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DECLARAÇÃO DE HONRA

Eu, Dércio Edvaldo Torcida Felimone, declaro por minha honra que este trabalho foi por mim
elaborado e que a informação contida nele é verdadeira. E a informação, foi obtida através de
consultas em alguns manuais, troca de ideias e experiencia com alguns colegas e também através
de consultas na internet.

Matsinho, Junho de 2009

_________________________________

Dércio Edvaldo Torcida Felimone

1
Agradecimento

Primeiro agradecer a Deus por me dar a vida, aos meus pais que alem de me darem a vida, me
educaram e me apoiam na vida académica e social.

Agradeço ao Dr. Carlos Quembo, medico veterinário, que me ajudou muito a elaborar este
trabalho.

Agradeço a toda comunidade do IPSM, principalmente meus colegas e docentes que directa e
indirectamente me ajudaram a fazer este trabalho.

2
Lista de Abreviatura

ton= toneladas
MAE= Ministério de administração estatal
BCI= Banco Comercial de Investimentos
Mt= meticais
A.V= análise vertical
A.H= análise horizontal
IIAM= Instituto de Investigação Agrária de Moçambique
ISPM= Instituto Superior Politécnico de Manica
Kg= Quilograma
TIA= Trabalho de Inquérito Agrícola
INE= Instituto nacional de Estatística
EN6= Estrada nacional 6
ha= hectares

Índice
Índice.......................................................................................................................... 3
3
Sumário Executivo......................................................................................................6

Informação dos Promotores........................................................................................7

2. Apresentação do Negócio.......................................................................................8

2.2 Caracterização das actividades.........................................................................9

2.3 Justificação da escolha de denominação e da forma jurídica............................9

2.4 Justificação da escolha do negócio..................................................................10

2.5 Descrição dos produtos e mercado.................................................................10

2.5.1 Mercado........................................................................................................10

2.5.2 Preço............................................................................................................ 11

2.5.5 Vectores estratégicos ..................................................................................11

2.6 Localização das instalações.............................................................................11

2.7 Descrição do local...........................................................................................12

2.7.1 Razões para a escolha do local....................................................................12

2.8 ENQUADRAMENTO DO SECTOR..........................................................................12

2.8.1 Evolução histórica e previsional de sector....................................................12

2.8.2 Problemas do sector.....................................................................................13

2.9 Enquadramento do negócio no sector.............................................................13

3. PARTE TÉCNICA.................................................................................................... 14

3.1 Descrição do produto......................................................................................14

3.2 Vantagens distintivas dos produtos.................................................................15

3.3 Tecnologia a usar............................................................................................15

3.4 Desenvolvimento previsíveis dos produtos/serviços.......................................16

3.5 Política de aprovisionamento..........................................................................16

3.6 Descrição do processo produtivo.....................................................................16

3.6.1 Maneio das vacas.........................................................................................17

3.6.2 Maneio dos touros........................................................................................18

4
3.6.3 Maneio das novilhas.....................................................................................18

3.6.4 Aspectos a serem respeitados no plano reprodutivo....................................18

3.6.5 Maneio alimentar..........................................................................................19

3.7 Politica de controle de qualidade....................................................................19

3.8 Segurança e higiene no trabalho ....................................................................20

4. PARTE ECONÓMICA-FINANCEIRA..........................................................................20

4.1 Organização e gestão .....................................................................................20

4.2 Mapas de áreas funcionais e operacionais da empresa...................................21

4.3 Estrutura hierárquica da empresa...................................................................22

4.4 Processo de tomada de decisão......................................................................23

4.5 Análise FOFA................................................................................................... 23

4.6 ANALISE FINANCEIRA.......................................................................................23

Lista de Tabela

Tabela 1. Dados pessoais...........................................................................................7

Tabela 2. Identificação da empresa............................................................................9

5
Tabela 3. Produtos (raça Brahman)..........................................................................10

Tabela 4. Cronograma de actividades......................................................................16

Tabela 5. Necessidades nutricionais em diferentes fases.........................................19

Tabela 6. Cargos e qualificações dos gestores.........................................................20

Tabela 7. Mapa de área funcionais...........................................................................21

Tabela 8. Análise da empresa...................................................................................23

Tabela 9. Investimento.............................................................................................23

Tabela 10. Custos directos.......................................................................................23

Tabela 11. Custos Indirectos....................................................................................24

Tabela 12. Cash flow................................................................................................24

Tabela 13. Balanço partimonial referentes aos anos de 2010 a 2014.....................25

Tabela 14. Demonstração de resultados..................................................................27

Sumário Executivo
O actual projecto, destina-se numa primeira fase a compra e venda de gado bovino de corte da
raça landim. E esta fase ira durar 2 anos, o período em que os animais que serão usados na
segunda fase, os gados bovinos da raça Brahman, estarão o a se reproduzirem para serem
posteriormente submetidos ao processo de comercialização.

