Anda di halaman 1dari 15

GEOLOGIA

DISCIPLINA DE GEOFÍSICA

Métodos Potenciais

Prof. José Domingos Faraco Gallas


Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 2

GRAVIMETRIA
José Domingos Faraco Gallas

A gravimetria é o método geofísico que envolve medidas do campo


gravitacional terrestre, buscando mapear/identificar distribuições de massas e seus
contrastes de densidade nos materiais em subsuperfície, subsidiando estudos em
diversas áreas das geociências.
O método é empregado como ferramenta de prospecção indireta de
estruturas ou litologias que, por exemplo, controlam um jazimento mineral (cromita
ou halita, por exemplo).
A força gravitacional F entre duas partículas com massas m1 e m2 (Lei de
Newton da Gravitação Universal) é inversamente proporcional ao quadrado da
distância r entre seus centros de massa.

Lei da Gravitação universal Fazendo m1= massa da terra (Mt)


Mt = massa da terra
Rt = raio da terra

Calcula-se a aceleração gravitacional


F = força na massa m2, devida à presença de m1
m1 e m2 = massas
r1 = vetor unitário dirigido da massa m1 para m2
r = distância entre as massas

O valor médio de g na superfície terrestre é de 980 cm/s2. Em homenagem a


Galileu Galilei, a unidade de g, 1 cm/s2, é chamada de Gal. Os gravímetros
modernos utilizados na prospecção mineral têm uma sensibilidade de 0.01 miligal
(mGal).
Em termos de corpos de minério, anomalias de 0,5 a 2 mGals podem ser
consideradas intensas, porém, na prospecção de petróleo, anomalias de interesse
chegam facilmente a uma dezena de mGals.

USOS DA GRAVIMETRIA
É um método de campo natural, empregado na prospecção de contrastes nas
densidades das rochas e que causam variações no campo gravitacional.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 3

Reconhecimento Regional (petróleo)


Locação de domos salinos
Estruturas anticlinais
Estruturas em bloco geradas por falhamentos
Espessura e distribuição de bacias sedimentares

Levantamentos Básicos
Cartas gravimétricas de um estado ou país

Apoio à Geotectônica
Tectônica global
Caracterização do embasamento
Entendimento da crosta

Exploração Mineral
Prospecção de cromita
Paleocanais, placers (Au, U, Sn)
Identificação de Estruturas
Follow-up detalhado de anomalias EM e Mag

DENSIDADE DE MINERAIS

MINERAL DENSIDADE MÉDIA (g/cm3)


Linhito 1.19
Antracito 1.50
Grafita 2.15
Quartzo 2.65
Fluorita 3.14
Diamante 3.52
Barita 4.47
Ouro 15.6 – 19.4
Cromita 4.36
Ilmenita 4.67
Magnetita 5.12
Hematita 5.18
Cassiterita 6.92
Blenda 3.75
Uraninita 9.17
Molibdenita 4.70
Galena 7.50
Pirita 5.00
Cuprita 5.92
Calcopirita 4.20
Bornita 5.10
Calcocita 5.65
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 4

DENSIDADE DE ROCHAS ÍGNEAS E METAMÓRFICAS

ROCHA VARIAÇÃO DENSIDADE DENSIDADE MÉDIA (g/cm3)


(g/cm3)
Riolito 2.2 – 2.4 2.3
Andesito 2.35 – 2.7 2.61
Granito 2.5 – 2.81 2.64
Diabásio 2.5 – 3.2 2.91
Basalto 2.7 – 3.3 2.99
Gabro 2.7 – 3.5 3.03
Peridotito 2.78 – 3.37 3.15
Piroxenito 2.93 – 3.34 3.17
Äcidas em geral 2.3 – 3.11 2.61
Básicas em geral 2.09 – 3.17 2.79
Quartzito 2.5 – 2.7 2.6
Xisto 2.39 – 2.9 2.64
Gnaisse 2.59 – 3.0 2.8
Anfibolito 2.9 – 3.04 2.96

DENSIDADE DE ROCHAS SEDIMENTARES E SEDIMENTOS

SEDIMENTOS/ROCHAS DENSIDADE MÉDIA, DENSIDADE MÉDIA,


SEDIMENTARES POROS COM FLUIDO POROS SEM FLUIDO
(g/cm3) (g/cm3)
Solo 1.92 1.46
Aluvião 1.98 1.54
Areia 2.00 1.60
Cascalho 2.00 1.95
Argila 2.21 1.70
Arenito 2.35 2.24
Folhelho 2.40 2.10
Calcário 2.55 2.11
Dolomito 2.70 2.30

