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A influência do “poder individual” no processo motivacional.

*Carlos Nascimento

Mesmo com todas as correntes da moderna administração convergindo para a


questão da qualidade dos profissionais e as eternas discussões sobre o que motiva
um empregado, creio que a relação de poder dentro das empresas ainda é a mais
forte.

Fala-se sempre que os líderes devem motivar. Como? Penso eu. Se a motivação
não depende exclusivamente de ações externas?

Tenho observado no dia a dia, junto aos meus pares, que o processo motivacional é
individualizado e sofre pequenas ou grandes influências durante cada hora de
trabalho. E isso acontece, também, com quem tem cargos de gerência, uma vez que
todos estão suscetíveis às emoções e talvez nesse momento Goleman1 tenha razão.
Mas, paciência, Charles Chaplin já disse “não sois máquinas, homens és o que
sois”...

Na realidade todos os gurus da administração parecem ter receitas prontas e muitas


vezes que já deram certo, mas em determinado momento, em determinada
empresa, em determinada cultura.

Um grande stress do mundo corporativo tem sido o cumprimento de metas. Ter um


funcionário motivado nesse processo, invariavelmente depende de como ele vê o
processo. Se for ambicioso e nesse processo ele terá chances de sucesso, tê-lo-
emos motivado. Se não tem ambição e acha que o mundo deveria ser mais justo e
menos competitivo, vê-lo-emo apático e na maioria das vezes sendo o “do contra”.

Para alguns, remuneração não é tudo. Um bom ambiente de trabalho, com conforto
e com os chamados salários indiretos, já é suficiente. Mas, outros já não pensam
assim, conheço pessoas que querem “dinheiro no bolso”. Cumprir metas é uma
tarefa que lhe é remunerada, se não está a contento (a remuneração) ele não fará
esforço para consegui-la.

O que quero para a minha vida é e será sempre, único de minha existência. Os
belos textos que nos causam sensação de bem-estar ao lê-los são abruptamente
esquecidos na rotina do dia a dia, quando percebemos que precisamos fazer o
cumprir. E esse fazer não espera por horas de discussões filosóficas a respeito de
quão importante é “para mim”, realizar ou não, aquele trabalho.

Entre as escolas da administração estratégica, citadas por Mintzberg2 e outros,


identifico a escola do Poder como a mais atuante ainda que “subliminarmente” no
processo ao qual estou inserido. Afinal para essa escola “a formulação da estratégia
parte de um processo de negociação”. Essa negociação estaria relacionada ou a

1
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional.
2
MINTZBERG, AHLSTRAND et LAMPEL. Safári de Estratégia. POA, Bookman, 2000.
“grupos conflitantes dentro de uma organização ou pelas próprias organizações,
enquanto confrontam seus ambientes externos”. Não estaria eu aqui num conflito?

O que se tem é apenas uma coisa: tenho que fazer o melhor! Ilusão pensar
diferente.

O que trago para um debate não é mudar o processo. Pois, em minha opinião “o
mercado” tem sido o senhor absoluto com a sua “mão”, nem tanto invisível, como
citado por Adam Smith3. O próprio PT se rendeu a essas questões, pois não há
mágicas em economia. No entanto, há mágicas com pessoas. Como realizar essas
mágicas, eis aí o cerne da questão.

Proponho uma revolução no pensamento tribal/primitivo que nos incute uma


sensação de obediência a quem tem um cargo mais elevado. Ou mesmo, a quem
tem o “poder”. Como seria isso possível? Individualizando esse “poder”, sem
mascará-lo com ações “aparentemente bondosas”, mas com explicações lógicas,
sensatas, que justifiquem o porquê devemos estar sempre nos superando.

E a nós enquanto participantes, por livre arbítrio, desse processo, cabe-nos entender
ou procurar entender esse processo de poder “intrínseco” e a partir daí compreender
que a nossa felicidade, parte de dentro de nós. Não serão as outras pessoas que a
trarão.

Pode parecer egoísta e talvez até o seja, mas nem sempre temos a vantagem de
poder optar. E aí vem um daqueles ditados “faça do limão uma limonada”. Mas
proponho algo novo. Tente uma mágica: faça do limão, uma laranja, uma maçã, sei
lá, uma fruta da qual você goste. Pelo menos, por você, você tentará ser feliz e aí
acontecerá a grande mágica que os gurus, os grandes líderes tanto almejam: você
está motivado. Mas, deixe claro, você se permitiu isso.

*Bacharel em Economia, Bacharel em Contabilidade, Especialista em Gestão de


Negócios, Professor da Unisulbahia - Faculdades Integradas do Extremo Sul da
Bahia.

3
SMITH, Adam. A riqueza das Nações. 3 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

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