6
Ao todo, prevê-se comercializar cerca de 1400 gados da raça landim e prevê-se comprar 200
gados da raça Brahman para a segunda fase do projecto na proporção de 1 macho para 25
fêmeas, totalizando 8 machos e 192 fêmeas.

O capital necessário previsto para iniciar com as actividades, serão de 7.500.000,00 Mt, dos
quais 500.000,00Mt serão capital social e restante montante será proveniente do empréstimo ao
BCI e será devolvido em 5 anos com uma taxa de juros de 16٪. A maior parte deste dinheiro,
será usado no primeiro ano para fazer os investimentos.

Nos primeiros 5 anos, a empresa terá como receitas totais resultante da comercialização dos
animais da segunda fase um montante de 8.000.000,00 Mt por ano, mas esse montante ira
aumentar nos anos subsequentes com a aquisição de mais animais para aumentar o efectivo da
manada.

Informação dos Promotores


Os propomentes, possuem áreas de formação completamentes diferentes (Tabela 1), contudo, são
áreas que se complementam quando se trata de implementar um negócio.

Tabela 1. Dados pessoais

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Nome Dércio Edvaldo Torcida Felimone Roberto Felimone

Morada Rua Martins Afonso de Melo, Nº 130, R/C, Beira Rua Martins Afonso de Melo, Nº 130, R/C, Beira

Natural de Tete Inhambane

Idade 21 anos 53 anos

Habilitações Técnico superior de agricultura Técnico de contas

Telefone (258) 825527550 (258) 825019910

Email tfelimone@yahoo.com.br Sca.beira@teledata.mz

1.1 Caracterização da actividade económica


CAE- Principal: Produção e comercialização de gado bovino;
CAE- Secundária: Produção e comercialização de diversas culturas.

1.2 Descrição sumária da actividade principal


Esse projecto, irá se dividir em duas (2) fases, cuja primeira fase será de compra, engorda e
venda dos novilhos e vitelos, esses últimos terão 6-7 meses. Essa primeira fase irá decorrer para
ajudar a pagar os custos da empresa enquanto os animais para a segunda fase se encontrem a
(re)produzirem.
A segunda fase, será de produção e comercialização de animais vivos e carcaça, bem como de
subprodutos.
Os animais serão da raça Brahman adquiridos na vizinha Africa do Sul, num total de 200 animais
(8 touros e 192 vacas) prontos para a reprodução. Serão submetidos ao maneio re(produtivo)
detalhado no ponto 3.

2. Apresentação do Negócio
2.1 Denominação da empresa
O nome da empresa será, Agro-pecuária Felimone e desenvolverá as suas actividades no distrito
de Sussundenga.

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2.2 Caracterização das actividades
A empresa dedicar-se-a numa primeira fase a compra e venda de gado bovino. E numa fase mais
avançada abrangirá a componente de produção e comercialização dos mesmos.

Tabela 2. Identificação da empresa

Nome da empresa Agropecuária Felimone


Nº de contribuinte 104569780
Distrito Sussundenga
Localidade Muhoa
Sede Chimoio
Telefone +25124539
Fax +25124538
Contacto e constituição da empresa
Responsável Roberto Felimone
Cargo Director geral e Técnico de contas
Telefone fixo +25824539
Móvel +258825019910
Fax +25824538
Data da constituição Junho de 2009
Data de início de actividade Abril de 2010
Forma jurídica Sociedade por cotas
Capital social 500.000,00 Mt

2.3 Justificação da escolha de denominação e da forma jurídica


O nome da empresa surge devido as suas actividades que são produção de gado bovino de corte
como actividade principal e a produção de culturas como actividade secundária, e o nome
FELIMONE, é o apelido dos proprietários.
A escolha da forma jurídica, deveu-se ao facto de duas pessoas que decidiram inuir esforços para
um objectivo comun. Apesar da forma jurídica ser meio complicada, tem vantegens como a
divisão de custos e riscos, visto a área em que se irá operar é definica como área de risco e
também é mais fácil de se conseguir crédito quando se trata de sociedades.

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2.4 Justificação da escolha do negócio
A escolhe desse negócio, deveu-se a crescente procura pela carne, e pelo deficiente fornecimento
no nosso mercado, faz com que pessoas se deslocam de províncias a províncias a procura deste
alimento. Em termos de produção de carne, dados do INE-1998 mostra uma diminuição em
termo de toneladas de carnes diversas produzidas de 1994-1998 sendo que em 1994 a província
produzio cerca de 1009.5 ton de carne que em 1998 a produção foi de cerca de 554.9 ton e deste
valor 91.2 ton e 137.8 ton respectivamente, corresponde a carne bovina.