A GRAVIDADE DA TERRA
Todos os materiais na Terra influenciam o valor da gravidade. No entanto, a
menor contribuição é a dos materiais da crosta (0,3% do valor de g). A maior
contribuição vem do manto e do núcleo.
Primeiros 5 Km (interesse de prospecção) – contribuição de 0,05%. As
variações de densidade das rochas nesta faixa produzem flutuações inferiores a
0,01% no valor de g (100 mGal).
As estruturas e corpos geológicos, objetivo da prospecção gravimétrica,
produzem oscilações em g da ordem de 0,001%. Na prospecção de petróleo, as
anomalias são da ordem de 10 mGal e na pesquisa mineral, raramente chegam a 5
mGal.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 5

São 5 os fatores que governam a magnitude da gravidade na superfície


terrestre:
- Latitude (achatamento nos pólos, menor raio)
- Elevação
- Topografia vizinha
- Marés terrestres
- Densidade da subsuperfície
A densidade é o único de importância na prospecção gravimétrica e seu efeito
é geralmente menor que os outros 4 combinados. Do equador para o pólo verifica-
se uma variação de 5 Gals – 0,5% de g (980 Gals). O efeito de elevação em
alguns casos pode atingir 0,1 Gal (0,01% de g).
Felizmente, geralmente é possível remover estas variações com boa
precisão.

CORREÇÃO DOS VALORES DE GRAVIDADE


O valor da gravidade varia com a latitude, distância ao centro da Terra e com
a quantidade de massa. Varia ainda devido às atrações pelo Sol e pela Lua (efeito
de marés). Uma variação adicional é introduzida pelo instrumento de medida –
deriva instrumental.
Se forem feitas estas correções, então as eventuais anomalias restantes terão
sido causadas por contrastes nas densidades da subsuperfície.
Fórmula de correção para a gravidade – Anomalia Bouguer:

g B ? g obs ? d gL ? dg FA ? dg B ? dg T
onde
gobs = valor lido
dgL = correção de latitude
dgFA = correção ar-livre
dgB = correção Bouguer
dgT = correção de terreno
Acrescente-se a estas a correção de deriva.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 6

CORREÇÃO DE MARÉ E DE DERIVA INSTRUMENTAL


A mudança da posição da Terra em relação à Lua e ao Sol causa
perturbações nos valores de gravidade medidos.
O efeito de deriva é inerente ao equipamento empregado, causado
principalmente por fadiga da mola que compõe a unidade de atração do
equipamento.
A variação instrumental e a de maré são corrigidas simultaneamente se duas
medidas são realizadas em uma mesma estação, dentro de um período de tempo
curto (período máximo de 2 ou 3 horas).
O procedimento consiste em presumir uma variação linear entre as duas
medidas. As variações positivas são subtraídas e as negativas são somadas.

ANOMALIA BOUGUER
Quando subtraímos das medidas gravimétricas um valor de referência e
aplicamos as correções, obtém-se o valor conhecido como Anomalia Bouguer, cujas
variações refletem variações laterais nas densidades dos materiais terrestres.

CORREÇÃO DE LATITUDE
Esta correção é função da latitude F e é feita da seguinte forma:

Corr. Lat. = 0,81 sen 2F mGal/km

A correção é linear sobre distâncias N-S da ordem de 2 km. Para distâncias


maioresé preciso considerar variações em F .
Como a gravidade cresce com a latitude (seja sul ou norte), a correção é
adicionada à medida que nos movemos em direção ao equador.

CORREÇÃO AR-LIVRE
Esta correção deve -se aos efeitos das variações de altitude dos pontos de
medida e é realizada como segue:
Corr. ar-livre = 0,03085 mGal/m
Esta correção é adicionada às leituras de campo quando a estação de medida
está acima do plano de referência e subtraída quando abaixo dele.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 7

CORREÇÃO BOUGUER
Trata -se de uma correção devida aos efeitos da massa presente entre duas
estações de medidas devido à diferença de altitude entre as mesmas.
Corr. Bouguer = 0,04188 d mGal/m
onde
d = densidade da massa a ser removida ou adicionada.

CORREÇÃO DE TERRENO
Refere-se às irregularidades do terreno nas vizinhanças das estações de
leitura, como vales e montanhas, que exercem atrações laterais.
É feita através de métodos gráficos e requer um bom mapeamento
topográfico da área. Divide-se a área vizinha em compartimentos e compara-se a
elevação média dos mesmos com a elevação da estação. A configuração mais
usada é de círculos concêntricos e linhas radiais, gerando setores cujas áreas
crescem com a distância do centro.

