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UNIVERESIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA

CURSO DE FORMAÇÃO PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA


AFRO-BRASILEIRA (CEAO)

MÓDULO IV

CURSISTA: Gilmar Paim de Lima

Esboço do Projeto

Negro,
Uma Questão de Identidade.

Salvador
2008
Projeto de Intervenção na Comunidade Escolar
ESTUDO DA HISTORIA DA ÁFRICA ANTERIOR AO PROCESSO DE ESCRAVIZAÇÃO E
COLONIZAÇÃO.

Área de concentração: Negro, uma questão de identidade.


Tema: Construção da cidadania e da identidade Étnico- Racial.
Delimitação do Tema: Um olhar sobre nossa identidade.
Justificativa: “Conhecimento e poder caminham juntos e são instrumentos
fundamentais para assegurar a cidadania. A escola representa um espaço
privilegiado que propicia condições para que estes elementos se entrelacem de
forma harmoniosa”. (Rachel de Oliveira)
A valorização da cultura afro-brasileira.

Objetivos:
Discutir com os estudantes sobre seus direitos enquanto homens negros e
mulheres negras das garantias constitucionais, das ações afirmativas que
promovem o resgate de algumas perdas históricas, propiciando atividades que
promovam o resgate da auto-estima.
Sensibilizar o corpo discente da necessidade de se auto-conhecer enquanto
negros.

Metodologia:
Vivências que sensibilizem e estimulem os alunos a perceber sua história, para
que contem a sua história e se reconheçam na história do outro.
Mobilização e envolvimento da comunidade e instituições não governamentais.
Audiências públicas com: representantes das secretarias; associações de
bairro; grupos de atendimento à saúde.
Introdução:

Em nossa sociedade, depois da família, a escola é a segunda instituição


responsável pelas relações sociais entre crianças e jovens. As regras e valores
sociais são apresentados através de regras e valores sociais, mediados pela
figura do professor. Entrando na escola cada vez mais jovem, a criança
aprende logo cedo a dividir a atenção e os cuidados do adulto com os outros
no grupo. Esta é uma grande experiência fundamentada na sociabilidade
escolar e na construção de identidades. As experiências iniciais com a escola
precisam ser levadas a sério, pois podem definir a base de uma trajetória
escolar mais tranqüila ou mais atribulada. Sentir-se acolhido, incluído e
integrado facilita a construção de uma auto-estima positiva, elemento
fundamental para o sucesso escolar.

As produções teóricas brasileiras não apresentam muito interesse na


situação do jovem negro. Há precariedade de dados sobre a trajetória escolar
dos alunos negros e mestiços, desde o ensino fundamental até o universitário.
No entanto algumas publicações recentes sobre as desigualdades raciais no
país e seus reflexos na educação brasileira contribuem para difundir o
conhecimento a cerca das condições de ingresso e permanência desses
alunos no sistema escolar. Em relação à média de anos de estudo e instrução
formal das pessoas de vinte e cinco anos ou mais, por cor ou raça, há uma
diferença de dois anos de escolaridade a menos nas populações de
ascendência africana. A população branca, em 2001, apresentou 6,9 anos de
estudo, enquanto a população de ascendência africana apresentou 4,7 anos de
estudo.
Fica reservada à Escola grande parcela do ensino reconhecido
socialmente como tal. E sabemos que só há ensino quando há intenção de
aprendizagem, e que a aprendizagem, ou a condição dela, é que aparece
como conteúdo de inscrição genética no instinto humano. A própria história
mostra, no seu percurso, a importância de transmitir os conhecimentos de uma
geração a outra, como garantia mesmo da nossa sobrevivência enquanto
espécie, e que as sociedades humanas, nos diversos momentos da sua
trajetória, criaram formas de garantir essa passagem. Essas questões serão
trabalhadas nesse projeto, para que consigamos obter uma educação plena
para todos.

Objetivo Geral:

Reconstrução no imaginário do povo brasileiro a historia de uma África


pulsante, avançada tecnologicamente, buscando no passado as razões quais
contribuíram para a leva de homens de uma determinada região e ou de
diversas regiões do continente africano, por que estes homens eram detentores
de conhecimento de diferentes tecnologias como as de: minas, agricultura,
pecuária e artes e outras.
Elevar a auto-estima buscando identificar o sentimento de pertença. Discutir
sobre preconceito racial, no caso brasileiro, que opera em três dimensões: a
moral, a intelectual e a estética. As atribuições, as piadas e as brincadeiras que
reforçam o preconceito racial quase sempre revelam conteúdos racistas
relacionados a essas três dimensões. Assim, é conhecido o “quando não suja
na entrada, suja na saída”, “é preto, mas é inteligente” “é preto, mas é
bonitinho”, “é preto, mas é uma graça”, ou ainda a classificação de cabelo ruim
ou cabelo duro, quase sempre acompanhada de risos.

Objetivo Específico:
Discutir com os estudantes sobre os direitos e garantias constitucionais
enquanto cidadãos negros cônscios de seus direitos.
Propiciar atividades que promovam o resgate da auto-estima.
Sensibilizar o corpo discente da necessidade de se auto-conhecer e
reconhecer como negros independentemente da cor da sua pele, se mais ou
menos escuro.

Público Alvo:
1ª Ano do Ensino Médio de Sociologia do colégio estadual Dona Mora
Guimarães em Cajazeiras.
Turma de mais ou menos 35 alunos.

Atividades Desenvolvidas:
Estudo de textos da Historia da África, política, geográfica e cientifica
Arte africana antes do processo escravização do atlântico e do processo de
colonização européia.
Disprimitivando a África

Cronograma:
Inicio da 3ª Unidade.
Final da 3ª Unidade

Conclusão:
Apresentação de peças teatrais e de dança.

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