A produção de gado bovino, é um negócio que a longo prazo traz grandes lucros a medida que a
manada vai aumentado, e também alem de se vender animais vivos (novilhos, vitelos ou bois),
pode-se também fazer subprodutos como enchidos.

2.5 Descrição dos produtos e mercado


Tabela 3. Produtos (raça Brahman)

Produto Idade Peso vivo


(meses) (kg)
Bois 36 500-800
Novilhos 18-24 300-500
Vitelos 6-7 150-200

2.5.1 Mercado
A empresa, pretende abrangir o mercado nacional (como referido anteriormente) para cobrir a
lacuna anteriormente identificada no ponto 2.4.
O país em 2004, importou 7 876 ton de carne para cobrir o défice de carne a nível nacional e no
ano de 2005 a importação aumentou para 13 929 ton (TIA, 2005). Com base nesses dados,
mostra a necessidade aumento de produção de carne no país para abastecer o mercado.
O negócio irá abrangir o mercado singulare e/ou a empresas (talhos, restaurantes e outras), bem
como aos grossistas e retalhistas.

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2.5.2 Preço
A politica de preço a ser aplicado, será de acordo com os custos de produção da empresa e com
base no preço que é praticado nos mercado. Contudo, se a empresa conseguir reduzir os custos
fixos os preços poderão baixar para conquistar mais clientes. A estratégia a ser usada para baixar
os preços, serão de desenvolver os subprodutos aumentado as receitas da empresa e com base no
aumento dessas receitas, iria se avaliar como baixar os preços.

2.5.3 Missão
• Produção de gado bovino de corte para fins comerciais;
• Garantir o fornecimento de carne ao mercado nacional;

2.5.4 Visão
• Ser uma referência na área de produção e omercialização de gado bovino;
• Abastecer o mercado nacional em quantidades e qualidades de carne a tempo e hora.

2.5.5 Vectores estratégicos


Como forma de estratégia, a empresa irá doar alguns animais a população vizinha para que ela
possam usar na tracção. Irá também previlegiar a mão-de-obra local, irá promover ao nível da
comunidade palestras sobre a importância de dos gados bovinos, em como pode nos ajudar a
aumentar nossos rendimentos. Irá fazer parcerias com produtores para a troca de experiência.

2.6 Localização das instalações


A sede da empresa irá se localizar na província de manica, distrito de Sussundenga eterá um
escritório de representação na cidade de Chimoio para facilitar os contactos com os clientes.
A unidade de produção, irá se localizar no distrito de Sussundenga, posto administrativo de Moa
a cerca de 50 km da EN6.

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2.7 Descrição do local
Sussundenga, é um distrito com um elevado potêncial para a prática da agricultura (produção
vegetal e animal). No distrito encontra-se localizado o IIAM, que pode ser uma grande vantagem
para unidade de produção.
O distrito, limita-se ao norte pelos distritos de Gondola e Manica, ao sul com o distrito de
Mussorize, a este com o distrito de Buzi e oeste com a república do Zimbábwè (MAE, 2005).
O distrito possue uma superficie de 7 057 km2, e tem uma população de cerca de 92 622
habitantes de acordo cm o censo de 1997, e uma população estimada (em 2005) de 119 767
habitantes.
O distrito, possue um clima tropical chuvoso, com duas estações distintas, seca e chuvoso. A
precipitação média anual é de 1171 mm e a temperatura média ronda nos 23ºC. O distrito possue
4 rios principais e outros de grande importância econónmica para irrigaçõ por gravidade.
No didtrito, existem cerca de 15 mil criadores de pecuária e a mioria deles sãp criadores
familiares (MAE, 2005)

2.7.1 Razões para a escolha do local


As razões que levaram a escolha do local foram:
• Vias de acesso para escoar o produto;
• Boas condições para prática de agricultura;
• Boa rede hidrografica;
• Acesso a meios de cominicação.

2.8 ENQUADRAMENTO DO SECTOR

2.8.1 Evolução histórica e previsional de sector


De acordo com os dados disponíveis, a produção bovina é relativamente baixa e que a fonte e
renda para as familias em termos d produção pecuária, é de 20% para os caprinos e de 30% para
os de bico.

