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1. Resumo
2. Objetivo
3. Introdução
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Uma em titulação, pequenos volumes da solução de reagente – o titulante – são
adicionados ao analito (titulado) ate que a reação termine. A partir da quantidade de
analito de titulante que foi usada podemos calcular a quantidade de analito presente. Os
principais requisitos para uma reação de titulação são que ela possua uma grande
constante de equilíbrio e que ocorra rapidamente. Isto é, cada adição de titulante deve ser
completamente e rapidamente consumida pelo analito ate que se acabe. As titulações
mais comuns são baseadas em reações de ácido-base, oxidação-redução, formação de
complexo e precipitação. 3
O ponto de equivalência é o resultado ideal (teórico) que se busca em uma
titulação. O que realmente se mede é o ponto final, que é indicado pela súbita mudança
em uma propriedade física da solução3. Esse ponto deve ser identificado por alguma
mudança, produzida pela própria substância padrão ou pela adição de um reagente
auxiliar, conhecido como indicador.1
Um grande número de substâncias, chamadas indicadores de neutralização ou
incadores de ácido-base, mudam de cor de acordo com a concentração de íons hidrogênio
na solução. A característica principal destes incadores é que a mudança de cor observa
em meio ácido para a cor observada em meio básico não ocorra abruptamente, mas
dentro de um pequeno intervalo de pH, denominado intervalo de mudança de cor (faixa
de viragem) do indicador. A posição da faixa de viragem na escala de pH é diferente para
indicador. É possível selecionar para a maior parte das titulações ácido-base um
indicador que muda de cor em um pH próximo do ponto de equivalência.4
Numa titulação ideal, o ponto final visível coincidirá com o ponto de
equivalência. Na prática, no entanto, há quase sempre uma diferença muito pequena. O
que constitui o erro de titulação. O indicador e as condições experimentais devem ser
escolhidos de modo que a diferença entre o ponto final visível e o ponto de equivalência
seja tão pequena quanto for possível5.
A validade de um resultado analítico depende do conhecimento da quantidade de
um dos reagentes usados. A concentração do titulante é conhecida se o titulante foi
preparado pela dissolução de uma quantidade pesada de reagente puro em um volume
conhecido de solução. Nesse caso, chama-se o reagente de padrão primário, porque ele é
puro o suficiente para ser pesado e usado diretamente. 3
Um padrão primário deve satisfazer os seguintes requisitos:4
1. Deve ser de fácil obtenção, purificar, secar (de preferência entre 110 e 120°C) e
preservar em estado puro.
4
2. A substância não deve se alterar no ar durante a pesagem. Isto significa que ela não
deve ser higroscópica e não deve se oxida no ar ou ser sensível ao dióxido de carbono. A
composição padrão deve se manter constante durante a estocagem.
3. A substância deve poder ser testada para impurezas por ensaios qualitativos ou de
outros testes de sensibilidade conhecida. (A quantidade total de impurezas não deverá
exceder, 0,01 a 0,02%);
4. O padrão deve ter massa molecular relativa elevada para que os erros de pesagem
possam ser ignorados.
5. A substância deve ser facilmente solúvel nas condições de trabalho.
6. A reação com a solução padrão deve ser estequiométrica e praticamente instantânea. O
erro de titulação deve ser desprezível ou pode ser facilmente determinado
experimentalmente com acurácia.
Os sais hidratados não são, em geral, bons padrões. Isto se deve a dificuldade de
secá-los eficientemente. Os sais que não eflorescem, como o tetraborato de sódio,
Na2B4O7 · 10H2O, e o sulfato de cobre, CuSO4 · 5H2O, entretanto, são, na prática, usados
como padrões secundários satisfatórios4.
Um padrão secundário é um composto que pode ser usada nas padronizações e
cujo teor de substância ativa foi determinado por comparação contra um padrão primário.
Em outras palavras, uma solução padrão secundária é aquela em que a concentração do
soluto dissolvido não foi determinada por pesagem do composto dissolvido, mas pela
titulação de um volume da solução contra um volume conhecido de uma solução padrão
primário. 4
Em todos os casos, a validade do resultado analítico depende em última análise
do conhecimento da composição de algum padrão primário. 3
4. Materiais e reagentes.
- Bureta de 50 mL;
- Pipetas volumétricas de 1 e 25 mL;
- Bulbo de sucção e béquer;
- Balão volumétrico e erlenmeyer de 125 ou 200 mL;
- Suporte universal e garra;
- Balança analítica com precisão de 4 dígitos;
- Vidro de relógio;
5
- Biftalato de potássio;
- Hidróxido de sódio (NaOH);
- Indicadora de fenolftaleína 1% em etanol;
- Vinagre comercial.
5. Procedimento Experimental
5.1. Preparo da solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L.
Pesou-se cerca de 0,5000g de biftalato seco em estufa a 110º C por 1-2 horas em
uma balança analítica. Adicionou-se o mesmo ao erlenmeyer juntamente com 50 mL de
água destilada e agitou-se até a completa dissolução do sal, adicionando-se, após agitação,
duas gotas de fenolftaleína à solução. Ambientou-se a bureta com a solução de hidróxido
de sódio antes de preenchê-la com a solução utilizada na titulação. Colocou-se um fundo
branco sob o erlenmeyer para facilitar a visualização da viragem do indicador e logo após,
iniciou-se a adição da solução de NaOH ao erlenmeyer, sob agitação, utilizando-se a
aparelhagem demonstrada na fig.1. Anotou-se o valor de titulante utilizado.
6
5.3. Determinação de ácido acético em vinagre
6. Resultados e Discussões.
(2)
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O cálculo da massa de biftalato necessária para reagir completamente com 250
mL da solução preparada de NaOH é: (eq.3)
A tabela 1 mostra o volume gasto de NaOH (mL) após a titulação com biftalato e
a equação 4, a concentração encontrada de hidróxido de sódio.
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M = __n__ ⇒ 0,1038 =_ n = 0,0007 mol (5)
V 0,007
1 mL __________ 100 mL
0,042g ___________ x
X = 4.2 % (7)
9
M = __n__ ⇒ _ 0,0036 = 0,72 mol/L (9)
V 0,005
5 mL __________ 100 mL
0,0432g __________ x
X = 4.32 % (10)
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Tabela 4. Limites analíticos estabelecidos pela legislação brasileira para
vinagre de vinho e fermentado acético de frutas.
Limite
Variável
Mínimo Máximo
Ácido volátil, em ácido acético g/100
4,0 -
mL
Álcool (% v/v) a 20°C - 1,0
Extrato seco reduzido (g/L)
Tintos e rosados 7,0 -
Brancos 6,0 -
Sulfato de potássio (g/L) - 1,0
Dióxido de enxofre total (mg/L) - 200
Presença de corantes artificiais neg. -
Fonte: Ministério da Agricultura - Portaria nº 745, de 24 de outubro de 1977.
7. Conclusão
8. Referências Bibliográficas
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3. HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 5o ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
862p.
4. MENDHAM, J. Vogel análise química quantitativa. 6.ed Rio de Janeiro LTC, 2002.
462p
5. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
665p.
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