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PEDRO JORGE MATOS MARÇAL
Aluno N º 20001115
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Índice
BALANÇO ...................................................................................1
4. FUNDO DE MANEIO............................................................................... 14
5. TERMOS DO BALANÇO......................................................................... 16
7. CONCLUSÃO ........................................................................................... 17
8. BIBLIOGRAFIA........................................................................................ 17
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1. BREVE HISTORIAL SOBRE CONTABILIDADE
A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização e, durante um longo período,
foi tida como a arte da escrituração mercantil. Utilizava técnicas específicas, que se
foram aperfeiçoando e especializando, sendo algumas delas aplicadas até hoje.
O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados:
Francesco Villa, escritor milanês, contabilísta público, que, com sua obra "La
Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche ", inicia a nova fase; e
Fábio Bésta, escritor veneziano.
Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse
inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da
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Administração, e o património se definia como um direito, segundo postulados
jurídicos.
Não sabemos dizer por onde se começou, se pela contabilidade financeira, se pela de
gestão, sabemos apenas dizer que a contabilidade financeira foi uma das grandes áreas
responsáveis pelo início do desenvolvimento organizado dos Sistemas de Informação.
2. O QUE É O BALANÇO?
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a objectivos pré-definidos; detectar eventuais desvios entre o desempenho estimado e o
real, e ainda pode servir de base a projecções sobre o seu desempenho futuro.
Existe uma relação fundamental que tem que verificar-se obrigatoriamente no Balanço:
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Na perspectiva contabilística, o Balanço expressa a situação económica e
financeira derivada dos fluxos económicos, financeiros induzidos e financeiros
autónomos, numa determinada data. Tendo por base as regras ditadas pela lei.
Para os economistas o Balanço representa a estrutura da empresa em
determinado momento, é a visão estática e financeira.
Nesta óptica, o Balanço é uma síntese das origens e das aplicações de fundos
postos à disposição da empresa.
Para poder exercer a sua actividade uma empresa necessita de ter património, cuja
composição reflecte o seu ramo de actividade.
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2.2 Balanço Contabilístico baseado na Análise Patrimonial
Existe uma relação fundamental que tem que verificar-se obrigatoriamente no Balanço:
Uma empresa está em equilíbrio no seu limite se Activo Circulante = Passivo Circulante
No caso a) como o Activo é maior que o Passivo, significa que os bens e direitos da
empresa são maiores que as obrigações, o Capital Próprio é positivo, se a empresa
tivesse que vender os seus bens e direitos e pagasse as suas obrigações ficava com
dinheiro.
À igualdade chama-se Balanço, no caso b), Activo igual ao Passivo, o Capital Próprio é
nulo
No caso c), Activo menor que o Passivo, Capital Próprio Negativo, então a empresa
encontra-se em situação de falência. Isso aconteceria , com a fim de pagamentos,
quando o grau de disponibilidade do Activo não fosse suficiente para responder às
obrigações.
Porque as empresas se financiam com capitais próprios e alheios, será normal que o
activo excede o capital alheio.
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sempre que o activo é inferior ao capital alheio, sempre que o valor do capital próprio é
negativo.
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2.3 Balanço Contabilístico baseado na Análise Funcional
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3. COMPONENTES DE UM BALANÇO
O Activo do Balanço é o relato dos bens e direitos possuídos pela empresa, são
financiados quer por capitais próprios, quer por capitais alheios. Os elementos do
Activo das empresas não financeiras são classificados de cima para baixo por ordem
decrescente em termos de liquidez.
Conjunto de bens que por não poderem ser transaccionáveis são chamados
imobilizados.
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Imobilizações corpóreas – activos tangíveis como terrenos, edifícios,
equipamentos, mobiliário, veículos, computadores, equipamentos de escritório,
etc.
Imobilizações incorpóreas – activos intangíveis como despesas de instalação,
direitos de propriedade industrial, despesas de investigação e trespasses,
goodwill, patentes, licenças, etc.
Investimentos financeiros – participações de capital, empréstimos concedidos e
outros investimentos financeiros a médio e longo prazo.
O conjunto das dívidas (de curto ou de longo prazo) cuja natureza implica uma
remuneração ao credor (o juro) para além do pagamento do montante devido, designa-se
“ passivo financeiro ”. Inclui as dívidas a instituições bancárias, empréstimos
obrigacionistas, dívidas por contratos leasing, etc. Tanto podem ser de curto como de
médio/longo prazo.
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O conjunto das dívidas que não têm uma natureza financeira designa-se “ passivo
corrente ”, na medida em que decorrem da própria actividade da empresa. Inclui os
montantes devidos a fornecedores, ao Estado (impostos e outros) e outros débitos
decorrentes da actividade operacional da empresa. Normalmente, o passivo corrente é
de curto prazo (exigível a menos de um ano).
O Capital próprio aparece no lado do passivo (direito) porque é uma origem de fundos,
uma entidade, deve sempre dinheiro aos sócios, não deixa de ser uma dívida.
Ex. Empresas que dão o “berro” muito cedo, porque compram material que não gera
riqueza suficiente para pelo menos pagar o material.
4. LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE
A liquidez aumenta de cima para baixo no lado do activo, o Capital Fixo corresponde ao
que é mais difícil de converter em dinheiro, enquanto que os Acréscimos e Diferimentos
correspondem ao mais fácil de converter em dinheiro.
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A origem de fundos é no passivo, indica onde foi obtido o dinheiro para posterior
aplicação.
ORIGEM DE FUNDOS
APLICAÇÃO DE FUNDOS
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Figura 7 Componentes do Balanço
[figura adaptada do livro Economia, Paul Samuelson, William Nordhaus]
Esta linha mede a saúde financeira da empresa, mostra até que grau há endividamento.
Quando a linha sobe a situação piora. Quando vai ao topo estamos mesmo numa
situação de falência: a totalidade do activo não cobre o passivo. Quanto mais para baixo
está esta linha mais estabilidade tem a empresa, “respira mais fundo”.
4. FUNDO DE MANEIO
O fundo de maneio é um conceito essencial na gestão financeira de qualquer negócio,
seja ele grande ou pequeno. O balanço de qualquer empresa pode dividir-se, no lado do
activo em:
A regra do equilíbrio financeiro mínimo estipula que o grau de liquidez das aplicações
(Activos) deve ser pelo menos igual ao prazo de exigibilidade dos fundos utilizados
para o seu financiamento (Passivo e Capitais Próprios). No entanto isto não chega já
que, se surgir qualquer imprevisto, a empresa pode encontrar-se repentinamente numa
situação problemática. É preciso definir e prever uma margem de segurança. Assim, o
fundo de maneio, numa aproximação simples é a diferença entre Capitais Permanentes e
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Activo Fixo, ou seja, a parte de Capitais Permanentes que está a financiar o Activo
Circulante. O fundo de maneio inclui:
A reserva de segurança de tesouraria, valor do crédito concedido aos clientes, valor das
existências. A este montante, é preciso subtrair:
Nesta fase, e uma vez incluída uma verba para os imprevistos, fica completo o plano de
investimento. Os empreendedores deverão agora elaborar o plano de financiamento.
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Figura 9 Fundo de Maneio
[Fonte: Análise Financeira, João Carvalho das Neves]
5. TERMOS DO BALANÇO
Disponibilidades- são as contas de caixa que correspondem à liquidez da empresa.
Certas empresas conservam fundos aplicados a curto prazo, seja para pequenas
Necessidades sazonais ou preparação de grandes investimentos.
Caixa- meios líquidos de pagamento, dinheiro em caixa, vales de correio, cheques. etc.
O saldo da conta é sempre devedor ou nulo, nunca é credor.
Activo Total
É a soma de tudo que existe no Balanço. Para o calcular podemos servir-nos do lado
direito ou do lado esquerdo do Balanço.
Activo Total = Activo Fixo +Activo Circulante
Ou no lado direito do balanço Activo Total = Capital Próprio + ELP+ECP
Capitais Permanentes(CPM)
CPM = Activo Fixo + Activo circulante – exigível curto prazo
Ou
CPM= Capital Próprio + Exigível Longo Prazo
Situação Líquida
Situação Líquida = Activo Fixo + Activo Circulante - Exigível Curto Prazo - Exigível
Longo Prazo
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Situação Líquida = Activo Fixo - Exigível Curto Prazo - Exigível Longo Prazo
Fundo de Maneio
6. CONCEITOS CHAVE
Balanço, Gestão Financeira, Capital Próprio, Passivo, Contabilidade, Activo
Imobilizado, Activo Circulante, Imobilizações corpóreas, Incorpóreas.
7. CONCLUSÃO
Poder-se-á dizer, também, que o balanço mostra de onde vem o dinheiro da empresa
(origens de fundos) e para onde vai (aplicações de fundos). Num balanço inicial da
empresa os elementos são pouco numerosos correspondendo as aplicações de fundos -
ou seja, o Activo - às despesas de estabelecimento (imobilizações incorpóreas) e aos
investimentos corpóreos necessários ao arranque da empresa e as origens de fundos
(Capital Próprio + Passivo) aos capitais próprios e créditos dos fornecedores.
8. BIBLIOGRAFIA
[1] Carlos Nabais, Análise de Balanços, pp.27 – 41, 59 - 85
[6] Carla Nabais, Francisco Nabais, Prática Financeira, Análise Económica &
Financeira, pp.43-48
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Sites consultados:
[7]
http://www.netcentro.pt/Conteudos/Artigos/detalhe.aspx?idc=11487&idl=1&idi=1166
[8]
http://eden.dei.uc.pt/~hmanuel/Analise_financeira_de_uma_empresa.html#Demonstraçã
o%20de%20resultados%20líquidos
[9] http://www.gesbanha.pt/contab/contglos/cont_glo.htm
[10]
http://www.neotec.gov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=24&Itemid=
71&lang=
[11] http://www.pmelink.pt/pmelink_public/EC/0,1655,1005_43701-3_41098--
View_429,00.html
[12]
http://www.jorgefarinha.com/fotos/gca/Analise_Cash_Flow_Empresas_Nao_Financeira
s.doc
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