Dados dos Serviços Provinciais de Pecuária indicam que em 1972, quando o país atingiu pico de
produção, em Manica existiam apenas 63.894 bovinos, número que veio baixar em 1998 para
18.924, mas ate finais de 2004 o efectivo triplicou ao atingir 46.942 animais.
12
Dados do TIA, 2005 indicam que o país produzio 12 119.9 ton de carnes diversas e que segundo
o TIA, ouve um aumento de 11.9% em relação ao ano 2004, deste valor 50.4 % corresponde a
carne de vaca.

É de destacar o crescimento de cerca de 14% no efectivo de gado bovino, passando de 1.400mil


cabeças em 2004, para cerca de 1.600 mil cabeças em 2008. A província central de Manica,
actualmente com um efectivo de cerca de 127.257 cabeças de gado bovino, esta a registar um
superpovoamento desta espécie animal, de tal forma que nalguns sítios começaram a faltar áreas
de pasto.

2.8.2 Problemas do sector


• Dificuldades na aquisição de créditos;
• Doenças como a tripanossomose e outras que baixam significativamente a produtividade
do animal;
• Roubo de animais;

2.9 Enquadramento do negócio no sector


O negócio, vai contribuir primeiro no aumento de efectivo bovino ao nível regional e nacional,
irá de certa forma aumentar a disponibilidade de carne.

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Como uma das fases do negócio consiste na compra e venda de animais, irá de certa forma ser
um mercado para os pequenos produtores ou aos produtores familiares.

Vantagens competitivas do projecto no sector


• Posse de terra vasta extensão de terra (1000ha) para poder extender e/ou alargar as
actividades;
• Estabelecimento de parcerias com com outros produtores;
• Estabelecimento de parceria com talhos e restaurantes;
• Ajudar aos criadores familiares e pequenos criadores;
• Fornecimentos de animais de varios grupos da manada (vitelos, novilhos e bois)

3. PARTE TÉCNICA

3.1 Descrição do produto


A empresa, irá fornecer mesmos produtos nas duas fases mas com características distintas.
Na primeira fase, irá fornecer o gado da raça landim pois esses podem-se adquir com mais
facilidade e possuem as seguintes características:
• Pêlo curto;
• Cabeça com face achatada;
• Focinho pigmentado;
• Cornos com comprimento médio e orientado para cima;
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• Orelhas pequenas e arredondadas;
• Tem maior corpulência em relação as outras raças nacionais (Angoni e bovino de Tete).

Já na segunda fase, o projecto irá fornecer o gado da raça Brahman cujas características são as
seguintes:
• Pêlo curto e liso;
• Cabeça com face convexa;
• Focinho pigmentado;
• Não apresenta cornos;
• Orelhas tamanho médio a grande;
• Possui um corpo médio.

3.2 Vantagens distintivas dos produtos


A raça, apresenta facilidade de parto. O vitelo Brahman pesa, em média 27 a 29 kg ao nascer,
tendo ainda cabeça e ombro bem proporcionados sem serem grandes. Estas características,
aliadas ao facto de que as vacas possuem ampla área pélvica, traduzem numa expressiva
facilidade de parto (Associacao Mineira de Brahman-2005, extraido da internet).
Possui também um bom desempenho reprodutivo. Uma outra marca da adaptação ambiental do
Brahman está na sua capacidade de manter alta eficiência reprodutiva por um período de tempo
superior aos das outras raças, tanto nas fêmeas quanto nos machos, o que se traduz em alto índice
de permanência no rebanho, característica amplamente valorizada nos actuais programas de
selecção genética. Exibem crescente precocidade na maturidade sexual, parem com facilidade e
retornam com rapidez à actividade reprodutiva. Por sua vez, os machos atingem os melhores
indicadores de monta a campo, servindo sempre o número ideal de fêmeas por estação
reprodutiva (Associacao Mineira de Brahman-2005, extraido da internet).

3.3 Tecnologia a usar


A tecnologia a ser usada, será basicamente centrada no tipo de maneio usado. O sistema de
produção semi-intensivo, sendo que durante o período que estiverem no estábulo, irá se

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administrar ração e outros suplementos alimentares. Irá se contruir um bebedouro nos cercados.
Irá se desenhar um programa sanitário preventivo de modo a evitar surtos de doenças que irão de
certeza comprometer o sistema (re)produtivo.
A medida em que o projecto vai crescendo, irá se montar cercados eléctrico, e irá também se
efectuar adubação nos locais de pastagem, e a pastagem será duma forma forma rotativa.
Nos momentos de muita abundancia de pasto, irá se cortar o capim das áreas de pastagem que
não estarem em uso para fazer feno e administrar nos cercados quando estes voltam de pastagem.

