente de quanto se estimule uma criança para que informe quem quebrou um objeto,
a criança pode simplesmente não responder, por estar interessada em ocultar a identidade de quem
o fizera. Do mesmo modo, estímulos para que um indivíduo coma algum prato exótico podem ser de
pouca valia se o indivíduo não vir o prato exótico como um estímulo em si. Esta crítica só tem
validade se for aplicada ao behaviorismo clássico de Watson, o behaviorismo radical de Skinner leva
em conta, como ilustrado pelo nível ontogenético, a história de vida do indivíduo na predição e
controle do comportamento.
Vários críticos apontam para o fato de que um comportamento não precisa ser, necessariamente,
conseqüência de um estímulo postulado. Uma pessoa pode se comportar como se sentisse cócegas,
dor ou qualquer outra sensação mesmo se não estiver sentindo nada. Algumas propriedades
mentais, como a dor, possuem uma espécie de "qualidade intrínseca" que não pode ser descrita em
termos comportamentalistas. O problema desta crítica é de que ela trata como se todos os
behaviorismos fossem mecanicistas [estímulo-resposta] o que não é verdade, o outro problema é
que esta crítica ignora outros fatores contextuais que reforçam os comportamentos de, no caso,
sentir cócegas. Por exemplo, uma criança pode se comportar como se sentisse dor porque assim a
professora poderia mandá-la para casa.
Noam Chomsky foi um crítico do Behaviorismo, e apresentou uma suposta limitação do
Comportamentalismo para modelar a linguagem, especialmente a aprendizagem. O Behaviorismo
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não pode, segundo Chomsky, explicar bem fenômenos linguísticos como a rápida apreensão da
linguagem por crianças pequenas [6] . Chomsky afirmava que, para um indivíduo responder a uma
questão com uma frase, ele teria de escolher dentre um número virtualmente infinito de frases qual
usar, e essa habilidade não era alcançada perante o constante reforçamento do uso de cada uma
das frases. O poder de comunicação do ser humano, segundo Chomsky, seria resultado de
ferramentas cognitivas gramaticais inatas[6] . Esse argumento é claramente falacioso, pois não se
aprende a dizer frase por frase, mas o próprio comportamento de dizer é uma função e com ele que
se fundou parte da psicologia cognitiva.
Referências
1. ↑ a b Nicola Abbagnano. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1990. Verbete Psicologia,
subseção d, p. 810.
2. ↑ Nicola Abbagnano. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1990. Verbete Behaviorismo,
p. 105.
3. ↑ a b c d N. Costa. Terapia Analítico-comportamental: Dos Fundamentos Filosóficos à Relação com o
Modelo Cognitivista. Santo André: ESETec, 2002. pp. 1-8
4. ↑ a b Behaviorism (Stanford Enclyclopedia of Philosophy) . Seção Three Types of Behaviorism.
Acessado 8 de agosto de 2007
5. ↑ a b c d Behaviorsm (Stanford Encyclopedia of Philosophy) . Seção Why be a Behaviorst. Acessado
13 de agosto de 2007.
6. ↑ a b c d e Behaviorism (Stanford Enclyclopedia of Philosophy) . Seção Why be anti-behaviorist.
Acessado 13 de setembro de 2007
Terapia analítico-comportamental
Condicionamento operante
Condicionamento clássico
Reflexo condicionado
Reforço
Máquina de ensinar
Antropologia comportamental
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SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.
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Behaviorismo radical
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Índice [esconder]
Eventos atuais
1 Definição e história
Esplanada
2 Conceitos Fundamentais
Página aleatória
2.1 Comportamento
Portais
2.2 Ambiente
Informar um erro
2.3 Respostas
Colaboração 2.4 Estímulos
Boas-vindas 3 Ver também
Ajuda 4 Ligações externas
Página de testes
Portal comunitário Definição e história [editar]
Mudanças recentes
Estaleiro O Behaviorismo Radical, postulado por B. F. Skinner e adotado por vários outros psicólogos,
Criar página como Ferster, Sidman, Schoenfeld, Catania, Hineline, Jack Michael, etc., surgiu na área da
Páginas novas Psicologia como uma proposta filosófica e como um projeto de pesquisa em oposição ao
Contato behaviorismo metodológico de orientação positivista. O Behaviorismo Radical é o campo filosófico
Donativos da análise do comportamento.