MAGNETOMETRIA

A magnetometria é o método geofísico que estuda as propriedades


magnéticas dos materiais em subsuperfície.
A prospecção magnetométrica baseia-se nas variações locais do campo
magnético terrestre originadas pela presença, no subsolo, de rochas contendo
minerais com diferentes susceptilidades magnéticas, tais como magnetita, ilmenita e
pirrotita.

Natureza do magnetismo Campo magnético H


Define-se o campo magnético H em P1
A força f atuando entre dois polos P1 e P2,
como o produzido pela presença de
separados por uma distância r é expressa
um polo magnético P2 em P1 como
segundo a Lei de Coulomb

onde P2 é um polo magnético fictício no


onde u é a permeabilidade magnética do meio espaço onde o sensor (P1) localiza-se.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 8

Quando um material qualquer é submetido ao efeito do campo H, ele adquire


uma intensidade de magnetização (ou imantação) M, proporcional ao campo

M ? kH
onde k é a susceptibilidade magnética do material.
A unidade de medida da intensidade magnética utilizada em geofísica é o
nano Tesla (nT), que é igual à unidade gama (?).
O campo magnético terrestre varia de 25.000 a 70.000 nT. A sensibilidade
dos magnetômetros, usual em trabalhos de campo é de 0,1 a 1nT.

ALGUNS USOS DA MAGNETOMETRIA


Petróleo
Profundidade do embasamento – espessura de bacias
Relevo do embasamento – estrutura dos sedimentos sobrepostos
Prospecção Mineral
Prospecção direta de minerais magnéticos
Prospecção de minerais não-magnéticos associados a minerais ou estruturas que
provocam efeitos magnéticos detectáveis
Água Subterrânea
Aqüíferos em fraturas
Espessura de sedimentos
Obras de Engenharia
Presença de intrusões
Fraturamentos
A magnetometria baseia-se no poder de magnetização do campo magnético
terrestre e na susceptibilidade diferenciada dos materiais da Terra para auxiliar os
mapeamentos geológico-estruturais e a prospecção mineral.
Principais minerais magnéticos:
- magnetita
- ilmenita
- pirrotita
Na prospecção por magnetometria o que se mede é alguma componente do
campo magnético ou campo total, que é composto por:
- campo magnético terrestre, de origem interna à Terra;
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 9

- um campo externo, produzido por correntes induzidas na ionosfera e


atividades magnéticas originadas na magnetosfera;
- vento solar;
- um campo local, gerado pelos minerais e rochas magnetizadas.

As medidas magnéticas podem se referir a:


- intensidade magnética total – magnetômetro de precessão prótons;
- intensidade magnética direcional – magnetômetros fluxgate;
- susceptibilidade magnética – medidas in situ.

VARIAÇÕES DO CAMPO MAGNÉTICO


Existem dois efeitos a serem considerados na prospecção magnética:
- variações diurnas – flutuações magnéticas em um período de 24h,
causadas pelo movimento da ionosfera (aquecimento e resfriamento pelo
Sol).
- tempestades magnéticas – ligadas à emissão do plasma solar. Podem ser
aperiódicas (1 a 3 vezes ao dia, 2 a 10h) ou periódicas a cada 27 dias e
com efeito por vários dias.

As variações diurnas têm amplitude máxima de 50 a 80 nT (suaves ao


amanhecer e entardecer e máximo ao meio-dia). São lineares e devem ser
registradas para correções posteriores.
As tempestades magnéticas podem causar variações que vão de alguns nT a
superiores a 1000 nT. A duração e amplitudes não são lineares e é comum ter-se
que interromper os levantamentos durante sua ocorrência.

O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE


A intensidade do campo varia de aprox, 0,3 oersted no equador magnético a
0,6 oersted nos pólos, valores muito pequenos. Um pequeno ímã tem um campo
superior a 1 oersted e eletroímãs, campos superores a 1.000 oersted
Em prospecção, as anomalias magnéticas geralmente têm amplitudes muito
menores que os valores normais do campo terrestre (entre 50 x 10-5 e 5.000 x 10-5
oersted).
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 10

Por isso, esta unidade é substituída pelo submúltiplo nanotesla (nT) ou gama,
equivalentes a 10-5 oersted.
Exemplos de intensidades magnéticas:
Campo magnético terrestre 25.000 – 70.000 nT
Formações ferríferas maciças Centenas a milhares de nT
Rochas magnéticas cristalinas Dezenas a centenas de nT
Camadas magnéticas em rochas sedimentares 0.2 – 10 nT
Ruído geológico em ambientes não magnéticos Menor que 0.2 nT
Sensibilidade magnetômetro de prótons 1 nT