3.4 Desenvolvimento previsíveis dos produtos/serviços


Preve-se que que a empresa expanda seus negócios, começando a produzir alguns subprodutos
(enchidos), treinamento de animais para tracção.
Preve-se também que o projecto, futuramente faça prestação de serviço na área de produção de
gado bovino.

3.5 Política de aprovisionamento


De forma a garantir uma produção contínua (sem interrupção), a empresa irá adquirir os
materiais para o processo produtivo não com um so fornecedor.
Os animais para a primeira fase, serão adquiridos com vários pequenos produtores a nível
regional, e os animais para a segunda fase serão adquiridos em Maputo e África de sul.

3.6 Descrição do processo produtivo


Na primeira fase, as actividades serão de compra, engorda e venda dos animais até que os
animais para a aegunda fase do projecto estejam em um número que sustente o projecto através
de reprodução
O processo produtivo da segunda fase, irá decorrer durante o ano todo, contudo haverá intervalo
de meses para realização de actividades específicas que requerem maior atenção como mostra a
tabela a seguir.

Tabela 4. Cronograma de actividades

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Meses Actividades Justificação
Janeiro à Março Época de cobrições Nesta altura há disponibilidade de pasto
para garantir uma fertilidade das vacas e
irá coincidir os nascimentos na época
chuvosa.
Abril à Setembro Período de gestação das vacas
Outubro à Dezembro Assistência de partos, desparasitações,
descorna, castrações, vacinações e
pesagens.
Dezembro à Janeiro Lactação O pico de lactação ocorre aos 2 -3 meses
e coincidentemente neses meses é numa
altura em que há muita disponibilidade
de pasto para garantir a produção de leite
para o vitelo

3.6.1 Maneio das vacas


O maneio das vacas será feito de modo a conseguir que cada vaca consiga dar um (1) vitelo por
ano e para tal ela irá conceber 80 dias após parto e que por sua vez para isso acontecer elas
devem ter uma boa condição corporal durante a gestação que será garantida com uma boa
alimentação.
As vacas irão ser observadas 1 ou 2 meses antes do desmame e caso estejam magras, os vitelos
serão desmamados mais cedo e administrar a vaca com ração de alto teor energético e
suplementação se necessário e no caso de as vacas estarem gordas, irão ser mantidas em
forragens de baixo conteudo se houver uma mistura de vacas com diferentes condições corporal,
elas serão separadas e cada grupo será alimentado de acordo com a sua condição corporal.

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3.6.2 Maneio dos touros
A capacidade reprodutiva e a condição corporal dos touros de reprodução serão avaliados 2
meses antes da época de cobrições. A nutrição será aumentada para 1.5 vezes 2 meses antes da
época de cobrições (0.5 kg de ração concentrada por 100 kg de peso vivo), e os touros mais
novos irão entrar na manada pelo menos 2 meses antes da época de cobrições.
A relação touro vacas durante a época de cobrições irá depender da idade dos mesmos, e assim
sendo:
15 meses=1:10 (1 touro para 10 vacas);
2 anos= 1:15 (1 touro para 15 vacas);
Adulto= 1:25 (1 touro para 25 vacas)
Após a época de cobrições os touros são mantidos separados das vacas

3.6.3 Maneio das novilhas


As novilhar irão ser submetidas a épocas de cobrição quando atingirem 65% do seu peso adulto
isso aos 14-15 meses de vida. Para que se consiga esse peso será feita uma projecção de ganho
médio diário durante o número de dias de faltam até início da época de cobrição planeada e o
ganho médio diário obtêm-se pesando as novilhas aos 100 dias e ao desmame e o gmd deve estar
entre 0.45 a 0.68 kg.

3.6.4 Aspectos a serem respeitados no plano reprodutivo


• Planeamento de 15% a 20% de substituição anuais;
• Garantir boa alimentação e maneio das novilhas para iniciar a reprodução 21 dias antes
das vacas;
• Manter as vaca primíparas separadas das mais velhas durante a sua segunda época de
cobrição e num nível superior de nutrição;
• No último trimestre da gestção, alimentar a vaca de modo a atingirem uma boa condição
corporal e continuar a alimenta-las no período pós parto para que não percam peso;
• Avaliar o touro para assegurar o seu potêncial reprodutivo cerca de 2 meses antes do
início da época de cobrição.