As questões trabalhadas no Behaviorismo Radical avaliam a repercussão e a validade das pesquisas
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científicas experimentais no estudo do comportamento. Skinner teve como referência as idéias dos
Ferramentas filósofos da ciência, incluindo Percy Bridgeman, Ernst Mach e Jules Henri Poincaré. Esses criaram
novos modelos de pensamento explanatório que não dependiam de nenhuma subestrutura
Noutras línguas
metafísica. No decorrer de sua obra, Skinner teorizou que a lógica do modelo de seleção natural de
Български Darwin também poderia ser aplicada ao comportamento dos indivíduos como um novo modelo
English causal diferente do mecanicismo.
日本語
Para Skinner, o behaviorismo radical seria um caso especial da filosofia da ciência: "não é a ciência
do comportamento humano, é a filosofia dessa ciência"[A análise do comportamento]. Ele busca
compreender questões humanas, como "comportamento", "liberdade" e "cultura", dentro do modelo
de seleção por consequências, e rejeitando o uso de variavéis não-físicas (sem dimensão no tempo-
espaço).
Um filósofo behaviorista radical defende que as diferentes explicações sobre o comportamento
humano deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis, e não de abstratas especulações.
O behaviorismo radical foi concebido em experimentos realizados sob o rigor da produção de
conhecimento científico. Desenvolvido dentro de um laboratório, sob condições controladas, é um
método passível de reaplicação.
Entendido como pensamento filosófico, o Behaviorismo radical não deve ser confundido com a
análise do comportamento. Isso porque a análise do comportamento é, além de um campo filosófico
(Behaviorismo Radical), um campo de Pesquisa Básica (Análise Experimental do Comportamento) e
um campo de aplicação de conhecimentos e técnicas (Análise Aplicada do Comportamento). A
análise do comportamento é uma ciência do comportamento, e tratando de aplicação de uma ciência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo_Radical[30/03/2011 13:34:43]
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Comportamento [editar]
Ambiente [editar]
O termo "ambiente", no Behaviorismo radical, deve ser entendido como "a situação" na qual o
responder acontece, bem como à situação posterior ao responder, ou seja, a resposta altera o
ambiente. Para o behaviorismo ambiente inclui não só o local com o qual o sujeito interage como
também todos os objetos e seres vivos incluídos nessa interação e o próprio organismo, nesse caso
denominado como ambiente interno.
Respostas [editar]
Em princípio, um organismo vivente está sempre respondendo, mesmo que tais respostas não sejam
acessíveis publicamente. Ou seja, pode-se falar de respostas manifestas, observáveis por mais
sujeitos, e respostas encobertas, que podem ser observadas apenas pelo organismo que as emitiu.
Estímulos [editar]
Os eventos do ambiente podem ser, no Behaviorismo radical, estímulos físicos e estímulos sociais.
Os primeiros são descritos pelas ciências naturais, os últimos se caracterizam pelo fato de serem
http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo_Radical[30/03/2011 13:34:43]
Behaviorismo radical – Wikipédia, a enciclopédia livre
produzidos por outro organismo. Se forem produzidos por seres humanos, são produtos culturais. Do
mesmo modo, pode-se falar de eventos ambientais "públicos" e "privados". Os primeiros são
acessíveis de forma independente por mais observadores, os últimos, apenas pelo organismo por
eles afetado.
Etologia
Behaviorismo
Antropologia comportamental
Medicina comportamental
Behaviorismo.psc.br
Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental
Vocabulário de Análise do Comportamento
Terapia por Contingências de Reforçamento
Introdução do livro "Sobre o Behaviorismo" de B. F. Skinner (em português)
Máquina de Ensinar de B. F. Skinner (em português)
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