ORIGEM DO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA


A teoria mais moderna para explicar a parte principal do campo baseia-se no
funcionamento de um dínamo. O campo é produzido por correntes elétricas que
circulam no núcleo líquido da Terra, constituído principalmente por ferro. As
correntes, segundo a Teoria do Dínamo, são mantidas pelo movimento de partículas
no núcleo líquido.
Superpõe-se ao campo principal contribuições de campos externos à Terra,
que variam com o tempo, causados pelas correntes que fluem na ionosfera (camada
gasosa parcialmente ionizada entre 60 e 1000 km) e atividades magnéticas na
magnetosfera (camada gasosa ionizada entre 1000 e 64000 km) e vento solar
(plasma contendo hidrogênio ionizado emitido pelo Sol).
O campo recebe ainda contribuições locais, das concentrações de minerais
magnéticos que ocorrem nos primeiros 5 km da crosta. Estas contribuições
constituem as anomalias do campo magnético, objetivo da prospecção geofísica.

MAPAS E ANOMALIAS MAGNÉTICAS


Devido ao caráter dipolar e direção espacialmente variável do campo
magnético, a magnetometria é mais complexa do que a gravimetria, baseada em um
campo monopolar e de direção vertical invariável.
Um mapa gravimétrico caracteriza-se por um relevo sua ve com domínio de
respostas regionais, enquanto um mapa magnetométrico exibe um relevo
perturbado, evidenciando grande quantidade de anomalias locais.
A intensidade e direção da magnetização precisam ser consideradas na
interpretação das anomalias.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 11

A intensidade controla a amplitude, enquanto a direção de M governa a forma


da anomalia, que depende também da geometria e posição do corpo magnetizado.
Em um perfil N-S e perpendicular ao eixo de um corpo magnetizado, considerando-
se o campo total, as anomalias nos pólos N ou S são iguais, porque se somam ao
campo terrestre. Em outras latitudes, o campo anômalo se opõe ao campo terrestre,
totalmente no equador ou parcialmente em latitudes intermediárias.

LEVANTAMENTOS TERRESTRES
Os levantamentos de reconhecimento são realizados ao longo de estradas ou
margens de rios, com medidas a cada 500m ou alguns km. Em levantamentos de
detalhe, as medidas são feitas em malhas de detalhe, com medidas espaçAdas de
10 a 100 m.
Mede-se o campo total (magnetômetro de precessão nuclear) ou a
componente vertical do campo (magnetômetros fluxgate).

LEVANTAMENTOS AÉREOS
São realizados com aviões ou helicópteros. No caso de helicópteros, é
possível manter uma altitude constante e menor. Importante no caso de alvos de
pequenas dimensões.
Quando são usados aviões, a altitude de vôo média é de 150m, podendo
variar de 50 a 450 m. Os levantamentos são feitos em linhas de vôo paralelas
espaçadas de 200 a 2000 m. São feitas linhas de controle, tranversais ao
levantamento.

TRATAMENTO DOS DADOS


- Correções para eliminar as variações devidas a causas não geológicas,
como a variação diurna e o desnível dos pontos de amostragem
- Filtragens para eliminar efeitos geológicos indesejáveis, como os
produzidos próximos à superfície ou interferência de fontes rasas e
profundas.

CORREÇÃO DA VARIAÇÃO DIURNA


1) Levantamento terrestre
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 12

- repetição de pontos de medidas a cada 2 ou 3 horas.


- estação-base.
2)Aerolevantamentos
- levantamentos em áreas de raio até 160 km – estação-base em terra..
- Áreas maiores – através das linhas de controle ou varais estações-base.

REMOÇÃO DO IGRF – Internacional Geomagnetic Reference Field.


O IGRF é a representação teórica, para um dado intervalo de tempo, do
campo magnético normal da Terra (ou principal), excetuando-se os campos
causados por materiais magnéticos da crosta e correntes elétricas induzidas por
campos magnéticos externos à crosta. Pode ser necessária a remoção se a área for
muito grande e ou se busca grande precisão. Em áreas pequenas, um único IGRF
serve para a área toda. Cada IGRF prevê uma variação secular do campo,
permitindo extrapolações para os 5 anos seguintes.

REDUÇÃO AO PÓLO
Mostra a anomalia como se fosse obtida no pólo.