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3.6.5 Maneio alimentar
Os animais, serão submetidos a um sistema semi intensivo, sendo assim, eles irão pastar e
também ficarão confinados nos estábulos onde irá se administrar ração e suplemento alimentar.
Há fases no ciclo produtivo que se vão prestar mais atenção, são eles:
• Pós-parto: regista-se o pico de lactação e para além disso tem de voltar a ciclicidade e
este é o período que se dará mais importância em termos de nutrição para vaca de corte;
• Gestação e lactação: irá se fazer com que a vaca ganhe peso e desenvolva uma reserva
de energia para a época seca;
• Meio de gestação: a vaca deve manter o desenvolvimento do feto durante este período.
Nesta fase as atenções em termos de necessidades nutricionais da vaca são menores.
• Pré-parto: é o segundo período que se dará muita importância na vaca de corte, pois a
vaca esta a preparar-se para nova lactação.
Tabela 5. Necessidades nutricionais em diferentes fases

Requerimentos nutricionais Pós-parto Gestação e lactação Meio de gestação Pré-parto


Proteina (kg/dia) 1.04 0.86 0.64 0.72
Cálcio (g/dia) 33 27 17 25
Fósforo (g/dia) 25 22 17 20
Vitaminas (V.I/dia) 39000 36000 25000 26000
Fonte: Adaptado por Dércio
3.6.6 Maneio sanitário
Como maneio sanitário, a empresa irá pautar por medidas profiláticas contra as todas doenças
predominates na região, banhos carracicidas. Irá participar nas campanhas de vacinação
promovidas pelo governo.

Politica de manutenção
• Irá se fazer pinturas sobre as estacas do cercado, posteriormente irão se substituir;
• Irá se efectuar limpezas e manutenções periodicas nas instalações;
• Irá também se efectuar manutenção periodica dos equipamentos.

3.7 Politica de controle de qualidade


Para garantir a qualidade do produto, irá primeiramente se garantir a sanidade dos animais. Será
restringida a entrada de pessoas estranhas ao local de produção.
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Irá também se obedecer todas normas estabelecidas pela Direcção Nacional de Industria e
Comércio no que se refere a comercialização de carne, bem como no que diz respeito a defesa do
consumidor.

3.8 Segurança e higiene no trabalho


De modo a garantir a segurança e higiene, a empresa ira comprar todo material necessário para a
realzição das actividades, irá ter equipamentos de pronto socorro e extintores de fogo, irá se
construir pediluvio e rodiluvios na unidade de produção.

4. PARTE ECONÓMICA-FINANCEIRA

4.1 Organização e gestão


A direcção da empresa, será do inteira responsabilidade dos sócios, sendo que um se centrará
mais na área de produção e outro na área de administração. A empresa também irá respeitar uma
estrutura hierárquica (ver organograma no ponto 4.2.3)

Tabela 6. Cargos e qualificações dos gestores

Nome Cargo/função Qualificações


Técnico superior em agro-negócio
Dércio Edvaldo T. Felimone Director de produção e de marketing Estagiou na empresa pecuária abílio
antunes
Técnico de contas há mais de 10
anos;
Roberto Felimone Director geral e director financeiro Gerente de SCA;
Trabalhou como contabilista na

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empresa transportes Banú
Renato Renço Chefe dos recursos humanos Técnic em informática;
Trabalhou no sector de recursos
humanos na empresa Taxi Rubi

4.2 Mapas de áreas funcionais e operacionais da empresa


As funções dos responsáveis ou as actividades que devem ser levadas a cabo em cadas sector,
serão descritas na tabela abaixo

Tabela 7. Mapa de área funcionais

Área Actividades
Criar parcerias com outra instituições;
Definir estratégias da empresa;
Coordernar todos outros sectores;
Direcção e finanças Definir e geriri a alocação de recurso financeiros;
Elaborar balnços, balancetes e demonstração de
resultados.

Elaborar plano de exploração e/ou uso de terra;


Definir estratégias de produção de modo a aumentar a
produção;
Direcção de produção Garantir a higiene e segurança no trabalho, bem como a

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qualidade do produto final.
Gerir todas áreas ligadas a produção;
Director de Marketing Definir estratégicas de modo a atrair os clientes;
Fazer uma promoção dos produtos da empresa
Planear as necessidades de mão-de-obra (em
Chefe dos recursos humanos coordenação com outros sectores);
Recrutar e seleccionar e alocar os recursos humanos.

4.3 Estrutura hierárquica da empresa

Director Geral

Chefe dos
Director de Director de Director
recursos
Produção Marketing Financeiro
humanos

Trabalhadores

Figura 1: Organograma da empresa

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4.4 Processo de tomada de decisão
O processo de tomada de decisão será tomada pelo director geral, mas os chefes de cada sector
terão sempre uma grande influência na decisão que irá ser tomada. E as decisões serão tomadas
depois de análisar todas componentes da empresa para evitar que uma decisão fortifica um sector
desequilibrando outro/s.

4.5 Análise FOFA


Tabela 8. Análise da empresa

Fortalezas Oportunidades
• Pessoal técnico qualificado; • Poucos produtores comerciais de gado bovino
• Posse de terra na região;
Fraquezas Ameaças
• Falta de capital próprio; • Doenças como tripanossomose, brucelose,
tuberculose e outras;

4.6 ANALISE FINANCEIRA


Tabela 9. Investimento

Investimento 2010
Terrenos e recursos naturais 2.500,00
Infraestruturas 295.000,00
Equipamentos e transporte 655.000,00
Animais 1.842.000,00
Ferramentas e utensílios 3.500,00
Equipamento administrativo (escritório) 40.000,00
Total de Investimento 2.838.000,00

Tabela 10. Custos directos

Designação Tempo (meses) Quantidade Custo unitário (Mt) Custo total (Mt)
Touros 12 8 38250,00 306.000,00
Novilhas 12 192 8000,00 1.536.000,00
Animais de compra e venda 24 500 4500,00 2.250.000,00
Feno (ton) 12 20 550,00 11.000,00
Ração (ton) 12 18 1155,00 20.790,00
Drogas (vacinas, vitaminas) 12 - - 29.920,00
Salários 12 5 1500,00 90.000,00

Total 4.243.710,00

23
Tabela 11. Custos Indirectos

Designação Tempo (meses) Quantidade Custo unitário (Mt) Custo total (Mt)
Salário do director geral 12 1 6.000,00 72.000,00
Salário do director de produção 12 1 5.500,00 66.000,00
Salário de chefe de RH 12 1 3.500,00 42.000,00
Salário director financeiro 12 1 4.000,00 48.000,00
Salário de director de marketing 12 1 4.000,00 48.000,00
Salário do Guarda 12 2 1.500,00 36.000,00
Salário do motorista 12 1 2.500,00 30.000,00
Computador - 2 30.000,00 60.000,00
Telefone 12 - - 10.000,00
Manutenção de infraestrutura 12 - - 4.500,00
Manutenção de equipamentos 12 - - 3.800,00
Manutenção do camião 12 - - 6.000,00
Impostos 12 - - 5.000,00
Combustível (litros) 12 3000 26 78.000,00

Total 509.300,00
Break-even
Pv= 15000,00 Mt Qmin=CFt/(Pv-CVuni
CVun=8200,00 Mt Qmin=509300,00/(15000,00-8200,00)
CFt=509000,00 Mt Qmin= 74 animais

Tabela 12. Cash flow

24
Tabela 13. Balanço partimonial referentes aos
anos de 2010 a 2014

2010 2011 2012 2013 2014


Activo
Meios circulante financeiros
Caixa 377.790,00 II1.165.470,00
I ANO ANO III3.500.000,00
ANO 8.000.000,00
IV ANO V ANO0,00
Banco operacionais
Activos 5.000.000,00 6.000.000,00 10.004.765,50 11.845.230,23 26.182.293,19
Totalno
valor deinicio
M.C.Financeiros 5.377.790,00 6.286.790,00
500.000,00 7.165.470,00 8.272.794,50
13.504.765,50 19.845.230,23
9.108.638,79 26.182.293,19
9.624.402,01
Vendas a pronto Materiais
Meios circulante 5.950.000,00 8.425.000,00 8.000.000,00 8.000.000,00 8.000.000,00
Matéria-prima
recebido de clientes 4.153.710,00 61.710,00 64.795,50
6.450.000,00 14.711.790,00 16.272.794,50 68.035,28
17.108.638,79 71.437,04
17.624.402,01
Materiais diversos 585.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Depreciação
custo de mercadoria vendida 67.000,00 4.455.895,50
4.243.710,00 67.000,00 4.678.690,28
67.000,00 67.000,00
4.912.624,79 67.000,00
5.158.256,03
Total de M.C.Materiais
pagamento de fornecedores 4.671.710,00
4.243.710,00 -5.290,00
4.455.895,50 -2.204,50
4.678.690,28 1.035,27
4.912.624,79 4.437,04
5.158.256,03
Meios Imobilizados
Equipamento
despesas básico
de administração 342.000,00 0,00 861.465,440,00
359.100,00 0,00
947.611,98 0,00
2.510.177,42
Frigorifico
despesas de compra de materiais 70.000,00
3.500,00 0,00
0,00 0,000,00 0,00
0,00 0,00
(-) Depreciação
encargo de dividas de longo 7.000,00 7.000,00 7.000,00 7.000,00 7.000,00
prazo(financeiras
Edifícios 1.624.000,00
295.000,00 1.624.000,000,00 1.624.000,000,00 1.624.000,00
0,00 1.624.000,00
0,00
pagamento de despesas
(-) Depreciação 1.969.500,00
27.500,00 1.983.100,00
27.500,00 2.485.465,44
27.500,00 2.571.611,98
27.500,00 4.134.177,42
27.500,00
Total dos Meios Imobilizados 330.500,00 -34.500,00 -34.500,00 -34.500,00 -34.500,00
caixa liquida operacional 236.790,00 8.272.794,50 9.108.638,79 9.624.402,01 8.331.968,56
Total dos Activos 10.380.000,00 7.125.680,00 13.468.061,00 19.811.765,51 26.152.230,23
Activos de investimento
compra
Passivosdecirculantes
equipamento 655.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
construção de edifício
Contas credoras 295.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
caixa liquida
Passivos de investimento
circulantes 950.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empréstimos obtidos
Activo de financiamento
Empréstimo bancário M/L 8.120.000,00 6.496.000,00 4.872.000,00 3.248.000,00 1.624.000,00
Financiamento
(-) Pagamento dode empréstimo
longo-prazo 7.000.000,00
1.624.000,00 0,00
1.624.000,00 0,00
1.624.000,00 0,00
1.624.000,00 0,00
1.624.000,00
+Juros líquida de financiamento
Caixa 7.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 6.496.000,00 4.872.000,00 3.248.000,00 1.624.000,00 0,00
Credor estado
Variação da disponibilidade 6.286.790,00 8.272.794,50 9.108.638,79 9.624.402,01 8.331.968,56
imposto sobre rendimento 0,00 47112,6125 29.114,37 9.002,08 1.676,78
Total do passivo 6.496.000,00 4.919.112,61 3.277.114,37 1.633.002,08 1.676,78
Capital e fundos próprios
Capital 500.000,00 500.000,00 500.000,00 500.000,00 500.000,00
Lucros ou prejuízos 3.884.000,00 2.206.567,39 10.190.946,63 18.178.763,42 26.150.553,44