RADIOMETRIA

Alguns isótopos de vários elementos desintegram-se espontaneamente


emitindo partículas e radiação eletromagnética, que podem ser detectadas e permitir
a locação do material que as produziu. Este fenômeno é conhecido como
radioatividade.
O estudo da distribuição de material radioativo na subsuperfície terrestre é
realizado pela radiometria. A radiometria pode utilizar a cintilometria (ou contagem
gama total) para identificar indiscriminadamente a presença de elementos
radiaotivos como o K, U e Th ou estimar, por meio de espectrômetros de vários
canais, as quantidades individuais destes elementos, na chamada espectrometria
gama.
Embora existam muitos outros elementos radioativos, nos levantamentos
geofísicos aéreos ou terrestres, apenas U, Th e K são considerados. Em datações
de rochas em laboratório, são analisados outros elementos.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 13

A unidade de medida da atividade radioativa em geofísica são contagens


(cintilações) por minuto ou por segundo (cpm ou cps). Os sensores dos
espectrômetros gama utilizam cristais de substâncias que produzem cintilações ao
receberem a incidência da radiação, como por ex., cristais de iodeto de sódio
ativados com tálio – NaI(Tl).

USOS DA RADIOMETRIA
Prospecção dos contrastes radioativos de minerais ou rochas em função do
conteúdo em K, U e Th através das emissões de radiações ? , ? ou ?.
Pode ser aerotransportada ou terrestre, contagem total ou espectrométrica,
para os elementos K, U e Th.
Aplicação Direta – Prospecção de urânio
Aplicação Indireta – Prospecção de carvão, Minerais pesados, Fosfatos
Outras Aplicações
Diferenciações litológicas
- entre tipos de rochas ígneas/metamórficas
- entre rochas sedimentares
- entre sedimentares X ígneas metamóricas
Identificação de halos de elementos radioativos
- principalmente K, no entorno de minérios hidrotermais

A DESINTEGRAÇÃO NUCLEAR
- O nêutron parte -se em próto n e elétron: o próton permanece no núcleo e o
elétron é emitido.
- Radiação EM, representando o excesso de energia, é emitida pelo núcleo
excitado.
- Radiação ?
- Radiação a
- Radiação ß
a – barrada por uma folha de papel;
ß – barrada por alguns mm de alumínio;
? – barrada por uma 10cm de chumbo.
Em se tratando de solos ou rocha a penetração das radiações a e ß é quase
nula e a penetração de ? é da ordem 50 a 75cm.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 14

No ar, a penetra poucos cm e ß pouco mais de 1m. Já a radiação ? pode


viajar centenas de metros, podendo ser detectada por sensores aereotransportados.

MINERAIS RADIOATIVOS

Minerais de Potássio
1) Feldspatos; ortoclásio e microclínio (KAlSi3O8)
2) Muscovita (H2KAlSiO4)3
3) Alunita (K 2Al6 (OH)12SO4 )
4) Silvita, Carnalita (KCl,MgCl2.6H2O)

Ocorrências:
1) Constituintes de rochas ígneas ácidas e pegmatitos;
2) Idem;
3) Alteração de vulcânicas ácidas;
4) Depósitos salinos em sedimentos.

Minerais de Tório
1) Monazita (ThO2 + Fosfatos de terras raras);
2) Torianita [(Th, U)O2 ];
3) Torita, Uranotorita (ThSiO4 + U)

Ocorrências:
1) Granitos, pegmatitos, gnaisses;
2) Granitos, pegmatitos, placers;
3) Idem.

Minerais de Urânio
1) Uraninita ( óxido de U, Pb, Ra + Th, terras raras);
2) Carnotita (K 20, 2UO3, V 2O5, 2H2 O);
3) Gumita (alteração da Uraninita).

Ocorrências:
1) Granitos, pegmatitos e em depósitos de veios de Ag, Pb, Cu, etc;
2) Arenitos;
3) Associação com Uraninita.

Pesquisa de U e Th
A presença do K40 pode ser um problema, devido à sua grande difusão em
rochas ricas em K, principalmente em pegmatitos. Cria-se um problema análogo à
presença de grafita na prospecção de sulfetos com os métodos geoelétricos.
A contagem ? total grosseira aplica-se a levantamentos regionais rápidos para
avaliação de potencialidades e mapeamento geológico preliminar.
Métodos Potenciais – José Domingos Faraco Gallas 15

A espectrometria de maior sensibilidade permite avaliação geoquímica-


estatística e mapeamento de variações litológicas razões anômalas dos
radioelementos.
Simultaneamente à aeromagnetometria, usa-se a gamaespectrometria a com
o propósito de avaliar a favorabilidade de grandes áreas e para um mapeamento
geológico preliminar. Gamaespectrômetros e cintilômetros portáteis são usados para
o “follow-up” de anomalias na superfície.

Anda mungkin juga menyukai