25
Total do passivo + Fundos
próprios 10.380.000,00 7.125.680,00 13.468.061,00 19.811.765,51 26.152.230,23

26
Tabela 14. Demonstração de resultados

Valor A.V valor A.V valor A.V valor A.V valor A.V A.H
100, 134,453781
Venda a pronto 5950000 0 8425000 100 8000000 100 8000000 100 8000000 100 5
4678690,27 58,4836284 61,4078098 5158256,02 64,4782003
custo de mercadoria vendida 4243710 71,3 4455895,5 52,88896736 5 4 4912624,789 6 8 5 121,550625
3321309,72 41,5163715 38,5921901 2841743,97 35,5217996 166,545192
lucro bruto 1706290 28,7 3969104,5 47,11103264 5 6 3087375,211 4 2 5 9

994992,583 12,4374072 290,933503


despesas com administração 342000 5,7 359100 4,26231454 377055 4,7131875 947611,984 11,8451498 2 9 9
despesas financeiras( juros) 1624000 27,3 1624000 19,27596439 1624000 20,3 1624000 20,3 1624000 20,3 100
depreciações de imobilizado 27500 0,5 27500 0,326409496 27500 0,34375 27500 0,34375 27500 0,34375 100
depreciação de equipamento 57000 57000 57000 57000 57000 100
418,705882
depreciações de materiais 17000 0,3 17000 0,201780415 71180 0,88975 71180 0,88975 71180 0,88975 4
2774672,58 34,6834072 134,204236
Total operacional 2067500 34,7 2084600 24,74302671 2156735 26,9591875 2727291,984 34,0911498 3 9 2

-
1164574,72 14,5571840 4,50104034 67071,3886 0,83839235 18,5685303
R.A.I -361210 -6,1 1884504,5 22,36800593 5 6 360083,2273 1 1 8 9
29114,3681 0,36392960 0,11252600 1676,78471 0,02095980
Imposto sobre o rendimento(2.5%) 0 0,0 47112,6125 0,559200148 3 2 9002,080681 9 5 9

-
1837391,88 1135460,35 14,1932544 4,38851433 0,81743254 18,1043171
Lucro liquido -361210 -6,1 8 21,80880579 7 6 351081,1466 2 65394,6039 9 3

27
28
4.7 Avaliação financeira

Do ponto de vista do projecto e do investimento, o projecto será viável, pois apresenta uma val
positivo.

Tabela 15. Índices financeiros


Indices 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

5. Referencia Bibliografia

29
• http//: www.govnet.gov.mz/Ministerio da Administração Estatal 2005/Perfis Distritais
2005. consultado no dia 10/06/2009

• http//: www.amabrahman.com.br/sobreraca. consultado no dia 08/06/2009

• Trabalho de Inquerito Agricola, 2005

30

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